Gostaria de agradecer a todos os leitores e amigos que acompanharam essa história. Que começou despretensiosa e acabou se tornando um grande desafio para mim.
Muito obrigado por todos os comentários, debates, opiniões pessoais e principalmente, o respeito que sempre regeu a conduta de todos aqui.
Sei que não vai agradar a todos esse final, mas eu não tinha como terminar de outra forma.
Boa leitura a todos e mais uma vez, o meu muito obrigado!
Continuando…
Todos se preparavam para o dia de festa. Angel e Luiz tiveram a mesma ideia de sair pela manhã. Luiz para caminhar pela natureza e Angel a cavalo. Angel andava pela trilha devagar, sem forçar o animal. De repente, em sua direção, caminhava uma figura muito familiar. Apesar da barba, Angel conhecia aquele homem. Seus batimentos cardíacos aceleraram brutalmente, achou que estava enfartando e que seus olhos estavam lhe pregando uma peça. Quanto mais ele se aproximava, mais ela ia perdendo os sentidos.
Luiz reparou que ela estava mesmo passando mal e vendo que ela iria cair do cavalo, acelerou o passo e conseguiu ampará-la antes da queda. Carregou-a nos braços e a colocou sentada no chão, encostada em uma árvore na beira da trilha. Tirou a camisa e começou a abaná-la. Reparou que ela tinha cortado o cabelo mais curto em um estilo Chanel, não usava tintura no cabelo ou maquiagem carregada. Estava parecendo a Angel de nove anos atrás, linda e jovial.
Angel, aos poucos, começou a recobrar a consciência. Ao levantar a cabeça, se deparou com um sorridente e mudado Luiz. Ele estava lindo com aquela barba e aquele peitoral mais definido. Se levantou em um pulo, assustada. Ela disse:
- Não é possível! Tina disse que você não viria e que até mandou um vídeo dos Estados Unidos parabenizando o Júlio. O que você está fazendo aqui no meio do nada, Luiz Mário?
Luiz riu ainda mais. Angel só usava o seu nome composto, quando estava brava ou assustada. Luiz disse:
- É uma surpresa para o Júlio. Ninguém sabe que eu estou aqui. Só a Beatriz que foi me buscar no aeroporto e me escondeu na casa dela.
Angel sentiu uma forte pontada de ciúme. Já sabia que ele e a Bia passaram um tempo juntos em Cancún. Ela não resistiu:
- Ah! A Bia, né? Tinha que ser…
Luiz também não deixou barato:
- Exatamente, a Bia! Uma pessoa fiel na minha vida e que só me traz surpresas boas.
Mal terminou de falar e já percebeu que passou do ponto. Ele mesmo tentou consertar:
- Me desculpe! Não tive a intenção de dizer isso.
Angel se vitimizou:
- Não! Você está certo. Eu mereço.
Luiz tentou contemporizar:
- Olha, Angel! A verdade é que eu até já te perdoei. De coração! Nem penso mais nisso.
O rosto de Angel se iluminou, trazendo junto um lindo sorriso. Mas antes que ela pudesse pensar que aquilo era uma coisa positiva, Luiz completou:
- No fundo, tudo o que aconteceu serviu para me abrir os olhos. Me mostrar o quanto eu precisava amadurecer e parar de deixar os outros tomarem as decisões por mim. A sua traição me fez evoluir. Me transformou em um novo homem. Obrigado por isso!
Apesar de Luiz falar com sinceridade, Angel achou que ele estava sendo sarcástico. Ela disse:
- Porra! Vai se foder, Luiz Mário! Não precisa esfregar isso na minha cara.
Luiz também não entendeu e agora, ele que achou que Angel estava sendo idiota. Ele também falou grosso:
- Porra, digo eu! E vai se foder você. Eu falo que te perdoei e agradeço por abrir meus olhos e você responde dessa forma?
A verdade é que mesmo tendo perdoado Angel, Luiz ainda tinha muita coisa entalada na garganta. Ele continuou:
- Quer saber? Você ainda me deve algumas explicações. Me diga: por que na nossa cama e no dia do nosso aniversário de casamento? Precisava me humilhar daquela forma?
