Nem tudo acaba como queremos

Um conto erótico de Jorge
Categoria: Heterossexual
Contém 2532 palavras
Data: 28/04/2022 03:33:47

A vida é uma caixinha de surpresas, um dia você está bem, no outro...

Acordei uma semana depois, estava desorientado, queria saber o que tinha acontecido, a ultima coisa que lembrava era do sorriso de Rebecca, onde estava ela, o que aconteceu? No quarto estava Mari, ela tinha um semblante triste, parecia que estava a dias sem dormir, quando percebeu que eu tinha acordado correu até mim.

Mari: Graças a Deus, você acordou, achei que ia te perder...

Eu: Onde nós estamos? Que dia é hoje?

Estava confuso, pois não reconhecia o local onde eu estava, queria saber onde Rebecca estava, mas não queria perguntar para Mari.

Mari: Estamos no hospital, você sofreu um acidente, você não lembra?

Eu: Lembro pouco, na verdade, quase nada.

Nesse momento a equipe medica chegou e fez algumas perguntas de rotina, me avaliaram e então saíram. Mari me olhava sempre com aquele semblante triste, meus pais apareceram, minha mãe sempre dando graças, meu pai me olhava feliz por estar vivo. Depois de uma meia hora acabei pegando no sono de novo. Acordei era noite, somente Mari estava do meu lado segurando minha mão, ela estava dormindo, tentei me mexer mas meu corpo estava dolorido, olhei para ela sentada naquela cadeira debruça sobre o braço, meus olhos se encheram de lagrimas, apesar de tudo estava feliz por vê-la. Tentei pensar um pouco, tentar lembrar o que aconteceu na viajem, mas nada vinha na cabeça, somente eu via o sorriso de Rebecca, e depois nada, apenas eu acordando numa cama de hospital.

Mari acordou um tempo depois, seu semblante de cansaço e tristeza era nítido, ela devia estar bem mal pelo o que aconteceu.

Eu: Ei garota, vai pra casa, descansa, eu to bem.

Mari: Não, eu vou ficar, prometi que iria para casa só depois que você saísse daqui.

Eu: Ta bom teimosa, porem acho que vou ter que perguntar algo a você, e sei que você não vai gostar.

Mari logo se adiantou entendo onde eu queria chegar, respondeu, sabendo o que eu queria saber. Porem vi sua expressão ficar ainda mais triste.

Mari: Agora não é hora para isso, deixa isso para quando sairmos daqui.

Eu: Eu quero saber, você sabe que tinha outra pessoa no carro.

Mari: Sim, mas isso é melhor a gente conversar quando você estiver melhor, depois da sua alta.

Eu: Eu quero saber pelo menos se ela está bem. O resto a gente conversa depois, mas eu mereço saber pelo menos isso.

Mari: Melhor deixar para depois. Você não vai gostar de saber.

Estava ficando meio irritado, aquelas palavras não eram o que eu queria ouvir, Mari sabia a verdade e me escondia, aquilo me deixava mais nervoso ainda, pois mesmo ela não gostando eu tinha o direito de saber o que tinha acontecido com Becca.

Eu: Fala logo, você sabe que tenho o direito de saber.

Mari: E melhor não, você ainda ta se recuperando.

Eu perdi a paciência e gritei, pelo menos eu achei que tinha gritado, porem ela entendeu a entonação da minha voz e encolheu, recolhendo sua mão.

Eu: PORRA, EU QUERO SABER O QUE ACONTECEU COM A REBECCA.

Mari me olhou por um momento assustada, então começou.

Mari: Eu não devia te contar agora, mas se eu num falar você pode surtar e piorar sua recuperação, mas a Becca, ela...

Aquele silêncio foi o suficiente para entender, o medo me consumiu, flashes do final de semana vieram na minha cabeça, o sorriso da Becca da ultima vez que vi ela, eu não travei, eu não conseguia falar, minhas vistas escureceram e eu apaguei.

