Após aquele “evento” com Eunice tratei de ficar bem longe dela, pois aquela história de “sexo selvagem” não faz muito o me estilo; de qualquer forma algumas semanas depois a mulher sumiu! Segundo apurei pela “rádio peão”, ela própria pedira transferência para uma nova sucursal que estava sendo inaugurada em Porto Alegre, o que me deixou aliviado. Segui em minha rotina enfadonha engravatada e as vezes sem graça sem uma trepada decente por um bom tempo.
Um dia fui ao prédio da BOVESPA conversar com um conhecido e garimpar algumas informações úteis para o meu trabalho e decidi almoçar por ali mesmo; depois de engolir um “X-CAIPIRA” e um suco fajuto retornei caminhando pela rua Quinze de Novembro quase chegando na Praça da Sé vi uma mulher que fez meu coração bater mais forte …, era Aparecida! Ela caminhava meio distraída olhando para os edifícios como se procurasse alguma coisa e estava linda como eu ainda me lembrava dela.
-Oi, Cidinha! Lembra de mim? – perguntei de supetão ao me aproximar dela cheio de sorrisos e alegria.
-Humpf! Lembro sim! Ficou de ligar pra mim, né – respondeu ela com tom de desagrado e o semblante sério.
-Me perdoa, Cidinha! Mas, eu perdi seu número! – retruquei com tom entristecido e voz miúda.
-Sei! Vou fazer de conta que acredito! – devolveu ela com tom de desdém.
-Mas é verdade, meu amor! – insisti quase implorando – Eu perdi mesmo! E fiquei esperando que você me ligasse …, é sério, viu? Não parei de pensar em você!
Naquele momento, o rosto dela ficou iluminado e um sorriso surgiu nos lábios assim como sua postura corporal tornou-se mais relaxada. Assim que abri os braços Cidinha envolveu-se neles e nos abraçamos e nos beijamos ali mesmo no meio da rua movimentada. Caminhamos até uma lanchonete e nos sentamos pedindo suco e café. Quando lhe perguntei o que fazia por ali, Cidinha me respondeu que estava a procura de um escritório para pegar alguns documentos de sua patroa; contou-me ainda que trabalhava no mesmo lugar, mas agora morava em uma casinha na rua Catumbi no bairro do Belém e economizava para algo próprio.
-E arrumou alguém em sua vida? – perguntei tentando esconder a minha ansiedade pela sua resposta.
-Ah, tenho um rabicho sim! – disse ela sem ânimo – Mas é só amizade mesmo! …, e você? Deve tá cheio de mulher, né?
-Não vou mentir pra você – respondi pousando minha mão sobre a dela – tive algumas mulheres sim …, mas nunca deixei de pensar em você!
-Hummm, que gostoso isso! – disse ela com tom amoroso – Mas não vai ficar apenas pensando agora que estamos juntos, outra vez, né?
-Claro que não! – respondi com tom enfático – Podemos nos ver nesse fim de semana? Posso te buscar para saímos!
-Pode sim …, mas tem que ser no meu trabalho! – respondeu ela com um sorriso – Só tô liberada depois das oito da noite …, tudo bem pra você?
-Pra mim, tá perfeito! – respondi – só preciso que você me passe o endereço do seu trabalho.
-E você vai me buscar vestido assim? – perguntou ela com mais sorrisos.
-Posso ir, sim – respondi apertando sua mão – Porque? É assim que você quer?
-Sim …, quero que minha patroa te veja e te conheça! – ela respondeu com tom amoroso.
Imediatamente peguei um bloco de anotações que trazia comigo e dei a ela com uma caneta para que anotasse o endereço. Terminamos com nossa bebida e nos despedimos ali mesmo, embora minha vontade fosse permanecer ao seu lado. Já no escritório olhei para o calendário pendurado na parede e bufei por ainda ser terça-feira! Seria uma semana pra lá de tediosa e cheia de ansiedade. Tentei me controlar ao máximo no trabalho sem conseguir tirar Aparecida da minha mente e também do meu corpo.
