Amigos, ao contrário das últimas, essa nova série de contos que darei início hoje será totalmente postada aqui. Não sei exatamente quantos capítulos serão, pois é um trabalho em construção. Agradeço aos muitos que adquiriram a segunda temporada da minha última saga, em breve, haverá novidades, mas para isso, necessito de mais tempo, por isso mesmo essa nova leva será postada toda aqui, mas sem a pressão de ter que escrever logo. Postarei conforme tiver uma folga. Vamos à história
Esses fatos ocorreram no ano de 1989, portanto, um momento bem diferente de agora. Meu nome é Raul, eu era um investigador de polícia civil, 30 anos, e que cursava Direito, sonhando em ser delegado ou quiçá um juiz ou promotor. Estava casado há seis anos com Fernanda, uma professora de Geografia, de 26 anos e tínhamos um filho também de seis, na verdade, o que apressou o nosso casamento, foi sua gravidez inesperada, caso contrário, teríamos adiado mais ou nem chegado ao altar, ainda assim, tínhamos uma relação boa. Minha esposa era uma linda mulher alta de 1,74m, branca, cabelos negros até quase a metade das costas, olhos negros que transmitiam ora um olhar de meiguice, ora de tristeza, nariz fino e levemente arrebitado, boca pequena, seios pequenos quase médios, bumbum médio e que chamava a atenção. Eu não era um galã, mas tinha um certo charme, branco, 1,80m, 76kg, cabelos negros, olhos verdes, barba delineada e um bom porte físico, pois me exercitava.
Estava pagando as prestações do sobrado que adquiri para morarmos. Em breve, voltarei a falar sobre o nosso relacionamento, mas agora citarei um fato que marcou minha vida como policial pela situação atípica. Já tinha ido a muitas cenas de crimes e descoberto os motivos mais distintos para tais atos. Também tinha tido contato com muitos crimes passionais, porém um foi bem marcante.
Lembro-me que estávamos num plantão de domingo, relativamente tranquilo, até que entra pela porta da delegacia, um homem de uns 40 anos, careca, totalmente ensanguentado e com uma grande faca nas mãos, a minha reação e a de um outro policial foi sacarmos as armas, manda-lo parar e jogar a faca.
O homem que quase tropeçava nas próprias pernas, atendeu nossas ordens e disse:
-Vim me entregar. Acabei de matar minha esposa e seu amante.
Não tivemos dúvida de que algo tinha ocorrido para ele estar daquele jeito, o colocamos em uma viatura e fomos até o seu endereço, onde na porta, alguns curiosos já se apertavam e outros até já estavam na cena do crime. Tratamos de botar todo mundo para fora e o que vi foi a esposa caída de barriga para cima no chão da cozinha numa imensa poça de sangue notei que seus olhos tinham sido arrancados. Já o provável amante, estava confortavelmente sentado numa cadeira com a cabeça tombada para trás permitindo ver o imenso corte em sua jugular e em sua frente, na mesa, o jornal do dia na parte de esportes comentando sobre o clássico São Paulo x Corinthians que ocorreria horas mais tarde.
Demos voz de prisão ao marido, aguardamos a perícia e fomos para a delegacia para colher o seu depoimento.
Antes de eu entrar na viatura, uma mulher segurou em meu braço e disse:
-Moço, esse homem é um coitado, a mulher tinha vários amantes e os esfregava na cara dele e de todo mundo, foi muito bem feito o que ele fez.
Não respondi nada. Apenas entrei na viatura e fomos para a delegacia. Lá, o assassino teve seu depoimento colhido pelo delegado, eu fiquei ouvindo na mesma sala.
Segundo o assassino, que se chamava Mario, sua esposa de 34 anos era infiel há pelo menos 12. Amigos, vizinhos, desconhecidos, qualquer um que a atraísse, ela transava. Teve alguns casos duradouros durante todos esses anos e o último deles foi Jairo que trabalhava como pintor de carros em uma oficina ali próximo, que como a próprio marido contou, dormia três ou quatro vezes por semana em sua casa, na cama dele com a esposa e Mario tinha que se contentar em dormir no outro quarto demorando horas para pegar no sono já que os gemidos de ambos e o ranger da cama iam até altas horas.
Indagado por que aceitava essa situação há tanto tempo, Mario disse que no começo era por amor, não queria perde-la, mas depois porque se acostumou. Questionado então por que depois de tantos anos vivendo nessa situação um dia, decidiu ter um ato tão extremo, ele respondeu:
-Acordei cedo, fui à banca de jornal, depois fui fazer z minha barba. Quando fui me sentar para ter o meu prazer de domingo que é ler o jornal, vi que Jairo já o tinha pegado e estava lendo a parte de esportes, mas tinha amassado vários outros cadernos. Reclamei, pois aquilo vinha se tornando hábito toda semana. Depois que reclamei educadamente, ele olhou para a minha mulher e começaram a gargalhar de quase passarem mal. Em seguida ele disse, enxugando uma lágrima de tanto que riu. “Puta que pariu, Mario! Você é o maior otário do mundo! Como sua mulher, durmo na sua cama, estou usando o pijama novo que você ganhou, tomando um rico café da manhã pago com o seu dinheiro, mas o que te deixou puto é eu mexer no jornal antes de você? Ah, vai tomar no cu seu corno broxa, olha o que eu faço com a porra do teu jornal ”. Em seguida, ele amassou os outros cadernos e até rasgou algumas páginas, jogou no chão e continuou lendo a parte de esportes. Minha esposa riu e foi para a pia. Levantei-me calmamente, abri a última gaveta do armário onde guardamos uma faca grande para churrasco, me aproximei dele por trás, e como se fosse barbeá-lo, passei a faca por toda sua garganta. Jamais imaginei que cortar um pescoço seria tão simples. Vocês sabiam que é mais fácil que cortar um queijo branco? Ele berrou por uns segundos, mas estranhamente se calou e passou seus últimos segundos de vida em silêncio, me olhando, me olhando, até fechar os olhos e tombar a cabeça. Minha esposa, isso foi até divertido, porque acho que ela imaginou por uns instantes que aquela cena não estava ocorrendo, que era um filme, tanto que demorou um pouco a gritar, ficou apenas olhando, aí correu para o quintal, mas fui mais rápido e lhe dei uma facada de raspão nas costas, ela não morreu, mas começou a gritar muito, então a arrastei para a cozinha e para assustá-la um pouco mais, disse que iria arrancar os olhos dela para que quando chegasse ao inferno não conseguisse olhar para nenhum homem como fez a vida toda. Foi isso, ah, eu dei mais umas facadas nela, só não sei dizer quantas.