Angel tentou fazê-lo desistir da pergunta:
- Não faça isso! Você tem mesmo certeza que quer cutucar essa ferida?
Luiz já estava puto outra vez. Ele tinha jurado que nunca mais ia levar desaforo para casa, não importando a situação. Nunca mais iria ser submisso a ninguém outra vez. Ele insistiu:
- Fala de uma vez! Você me deve essa explicação.
Angel respirou fundo e disse:
- Um dia antes, eu tinha sido flagrada pela Natália também, junto com o Flávio. Naquele dia eu resolvi que ia acabar com as traições e te contar a verdade. Mas como sempre, quando eu fui conversar com você naquela noite, você não quis papo e me deixou falando sozinha. Maldito vídeo game.
Luiz ouvia a explicação dela atento. Já tinha reconhecido a sua parte da culpa na história. Angel continuou:
- No dia seguinte, o dia trágico, eu nem cheguei a ir para a Ong. Eu tinha decidido que daquele dia não ia passar. Nem imaginava que você se lembraria da data e que muito menos, fosse chegar cedo para me fazer uma surpresa.
Angel parou de falar e abaixou a cabeça. Lágrimas já lhe escorriam pela face. Ela respirou fundo, engoliu o choro e voltou a falar:
- Eu acordei tarde aquele dia. Não consegui dormir direito a noite. Quando me dei conta, Flávio já estava no nosso quarto e me pegou à força. Eu não queria mais me entregar a ele, mas ele sabia que você estava a caminho e armou aquele flagrante para te humilhar.
Luiz sentiu o baque da informação. Precisou até sentar em uma pedra para digerir melhor a fala da Angel. Nunca quis a morte de ninguém, mas em nenhum momento, lamentou o destino do Flávio. Ela continuou:
- A única forma que eu achei de me ver livre do Flávio, foi dar o que ele queria. Sem saber que eu também estava caindo naquela armadilha. Para quem já tinha traído mesmo, era só mais uma vez.
Luiz se irritou ainda mais:
- Porra! Era só mais uma vez. Era esse o seu pensamento?
Angel não queria mais mentiras:
- Me desculpe, Luiz Mário! Eu te disse para não cutucar a ferida.
Luiz olhava para ela com tristeza, se perguntando como as coisas acabaram daquela forma tão cruel. Ele já não tinha mais nada a perder mesmo, resolveu perguntar:
- Precisava ser daquela forma, Angel? Eu fui tão ruim assim para você?
Angel decidiu continuar sendo honesta:
- Não, Luiz! Você foi maravilhoso em muitos momentos. E nada que eu disser será capaz de mudar o que aconteceu.
Angel também tinha dúvidas. Ela resolveu perguntar também:
- E quanto a você? O que aconteceu com você? Nós éramos felizes. O que mudou em você para não me querer mais. Você sabe o quanto eu me senti rejeitada? Quantas noites eu passei em claro, tentando entender o porquê de você não me procurar mais?
Luiz se sentiu arrasado. Sabia que Angel não era a responsável por tudo o que aconteceu. Ele disse:
- Eu não sei! Sinceramente, acho que eu me perdi, deixe de sonhar e fazer planos. Não tinha mais vontade de nada, de criar nada, de fazer coisa alguma. Acho que sem querer, eu que te arrastei para aquele abismo.
Rever Angel estava sendo muito difícil. Achou que já tinha superado o sentimento, mas viu que estava enganado. Se continuasse ali, não sabia qual seria sua reação. Angel deu a deixa que ele precisava:
- Poxa, Luiz! Mesmo que o nosso sexo nunca tenha sido espetacular. Você poderia ter me procurado ou pelo menos, escutado o que eu tinha a dizer e juntos, poderíamos tentar superar. Até das investidas do Flávio eu contei e você não deu a mínima.
Ao ouvir o nome do Flávio, Luiz se apegou ao sentimento de ofensa e preferiu se despedir com raiva:
- Saiba que você também não era a melhor das amantes. E hoje eu posso falar isso com propriedade.