É claro que eu não recusaria uma fisgadinha, pois não tinha a intenção de permanecer na secura até o sábado chegar; e foi isso que aconteceu com uma das mulheres encarregadas da limpeza; seu nome era Soraia uma moreninha baixinha de longos cabelos escuros e lisos e pele morena sempre sorridente e cheia de sapequice. Era noite de quinta-feira e eu estava além do horário quando ela entrou pedindo licença para faxinar o local; aquiesci e puxei conversa enquanto trabalhávamos. A certa altura confessou que estava faminta e que levaria quase duas horas para chegar em casa e preparar um jantar; sugeri esperá-la e depois a levaria para comer (!); ela mostrou-se um pouco receosa, mas acabou aceitando.
Passava um pouco das nove da noite quando eu e Soraia saímos do prédio e caminhamos até a esquina da rua 24 de maio com a 7 de abril onde havia uma lanchonete que funcionava até meia-noite. Nos sentamos no balcão e eu pedi um beirute de carne e uma vitamina para Soraia que praticamente devorou o sanduíche e sugou a vitamina comprovando o quanto estava esfomeada. Eu tomei apenas um café e me propus a acompanhá-la até a Praça das Bandeiras onde ela tomava sua primeira condução de volta para casa.
No caminho me contou que fora casada, mas que o sujeito além de beberrão não dava conta da mulher que tinha em casa, comentário que me acendeu como uma árvore-de-natal! “Então cê tá no zero a zero faz tempo, né?”, perguntei já com terceiras intenções. Soraia deu uma risadinha marota acenando com a cabeça.
-Tô numa carência que nem siririca tá resolvendo! – respondeu ela um tanto acanhada mas com cara de safada.
-Quer resolver isso agora mesmo? – perguntei a queima-roupa sem pestanejar.
Assim que Soraia acenou com a cabeça eu peguei sua mão e acelerei o passo; seguimos até a rua Genebra onde havia um hotel com letreiro de neon azulado; cheguei na recepção e ainda esbaforido pedi um quarto para a recepcionista que além de vesga era desdentada; fechei os olhos assim que ela sorriu me entregando a chave, pois não queria apagar meu fogo; pegamos o elevador cheio de ruídos e trancos e entramos no quarto onde havia apenas uma cama, uma mesinha e um enorme espelho no teto além do banheiro com divisórias de plástico desgastado.
Soraia despiu-se com alguma lentidão tomando o cuidado de pendurar sua roupa nos ganchos fixados na parede; ao vê-la nua percebi que a noite prometia; Soraia não era nem gorda, nem magra, com peitos médios um pouco caídos, uma leve barriguinha, bunda rechonchuda e uma bucetinha coberta por pelos encaracolados; enquanto eu me despia, ela pediu para tomar uma ducha e percebi que dedicou-se a higienizar bem sua greta. Saiu do box e secou-se vindo até mim; ao abraçá-la pude sentir sua pele fria e um pouco úmida antes de nos beijarmos algumas vezes.
Soraia não perdeu tempo em pôr-se de joelhos me presenteando com uma mamada bem molhada e gulosa arrancando gemidos do meu peito enquanto apertava ora minhas nádegas, ora minhas bolas; deixei que ela matasse a vontade de chupar pica até ela mostrar-se disposta a outras aventuras; joguei-a sobre a cama e abri suas pernas mergulhando meu rosto e saboreando sua grutinha muito quente e molhada; com algumas linguadas fiz a putinha desfrutar de umas boas gozadas que verteram em minha boca ao som de seus gemidinhos prolongados.
Não perdi tempo em subir sobre ela enterrando meu pau dentro de sua buceta com um único golpe bem profundo; Soraia soltou um grito abrindo mais as pernas e pondo suas mãos sobre meus ombros enquanto me fitava com uma expressão de lascívia. “Me fode bem fundo assim! Com força! Soca essa piroca em mim!”, murmurou ela mordiscando os lábios. Atendi ao seu pedido golpeando com vigor e rapidez ao mesmo tempo em que caía de boca nos seus mamilos salientes e intumescidos.
Fiz a vadiazinha gozar a rodo sempre socando rola em sua buceta que de tão úmida facilitava meus movimentos; Soraia gozou tanto que pensei que fosse desfalecer vencida pelo prazer que desfrutava; copulei com o máximo de minha virilidade propiciando todo o prazer que ela merecia …, confesso que em certos momentos a imagem de Aparecida me vinha à mente e meu entusiasmo se reanimava de uma forma inexplicável.
