Amigos leitores! Antes de partir para a próxima parte, eu queria dizer algumas palavras:
Primeiro, agradecer a enorme quantidade de comentários. Eu não estava preparado para isso. Mas foi bom me sentir prestigiado e tão bem aceito. Agradecer também, ao imenso respeito demonstrado por todos vocês ao comentar. Os debates foram constantes e acredito que ainda serão. Obrigado a todos vocês e aos que ainda irão ler no futuro.
Agora uma confissão:
vocês sabem que eu comecei a escrever e a postar esse conto como um teste e uma crítica a um tema que eu achava tão batido aqui na cdc. Mas, a partir da terceira parte, me apaixonei pela história e pelos personagens. Da quarta parte em diante, fiz inúmeras alterações para melhorar o texto: manerei nos clichês, busquei soluções mais criativas para pontas soltas, reformulei o destino de alguns personagens e assim por diante.
Levei sim, em consideração, vários comentários para melhorar a história, mas nenhum deles muda ou altera os rumos da mesma.
Novamente, obrigado a todos!
Max Al-Harbi.
Continuando…
Luiz resolveu viajar e se afastar de tudo. Vendo que Natália não era a solução para os seus problemas, a viagem parecia a decisão acertada para não sucumbir a saudade que já sentia da Angel. A dor o sufocava e começava a fazê-lo repensar tudo o que havia acontecido até então. Em Cancún, Luiz conheceu Beatriz, Bia como ela gosta de ser chamada, e após um beijo quente no bar do resort, Bia o levou para uma massagem tântrica, coisa que ele não tinha a mínima ideia do que era.
Os dois estavam sentados lado a lado, cada um em sua maca, quando duas lindas morenas mexicanas com os seios desnudos e vestidas somente com uma tanguinha minúscula entraram na tenda de massagem. Luiz jamais havia visto tamanha beleza nativa. O cenário era completado pela também estonteante Beatriz. Luiz estava no paraíso e cercado por três lindas fêmeas. De olhos arregalados, sem acreditar no que acontecia, ele disse:
- Puta que pariu! Para onde você me trouxe Bia?
Bia riu da ingenuidade dele e respondeu:
- Como assim? Te trouxe para aproveitar o que você já pagou. Isso é o básico em um resort desse tipo.
Luiz não entendia nada. "Que tipo de hotel teria duas delícias daquelas seminuas em uma tenda na beira da praia." Pensou. Se virou para Bia e perguntou:
- O que você quer dizer com um resort desse tipo?
Bia parou de rir. Ela que não estava entendendo nada agora. Ela ainda tentou mais vez:
- Você sabe onde a gente está não é? Você está brincando comigo, só pode…
Luiz estava mesmo confuso. Não acreditava na sua sorte, mas precisava entender. Ele insistiu:
- Sério, Bia! Que tipo de resort é esse? Não é um resort comum à beira mar como todos os outros?
Bia não estava acreditando naquilo. Mas, vendo que a dúvida dele era genuína, ela explicou:
- Este é um resort hedonista. Exclusivo para adultos. As pessoas que frequentam esse lugar ou são casais liberais, ou solteiros abastados em busca de aventuras. De que planeta você veio?
Luiz era inteligente e logo juntou dois mais dois. Ele perguntou:
- Você está aqui sozinha ou tem um marido com o qual eu deva me preocupar?
Bia voltou a rir da ingenuidade dele e disse:
- Relaxa! Eu sou divorciada. E já te disse que estou aqui a trabalho. E tecnicamente, estou aqui por sua causa. Esqueceu que eu sou uma divulgadora do seu software?