Angel o fulminou com os olhos. Não acreditava no rumo que a conversa tomou tão de repente. Subiu no cavalo e saiu dali aos prantos, não acreditando naquela conversa surreal. Sonhou tanto com o dia em que encontraria Luiz e tudo acabou da pior maneira possível. Se não fosse o aniversário do Júlio, se mandaria daquele hotel fazenda, no mesmo instante. Luiz ainda gritou para ela:
- Pelo menos, seja correta e não conte ao Júlio que eu estou aqui. Fique tranquila! não vou me demorar na festa.
Luiz estava furioso. "Ruim de cama, eu. Mal sabe ela. Que desgraçada! Se achando boazuda!" Ele pensou. Voltou pela trilha amaldiçoando aquele encontro desastroso. Entrou cuidadosamente e sem ser notado na cabana e ficou remoendo aquela conversa durante toda a manhã.
Angel entrou chorando em sua cabana e se jogou na cama. Reencontrar Luiz dessa forma e brigar desse jeito foi devastador. "Nossa! Como ele mudou. Está tão bonito, com cara de homem. Meu Deus! Minha vontade era pular em cima dele ali mesmo." Ela pensou. Uma coisa chamou a sua atenção naquela discussão: Luiz ainda se importava com ela. Apesar de muito chateada, uma pequena esperança começou a brotar novamente em seu coração.
Bia tinha saído para tomar o café da manhã e encontrou Luiz andando de um lado para o outro no pequeno espaço da cabana. Ela disse:
- Que bicho que te mordeu?
Luiz desabafou:
- Aquela sem noção. De todas as pessoas no mundo, eu tinha, justamente, que encontrar com ela? Você acredita que ela teve a cara de pau de me chamar de ruim de cama outra vez?
Bia não conseguiu se segurar:
- Bom, Luiz… você era, né?
Luiz ficou bravo:
- Porra, Bia! Até tu?
Bia explicou:
- Fala sério, Luiz! Hoje as coisas mudaram, mas eu também conheci aquele Luiz de antes. E vamos combinar: deu trabalho para consertar. - Bia não aguentou e caiu na risada.
Luiz também não conseguiu resistir e riu divertido junto com a amiga. Só mesmo a Bia para transformar uma situação tensa em motivo de risada. Bia deu um último conselho a Luiz:
- Cara! Você estava bem. Não deixe isso entrar de novo no seu coração. Procure a Angel e tenha uma conversa definitiva com ela. Sem brigas, sem rancores. Vai te fazer bem. Se você quiser eu trago ela aqui.
Luiz não estava pronto:
- Vou pensar nisso, Bia! Mas hoje eu quero me concentrar no Júlio. Ele vai ficar surpreso quando me ver na hora do almoço. Você já esteve com ele? Ele está bem?
Luiz e Bia continuaram a conversa na cabana e Bia conseguiu acalmar o amigo.
Angel continuava deitada na cama quando foi surpreendida pelo seu namorado:
- Oi, amor! Consegui chegar para o almoço.
A decepção no semblante dela era evidente. Queria muito que fosse o Luiz abrindo aquela porta, a tomando em seus braços e arrancando a sua roupa. Ela tentou disfarçar:
- Ah, oi!
Vagner percebeu que ela não estava bem.
- Aconteceu alguma coisa? Por que essa cara triste?
Angel não queria dar explicações. Não agora. Ela disse:
- Nada, não! Só dor de cabeça.
O prestativo e meloso médico, logo sacou de sua mochila uma cartela de aspirinas. Deu um comprimido para Angel e se virou para procurar um copo de água. Angel fingiu que colocou o comprimido na boca, mas quando Vagner se virou, ela o jogou pela janela. Tomou um gole da água e agradeceu a gentileza do namorado.
A verdade é que Angel queria mandá-lo embora no instante em que ele entrou e sair correndo atrás do Luiz. Mas manteve a compostura, afinal era o dia do Júlio e Tina se esforçou muito para tudo dar certo.
Por volta de uma hora da tarde, Tina trouxe o Júlio para almoçar e anunciar a surpresa. Logo ao cruzar as portas do grande galpão de madeira transformando em restaurante, ele já teve a noção de onde estava se metendo. Vários dos seus amigos, parceiros de negócios, seus familiares… seus pais sentados na primeira mesa à direita, Angel e o namorado um pouco mais ao centro e o resto do pessoal distribuído pelo espaço. Notou uma ausência. Se virou e perguntou à Tina:
- A Bia não veio?