Acordei de manhã, estava meio grogue, percebi Mari chorando do meu lado, novamente estava confuso, eu tinha sonhado que Mari tinha dito que eu perdi Becca, estava tudo muito difícil de entender. Quando minha consciência voltou ao normal gesticulei para Mari e pedindo água, eu sentia sede, ela então trouxe um copo de água, quando bebi com sua ajuda, percebi que eu chorava, eram lágrimas que desciam sem nenhum esforço. Olhei para o rosto de Mari, ela ainda tinha o semblante de tristeza. Permaneci em silêncio pelos três dias que seguiram, minha alta veio logo depois. Ao chegar em casa me fiz recluso por mais 3 dias, somente ia na cozinha comer um pouco e voltava para o quarto. Até que Mari apareceu em meu quarto e me chamou para sair.

Mari: Oi, como você ta?

Eu: Estou bem, cansado, mas bem.

Mari: Vamos dar uma volta?

Eu: Prefiro ficar aqui. Acho melhor.

Mari me olhou, foi saindo de cabeça baixa e disse algo, quase que num sussurro.

Mari: Desculpa...

Depois que saiu do quarto e fechou a porta, eu voltei para cama, na minha cabeça aquele pedido de desculpas não voltava no tempo, não me comoveu, estava triste, minha vida era uma merda, minhas escolhas tinham me feito passar por aquilo, meu ciúme, as traições de Mari, tudo era surreal, além de tudo eu tinha matado alguém.

.

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A corporação aceitou meu afastamento do batalhão por 90 dias, eu já estava a 30 em casa me recuperando do acidente, todos os dias Mari aparecia e perguntava se eu queria sair, a resposta era sempre a mesma, o não. Minha rotina agora era acordar ir para fisioterapia, apesar do acidente eu sair sem fraturas, porem tive um traumatismo o que me deixou em coma por sete dias, perdi peso e agora fazia fisioterapia para retornar com a força perdida. Depois da fisio eu ia para casa, comia e ficava lendo, na segunda semana em casa tentei contato com a família de Rebecca, porem todos foram hostis comigo, dizendo que eu era um assassino. Passados esses trinta dias também vi meu carro, e não sabia como eu sobrevivi ao acidente, pois foi perda total. A dor de perder e ser o causador da morte de Becca, me deixou um homem amargo e triste. Noventa dias depois eu estava de novo no batalhão, a rotina do trabalho iria me fazer bem, Mari todos os dias insistia em me chamar para sair, ou conversar, vi em seus olhos um tristeza de quem carregava um fardo pesado. Foi com 4 meses depois do acidente que meu pai me levou até a casa que estava construindo para morar com Mari e tivemos uma conversa.

Pai: Olha filho, acho que você tem que conversar com a Mari.

Eu: Por que? Eu não tenho nada para falar com ela.

Pai: Hora, não te criei para ser um idiota, e nem um vagabundo que acaba com a vida das mulheres que passam pela sua.

Eu: E por que o senhor acha que sou assim?

Pai: Simples, você fez uma viajem com uma mulher que provavelmente era sua amante, sofre um acidente grave, e sua noiva que tem todos os motivos para ficar brava com você fica indo lá em casa e você a ignorando. Ela precisa de uma explicação, você precisa dar satisfação a ela, não ve o quanto a menina ta sofrendo?

Eu queria dizer a verdade para meu pai, mas não tinha coragem, apenas o abaixei a cabeça.

Pai: Filho, sei que você teve seus motivos para trair ela, mas mesmo assim, ela tem provado que gosta de você, além disso, eu sei o que ela pode ter sentido quando recebeu a notícia que você tinha sofrido o acidente. Eu fiquei em choque, tive sua mãe desmaiou, pois você e seus irmãos são as coisas mais preciosas para gente, pra ela pelo que percebi você é a coisa mais preciosa que ela tem, pois ela ficou no hospital todos os dias, mesmo você na uti, quando você foi pro quarto ela ficou do seu lado, nenhuma mulher que acabou de ser traída faria isso se não amasse a pessoa.

Eu: Pai...

As lágrimas vieram sem controle, eu o abracei e disse.

Eu: Ta bom, na próxima vez que eu ver ela vou dar uma explicação pra ela.

Naquela noite, novamente ela foi em minha casa, entrou no meu quarto e disse.

