Esta história aconteceu há uns dois anos e é a primeira de uma série, com aventuras sexuais que se iniciaram junto com minha curiosidade. Ok, talvez tenha se iniciado com o fato de eu ter ficado solteiro um tempo e nessas horas o tesão falar mais alto, a gente acaba topando tudo.
Eu sempre fui e me portei como homem hétero. Saía com mulheres, me atraía apenas por mulheres. Até os meus 30 anos de idade, nunca tinha tido curiosidade em ficar com outros homens. Até que, como eu disse, o tesão falou mais alto.
Minha ideia inicial era achar um rapaz mais jovem, nos seus vinte aninhos, sem barba, chamar pro meu kitnet e, sem muita enrolação, matar a minha vontade de sexo. Fiz um perfil sem foto no tinder e comecei a busca. 30 anos, em forma embora não atlético, barba bem feita. Não seria difícil achar alguém. E, de fato, não foi. Mas entre os matchs, um me chamou atenção. João era moreno claro, essa cor bonita de quem vai à praia com frequência. 25 anos, belo corpo, de quem se cuida e pratica esportes, sua foto era ele vestindo apenas uma bela sunga que mostrava um volume interessante. Salivei.
E isso me deu medo. Me deu medo porque entrei com a curiosidade, mas sempre com a certeza de que na brincadeira nova eu seria o ativo. Queria novinhos de quatro na minha cama, não o contrário. Inclusive na bio do perfil no tinder eu havia deixado claro: "(...) ativo, procuro aventura de forma sigilosa". Bati uma bela punheta praquela foto e praquele homem, imaginando o que tinha ali embaixo da sunga. Mas Ia desfazer o match, não ia me aventurar tanto assim. Foi quando ele, mais rápido do que eu, enviou uma mensagem:
"Costumo ser ativo, mas topo uma aventura se o papo for bom. No entanto, preciso ver sua foto antes de prosseguirmos".
Minha mão tremeu. Nem mesmo mensagem consegui mandar em resposta, apenas enviei a foto.
"Hum, gostei. Topa tomarmos uma cerveja no final da tarde? Podemos ir num barzinho, só conversar, trocar uma ideia, sem risco para você. Não se preocupe, entendo a questão do sigilo. Se a conversa render, saímos pra um local mais reservado."
Respirei fundo e respondi: "Também gostei de você e da ideia. Vamos pra cerveja sim"
Ainda conversamos um pouco, pra descobrir alguns pontos de interesse comum, mas não vem ao caso, não é o objetivo desse conto.
Passei o resto do dia nervoso, com frio na barriga. Mas era normal, uma aventura por algo totalmente desconhecido. Marcamos num bar próximo ao apartamento dele. Quando cheguei, ele já me aguardava. Sorriso bonito e muito simpático, só aumentou meu frio na barriga e minha tremedeira na perna.
Ele percebeu meu nervosismo e por baixo da mesa, discretamente, colocou a mão na minha perna, como um homem, como um macho, droga, como eu fazia, inclusive, e disse "não precisa ficar nervoso, estamos apenas conversando sobre amenidades e tomando uma cerveja, não vai acontecer nada que você não queira ou que eu não queira".
Aí o papo fluiu, conversamos, rimos e naturalmente a ideia de sair dali veio. "Vamos pra minha casa? É aqui pertinho, dá pra ir a pé e tem uma garrafa de vodka nos esperando", ele disse. Topei.
No caminho o clima entre a gente esquentou mais. Eu havia salivado no volume da sunga, mas me rendi ao macho já na hora que ele pegou na minha perna. Só não tinha assumido isso pra mim mesmo, muito menos pra ele. Mas ele notou e não deixou barato. Caminhávamos por uma rua quase deserta, sem ninguém por perto, quando ele mandou, confiante no próprio taco:
"Eu sei que você disse ser ativo, mas me parece que hoje mais do que passivo, você deseja ser uma putinha na cama"
Na mesma hora minha perna tremeu e eu fingi que tinha sido a cerveja. "Como?" Falei e parei de andar.
Ele me pegou pelo braço, se aproximou bem e disse seguro: "não precisa ter medo".
"Você está viajando, sou ativo, porra". Eu dizia isso e já não acreditava em nada do que eu mesmo dizia.
"Se até o final da noite você não se transformar na putinha que eu vejo em seus olhos querendo ser, eu mudo meu nome". Ri nervoso e seguimos caminho até o apartamento.