-Não goza ainda não! – pediu ela balbuciando as palavras em meio a uma saraiva de orgasmos que sacudiam seu corpo – Mete no meu cu? Quero ele no cu!
Nos desvencilhamos rapidamente e Soraia deitou-se de lado empinando o traseiro e mantendo uma perna cruzada sobre a outra para facilitar meu trabalho; ela própria incumbiu-se de lambuzar o orifício com sua saliva me chamando para o embate; colei meu corpo ao dela e segurei a vara conduzindo-a na direção do alvo; fiz alguns movimentos pélvicos laterais e logo logrei êxito em meter a cabeça do membro dentro do buraquinho; Soraia soltou um gritinho abafado por sua mão e eu segui em frente.
Estoquei muitas vezes e ela experimentou uma ou das gozadas pelo cu enquanto eu apertava suas mamas com as minhas mãos; fomos em frente por algum tempo até que me vi derrotado pela fisiologia masculina atingindo meu ápice sem que houvesse tempo para avisá-la; ejaculei caudalosamente enchendo aquele buraquinho com meu leite quente. “Ahhh! Que gostoso! Adoro isso! Leite de macho no meu cu! Ahhh! Uhhh!”, murmurava ela ainda aproveitando os últimos estertores de gozo fluindo de meu corpo.
Permanecemos naquela posição e a exaustão nos derrotou …, acabamos por ferrar no sono sem dar conta do momento e do local. Quando acordei já era manhã de sexta; olhei para o relógio que eu deixara propositalmente perto da cama e me desesperei, pois eram quase sete e meia da manhã; acordei Soraia que correu tomar um banho sendo seguida por mim; nos vestimos de qualquer jeito e saímos do hotel após eu pagar a conta.
Estava superatrasado, mas, mesmo assim, estacionei na lanchonete da rua 7 de abril para devorar um delicioso pedaço de torta de frios e sorver uma média com bastante açúcar. Desconfio que todos perceberam que eu passara a noite na esbórnia já que meu rosto parecia um quadro do Van Gogh e minhas roupas estavam mais amassadas que jornal velho; disfarcei o quanto pude interiormente comemorando que, finalmente, era sexta-feira e que logo eu estaria com Aparecida junto de mim. E foi um dia daqueles! Tudo que tinha que dar errado deu!
Na hora do almoço saímos em bando como de hábito e fomos ao mesmo restaurante que ficava dentro da galeria da Barão de Itapetininga; nos fartamos com o tradicional arroz, feijão, bife, salada e batata frita. Pouco antes das cinco da tarde xavequei meu chefe pedindo arrego pra voltar pra casa (afinal, estava com saudades da minha cama!); ele fez cara de mastodonte empacado para após alguns minutos acenar com a cabeça. Cheguei em casa e não falei com ninguém …, tomei um banho demorado e fui pra cama!
Acordei eufórico …, afinal tinha várias razões para me sentir assim; botei um calção e uma camiseta descendo até a garagem para celebrar minha primeira euforia; abri a porta lateral e lá estava ele! Tempos antes eu trocara meu possante Aero Willys pela máquina dos sonhos: um Maverick GT 1976! Entrei e olhei embasbacado para aquela máquina linda; preto com bancos de couro legítimo, volante esportivo e de quebra um toca-fitas Roadstar de gaveta. Tudo bem que o bicho bebia mais que pinguço recém-saído da abstinência e que a manutenção era uma fortuna …, mas agora era meu!
Levei aquela preciosidade até o lava rápido de um amigo e mandei dar um trato na criança enquanto eu tomava um café e comia pão com manteiga na chapa; voltei pra casa e passei a tarde assistindo filmes clássicos contando as horas; as sete horas estava eu de banho tomado e vestindo meu melhor terno com direito a gravata inédita. Saí de casa por volta das sete e meia munido do meu guia MAPOGRAF e com alguns percalços cheguei ao destino: uma alameda discreta da região da Vila Mariana onde se misturavam residências, prédios e pequenos comércios.