O delegado Veron, o escrivão e eu, nos olhávamos incrédulos, Veron fez um sinal com o dedo rente ao ouvido querendo dizer que o cara era maluco. Eu olhava para Mario e via um homem frágil, magro, careca, com um bigodinho ralo e dentes grandes que lhe deixavam parecido com um rato.
Em um primeiro momento, Mario foi considerado como alguém que teve um surto e portanto deveria ser tratado como doente mental, mas seu advogado estava disposto, caso necessário a alegar que ele teve uma privação de sentido em defesa da honra, essa tese foi muito usada por décadas em tribunais para defender um marido que matava a esposa, mas hoje, já está em desuso.
Voltei para casa mais perturbado do que em crimes até mais graves em que trabalhei, achei surreal um homem aceitar por tantos anos ser corno, para mim, na melhor das hipóteses, eu a botaria para fora de casa, mas não sei se responderia por mim.
Voltando à minha vida com Fernanda, tínhamos um sexo de qualidade, eu era fiel (talvez o único dos meus amigos de trabalho), só lamentava não podermos fazer mais, pois muitas vezes nossos horários não batiam ou nosso filho estava acordado. Transar tarde da noite com a mulher já cansada e sem vontade, era algo que eu definitivamente não faria, então o jeito era nos contentamos com duas vezes por semana, às vezes uma, mas aí sim, fazíamos com calma, namorando e caprichando nas preliminares.
Tenho uma verdadeira fixação pelos cheiros de uma mulher, adoro chupá-la, sugar os seus líquidos, explorar o seu corpo. Com Fernanda era assim. No dia a dia, ela tinha uma sensualidade discreta, usava calças jeans que deixavam ver, sem vulgaridade suas curvas e seu bumbum arrebitado, usava também, saias na altura dos joelhos, ou vestidos que lhe passavam sempre a imagem de delicadeza e bom gosto. Mas em nossos momentos de intimidade, minha esposa mudava o repertório e usava lingeries e cinta-liga que me levavam à loucura, especialmente as pretas que combinavam com sua cor de cabelo e contrastavam com a branqueza de sua pele.
A cada transa gostava de olhá-la bastante antes. Ficávamos na cama e eu ia beijando cada parte de seu corpo. Colocava-a de quatro e ficava ali olhando bem de perto suas partes mais secretas, cobertas por um tecido tão pequeno que permitia deixar ver parte de sua boceta ou até mesmo de seu cuzinho. Adiava bastante o momento de retirar aquela última peça que me faria ver tudo. Colocava meus lábios, minha língua e dedos suavemente em sua pele, cheirava-a de quatro e sentia sua respiração aumentando lentamente, pois ao sentir o poder que seu corpo tinha sobre meus instintos, Fernanda ficava molhada.
Quando finalmente, tirava sua calcinha, deixado- a nua da cintura para baixo, eu ficava quase deitado, apenas com parte das costas apoiada em algumas almofadas e pedia que ela ficasse com o bumbum bem perto do meu rosto, era quase como um 69, mas queria ficar ali um tempo beijando suas nádegas, chupando sua boceta e seu cuzinho, sim, porque quando a mulher é higiênica, é um prazer poder passar a língua e o nariz até em seu cu e eu fazia de tudo para que aquele momento durasse, o que para ela se tornava prazeroso, mas ao mesmo tempo torturante, pois queria logo ser penetrada. Como gostaria que seus cheiros ficassem em meu nariz e nos pelos da minha barba e bigode o dia todo.
A partir do momento em que dávamos início a penetração, ela tinha que conter seus gritos para não acordar nosso filho e fodíamos em várias posições. Numa tarde ou noite dessas, ficávamos horas nos pegando e no final, o quarto exalava o maravilhoso cheiro do sexo. Só lamentávamos não poder fazer mais vezes na semana. Esse era um dos motivos que me levava às vezes, a alugar filmes pornô, aqueles ainda em VHS, pois eu tinha um tesão muito grande e praticamente todo dia tinha vontade, porém ainda que recheado de lindas mulheres, aquelas fitas não me davam nem perto, do prazer que tinha com Fernanda.
Alguns meses se passaram desde o caso do marido que matou esposa e amante após anos sendo corno submisso. Comecei a reparar uma discreta mudança em Fernanda que passou a se vestir e se maquiar mais. Talvez não fosse nada, mas para um investigador, é sempre bom tirara dúvida e certas saídas de minha esposa não estavam me agradando. Ela lecionava no período da manhã, então por voltas das 13h já estava em casa, porém em mais de uma ocasião, liguei (naquele tempo só tinha o telefone fixo) e ela não atendeu. Suas justificativas ora eram de que tinha ido comprar algo, ora ido à casa de uma amiga do trabalho.
Aquilo começou a me preocupar e decidi averiguar melhor.