Mari: Como você ta?

Eu: Melhor que ontem, pior que amanhã.

Mari: Hum, isso é bom, quer dar uma volta?

Eu: Vamos, você tem vindo aqui a quatro meses, talvez se eu for você me deixa em paz um pouco.

Respondi com um meio sorriso.

Mari: Nossa, eu já fico satisfeita.

Saímos em silêncio e andamos até a praça da nossa cidade, como era tarde não havia ninguém lá. Sentamos em um dos bancos, o vento quente daquela noite de primavera estava gostoso, e deixava o lugar mais agradável. Olhei para ela e comecei a falar.

Eu: Era para gente estar casando daqui dois meses né.

Mari: Sim, eu ainda não desfiz de nada, até o vestido está lá em casa guardado.

Eu: Hum, por que? Achei que já tínhamos desistido disso.

Mari: Eu não sei, apenas não consegui ver nada disso, e logo não cancelei nada.

Eu: Entendo. Você quer me perguntar alguma coisa?

Mari: Não sei se devo, mas, você estava com ela a muito tempo.

Eu: Infelizmente não, aquela viajem era para ser feita com você.

Ela me olhou assustada e perguntou.

Mari: Como assim e por que ela foi no meu lugar?

Eu: Era uma surpresa, comemorar que estávamos a seis meses para casar, mas eu te liguei na hora errada.

Mari: Você ouviu?

Eu: Sim, você e seu professor aproveitando sua lua de mel em Curitiba.

Mari: Entendo.

Eu: Ficou pior depois, ouvindo você confirmar tudo para a Becca por telefone.

Mari: Você estava ouvindo junto com ela a ligação?

Eu: Sim, queria pagar na mesma moeda.

Mari: Agora entendo, e como você conheceu ela?

Eu: Depois da ligação, eu resolvi sair, fui numa balada, vi seus amigos e reconheci ela de fotos de vocês. Como ela não me conhecia, chamei ela para conversar.

Mari: Eu fui uma idiota, se eu não tivesse mentido para você.

Eu: Fica tranquila, apesar de tudo se você não tivesse feito isso poderia ter sido você que tinha morrido.

O silêncio se instaurou entre a gente, ficamos nos olhando por um tempo, até ela voltar a falar.

Mari: Eu sinto muito, era para ela estar aqui e não eu.

Eu: Já disse deixa isso para lá, mudando de assunto, o que vamos fazer?

Mari: Sobre?

Eu: A gente, meu pai me contou o que você fez no hospital, ficou do meu lado até eu acordar.

Mari: Era o mínimo que eu tinha que fazer, mas o que você quer dizer com a gente?

Eu: Eu não sei, em tese ainda somos noivos, apesar de você estar se relacionando com seu professor.

Mari: Então, eu não estou com ele, larguei o laboratório, ele ficou puto, mas não tinha cabeça de continuar lá.

Eu: E ele?

Mari: Manda mensagem dia sim dia não, as vezes sendo cortês, as vezes me chantageando.

Eu: Você tem que fazer algo com esse maníaco.

Mari: Deixa para lá, ele não vai fazer nada.

Eu: Não sei, ele pode te sacanear no teu curso não?

Mari: Mesmo se fizer eu não ligo mais, perdi muita coisa por causa dele.

Eu: Entendo, e nossa situação, vamos oficializar nosso termino?

Mari: Eu não queria, mas é o certo a ser feito.

Eu: Olha, primeira vez que ouço você falar algo correto. kkk

Ela riu também e completou.

Mari: Não sei o que aconteceu a mais entre você e Becca, mas eu queria uma segunda chance.

Eu: No caso terceira né.

Mari: Poxa dessa vez você também fez besteira, e eu fiquei sabendo que naquela época que você ficou em BH você me traiu a beça.

Eu: Não estávamos juntos naquela época, e eu tinha acabado de descobrir o tarado do Maycon.

Mari: Eu sei, melhor deixar isso no passado.

Eu: Sim, melhor, mas sendo sincero dessa vez você podia ter me contado a verdade não?

Mari: Eu não sabia como, o que aconteceu foi por causa de eu estar bêbada.