Estacionei em frente ao número indicado e saltei do carro trazendo nas mãos três rosas vermelhas e três brancas que eu comprara no caminho e que foram responsáveis pelo meu quase atraso; através da porta envidraçada vi Aparecida vindo ao meu encontro; ela estava linda com um colante azul-celeste e uma saia longa de cor bege; assim que abriu a porta soltou os cabelos presos em um rabo de cavalo; trocamos sorrisos enquanto eu lhe estendia as rosas vermelhas e vi os olhinhos dela marejarem de felicidade.
-Então, esse é o seu amigo? – perguntou uma mulher que surgiu vindo dos fundos da loja.
Cidinha nos apresentou; ela era sua patroa, Dona Helena proprietária da boutique e também de um salão de beleza; tratava-se de uma mulher de uns cinquenta e poucos anos, elegante e com uma simpatia disfarçada que parecia esconder alguém prepotente e metida a besta; mesmo assim ela ficou sem ação quando lhe entreguei as rosas brancas. Conversamos um pouco de pé mesmo na soleira da porta até Cidinha correr para dentro a fim de pegar sua bolsa.
-Olhe aqui, rapaz – asseverou Helena com tom solene – Cuide bem dela …, a Cidinha é mais que uma empregada para mim …, e não vou tolerar que a maltratem! …, saiba que meu marido é delegado de polícia! Ele cuida dos meus problemas e gosta dela como filha…, entendeu? As palavras de Helena pesaram mas não diminuíram meu ânimo.
De lá fui para uma lanchonete no Cambuci onde nos esfalfamos com hambúrgueres, fritas e coca cola. Depois levei-a para a Cidade Universitária onde passeamos de mãos dadas na Praça do Relógio (“No universo da cultura o centro está em todo lugar”) e lá trocamos beijos e carícias cada vez mais tórridas e descontroladas. Voltamos para o carro e rumamos para um lugar mais íntimo. Comentei com ela de irmos para um motel na Rodovia Fernão Dias, mas Cidinha me surpreendeu com a resposta.
-Não precisa disso tudo não! – respondeu ela com tom melodioso – Pode ser qualquer lugar que tenha uma cama, lençóis limpos e um banheiro …, quero apenas passar a noite inteira com você!
Olhei para o marcador de combustível do Maverick e senti o bolso doer; então fomos para o mesmo hotel onde eu levara Eunice; ficava na Avenida Duque de Caxias pouco depois da Avenida São João e mantinha aquele seu ar decadente e mal cuidado. Pensei no risco de deixar meu carro na rua, mesmo sacando o toca-fitas de gaveta, mas ao conversar com o sujeito da recepção ele me disse que eles tinham um estacionamento na Barão de Limeira; com um certo temor deixei as chaves em suas mãos e subi com Cidinha para o quarto.
Assim que entramos ela pediu que eu ligasse o som ambiente que nada mais era que um caixa de som pregada na parede, com um pequeno controle que permitia escolher uma das rádios “FM” de preferência; rolou uma música suave no ambiente e Aparecida pediu que dançássemos; em outra situação eu teria caído na gargalhada, mas senti que aquilo era algo importante para ela e fui ao seu encontro para dançarmos por algum tempo com direito a muitos beijos quentes e molhados; depois de algum tempo, ela começou a me despir impedindo que eu a ajudasse.
Deixou-me nu e em seguida tirou a saia revelando o colante que além de enfatizar suas formas generosas e suculentas revelavam que não havia mais nada debaixo dele. “Gostou? Foi um presente da minha patroa para essa noite …, e agora vou me deitar e você se vire para tirá-lo de mim!”, disse ela com tom maroto. Enquanto eu respondia o quanto gostara da indumentária, Cidinha se deitou e abriu um pouco as pernas. Eu me ajoelhei ao lado da cama e comecei a acariciar suas coxas (não revelei a ela que sabia muito bem como abrir aquele colante, preferindo fazer suspense).
Massageei a parte superior da virilha com a ponta dos dedos e fui descendo até encontrar os três botões de pressão; soltei um, depois ou e finalmente o último, fazendo com que ele se abrisse revelando um delicado “bigodinho” de pelos com o restante depilado com esmero; acariciei a região com os dedos e logo comecei a linguar aquela vulva quente e já molhadinha, ouvindo Cidinha gemer e suspirar me chamando de amor. Segui em frente explorando todas as possibilidades que minha língua desbravava e logo o gozo fluiu copioso umedecendo minha boca ao som dos gemidos e gritos de minha parceira.
