DEPOIS DA AULA

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1563 palavras
Data: 30/04/2022 12:36:03
Assuntos: Heterossexual

Sou professor universitário. Aula de sexta-feira à noite é uma onda: o pessoal já vem preparado para a noitada depois... Os alunos chiques, as alunas maquiadas e com roupas provocantes... enfim, um colírio.

Eu não, eu estou como todas as noites, que a da sexta-feira é, para mim, igual às demais da semana. Terminado o expediente, entro no meu carro, e aquela volta que dou pelas ruas da cidade é o caminho até chegar em casa, onde a cama me espera, para o relaxamento e o descanso do trabalhador.

Mas nesta sexta-feira, ao final da última aula, na qual falei sobre minha predileção por cachaças artesanais, e enquanto a turma saía e eu recolhia meus apetrechos, notei que três alunos, um rapaz e duas meninas, se retardavam nas carteiras, e depois se aproximaram, esperando eu concluir uma conversa de final de aula com alguém.

Meio sem jeito, chegaram junto e perguntaram sobre se eu tinha algo programado para aquela noite; falei o meu programa de sempre. A mais desinibida, Tatiana, disse que eles estavam indo para o apartamento do rapaz, para curtir um happy hour, como faziam toda sexta-feira, depois das aulas. Para relaxar da semana puxada. Era um encontro bem íntimo, somente alguns alunos e alunas, que bebericavam um pouquinho, jogavam conversa fora e deixavam o tempo passar. E arrematava a descrição com um convite, se eu não estava a fim de ir com eles, inclusive para experimentar uma cachaça artesanal que tinham acabado de trazer do interior.

Surpreendeu-me o convite. Eu não entendi direito o que aqueles jovens poderiam querer com um velho professor sessentão, numa noitada íntima, de bebedeira, no apartamento de um deles. Mas o muito gostar daquela turma, notadamente do trio que me interpelava, e a história da cachaça artesanal recém-chegada fizeram-me aceitar, ressaltando que não demoraria muito, pois estava cansado. Tomaria uma ou outra dose, conversaríamos um pouquinho e eu partiria. Eles exultaram.

Como eu não sabia onde era o local da festinha, eles se prontificaram a ir comigo, no meu carro. Tatiana sentou ao meu lado, no carona, e os outros dois no banco de trás. O caminho era curto, e durante o trajeto, assuntos aleatórios povoaram o grupo. Vez em quando eu passava um rabo de olho nas coxas da minha aluna, que se abriam e se fechavam, aos solavancos do movimento do veículo.

Ao chegarmos, já havia, nos esperando no portão do condomínio, um carro, abarrotado de alunos de outra turma (da qual eu também era professor). Ao todo, deveríamos ser uns dez ou doze viventes. Ao adentrarmos no apartamento, o pessoal estava bem mais descolado, cada um foi se organizando de acordo com seus interesses e necessidades. Eu fiquei meio que boiando.

Mas Tati, percebendo meu sem-jeitismo, tratou de quebrar o gelo. Graciosamente entrelaçou seu braço no meu e foi dizendo que eu me sentisse à vontade como eu pareço me sentir na sala de aula, que, afinal, todos ali estavam há poucos minutos na universidade, curtindo minha descontração de professor. Isso deve ter me relaxado um pouco, mas eu sentia algo estranho no ar, com aquela garota perfumada falando tão perto de mim, agarrada comigo – meu corpo já estava tomando outros caminhos, outras intenções. Procurei entrar na deles.

Serviram a tal cachaça artesanal, brindamos e sorvemos o primeiro gole. De fato, era deliciosa. O assunto caminhou por aí, e a conversa foi engrenando, tornando-se animada. Estavam todos espalhados pela ampla sala do apartamento, sentados no sofá, em poltronas, pufes ou mesmo no chão. A descontração deles, mais a bebida (que já ia na segunda rodada), foram me deixando mais tranquilo e até descontraído também.

Tatiana estava particularmente bela. E, diferentemente da sala de aula, onde procurava posições que ocultassem suas intimidades sob as sumárias roupas que usava, ali ela estava bem mais à vontade, parecia não ligar para movimentos de pernas que deixavam ver gostosas coxas e a calcinha branca aparecendo; ou quando se abaixava para pegar algo, não se preocupava com os seios que se mostravam sob a blusa folgada, sem soutien... Então percebi também que este não era um comportamento exclusivo dela, mas outras alunas também iam ficando mais descontraídas, à medida que o tempo passava.

Isso foi me deixando excitado e também preocupado: o que a mim rescendia a tesão e desejo, para eles poderia ser um comportamento comum. Eu procurava controlar minha libido e disciplinar minha rola, que já acordara e se mexia dentro da calça. Enquanto isso, a conversa rolava, lubrificada pela bebida, e por isso cada vez mais alegre.

Num dado momento, percebi que um casal se bolinava discretamente. Apesar de sentir como um baque no estômago, tentei não dar bandeira. E logo os dois levantaram-se e se dirigiram para o interior do apartamento. Como todos continuaram no clima de descontração, sem sequer se referir ao casal fujão, fiquei na minha também.

