Narrar essas experiências têm sido muito excitante, confesso. A que compartilho neste conto, aconteceu enquanto estava no último ano do ensino médio. Como sempre, são fatos verídicos e informações que levem à identificação foram substituídas ou suprimidas para evitar constrangimentos.
Anderson era um dos meus amigos mais próximos. Se alguém visse a ele ou a mim sozinhos certamente perguntaria se o outro estava doente ou se brigamos. Talvez essa seja a única forma dele ser notado, porque no nosso grupo ele não chamava a atenção por atributos físicos. Era baixo, levemente gordinho, usava óculos e estava sempre com umas roupas meio largas. Para tentar se destacar ele apelava para o senso de humor fazendo piadas meio idiotas. No fundo ele era uma boa pessoa e tínhamos intimidades para contar qualquer coisa sem preocupações ou julgamentos. O que significa que ambos sabíamos detalhes da vida sexual, que no caso dele era inexistente, embora a minha não fosse tão ativa como a maioria dos rapazes.
Anderson trabalhava com manutenção de computadores e pedi que desse uma olhada no meu PC. Como ele morava bem longe, combinamos que dormiria lá em casa. Minha mãe já o conhecia, ele dormira lá em casa várias vezes, nenhuma novidade, exceto pelo fato de nesse dia estar fazendo um calor muito forte, desses em que alguns termômetros no Rio de Janeiro marcam 53 graus. Assim que chegamos em casa, minha mãe falou pra ele ficar à vontade e se quisesse tirar a camisa ou até mesmo ficar de cueca estava tudo bem. Sim, minha mãe é dessas, sem neuras. Ele riu, mas continuou de calça jeans. Poucas vezes eu o tinha visto de bermuda, sem camisa, então, nunca, mas já havia percebido que ele era muito peludo. Nenhum Tony Ramos, mas mais peludo que o jovem costumava ser. E isso o deixava envergonhado.
Depois que resolveu o problema do meu computador, passamos o dia jogando. Na hora de dormir, o calor continuava e eu falei que iria dormir de cueca pois estava derretendo de calor. Disse isso sem segundas intenções. Confesso que já tinha batido punhetas pensando nele. O jeito de nerd dele é fofo e me deixava com a imaginação fértil, mas não pensava em nada real com ele, que nessa época estava apaixonado por uma menina da escola, evangélica, dessas que “escolheram esperar”. Com muito custo eles começaram a namorar, mas ela era categórica em querer transar só depois do casamento, o que no caso dele levaria anos.
Um garoto no último ano do ensino médio só pensa em transar e Anderson queria muito perder a virgindade. A menina fez algo com ele que me deu muita raiva. Enquanto eles davam uns amassos, ela começou a acariciá-lo sobre a calça e obviamente ele teve uma ereção. Ela se empolgou e enfiou a mão por dentro da cueca e começou a masturbá-lo, mas logo em seguida fez um gesto como quem “quebra” o pênis ao meio, e tirando rapidamente a mão, arranhou a pica dele e saiu correndo, deixando o garoto sentindo dor. Mais tarde, mandou uma mensagem para ele dizendo que ele era um endemoniado tentando tirá-la do caminho do senhor e que não queria mais falar com ele. Eu entendo uma pessoa não querer transar, é o corpo dela, ok. Mas provocar esse tipo de dor em alguém, ainda mais pelo fato dele ser apaixonado por ela. Me deixou com muita raiva.
Umas duas semanas depois desse incidente estávamos agora no meu quarto. Eu estava apenas de cueca boxer cinza e ele mesmo envergonhado, tirou a calça, ficando de boxer amarela e regata. Falei pra ele tirar a camisa, e ele resolveu brincar de stripper e fez uma dancinha tirando a camisa e rodando-a na minha frente. Não sei porque, mas isso me deixou com tesão. Ele é peludo, mas os pelos combinavam com ele. E sem camisa, parecia mais magro e esbelto. O volume na cueca não era grande nem pequeno e as pernas eram cabeludas. Ele era mesmo um homem.
Eu estava na minha cama e ele numa cama auxiliar, mais baixa, ao meu lado. Conversávamos e o assunto correu para o lado do sexo. Ele disse que o pau estava bem melhor, mas ainda não tinha tocado punheta. Ele começou a falar coisas que gostaria de fazer e experimentar, eu falei que já havia feito algumas dessas coisas e que era muito bom. Senti que o volume na cueca dele deu uma aumentada. Ele quis saber detalhes, mas eu respondi que “só fazendo pra saber”. Apesar de termos certa intimidade, até para esses assuntos, nunca falamos em detalhes, era sempre “peguei fulado”, resumidamente. Até porque eu sou gay e ele hétero.
Senti um ar de tristeza por ele não conseguir conquistar alguém e percebi que estava à beira do choro, minha reação automática foi abraçá-lo. Parece uma coisa idiota, mas ele realmente teve muita dificuldade em lidar com o evento da punheta mal tocada. Ninguém merece ser chamado de demônio pela pessoa que ama. Durante o abraço tentei animá-lo e elogiei o seu corpo, peguei na bunda dele pra descontrair e funcionou, porque ele riu. Era uma abraço gostoso, inicialmente sem maldades, mas éramos jovens num calor de matar, apenas de cuecas, abraçados. Os pelos dele roçavam no meu corpo que é praticamente liso. Senti um arrepio e um tesão repentino, mas não queria estragar o momento e a amizade.