No instante seguinte, Cidinha estava nua e eu mamava seus peitões lindos e macios detendo-me nos mamilos levemente saltados e durinhos rodeados por aureolas de tez mais escura que também intumesciam-se ao contato de minha boca. Eu literalmente comia aqueles mamilos enlouquecendo Cidinha que logo pediu para ser possuída; subi sobre ela e movimentei minha pélvis até que meu membro encontrasse a entrada da gruta avançando para dentro dela. Com os joelhos apoiados sobre a cama eu gingava a cintura fazendo minha vara entrar e sair da vagina alagada de Cidinha que novamente experimentou mais uma sucessão de gozadas que sacudiam seu corpo e explodiam em mais gritos, suspiros arfantes e frases cheias de desejo e tesão!
Prosseguimos em nosso interlúdio por algum tempo até que senti o primeiro estertor anunciando que meu clímax sobrevinha. “Não, meu amor! Pode gozar dentro de mim …, pode me encher com teu melzinho quente …, Ahhh! Goza dentro!”, murmurou ela quando lhe perguntei se desejava que eu pusesse camisinha; aquilo foi por demais extasiante e eu acelerei meus movimentos até o gozo eclodir me fazendo gemer rouco enquanto ejaculava dentro de minha fêmea. Aquele gozo foi de tal magnitude que minha mente ficou turvada e o que eu sentia além do prazer eram os beijos alucinados de Cidinha completando com perfeição aquele momento.
Ficamos deitados e abraçados até o momento em que disse que queria fumar; e para minha surpresa ela também pediu um cigarro (eu não sabia que Cidinha fumava); fumamos ainda agarradinhos e depois dormitamos entre beijos e carícias …, fui acordado sentindo a mão de Cidinha acariciando meu membro e quando abri os olhos lá estava ela com o rosto pousado sobre minha coxa olhando a ereção fazer-se presente aos poucos. “Vou te fazer uma coisa que jamais fiz em outro homem …, espero que você goste!”, disse ela em tom suave voltando a olhar para o membro e aproximando-o de sua boca.
As primeiras linguadas de Cidinha no meu instrumento foram de um carinho tão grande que eu fiquei hipnotizado com a visão de sua boca saboreando toda a região; vez por outra ela fingia que o abocanharia, mas no último momento ela recuava com um sorriso sapeca iluminando seu rosto; fez isso algumas vezes antes de envolver a glande entre os lábios pressionando a língua contra ela e me fazendo ver estrelas! Esse gesto perdurou por algum tempo antes que ela me premiasse com uma chupada homérica levando-me ao delírio de indescritível prazer …, já haviam chupado meu membro, mas nada chegava perto da dedicação e do carinho com que Cidinha realizava o ato deixando-me em tal estado de excitação que tive ímpetos de tê-la mais uma vez.
“Não! Espera! Eu quero dançar em cima de você!”, pediu ela em tom de súplica deixando-me à mercê de seu desejo; ela subiu sobre mim e primeiramente esfregou sua vagina no membro chegando a amassá-lo para que eu sentisse o calor e umidade sobre ele, rindo sapeca com minha reação de submissão ao seu carinho; na sequência, Cidinha ergueu-se e com a mão servindo de guia cingindo meu membro ela foi descendo lentamente fazendo com que a penetração ocorresse como uma espécie de martírio delirante até tê-lo inteiramente dentro de si. Então começou a dança sobre mim em que ela subia e descia gingando e rebolando pedindo que eu segurasse suas mamas.
Eu apertava aqueles peitos deliciosos ao sabor da dança de Cidinha sobre meu membro, com ela gemendo, suspirando, arfando e também sorrindo demonstrando seu estado de êxtase e também de felicidade. Com sua pele quente e úmida pelo suor, Cidinha inclinou-se sobre mim e apoiou suas mãos em meus ombros passando a movimentar sua pélvis para cima e para baixo com uma veemência mais acentuada, desfrutando de mais uma onda orgásmica que varria suas entranhas e a deixava plena de prazer. E foi assim, mamando suas tetas e apertando sua cintura que meu gozo sobreveio mais uma vez disparando jatos de sêmen dentro dela.