Luiz estava preocupado com o modo como deveria se comportar. Nunca esteve em um lugar parecido. Já tinha visto filmes pornôs feitos em casas de swing, mas aquilo ali era demais para a sua cabeça. Bia, percebendo a confusão de Luiz, resolveu assumir o papel de orientadora. Se encantou pelo rapaz, que apesar de rico, era tão inocente e sem malícia. Ela disse:
- Você agora vai deitar e relaxar. Essa massagem é feita para dar prazer. Todo o seu corpo será tocado aos poucos. Inclusive e principalmente, as suas zonas erógenas.
Luiz escutava com atenção. Deitou na cama de barriga para baixo, tentou relaxar e fechou os olhos.
Ele sentiu um óleo morno sendo derramado por seu corpo e mãos macias o espalhando. Começou a ser massageado pelos ombros. Era um toque muito diferente das massagens que ele havia sentido no passado. O efeito do óleo aumentava as sensações e amplificava de forma exponencial o contato. Ombros, costas, quadril, coxas, pescoço… aquelas mãos eram inigualáveis na arte do relaxamento.
De repente, um óleo mais frio era derramado sobre ele. O contraste de sensações fez seu corpo inteiro se arrepiar. Esse novo óleo era muito refrescante. Sentiu as mãozinhas delicadas trabalhando outra vez. Mas dessa vez, os toques no seu corpo eram mais ousados: parte interna das coxas, lateral do corpo, nádegas… Luiz não reclamou, estava tão bom.
Foi pedido a ele que deitasse de barriga para cima. Ao virar, a linda massagista pode ver a sua ereção potente, sorriu para ele e pediu que relaxasse. Ela pegou uma toalha bem pequena e cobriu os olhos de Luiz. Ao lado, ele ouvia os gemidinhos de Bia. Parecia que ela estava sendo masturbada. Ele queria muito olhar aquela cena, mas quando fez menção de se levantar, a massagista segurou firme seus braços e com o corpo, o prensou contra a maca. Ele cedeu e voltou a relaxar. Continuou sendo massageado, mas de forma convencional ainda.
Os gemidos de Bia iam aumentando de intensidade e só de ouvir e imaginar o que acontecia ao lado, Luiz estava muito excitado. Continuou ouvindo e curtindo o relaxamento durante uns três ou quatro minutos, com a massagista sempre impedindo que ele saísse da posição ou tirasse a toalhinha do rosto. De repente, ouviu:
- Aaaahhhh… isso… que delícia… aaaahhhh..
Luiz tinha a certeza de que Bia estava gozando, mas não queria ficar "brigando" com a massagista e parou de tentar espiar e continuou imaginando. Poucos minutos depois, sua massagem parou. Ouviu pessoas cochichando e passos deixando a tenda.
Novamente, um óleo foi derramado sobre ele. Sentiu de novo o contato de mãos em seu corpo. Mas essas, eram mãos diferentes. Tão habilidosas quanto a anterior, mas diferentes. E muito mais safadas. Luiz achou que as massagistas nativas estavam se revezando entre ele e Bia. Seu pau começou a ser massageado junto com o seu saco. Não era uma punheta, era uma sensação completamente diferente. Melhor e mais forte. Nunca imaginou que excitação e relaxamento pudessem caminhar juntos. Já que um era o oposto do outro. Seu interior se aquietava e o seu desejo crescia de forma inimaginável.
Sentiu uma boca tocando a cabeça do seu pau. Após a manipulação anterior do seu membro, aquele contato quase o fez gozar. A massagista experiente apertou com cuidado a base da rola e a sensação passou. Voltaram a massagem na rola e a massagista dava beijos, lambidas e mordidinha por todo o seu tórax, e por fim, voltava a chupar o pau dele com maestria. Quando ele estava prestes a gozar, a massagista repetia o processo de cortar o êxtase apertando a base da rola.
Sentiu a massagista subir na maca e começar a esfregar a boceta no seu pau. Estava muito gostoso aquele contato. Luiz conseguia sentir o quanto a bucetinha dela estava molhada e melando o seu pau. Ela aproveitava para beijar seu peito, seu pescoço, mordidas carinhosas no lóbulo da sua orelha… ela o beijou.