Antes que ela pudesse responder, Bia às suas costas, se pronunciou:
- Estou aqui amigo.
Ao se virar, Júlio não conseguiu esconder o olhar de surpresa e espanto. Ao lado da Bia, um sorridente Luiz esticava os braços em sua direção para um abraço. Luiz disse:
- Achou que eu perderia a sua festa?
Júlio, emocionado, respondeu:
- Muito obrigado, amigo! Agora está tudo completo.
Luiz e Júlio deram um abraço apertado e demorado. Eram irmãos por escolha. Júlio disse:
- Mais tarde eu quero saber tudo sobre a sua viagem.
Luiz respondeu:
- Com certeza, amigo! Agora vá curtir o seu dia, eu estarei aqui. Não vou a lugar nenhum.
Tina saiu arrastando Júlio, que fez questão de ir de mesa em mesa, cumprimentando todos os presentes.
Luiz e Bia se sentaram bem no final do restaurante, na parte mais vazia. Angel não conseguia disfarçar os olhares. Luiz, para provocá-la, ao perceber que ela não tirava os olhos dele, começou a ser mais carinhoso com Bia. Arrumava o cabelo dela atrás da orelha, ficava pegando em sua mão, quando dava risada, colocava a cabeça no ombro dela…
O almoço transcorreu dessa forma, todos se divertindo, Luiz provocando a Angel e ela com vontade de pegar a Bia pelos cabelos. Foram quase três horas dessa provocação, até que Bia percebeu o que estava acontecendo:
- Porra, Luiz! Achei que você tinha crescido. Me usando para fazer ciúmes. - Bia olhava para ele decepcionada.
Luiz se desculpou e preferiu sair para tomar um ar. Angel acompanhava atenta os seus passos e vendo que Vagner estava entretido em uma conversa com um dos convidados, se levantou e disse no ouvido dele:
- Vou dar uma volta. Faz bem para a digestão. Estou cheia.
Vagner nem se tocou das intenções dela. Angel saiu disfarçadamente. Era Bia quem a acompanhava com o olhar agora, sorrindo.
Luiz foi até a sua cabana e da Bia, estava se sentindo mal por sua atitude infantil com a amiga. Não acreditava que após todos esses meses, estava somente se enganando. Não conseguiu superar Angel. Não conseguia parar de pensar no que aconteceu de manhã. Tomou um susto imenso e levantou da cama em um pulo quando viu Angel entrando com tudo e trancando a porta atrás de si. Ela disse:
- Seu desgraça…
Antes que ela pudesse continuar, Luiz a beijou.
Toda a adrenalina acumulada no caminho foi baixando devagar. As mãos trêmulas, foram relaxando e procurando as costas dele. O sentimento de inquietação, deu lugar ao fogo, que voltava a arder forte dentro do coração dela. Angel se entregou ao amado. Ela pertencia àqueles braços. Há muito tempo não se sentia tão bem. Luiz era o seu verdadeiro porto seguro.
Luiz sentiu toda a raiva deixando o seu corpo. Todo o sentimento ruim sumia enquanto ele se entregava aos doces lábios da amada. Angel era o seu único e verdadeiro amor. Negar esse sentimento, era mentir para ele mesmo. Mas o orgulho não o abandonou, ele tinha que mostrar para ela tudo o que ele aprendeu. Sua intenção não era humilhá-la ou demonstrar qualquer tipo de machismo tóxico, ele só queria amá-la da forma que ele nunca pôde e ela sempre mereceu.
Luis a levantou nos braços e Angel trançou as pernas em suas costas. Foram se beijando ardentemente e caminhando na direção da pequena mesa de madeira do quarto. Luiz a deitou ali e abriu as pernas dela enquanto massageava as suas coxas com carinho. Angel já começava a sentir a diferença na pegada dele. Luiz só levantou a saia dela e esfregou o rosto por sua xaninha por cima do tecido da calcinha. Ele deu uma mordida carinhosa na parte interna das coxas dela, próximo a virilha. Angel gemeu forte:
- Aaaahhhhh… que isso? Quem é você? O que fez com o meu Luiz?