Eu: E o outro dia?

Mari: Então, ele tirou varias fotos e disse que ia te entregar caso não ficasse com ele.

Eu: Hum, isso é estupro e chantagem. Você devia denuncia-lo

Mari: Você sabe que num é assim, eu não tenho provas.

Eu: As mensagens, usa elas, vai na policia e faz a denuncia, diz que ele está te chantageando, e que ele te comeu a primeira vez você não estava em si.

Ela me olhou incrédula com minha frieza e racionalidade.

Mari: Mas e o escândalo?

Eu: A universidade vai querer abafar, então acho difícil alguém além da polícia ou da universidade deixar vazar.

Mari: Mas.

Eu: Faz isso, se fizer eu vou estar do seu lado, pois só assim iriei acreditar que você não queria estar com ele.

Mari: E depois, vamos ser amigos?

Eu: Se você me prometer sempre ser honesta comigo, a gente continua de onde estamos, e o casamento fica de pé.

Mari: Mas e se eu fraquejar de novo?

Eu: Ai cada um para seu lado, errar uma vez é humano, duas é burrice, três só um idiota como eu para aceitar.

Mari riu do que eu falei.

Mari: Você sabe que eu te amo né, mesmo fazendo mal para você, não consigo me ver sem você.

Eu: Me prove, infelizmente hoje eu preciso disso.

Mari: Pode deixar, amanhã vou na delegacia fazer o b.o.

Eu: Ta bom, vou esperar.

Mari: Posso te pedir um beijo, to com saudades.

Acenei que sim, então ela se aproximou e me deu um beijo suave, só encostando os seus lábios no meu.

No outro dia ela fez a denuncia, mostrou as mensagens que o professor mandou ameaçando, João foi encaminhado para delegacia para dar esclarecimentos, porem não foi preso devido a ser réu primário e ter bons antecedentes, assim como emprego e moradia fixa, mas ele cometeu um erro, uma semana depois ele jogou as fotos de Mari na internet, não demorou uma hora e bateu no meu email, ou seja, a ameaça que ele tinha feito foi cumprida, na mesma hora liguei para delegacia e solicitei a prisão dele, apesar de ser um soldado conheço um pouco de leis e ele não poderia compartilhar fotos de ninguém sem consentimento. Ele foi preso, mas um detalhe ainda foi mais sortido, quando os policiais o abordaram tiveram que apreender seus computadores e o brilhante professor estava numa seção de masturbação com fotos de pedofilia, ou seja, ele foi preso em flagrante por um crime inafiançável. As fotos de Mari rodaram todo o campus, porem nelas dava para ver que Mari estava muito alcoolizada.

Dois meses depois eu daquela conversa que tivemos nós nos casamos, eu tinha sentimento ainda por Mari, ainda não tinha esquecido Rebecca, porem aquele casamento me fazia bem, pois me dava a sensação de estar seguindo em frente. Um ano após o nosso casamento eu passei em uma prova para ser tenente do corpo de bombeiros, agora seriam 3 anos em BH, devido a todos os acontecimentos resolvi me mudar para lá, Mari já tinha se formado e junto comigo tentou mestrado para lá, e como passou acabamos por nos mudar. Mari cumpriu sua promessa de ser verdadeira comigo, porem a vida nem sempre é feliz para sempre.

Continua.

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Comentários

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Eu concordo com o "Dani1401", quando ele diz que o casamento já iniciou errado pela maneira como foi conduzido.

Eu acho que tudo ficou muito fácil e "de graça" (por falta de um termo melhor) pra Mari. Ela o traiu de forma nojenta com o tal Maycon, só parou porque foi descoberta, era praticamente uma escrava sexual do cara. Não vi arrependimento nesse ponto, só "comportamento mimado", como abordado no texto.

Com o professor, que se mostrou mais psicopata do que inicialmente se imaginava, também só parou porque foi descoberta e sentiu na pele o que é ser traída.

Aqui é um cenário em que acho que o Jorge deveria ter acabado com outra pessoa, mas a melhor acabou falecendo.

Mas gostei da ousadia do autor por seguir esse rumo, mesmo não gostando do casamento, que cedo ou tarde, o Jorge sairá perdendo.