"Opa! Eu conheço esse beijo." Pensou. Luiz em um movimento rápido, tirou a toalha do rosto.
Bia sorria para ele sem parar de se esfregar no seu pau. Luiz a agarrou com vontade. Bia continuava se esfregando na rola e Luiz mexia o quadril também, melhorando a fricção entre os dois. Luiz estava fascinado por ela. Não era amor, era uma sentimento mais selvagem, mais instintivo.
Luiz queria penetrá-la, mas Bia colocou as duas mãos em seu peito e forçou para baixo, o prendendo de novo na maca, sem parar de se esfregar em sua rola. Ela disse:
- Apressado come cru. Relaxa! Estamos só começando. Temos a noite toda.
Luiz se sentia calmo ao lado dela. Não sabia explicar o sentimento de confiança que nutria por uma pessoa que havia acabado de conhecer.
Bia voltava a gemer baixinho. Seus gemidos iam aumentando de intensidade conforme ela ia se esfregando. "Não é possível que ela vai gozar de novo só por se esfregar em mim." Pensou o inexperiente Luiz.
Minutos depois, Bia gozava novamente e Luiz estava espantado com o ambiente que o envolvia. Bia se jogou sobre ele. Luiz a abraçou e começou a acariciar os seus cabelos.
Bia queria mais. Foi descendo e aproveitando para beijar o corpo do Luiz. Segurou o seu pau e ficou olhando para ele com cara de safada. Passou a língua devagar na cabeça da rola e encarou Luiz. Ele estava entregue nas mãos dela.
Bia começou a chupar com calma. Enfiava o pau quase inteiro na boca e depois tirava, deixando só a cabeça da rola sentindo a sucção, enquanto por dentro da boca dela, a língua completava o serviço. Era um boquete que Luiz jamais imaginou que existisse. Natália era boa em chupar uma rola, mas Bia… essa era mestra no assunto. Luiz estranhou o fato de estar resistindo tanto tempo. Ainda não tinha noção de que os seus ensinamentos estavam só começando.
Bia parou de chupá-lo, se levantou e de uma pequena cesta, tirou um preservativo. Com uma habilidade que o deixou ainda mais espantado, encapou o seu pau usando somente a boca. Ela subiu na maca novamente, montou em Luiz e apontou a rola para a entrada da sua boceta. Foi sentando devagar e quem gemia agora era o Luiz. Com movimentos calculados, Bia subia e descia na rola, contraindo os músculos vaginais e mostrando a Luiz os prazeres de um sexo tântrico e tudo o que a sua companhia inusitada tinha a oferecer.
Mudavam de posição constantemente, se beijavam, se chupavam… Bia ia mostrando ao Luiz, a forma correta de tocar uma mulher, os locais que mais lhe davam prazer. Bia poderia ficar ali por horas, mas sabia que para o Luiz, ainda era preciso prática. Toda vez que ela sentia que ele iria gozar, ela subia um pouco o corpo, levava a mão novamente a base do seu pau e o apertava. Luiz estava maravilhado com o tempo que uma foda com uma mestra na arte, poderia durar.
Após quarenta minutos, ela deixou que ele gozasse. Luiz estava se sentindo um garanhão completo. Luiz e Bia subiram para a suíte dele. Afinal de contas, de acordo com Bia, a noite só estava começando. Luiz e Bia passariam a semana inteira juntos. Ele, um aluno dedicado. Ela, uma instrutora sexy e muito safada.
.
Sentado em seu escritório na empresa de tecnologia, uma semana depois, Júlio esperava ansioso. Aproveitava para imaginar como Luiz passou a semana e o que ele estaria fazendo a essa hora. A diferença de fuso era pequena. O relógio marcava vinte e uma horas no Sudeste brasileiro, sendo assim, dezenove horas em Cancún.