Anderson apertou a minha bunda também entrando na brincadeira e disse que deveria ser uma delícia. Eu respondi brincando que se ele quisesse eu dava pra ele. A gente ria, ainda abraçados e ele disse “acho que vou aceitar, ein”. Dito isso, sua mão que era bem grossa escorregou para dentro da minha cueca, o dedo médio seguiu a abertura da minha bunda até flexionar, encontrando a porta do meu cu. Senti como se um raio tivesse atravessado meu corpo. Ele percebeu que tinha cruzado uma linha sem volta, retirou a mão e pediu desculpa. Eu disse que não precisava pedir desculpa, mas que ele tivesse certeza que aquilo não iria estragar a amizade e que ele não iria ficar confuso depois.
Ele não soube inicialmente o que dizer, mas poucos segundos depois, tirou a cabeça do meu ombro e me deu um inesperado selinho. Disse então que nunca tinha pensado nisso, mas eu o fazia feliz e tinha certeza que seria bom. Eu não soube o que dizer, mas soltei uma piadinha pra descontrair “olha só… parece que alguém quer mesmo me comer”. Peguei no piru dele sobre a cueca e estava duro. Gostoso de pegar, não era enorme, mas serviria para o meu cu. Falei pra ele tirar a cueca e sentar na minha cama, o que ele fez imediatamente.
Caralho, que garoto bonito. Nunca tinha reparado o quanto ele é bonito. Apesar de peludo, os pelos pubianos estavam devidamente aparados e a pica dele tinha veias saltadas, circuncidado, limpinho, uma coisa linda. O saco uma sacola esticada com dois ovos que eu não tinha reparado que eram tão grandes. Chupei primeiro o saco, bola por bola e subi pelo corpo do pênis. Ao chegar na cabeça, parei com o nariz próximo à cabeça e deixei ele sentir minha respiração. Passei a língua pela cabeça, saboreando-a e introduzi o pênis todo na minha boca. Me dei conta que era o primeiro boquete dele e caprichei. Subi, desci, suguei.
Ele ria, fazia alguma piada idiota sobre sexo oral. Ao mesmo tempo que era um momento fofo, o senso de humor dele que era meio idiota deixava a situação leve. O corpo dele deu indícios de querer gozar, então parei de mamá-lo e mandei ele levantar. Fiquei de quatro em cima da cama e falei que estava na hora dele perder a virgindade. Ele colocou o piru na portinha e eu protestei. Falei que antes tinha que “preparar o caminho” com os dedos e cuspindo pra não doer. Ele cuspiu no dedo e foi enfiando. Soltou a frase “Cara, é um belo cu. E quentinho”. Nós rimos. Colocou outro dedo. E um terceiro.
Senti as mãos dele separando minhas ancas e quando achei que iria receber sua rola, a barba dele roçou na minha bunda, e imediatamente a língua úmida e quente de Anderson estava penetrando meu cu. Novamente, um raio percorreu o meu corpo e me arrepiei. Além do inesperado cunete, ele descia com a língua até meu saco, terminando com um boquete desengonçado, mas com certeza delicioso. Parou um instante e disse “Então é esse o gosto de um pau? Até que não é ruim.” E voltou ao cunete. Alguns minutos depois, senti ele levantar e o piru roçar na minha bunda. Disse que poderia fazer no tempo dele, desde que enfiasse devagar e aos poucos, pois sou apertado. Ele soltou uma piadinha, dizendo que ia torar tudo de uma vez, mas sabia que ele me trataria bem. Depois de uns dois minutos esfregando a cabeça da pica na entrada, ele cuspiu e começou a penetrar.
Confesso que a penetração nunca me chamou atenção, sou mais um oralista, mas estava ali para cuidar do meu amigo e dei o cu de bom grado hahaha. Senti o saco dele encontrar o meu, dando sinal que estava todo dentro de mim. Dei umas contraídas com o cu e isso deixou ele louco. Começou a bombar. Eu senti um pouco de dor, mas foi passando. Ele fodia desesperadamente, gemendo baixinho para minha mãe não acordar. Como era a primeira vez dele, em pouco tempo já estava no ápice, tirou o pau do meu rego e gozou nas minhas costas. Esfregando a pica melada na minha bunda até amolecer.
Mandei ele me limpar com a minha cueca. Sentamos nus e suados da minha cama. Anderson estava sorridente e ofegante, agradeceu e me viu com o piru meia bomba, automaticamente disse que eu tinha que gozar e perguntou de maneira fofa o que ele podia fazer. Ele falou que me chuparia mas tinha nojo de porra e pediu pra eu avisar quando fosse gozar. Sugeri que ele fizesse algo que fosse bom pros dois. Assim, pedi pra ele chupar meus mamilos enquanto tocava uma punheta. Ele era muito bom nessas duas coisas. A boca quente e a mão mais quente ainda. Logo cheguei ao orgasmo. Gozei e sujei minha barriga e a mão dele de porra, que ele limpou com a minha cueca também. Desfalecidos, ele disse-me um “obrigado” surrando e me deu outro selinho. Eu retribuí com um beijo de verdade e assim dormimos agarrados na minha cama.
Felizmente minha mãe não percebeu nada (ou percebeu e não quis falar nada). Não tivemos outra foda. Rolou um boquete no banheiro da escola uma vez, mas nada além disso. Anderson e eu fomos nos distanciando após terminar o ensino médio. As vidas foram tomando rumos diferentes e hoje somos apenas conhecidos, mas guardo boas lembranças.