Já fui, e muito. Mas, hoje em dia, não sou mais da balada. Não tenho mais idade e nem pique pra virar noite em claro. Curto mais acordar cedo e caminhar, aproveitar a manhã e o ar puro dos domingos.
Mas, apesar de maduro, continuo em boa forma. Meu corpo bem definido, trabalhado, sem exageros, na academia, segue chamando a atenção e despertando o desejo de gente bem mais jovem. E a minha libido não diminuiu nem um pouco com o passar dos anos. Pelo contrário. Sinto mais tesão que aos dezoito anos. E, experiente e livre de todo tipo de preconceitos e frescuras, tenho me entregado ao prazer de forma mais plena que em qualquer outra época da vida.
Não dou pinta, não sou afeminado, não preciso contar para ninguém do que gosto entre quatro paredes. Mas, só aqui para vocês, eu digo: é de pica. Levei muitos anos para entender e aceitar, inclusive tendo tido por muito tempo relacionamentos com mulheres, sexualmente satisfatórios, aliás. Mas, depois do meu primeiro pau adentro, veio a epifania em que eu nunca quis acreditar. Era o que eu queria, a vida inteira.
Por ter me achado hétero por tanto tempo, a figura feminina ainda me atrai. Às vezes me pego virando o pescoço para admirar uma rabeta de mulher ou espiando um decote generoso. Mas o teste do vídeo pornô não nega. É a piroca, e não a xereca, que me hipnotiza, me faz salivar, arrepia os pelinhos do braço até a bunda e faz piscar aquilo onde eu gostaria que ela estivesse.
Por isso as minhas presas de caça preferenciais, de uns bons tempos para cá, têm sido as chamadas e, felizmente, cada vez mais numerosas drag queens. Homens, com todos os apetrechos do gênero, mas com aparências deliciosamente femininas, artisticamente produzidas para tanto. Ao contrário de travestis e transexuais, não são ou querem ser mulheres. Assim como eu, são versáteis e, quase sempre, topam qualquer parada em se tratando de sexo. Já tive umas fodas decepcionantes com trans, embora também várias outras ótimas. Com drags, nunca. 100% de satisfação garantida.
E, numa dessas caminhadas dominicais, bem cedinho, pouco depois de clarear, que eu descobri uma balada LGBTQIA+ aqui da cidade. Nunca a frequentei, não é do meu tempo. Mas quando passei em frente pela primeira vez e vi aquelas meninas enormes, todas montadas em saltos gigantes e caprichosamente maquiadas, meu coração disparou. Parei em frente, a alguns metros da portaria e, já sentindo a respiração mudar de ritmo, mesmo não estando a caminhar tão rápido assim, fiquei só observando o movimento.
Não demorou para que despertasse nelas também a curiosidade, daquele tipo másculo, acima de qualquer suspeita (até parece), trajado de forma esportiva e tão fora do contexto baladeiro. Não deu pra ouvir os comentários das três, mas ficou mais que óbvio o assunto, no caso, eu.
Das três, duas demonstraram mais interesse. A outra, coincidentemente a menos atraente, preferiu seguir com o copão de bebida numa mão, o cigarro na outra e conversando em voz alta e claramente afetada pelo álcool, com outros frequentadores, esses, sem nenhum sex appeal, ao menos para o meu gosto pessoal.
E as duas garotas não fizeram cerimônia alguma. Antes que eu tivesse qualquer reação, atravessaram a rua e vieram em minha direção. Já chegaram perguntando meu nome e o que eu estava fazendo ali. Uma delas, chegou tão perto de deu para sentir, não só o perfume, como o hálito quente e o batom, daquele bem escuro, se espalhando pelo meu pescoço e lóbulo da orelha.
Já fazia alguns instantes que o volume na frente do meu shorts tinha se alterado. E quando a menos inibida das duas desceu a mão até lá, já sentiu na pele o tamanho da minha excitação. Comentou com a outra, com seu tom tentando emular o feminino, com quase nenhum sucesso, que parecia que eu tinha gostado delas. A outra, um pouco menor e com traços mais delicados que a colega, não repetiu o gesto, mas deu um sorrisinho malicioso, de quem também estava a fim.
- E aí, vamos nos divertir?
Eu queria, e muito. Mas só precisava saber onde e como, já em plena luz do dia, a pé e sem dinheiro, a não ser uns trocados para a água de coco depois da caminhada.
A animação da mais alta era tanta, que mesmo em uma das ruas mais movimentadas do centro da cidade, embora àquela hora e dia da semana, nem tanto assim, nem fez questão de conferir se não era propaganda enganosa o recheio da minha bermuda curta. Modéstia à parte, não mesmo. Tenho um belo pau. Não tão grande, um pouco acima do comprimento médio. Mas de grosso calibre e potente ereção. Já satisfez bastante, muita mulher e travesti. É uma rola que eu mesmo gostaria de levar,se pudesse.
O descaramento da guria era tanto, que chegou até a ensaiar uma chupada. O que chocou um total de zero pessoas. O restante do pessoal da porta da balada continuou conversando, como se um boquete ao ar livre fosse a coisa mais normal. A amiga menos ousada só disse o nome de guerra da outra e ressaltou como ela era puta. Adoro.
A temperatura, não só a ambiente, estava esquentando, mas não tinha muito como passar daquilo, não em pleno meio da rua. Já corri, incontáveis vezes, riscos enormes de ser preso por atentado violento ao pudor, desde o tempo em que a parceira tinha periquita no meio das pernas. Pela outra coisa pendurada, quase sempre valeu a adrenalina de ser pego com a boca na botija, ou enfiada noutro lugar. Mas não a esse ponto, em plena via pública às sete da manhã.