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Só uma correção da citação ao "Dani1401", eu pensei em algo e digitei outro.

Concordo com ele pelos motivos ao qual ele acabou casando, embora eu preferisse o contrário.

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Cara, tô curtindo o rumo, e concordo com o Jorge,1 é humano, duas é burrice , agora três meu bom aí tem que pastar mesmo.

Más bora ver onde vai dar , nota 10

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Sem palavras parabéns tudo de bom pra vocês

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O que importa é o autor está colocando sentimentos nos personagens,não são apenas putinhas e corneteiras,mostram humanidade,com virtudes e muitos defeitos. A história tomou um rumo inesperado,elogiavel

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Entendi o motivo dele casar com a Mari... Antes da Rebeca aparecer ele amava demais a Mari, a ponto de perdoar a traição... Pós a morte da Rebeca que ele amou intensamente naqueles poucos dias, ele ficou bem traumatizado... Mari no passado já tinha tentado suicídio, perder dois amores assim seria trágico demais ao Jorge... O suposto arrependimento da Mari, a denuncia do professor como prova de amor, tudo isso mexe com o psicológico da pessoa... Jorge não queria lembrar do passado, então lá erros de Mari ficaram lá atrás... Mas é natural que ela não irá mudar não. Mari não é uma pessoa para ser monogâmica... Talvez um relacionamento liberal beleza, ele mesmo disse a Rebeca que gostava em tese de ser corno mas sentia falta da cumplicidade... Agora felizes para sempre? Jamais, o casamento já iniciou errado. Jorge casou por pena e por estar abalado... Mari demonstrou um arrependimento de ter traído, não de ter transado com o professor e o Maycon. Sem dúvidas ela não deve ter endireitado. Além disso, Jorge agora sabe também trair... Deve vir fortes emoções, por enquanto 3 estrelas, evoluiu muito Nicolly parabéns

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Colocação perfeita Dany. Concordo com vc. A meu ver ele está mais para um liberal que para um corno manso. Ele ama mesmo a Mari mas, já deixou claro que não vai deixar passar uma terceira traição. Vamos ver se cumpre a promessa.

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Agora veja bem ida... Ela pode ter mudado e ele? Kkkk ele aprendeu direitinho a trair? A autora é bem inteligente...

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Novamente concordo com você mas, não vejo ele com um índole de traidor. Só fez por que foi provocado. Não acredito que ele deseje viver um casamento de mentira. Mas , vai saber… Pelo capítulo inicial, eles continuam casados.

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Triste fim da Rebeca... Que bom que a cidadã ali teve um lampejo de bom senso... Pena que pau que nasce torto nunca endireita kkkk

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Triste pela Rebecca !!! 😢😢😢

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Olhando de forma puramente racional vc esta certo, mas tem que entender o momento do cara, ele casou por vários motivos, pena, culpa, abalo, vontade de esquecer a morte da rebecca, ter alguém pra se apoiar, medo, o fato da mari tentar suicido da outra vez que terminaram( a rebecca tinha acabo de morrer, se a mari morre tbm a cabeça do cara não aguenta), tudo isso fez o cara casar.

Agora não tem como isso dar certo, vai dar merda em algum momento mesmo, até pq a Mari é uma ninfomaniaca e o Jorge já mostrou que sabe dar o troco

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Ele casou com ela pelo abalo... Ele estava começando a amar Rebeca naquele momento e perdeu. Ele amava Mari e no passado quando terminaram ela tentou suicídio... ia ser demais perder duas pessoas que ele amou

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Cara não sei se é homem ou mulher q tá escrevendo esses contos, porém da pra notar uma evolução absurda na narrativa, o primeiro conto eu achei q seria uma história padrão de corno, o final acabou me surpreendo um pouco, porém ainda achava q seria uma história voltada pro sexo e pra putaria msm, porém agora já se tornou uma história bem emocional, envolvente e q nós faz ver os personagens de uma forma mais humana. Ainda acho ele um idiota por tá casado cm essa puta da Mari, porém a narrativa tá muito boa. Parabéns.

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