Entrei, sentei no sofá e ele foi buscar a bebida. Trocamos nosso primeiro beijo. Naturalmente, fui mais tímido, era minha primeira vez beijando outro homem. Mas ele conduziu bem, mais uma vez mostrando que dominava a situação. Quis descer pro meu pescoço, mas eu ainda relutava em ser o passivo, então qualquer sinal de maiores carícias eu parava. Ele sorria de forma sacana, entendendo que eu já estava praticamente dominado.
A verdade é que, quanto mais eu demorasse ali pra consumar o sexo, maior a probabilidade dele me dominar por inteiro. Ele apostou nisso.
Meia garrafa de vodka depois, João se levantou do sofá para ir buscar mais gelo. Voltou sem camisa e sem bermuda. Só de cueca, com um volume generoso, senti que pulsava. Vidrei meus olhos.
"É só pedir".
Não me contive. "Quero"
"Quer o que?"
"Quero você"
Me puxou pelos cabelos pro carpete e caí de joelhos no chão. "Não é a frase certa".
"Quero ser passivo"
Ele tirou a cueca e dali do chão eu via aquele membro pulsando, me chamando pra que eu caísse de boca. "Ainda não é a frase certa, puta"
Eu não aguentaria resistir mais. "Quero ser sua putinha. Me fode, João, me come"
Se aproximou, deu um belo tapa na minha cara e me mandou chupar. "Chupa seu macho, puta, chupa"
Chupei da melhor forma que eu podia, lambuzei aquele pau que mal conseguia colocar na boca. Lambi o saco como se fosse algo corriqueiro, como se eu fizesse isso desde sempre. Em alguns momentos ele me segurava, me mandava colocar as mãos pra trás e fazia uma garganta profunda que me dava ânsias de vômito. Mas eu queria mais.
"Eu percebi desde o início que você queria um macho. Queria se sentir controlado, dominado, ser conduzido. Tire a roupa"
Tirei apressado, quase tropecei. Ele me colocou no sofá, de quatro. Pensei que já ia me foder, mas me deu um belo banho de língua no cu, aos poucos foi metendo um dedo, eu delirava excitado, fui me soltando cada vez mais, gemia de prazer. Eu estava muito excitado, meu pau parecia rocha, nunca tinha sentido aquilo.
"Me come, João. Me faz sua putinha". Eu não me reconhecia nas frases.
Após isso, ele me colocou de frente pra ele. "Vou te comer de frente primeiro, pra você assistir o pau do seu macho entrar no seu cuzinho, pra você poder ver quando eu estourar suas pregas pela primeira vez".
Respirei forte, ofegante. Ele me abriu as pernas, as levantou e vi seu pau se dirigindo ao meu cu, lindo, pulsante, cabeça avermelhada. Estava devidamente lubrificado. Saliva, KY, tesão.
A cabeça entrou e eu gritei. Levei um tapa na cara. Ele foi entrando devagar, eu tentava afastar, o medo me dominava, ele me deu outro tapa e entrou mais. "Para, tá doendo, João, por favor para".
Ele parou, eu empurrei pra tirar aquele pau de dentro de mim, mas ele resistiu. Mais forte do que eu, me segurou. Vi que estava metade dentro, sentia a pulsação do seu membro dentro de mim. Estava assustado, mas começava a me acostumar e vinha de dentro de mim a necessidade de agradar aquele macho. Antes que eu pudesse dizer algo ele continuou a tentar entrar.
A dor aos poucos foi dando lugar ao prazer. Meu cu foi se acostumando àquele pau e ele começou um movimento de vai e vem, numa crescente, até que já me dava fortes estocadas e eu delirava. Eu era cada vez mais puta.
"De quatro, putinha. De quatro que agora vou te fazer a mocinha que vc é".
Meu cu já estava piscando muito. Ele me posicionou com a cara pro chão e entrou sem dó. Meteu forte e com vigor. Eu estava completamente transformado.
Ele anunciou que ia gozar, me segurou forte pelas ancas e deu um urro de prazer e um jato de porra no cu. Sentia o jato dentro, mas tbm escorrendo pelas minhas pernas.
Ele saiu de dentro de mim e seu pau era sangue, porra e merda. Minhas pernas estavam bambas. Caí de vez no carpete e adormeci, exausto e feliz.
Mais tarde acordaria com nova invasão a meu cuzinho, mas não vem ao caso agora.
Ainda encontraria o João algumas vezes, mas essas e outras histórias contarei depois.
Espero que vocês gostem do conto. Nunca contei essas aventuras a ninguém. Deixem seus comentários e opiniões.