Mas simplesmente guardar o pau e ir embora não era mais uma opção. Até porque o dela também já tinha sido colocado à mostra e era um daqueles que não se deixa escapar, em hipótese nenhuma. Sou guloso assumido. Se qualquer pica já mexe comigo, as de vinte centímetros ou mais, definitivamente me tiram qualquer restinho do pouco juízo que ainda tenho. Faço qualquer coisa por elas, para tê-las só para mim.
Fomos dali até um hotel de péssima reputação, a não mais que uns quinhentos metros. Muita bandeira sair pela rua, já começando a ficar movimentada, ao lado de duas "mulheres" de quase um metro e noventa cada uma, andando em zigue-zague e falando impropérios, sexuais ou não, quase aos berros. O constrangimento era inevitável, mas a vontade de trepar conseguia ser ainda maior.
A conversa na recepção do hotelzinho não foi das mais amistosas. O porteiro até já me conhecia de vista, mas não em uma situação inusitada como aquela. Tendo de perguntar se aceitava Pix e se não tinha como abrir exceção e deixar entrar os três juntos. A primeira negociação até que não foi tão difícil. A segunda, custou um pouco mais, em tempo e dinheiro. Seria uma pena perder a chance de um sexo grupal, algo que sempre amo fazer. E mais complicado ainda ter que escolher entre a mais bonita e a mais safada. Queria logo as duas.
Mas valeu a persistência. Depois de muita conversa, enfim fomos liberados para entrar. Em segundos, apesar do pouco espaço, do odor pouco agradável de desinfetante barato e resto de esperma de outras fodas da noite, estávamos todos livres das roupas e prontos para aproveitar o tempo reduzido concedido pelo carinha da portaria.
Sem as vestes e sapatos extravagantes e com a maquiagem já meio borrada, as "moças" tinham agora aparências bem diferentes de pouco antes. Mas ainda eram deliciosamente andróginas, depiladas em todo o corpo e com peles sedosas, macias, quase de mulher. Só que com aqueles "detalhes" que não deixavam esquecer que não eram.
Se a jeba que eu já conhecera lá fora era grande, a surpresa com a outra foi das mais agradáveis. Que pica linda tinha ela. Enorme, grossa, cheia de veias saltadas. Negra, como a dona, mas com aquela cabeça rombuda numa cor ainda mais bonita, um tom entre o marrom e o roxo. Um cheiro maravilhoso, misto de perfume feminino e feromônios de macho. E um gostinho ainda melhor, o doce de sabor que só uma boa rola tem. Quase esqueci até da outra.
Só não porque, enquanto eu mamava feito um bezerro sedento uma, a outra me sarrava a bunda pelo outro lado, afastando as partes a caminho do meio. A sensação de ter uma piroca dentro da boca e outra entrando no cu ao mesmo tempo é uma das mais prazerosas da vida. Todo mundo deveria experimentar para saber.
O cara havia nos alertado, entre outras tantas recomendações, para que não fizéssemos barulho. Num hotel de fodeção? Que se fodesse. O barulho dos gemidos, dos sussurros, cuspidas e outras coisas que adoro fazer quando estou chupando um pau e do púbis em movimentos frenéticos, se chocando contra a minha bunda, certamente poderiam ser ouvidos de longe. Vê se tem graça, suruba em silêncio...
Daria pra ficar a manhã inteira, o dia todo, só brincando ali. Trocando as duas de lugar. Fazendo um trenzinho, de preferência, eu como locomotiva. Tentando uma ainda inédita DP, que morro de vontade, mas ainda não consegui realizar. Experimentando todas as posições sexuais possíveis e inventando algumas novas. Mas, a qualquer momento, teria alguém batendo na porta, se não pelo escândalo, pelo prazo escasso concedido como bônus. Então, o negócio era finalizar logo aquela gostosa rapidinha coletiva.
Acelerei meus movimentos de vaivém com a cabeça, apertei ainda mais os lábios e o esfíncter anal, me preparando pra receber líquidos pelos dois lados, se possível, ao mesmo tempo, como nas mais excitantes fantasias eróticas. Não foi. Primeiro a da frente avisou que iria gozar, tirou o pau de dentro da minha boca e jorrou aquela porra quente e melada no meu rosto todinho, escorrendo desde a testa até o queixo. Engoli um pouquinho, só pra provar o gosto. E espalhei o resto por onde ainda não tinha passado. É o melhor hidratante que existe para a pele. Mantém a minha eterna juventude.
O movimento por detrás também foi ficando mais forte e rápido, em sintonia com as reboladas que demorei a aprender, mas agora já sou mestre. Enlouquecem qualquer macho, até os que usam batom e calcinha. Os outros jatos lambuzaram meu derriere, minhas costas e pernas. Não chegou a ser aquele bukkake que babo de vontade quando assisto nos filmes. Mas já deu pra chamar de um (pequeno) banho de porra.
Já estaria de ótimo tamanho se acabasse ali. Mas, antes de irmos embora, ainda fui presenteado com um oral duplo, que também amo receber,desde o tempo em que eram duas garotas fazendo o serviço. Com o claro upgrade de ter dois machos no lugar, que, invariavelmente, chupam bem melhor, inclusive as bolas, além de não terem nojinho nenhum de enfiarem a língua no cu. Um boquete combinado com um beijo grego, confesso, me faz gozar em segundos. Não consigo controlar. Ver a minha porra sendo engolida, com gosto, pelas duas drags ao mesmo tempo, foi a chave de ouro de uma foda perfeita, uma das melhores da história.
Só não melhor que a próxima.