Luiz deu uma outra leve mordida, puxou a calcinha dela de lado e passou a língua por toda a extensão da boceta, dizendo:
- Esse é o novo Luiz.
Angel deu outro gemido alto:
- Aaaahhhh…. Que delícia esse novo Luiz. Por Favor! Me faz uma nova Angel…
Luiz a penetrou com dois dedos e a fudeu assim por alguns instantes. Angel delirava:
- Que delícia, novo Luiz… aaaahhhhhhh…. Me chupa, por favor….. deixa eu sentir de novo…. Aaaahhhh….
Luiz manteve a penetração com os dedos, mas também, deu uma sugada forte no grelo inchado de tesão dela. Angel não estava acreditando no que acontecia:
- Aaaahhhh, caralho! O que você está fazendo comigo? Aaaahhhhh…. Como isso é possível… Aaaiíiii….
Luiz tirou os dedos e começou a chupar a buceta inteira, lambendo de cima a baixo, do grelo ao cu. Com a língua, fazia movimentos circulares que eram alternados com movimentos de oito. Angel não conseguia mais raciocinar. O prazer que sentia era intenso, explosivo e jamais experimentado por ela. Luiz enfiou de novo os dedos nela e se concentrou no grelo. Chupava forte com a sua língua ágil e voraz. Angel se tremia inteira quase aos gritos:
- Puta que pariu! Aaaahhhh…. Você está acabando comigo… aaahhhh…. Não para… eu quero mais…. Que língua é essa…. Aaaaaahhhhh…
Luiz até esqueceu das técnicas da Bia. Só queria fazer Angel ter o orgasmo mais rápido e intenso da vida dela. Continuou se dedicando às carícias ao clitóris, com a língua sempre certeira. Os dedos começaram a ser apertados pela xoxota dela. Ao perceber o orgasmo vindo, Luiz aumentou ainda mais a pressão da língua em seu grelo e os movimentos do dedo por dentro da xoxota dela. Angel agora urrava de verdade:
- Aaaaaahhhhh… o que é isso, meu Deus… aaaaiiinnnnm…. Aaaahhhhh…. Tô gozando…. seu gostoso do caralho… aaahhhhh tô gozando…. Tô gozando…. Que delícia, meu amor! Eu te amo demais…. Aaahhhhh…. Tô gozando….
Angel gozava e Luiz não parava de chupá-la… os orgasmos dela vieram de forma consecutiva e constante…. Ela perdeu as contas de quantas vezes já havia gozado em menos de cinco minutos. Em uma atitude de desespero, empurrou a cabeça de Luiz e tentou se levantar da mesa. Suas pernas bambearam forte e Luiz teve que ampará-la. Ela disse:
- Por favor! Para!
Angel estava até sem ar. Tentava se recompor e voltar a conseguir falar.
Luiz não estava entendendo e quando ia se afastando, ela o puxou para um beijo espetacular, de agradecimento pelo acabava de sentir, lascivo, apaixonado… Angel se recuperou um pouco e disse:
- O que foi isso? - a respiração continuava pesada.
Luiz respondeu:
- Desejo, compensação, ir à forra… escolha!
Angel queria mais. Empurrou Luiz na cama e já caiu por cima dele se esfregando e beijando sua boca com sofreguidão. Luiz se lembrou do que prometera a si mesmo: dominância, sempre! Em um movimento rápido, se virou por cima dela e a prendeu na cama com o peso do seu corpo. Angel olhou para ele com admiração. Se alguma vez o desejou com tanto ardor como agora, não se lembrava.
Luiz começou a beijá-la: boca, pescoço, colo dos seios, ombros… Angel fechou os olhos e se entregou sem medo, percebendo que esse novo Luiz, iria satisfazê-la de formas que ela nunca imaginou. Ele era forte, másculo, decidido, dominante e estava lindo com aquela barba.
Luiz se sentou sobre as próprias pernas e puxou Angel para o seu colo. A cada movimento dele, ela se sentia mais fêmea. Mais dominada e entregue. E estava adorando. Luiz tirou a blusa dela, o sutiã e admirou os lindos seios que sempre o fascinaram. "Como pude não dar valor a vocês? Que saudade." Ele pensou e olhou para Angel sorrindo.