A portaria da empresa chamou no seu ramal:
- Sr. Júlio, o seu compromisso chegou. Posso mandar entrar?
Julio disse sim e minutos depois, uma figura corpulenta, com cara de poucos amigos, adentrou em seu escritório. Júlio fez sinal para que ele sentasse. O sujeito era curto e grosso:
- O senhor está com as informações solicitadas?
Júlio abriu a primeira gaveta da mesa ao seu lado esquerdo e retirou um envelope grande de papel pardo. O sujeito abriu o envelope e conferiu o seu conteúdo. Ele voltou a falar com o vozeirão grave e rouco:
- E o pagamento? Só aceito dinheiro vivo.
Da mesma gaveta, Júlio retirou três envelopes menores, mas bem cheios e entregou ao homem, que conferiu o conteúdo dos três e os guardou em uma mochila, junto com o envelope grande.
Júlio, curioso, perguntou:
- Porque tudo em papel? Um simples email e uma transferência bancária seriam suficientes.
O homem olhou para ele sem alterar sua expressão. Ele disse:
- Para quem trabalha com internet o senhor é meio ingênuo.
Júlio estranhou e o homem completou:
- Dinheiro vivo não deixa rastro. E papel, a gente queima depois do serviço feito.
O homem se levantou e foi caminhando em direção a porta. Júlio fez um último pedido:
- Lembre-se do combinado. Antes do fim, eu quero falar com ele.
O homem saiu e Júlio começou a avaliar as suas ações. Será que estava mesmo fazendo a coisa certa? Caminhou até a ampla janela que lhe dava total visão do pátio frontal da empresa. Olhou para baixo e viu o homem saindo da recepção e indo em direção a um carro preto bem simples. Dois outros homens, tão mal encarados quanto ele, o esperavam.
Júlio voltou à sua mesa e pegou o celular. Estava preocupado, não tinha notícias concretas da Angel desde a conversa em seu apartamento na noite do Flagrante. Tocou no contato dela e esperou a chamada de vídeo ser completada. Ao ser atendido, estranhou ver o rosto de Tina. Ela disse:
- Oi, Júlio! Há quanto tempo?
Júlio, simpático, foi cortês:
- Olá, garota! Bastante tempo mesmo. Como estão seus pais?
Tina, sorridente, respondeu:
- Estão todos bem. E você? Só trabalhando, como sempre?
Júlio queria mesmo era saber da Angel, ele disse:
- É a minha sina. Me diga, sua irmã está? Gostaria de falar com ela.
Pela primeira vez, o sorriso de Tina se apagou e ela foi direta:
- Desculpa não ter avisado antes, mas tivemos que internar a Angel em um hospital psiquiátrico.
Júlio tomou um susto do outro lado da linha. Ele disse:
- Porque? O que foi que aconteceu?
Tina, sabendo que para Angel, Júlio era da família, explicou sobre a doença venérea e depois concluiu:
- Há dois dias atrás, ela se entupiu de remédios e teve uma grave overdose. Por sorte, eu cheguei a tempo e consegui levá-la para a emergência. Ela está muito mal com a separação. Até agora ela não me contou o que aconteceu com o Luiz.
Júlio, completamente destruído com a notícia, pediu:
- Me passa o endereço. Quero visitá-la. Ver como ela está. Vocês estão precisando de ajuda financeira? É só me dizer que eu resolvo tudo.
Júlio pegou todas as informações que precisava e combinou de encontrar com Tina em frente ao hospital psiquiátrico na manhã seguinte.
Naquela noite, Júlio não conseguiu dormir. Estava preocupado com os membros da sua matilha. Um alfa que se preza, jamais deixa os seus protegidos desamparados. Luiz estava longe, fora do seu alcance no momento. Angel, estava sofrendo. Não sem motivo, mas estava. E Flávio… ah! Flávio! O acerto de contas estava prestes a chegar.
Continua…