Esse relato foi escrito na data de, 16 de maio de 2019. Editado, 22 de março de 2022.
Querido diário: Quinta-feira, 16 de maio de 2019! Com lágrimas nos olhos estou dando início a esse registro!
É a sétima vez que sou estu...da, e, violentada por um lixo que diz ser humano. Mais que tenhamos cuidado com a segurança das garotas de programas deste flat, ainda corremos riscos de violências.
As pessoas não são confiáveis. Não adianta denunciar e ficar 12 horas numa delegacia, fiz isto antes, sem sucesso. Eles não ligam para nós, é revoltante, estou com ódio do mundo. Vou registrar no diário n°4, tudo que aconteceu nesta quinta-feira!
Tudo começou há três semanas, um homem maduro chamado Ubirajara entrou em contato via WhatsApp, até aqui tudo normal. Conversamos, acertamos o cachê, marcamos a data e a hora.
No primeiro programa que fizemos, acho que fiz um dos piores programas da minha vida. Ele é feio, barrigudo e fedido.
Transamos cerca de 20 minutos, retornamos nos 15 minutos finais. Pagou o programa normalmente, deu 50 reais de bonificação e escafedeu-se.
Ubirajara voltou 10 dias depois, ele estava bêbado e mais fedido que no primeiro programa. Ele cheirava a mofo. Obriguei ele a tomar banho, não dava para ter relações sexuais com alguém naquele estado.
Depois do banho melhorou um décimo, as unhas dos pés desse homem, pareciam com as de um tatu bola. O que me deixava intrigada, era o fato dele ter dinheiro, sua carteira tinha muita grana.
Sou uma puta profissional, não posso ficar escolhendo cliente e perder dinheiro, o aluguel desse flat é caro, preciso de grana para poder pagar.
Ele me chupou na cama, depois me lambeu no cu, de quatro. Mas a simples presença daquele homem me incomodava. Eu deixei muito claro para ele, de propósito, ainda que a maneira dele transar não tivesse nada de especialmente bom ou ruim. Para mim, era apenas mais um cliente.
Ubirajara era grosseiro e mal-educado, batia nas minhas costas, deu tapas fortes na minha bunda, me insultou com adjetivos fortes, seu tesão era humilhar e socar o pau com muita força, força exagerada!
Quando ele me pegou de quatro para fazer anal, naquela semana a parte. A raiva que eu tive dele, deu vontade de mandá-lo embora, perguntar se ele não se tocava de que eu não estava gostando.
Esse programa acabou gerando um problemão para mim. Ele passou a ligar todos os dias, dia e noite, dizendo: “estar apaixonado”.
Bloqueei seu número do celular, para ele nunca mais ligar ou mandar mensagens.
Passou uma semana, duas semanas. Chegou no dia de hoje, quinta-feira 16 de maio de 2019. Quando abri a porta, acho que minha alma saiu e voltou para o corpo, revirei os olhos, mostrando minha raiva. O que parecia improvável aconteceu.
Ubirajara estava do lado de fora esperando eu sair do flat, não sei como ele conseguiu subir até aqui sem autorização. Tentei fechar a porta, derrota, ele tinha mais força do que eu. Me empurrou para trás, entrou e travou a porta.
Avisei: que hoje não estaria atendendo...
Ele não queria saber, me ofendeu, disse muita coisa para mim, mostrando sua impaciência comigo. Ameacei chamar a polícia pegando o celular, aí o homem se descontrolou, estapeou minha mão jogando meu telefone longe. O pior foi agora, ele trazia uma (editado) de fogo.
- Pensei na hora: agora eu morro de vez, já era, tchau vida!
Eu senti nele pura maldade nos seus olhos, tinha que pensar rápido, fazer algo para acalmar aquele homem. Eu estava em desvantagem em tudo, na física até na defesa.
Mas, no meio daquela confusão, me coloquei abaixo dele, a seu modo, Ubirajara gostava de mim, deixou isso claro. Perguntei: se ele queria fazer amor comigo? Foi a única coisa que veio na minha cabeça; ele disse: “sim”. Pedi para ele guardar a (editado), porque estava me assustando.
Querido diário...
Os deuses me ajudaram, ele estava confuso, Ubirajara tinha bebido, eu senti o cheiro forte de álcool quando ele abria a boca.
Em pé mesmo conversamos, pedi para ele explicar: porque tinha trazido uma (editado). Ubirajara não queria dar satisfação para mim. Ele queria transar comigo, me comer, me foder de todo jeito.