Derrotados pelo enorme esforço adormecemos mais uma vez …, a madrugada já avançava quando acordei e vi Cidinha no banheiro mal iluminando urinando e me olhando; quando ela ficou de pé após limpar-se e caminhou de volta para a cama eu me senti o macho mais feliz do mundo, pois tinha uma fêmea linda, sensual e sorridente só pra mim. Não demorou muito para que estivéssemos fodendo na posição “cachorrinho” com ela, de quatro, me recebendo em sua vagina sempre quente e sempre úmida.
“Uhhh! Que é isso? Esfregando sua pica no meu cu? Tá querendo o quê, hein?” perguntou ela com tom malicioso enquanto balançava seu traseiro roliço e um pouquinho avantajado; eu não respondi preferindo linguar o rego separando as nádegas com as mãos e fazendo Cidinha enlouquecer de tesão. Tornei a esfregar meu membro sobre ele e de surpresa dei uma estocada fazendo a glande entrar forçado. Cidinha soltou um gritinho e pareceu recuar, mas não fez. “Agora que já entrou …, vai devagar, tá? Com carinho!”, disse ela me encarando por cima do ombro. Acenei com a cabeça e prossegui com estocadas curtas e lentas até enfiar a vara toda dentro dele.
Foi uma cópula anal com um significado especial, não pelo ato em si, mas pela parceira que mesmo sentindo algum incômodo portava-se como uma fêmea dominada tanto pelo desejo como pela paixão. Eu prossegui sempre tomando o cuidado para que ela não sentisse muita dor, e para minha surpresa chegou o momento em que Cidinha tomava a iniciativa, contragolpeando meu membro ocasionando uma sincronia tão perfeita e tão alucinante que jamais me esqueci daquele momento. E quando meu gozo explodiu mais uma vez ele foi acompanhado pelo gozo da parceira que gemia e gritava como louca.
Terminamos a noite dormindo como dois amantes felizes e satisfeitos e pela manhã fiquei extasiado apreciando Cidinha tomar banho com gestos e exibições a mim dedicadas; saímos do hotel em plena manhã de domingo e levei-a para comermos sanduíche de pernil no Estadão acompanhado de uma boa média (Ah, sim! Meu possante estava intacto e o sujeito até foi buscá-lo para mim!). Deixei Cidinha na boutique antes os olhos argutos de Dona Helena; nos despedimos com muitos e muitos beijos e muitas e muitas promessas de mais dias juntos …
Semanas depois, ao chegar na boutique para pegar Cidinha fui recebida pela patroa que me deu uma notícia arrasadora: Aparecida foi obrigada a desaparecer! Segundo a patroa, seu ex-marido e pai de seu filho viera em seu encalço querendo apropriar-se do filho e dela; tomada por desespero ela pediu ajuda para a patroa que com o auxílio de se marido conseguiu que ela fosse enviada para um lugar seguro. “Me desculpe, meu rapaz, mas você entende que não posso te revelar onde Aparecida se encontra …, e peço que não insista!”, finalizou ela antes de fechar a porta na minha cara …, e assim nunca mais reencontrei a mulher que me fez um homem feliz e um macho realizado!
O tempo passou, esta cidade cresceu para cima, sem olhar para baixo e para trás; muitos lugares descritos aqui já não são como antes ou mesmo desapareceram vencidos pelo progresso; nunca mais reencontrei aquela mulher que me proporcionou a mais deliciosa sensação que um homem pode experimentar na vida …, me perdoem se neste final pareço melancólico …
Se tive outras mulheres? É claro que sim! E uma em especial me fez recordar tudo isso! Aliás, uma colaboradora que conheci nesses sites de contos eróticos e que me acordou para o desfrute de um prazer com a mesma intensidade e com a mesma volúpia que aconteceu com Cidinha.
E se vocês me perguntassem sobre um possível reencontro com Aparecida como eu reagiria, eu responderia sem titubear que largaria tudo para ficar ao lado dela, sem me importar com mais nada. De resto ficaram as lembranças tão doces, tórridas e deliciosas que ainda hoje alimentam minha alma e meu coração. Este sessentão aqui ainda sente o odor doce e o sabor alucinante do corpo de Aparecida assim como sei que ela, esteja onde estiver, também guarda as mesmas lembranças … (P.S. Me perdoem se ficou longo e um pouco entediante, mas só sei que foi assim!)