Em pouco tempo, e gradativamente, demonstrando a naturalidade própria da idade, o grande grupo foi se dispersando, cada um dirigindo-se para recantos do apartamento. Comecei a entender que era o momento de eu encerrar minha participação; provavelmente, começaria a rolar um momento mais íntimo, do qual não me cabia participar.

Ao começar a expressar minha decisão de ir embora e tal, Tatiana aproximou-se, sentou-se num pufe ao meu lado, e novamente entrelaçou seu braço no meu, dizendo que não, que era cedo, que era sexta-feira, que ficasse mais... essas coisas ditas em voz de quem já estava meio alta, por conta da bebida, mas falando praticamente no meu ouvido e roçando seu corpo no meu... Em pouco tempo, estávamos só nós dois ali... grupinhos de dois e três já se formavam em várias partes do ap – na varanda, percebi fumaça de maconha...

Meu coração estava a mil... Tentei reunir o restinho de argumentos, nos quais nem eu mesmo acreditava, para justificar minha partida, quando Tatiana veio com uma verdadeira “voadora na caixa dos peitos”:

– Mas, professor, e eu vou ficar sozinha?

Caí em mim, finalmente. Desde sempre aquela menina estava a fim de alguma coisa comigo. Na sala de aula, suas falas constantes, e ficando sempre ao final da aula para uma ou outra pergunta; as roupas ousadas das sextas-feiras e a posição estratégica da sua carteira, em relação à minha mesa; a escolha de ir ao meu lado, no caminho para o apartamento; a posição despojada, sentada a minha frente, permitindo-me a visão de suas intimidades; e agora aquele roçar de corpos. Puta que pariu, eu era muito atabacado mesmo, não ter percebido nada – ou não ter acreditado naquilo que eu percebera. Diferença de idade é foda mesmo, as simbologias do comportamento são completamente outras.

Constatado o escancarado xaveco, e incentivado pela cachaça e pela gostosura de Tatiana, o papo foi ficando cada vez mais interessante, provocante, picante:

– Mas tem tantos aqui da sua idade, a última coisa que você se sentiria aqui é sozinha... – minha mania de fazer cu-doce, quando desejava exatamente o contrário... é uma velha tática, mas que, incrivelmente, ainda funciona. E a reação de Tati foi a prova de que minha estratégia não estava enferrujada.

– Não é a quantidade, professor, é a qualidade do meu desejo...

E antes que eu pudesse curtir o segundo baque no estômago, ela completou, decidida:

– E meu desejo é por você...

Ela ia falando e a mão avançando pelo meu pescoço e me arrepiando. Ao voltar meu rosto para o dela, de tão próximos que estávamos, a beijo rolou, intenso, forte, quente, imenso... ela se abraçou a mim e subiu no meu colo – decerto comprovando a dureza de minha rola.

Enquanto nos beijávamos, “periscopei” rapidamente o ambiente, e constatei casais em beijos espetaculares, outros já mais avançados, rolas e peitos de fora, boquetes rolando, gays, lésbicas, héteros aos agarrados, gemidos discretos (outros nem tanto), a turma da fumaça, na varanda, fodia loucamente...

Abandonei algum escrúpulo que ainda pudesse ter, e comecei a encher de mãos e dedos o corpo da aluna que há tanto eu quisera tocar. Os seios durinhos e a buceta encharcada foram aparecendo, à medida que tirava sua roupa. Ela retirou minha camisa e desceu para fazer o mesmo com minha calça, liberando um falo rígido, que recebeu o oral mais delicioso do mundo.

Ambos completamente nus, sobre a confortável poltrona na sala, Tati subiu pelo meu corpo, voltou a colher meus lábios, e enquanto nos beijávamos, sentou novamente no meu colo, só que agora, sem o atrapalho da roupa, encaixou a xoxota na cabeça da minha pica e foi descendo.

Eu sentia a quentura daquela caverna, enquanto ela cavalgava e me dizia ao ouvido, entre gemidos:

– Ai, professor, há quanto tempo eu queria você dentro de mim! Que pica deliciosa! Me fode mais, por favor!

Tatiana rebolava feito louca no meu pau, até que, de repente, parou, com minha rola toda enfiada nela, e senti a buceta mastigar meu caralho. E foi aumentando a intensidade de tal forma que eu não conseguia mais segurar o gozo, quando ela falou, com a voz rouca:

– Ai, seu puto, eu vou gozar... Eu vou gozar, porra!... Eu vou gozar...

E gozou espetacularmente, como vi poucas mulheres gozarem. Explodi meu leite dentro de sua buceta, e nossos grunhidos se misturavam aos demais naquela sala. [Caralho, estava todo mundo fodendo ali!!!]

O momento seguinte foi de relaxamento, de corpos nus e arfantes, de carinhos e beijinhos, de plena satisfação de quem gozara e fizera gozar.

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Comentários

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Obrigado pela leitura. Pode ser que tenha o dia seguinte (ou seguintes...), Jó... Mas por enquanto não estou pensando...

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