Luiz esfregou a barba de leve nos seios dela e Angel se arrepiou inteira. Ela disse:
- Eu nunca deixei de te amar. Você me perdoa? Por tudo?
Luiz não sentiu o clima quebrar. Sabia que ela precisava ouvir dele. E ele sabia que assim, mandaria embora de vez, aquele resto de escuridão. Ele disse:
- Eu te perdoo. Eu também nunca deixei de te amar. Mesmo que eu tenha mentido para mim mesmo durante esses meses.
Angel o beijou ainda mais apaixonada. As línguas se enroscavam e o sentimento de pertencimento crescia acelerado entre eles.
Luiz a deitou de volta na cama e voltou a beijar todo o seu corpo. Angel pediu:
- Por favor, me fode! Preciso ser sua de novo. Preciso te sentir dentro de mim outra vez.
Luiz não perdeu tempo e nem se lembrou da camisinha. Angel era dele, pertencia a ele. Mesmo com todos os obstáculos da vida e das escolhas erradas que os dois fizeram, eles pertenciam um ao outro. Eram incompletos separados. Aproveitando a intensa lubrificação, Luiz foi penetrando a bocetinha dela com carinho, beijando a sua boca e acariciando os seus cabelos.
Não sentia mais a necessidade de fodê-la como um animal. Queria fazer amor com ela. Sabia que a satisfação dos dois seria melhor assim. Luiz estocava carinhosamente, com o ângulo da penetração ajustado para esfregar o púbis no clitóris dela. Angel gemia manhosa, se sentindo bem comida e realizada. Os dois não paravam de se beijar em nenhum momento e após algum tempo nesse amor carinhoso, Angel anunciava que ia gozar novamente:
- Como eu te amo… aaaahhhh…. Me fode assim… que delícia, meu amor… aaahhhh… vou gozar de novo… aaaiiii…. Isso, que tesão…. Tô gozando… aaaahhhh… tô gozando….
Luiz abafou os gemidos dela com mais beijos. Continuou estocando com calma e carinho. A cada quatro ou cinco minutos, Angel gozava novamente.
Para fechar aquele momento com chave de ouro, Luiz decidiu lhe dar uma prova das suas novas habilidades. Tirou o pau de dentro dela com Angel ainda mole pelo último orgasmo. Virou-a de bruços na cama e posicionou um travesseiro em sua barriga. Abriu as pernas dela e se posicionou no meio, lubrificou o pau no mel abundante que escorria de sua buceta e apontou a rola na entrada do seu cuzinho. Angel olhou para trás assustada. Ainda era virgem ali. Mas queria dar esse presente a ele. Ela pediu:
- Com carinho, por favor! Será a minha primeira vez aí.
Luiz se sentiu imensamente feliz. Pelo menos, alguma coisa ainda estava intocada e pertenceria a ele. Luiz foi forçando as pregas do cuzinho dela com carinho. Levantou um pouco mais o seu quadril e Massageou com suavidade o seu grelo sensível pelos vários orgasmos. A sensação de prazer que invadia Angel, desviou os seus pensamentos da dor. Luiz sentiu a cabeça entrar e aumentou um pouco mais as carícias no grelo dela. Deixou o pau parado para que ela se acostumasse com o volume. Quando percebeu que ela gemia de prazer pelos toques em seu grelo, voltou a empurrar com calma e paciência. Centímetro a centímetro o pau ia invadindo o cu apertado e inexplorado dela.
Luiz continuava caprichando na masturbação do grelo dela. No fim das contas, a primeira experiência anal, apesar de um pouco dolorosa, estava proporcionando muito prazer para Angel. Luiz sentiu o contato da bunda dela, o pau estava todo dentro. Ele ainda esperou um pouco para começar a se movimentar. Angel gemia gostoso com as suas carícias no grelo. Luiz se deitou sobre ela e começou a beijar suas costas, o seu pescoço, seus ombros… sem se descuidar do dedilhado no grelo.
Ele começou a bombar com calma. Angel gemia baixinho e às vezes protestava, mas sem pedir para parar. Luiz aos poucos ia aumentando a força e a intensidade, sem parar as carícias no grelo. Nem precisou de muito tempo para sentir o corpo inteiro dela tremendo e os espasmos que tomavam conta da musculatura. Luiz também não aguentou mais, gozou intensamente e se sentiu satisfeito por tudo o que aconteceu ali. Se deitou ao lado de Angel e ela buscou abrigo em seu peito.