A única forma que eu encontrei para sair viva dessa situação, foi transar mesmo com nojo dele.
Mostrei os meus seios para Ubirajara, quando tirei a parte superior da roupa, continuei tirando a parte de baixo também, fiquei de calcinha e tamanco na frente desse homem.
Eu - Guarda a arma por favor...
“ Ubirajara garantiu que não iria fazer nada comigo”. Acha mesmo que eu acreditei nele?
Chamei o maluco (…do) para me seguir até o quarto, não pensei em reagir, pegar algo como uma (editado) para perfurá-lo. Ele estava com algo superior na mão. Tinha entendido que ele só queria sexo, seria muito burra, fazer algo para me ferir.
No meio dessa confusão, chegamos no quarto, sentamos na cama, ele deixou a (editado) perto dele, o tempo todo. Ubirajara tirou só a parte de baixo da roupa. Até me pagou o valor do programa, apesar de tudo.
A raiva que eu tive dele, parecia uma coisa de carma amigo diário. Estava deitada na cama, tirei a calcinha. Ubirajara só olhava para essa parte do meu corpo, também tirei o tamanco, abrindo as pernas para o porco.
Não me senti culpada por nada, estava enojada quando esse homem lambeu a minha boceta, mordendo os lábios grandes do meu sexo, eu fiquei paralisada, sem mover um músculo olhando para o (..volver).
Minha vontade era dar um (editado) nele e sair correndo. Ele foi inteligentíssimo, usou preservativo para me comer. Durante o papai e mamãe, ainda queria me beijar, eu não movia o corpo, ele transou sozinho.
Fiquei envergonhada, justo eu, há tantos anos na prostituição. Alucinado de meter em mim, Ubirajara gozou, só tirou o pau depois de ejacular. Ele tentava conversar comigo, respondia o necessário.
Eu só olhava para aquele (..volver) preto deitado na cama.
Querido diário...
- Pensava que ele botava a roupa e fosse embora, mas, não.
O porco do Ubirajara pediu: que eu o chupasse. (O que eu fiz sem nenhuma vontade). Foda foi encostar a boca naquele pau nojento, tive ânsia de vomito ao fazer aquilo. Mesmo assim, me desagradava além do normal. Fiquei de quatro, não sei bem porque fiz isso. É difícil explicar quando sua integridade física está na mira de uma (editado).
O verme penetrou de preservativo no meu ânus, de pura maldade, metia de estalar, eu não sentia nada, apenas um objeto seguia com rapidez dentro do meu orifício anal. Aquele gordo patético não aguentou ficar muito tempo ajoelhado, cansou.
Deitou segurando a (editado), outra ordem dele, tive que ficar de costas para ele, e sentar o cu naquele lixo de pênis. A seu modo tudo seguiu a passos lentos, o tempo não passava, ele demorou para gozar, eu não cavalgava, Ubirajara que metia em mim. Pensando agora foi um erro grotesco meu, porque ele demorou para gozar, aquele filho da puta.
O cuidado que eu tive de não levar um (editado) dele foi grande. Aquele porco conseguiu seu objetivo, já tinha decidido não mais atendê-lo por muitos motivos, dessa vez fui forçada.
No final das contas, ele gozou comendo meu cu. Depois ele se preocupou em não deixar provas do crime nas roupas, ele ousou em levar o lençol da minha cama. Desconfio que este merda seja oficial aposentado da (editado).
Lembrarei desta fala pelo resto da minha vida. Ubirajara disse: “se falar algo, eu voltarei para te pegar”.
Jurei para ele que não falaria nada, eu só sabia olhar para aquele (editado) preto do cano longo. Ubirajara botou a roupa, botou os preservativos usados nos bolsos, além de levar o lençol da cama.
Aquele homem sumiu do meu flat. Eu demorei meia hora para poder levantar da cama, paralisei, pensando na vida, nem chorei naquele momento, só depois no banho.
Estou relatando isso agora depois de 10 horas, mal comi, só pensando mesmo, vou ficar um tempo sem fazer programa, será que eu paro? Mudo daqui? Não sei o que fazer!
- Não quero mais escrever, parei por enquanto!
Esse trecho não está no texto original: Isso não é conto erótico, foi um acidente de percurso, de tantos, aliás, tem tantos nomes para este fato.
Em dezembro de 2019, abandonei a vida da prostituição para sempre!