De repente, os dois se olharam assustados, lembrando da festa que já rolava no salão e duraria o dia todo. Luiz falou alguma coisa baixinho no ouvido dela, que a deixou pensativa, mas muito feliz. Ele se levantou e colocou a sua roupa. Ele disse:
- Depois de algum tempo você sai, ok?
Angel sorriu, concordando.
Ao sair, Luiz viu Bia o olhando com um sorriso no rosto também. Passou direto por ela e voltou para junto de todos.
Angel ficou na cama por quase dez minutos pensando no que Luiz disse ao seu ouvido. Após algum tempo, foi ao banheiro se lavar, arrumou o cabelo e se vestiu. Saiu da cabana cuidadosamente e vendo que ninguém estava por perto, deu a volta pelo lado da sua cabana e foi para o salão.
Ao ver Luiz, Júlio perguntou:
- Você sumiu. O que aconteceu?
Apesar de não conseguir disfarçar o sorriso malicioso, Luiz não disse a verdade:
- Fui dar uma deitada. Comi demais, precisava de um cochilo.
Júlio estava feliz e também um pouco bêbado já. Abraçou o amigo e começou a relembrar os velhos tempos. Conversaram muito e deram muitas risadas durante todo aquele resto de sábado. Angel e Luiz não conseguiam disfarçar os olhares. A única que notou o que acontecia, como sempre, era Bia. Mas ela já imaginava que isso não demoraria a acontecer. Na cabeça dela, essa tensão eliminada, daria a chance dos dois agora seguirem com suas vidas. Luiz ela sabia que voltaria para os EUA na terça feira e Angel, não era um problema dela. Nem eram amigas. Mas Bia desejava o melhor para ela. Sabia que mesmo com a traição, essa culpa era dos dois.
A festa foi animada e Júlio não largou mais Luiz. O domingo foi de descanso e passeio para a maioria. Luiz e Bia andaram a cavalo, tomaram banho de cachoeira e no final da tarde, ela arrancou dele, com extrema facilidade, tudo o que havia acontecido naquele sábado à tarde. Inclusive, quais seriam os planos de Luiz para o futuro. Na terça de manhã, Luiz embarcava de volta para os Estados Unidos com uma sensação de felicidade no peito. Júlio concordou em abrir um escritório por lá e Luiz agora precisava montar a sua equipe. Sabia que não podia tirar a Bia do Brasil ainda. Mas seus planos eram ambiciosos.
.
Angel chamou Vagner para ir embora no domingo de manhã mesmo. Ele não estava entendendo o desejo dela de sair dali. Chegaram em casa e Angel terminou aquela relação sem graça e sem futuro. Mas dessa vez, sem mentiras. Apesar de mais uma traição, para Angel, essa não contava. Mesmo separados, Luiz era o seu homem para sempre.
Angel passou a semana ansiosa. Não conseguia parar de pensar no que Luiz disse ao seu ouvido, naquele sábado à tarde na cabana. Colocou os seus imóveis à venda, foi ao banco e mudou as suas contas e os seus investimentos para o exterior e comprou uma passagem de avião. Esperou impaciente a liberação do seu visto por alguns dias e na sexta-feira de manhã, acabava de fazer o check in no aeroporto. Destino: Califórnia.
Fim…. Ou até a próxima temporada. Quem sabe?
Ah! Fiquei sabendo que Júlio e Tina tiveram problemas na próxima temporada. E Bia? Essa merece um conto à parte. Ou talvez o protagonismo em uma nova temporada.
E antes que me perguntem, Natália ficou revoltada com as novidades. Não sei se ela aceitou muito bem…
max.alharbi07@gmail.com
É PROIBIDO CÓPIA, REPRODUÇÃO OU QUALQUER USO DESTE CONTO – DIREITOS RESERVADOS – PROIBIDA A REPRODUÇÃO EM OUTROS BLOG OU SITES. PUBLICADOS SOMENTE NA CASA DOS CONTOS ERÓTICOS
.
