Meu nome é Lígia, tenho trinta e dois anos, sou casada e tenho dois filhos. Sou morena dos cabelos lisos e olhos castanhos. Não tenho mais o mesmo corpo de antes do casamento, mas ainda assim continuo bonita e desejada (os amigos do meu marido que o digam... rsrs). Meu casamento já tem um tempo que caiu na rotina. Também pudera, casei com 20, tem os problemas de casa, filhos pra cuidar, então é quase impossível manter o mesmo ritmo de transa da época que eu só namorava. Às vezes passo mais de mês sem sexo, e olha que no início do casamento era quase todo dia, mas hoje... Atualmente é bem de vez em quando e, quando rola, é algo bem básico mesmo, sem muitas vezes chegar ao orgasmo. Não que eu não sinta desejo, muito pelo contrário. Se dependesse só de mim ia ter chá de buceta aqui em casa pelo menos umas três vezes na semana, mas o fato é que meu marido me deixa na vontade. Na rua eu recebo vários elogios, nas redes sociais sempre tem umas cantadas e indiretas de ex, amigos, amigos do meu marido, mas, pra falar a verdade, não tenho coragem de ficar com outro, de traí-lo na cara dura. Talvez seja mais o medo de alguém ver e falar pra ele, ou ele mesmo descobrir. Mas enfim, então o que me resta são duas coisas: um vibrador e minha imaginação.
Já faz alguns anos que comecei a usar um vibrador sempre que me dá vontade e meu marido não comparece. Uso na maioria das vezes pela tarde, quando já cheguei do trabalho e estou sozinha em casa. Já li aqui vários contos que me deixaram excitada e me levaram a bater uma boa siririca. Mas na maioria das vezes eu uso me imaginando com alguém que já quis ficar ou com alguém que já fiquei. Acontece que, de uns dias pra cá, tenho usado bastante pensando em alguém do meu passado, pensando na pessoa que me apresentou ao sexo: meu padrasto. Então, motivada por alguns contos que já li por aqui, resolvi contar um pouco da história sobre ele e eu. Pode ser que os diálogos não tenham acontecido exatamente da forma como vou escrever, mas com certeza estão conforme as lembranças que me vem à memória.
Sou filha única e minha mãe se separou quando eu ainda era bem pequena. Nunca conheci meu pai. Minha mãe teve vários casos ao longo da vida, até que conheceu Tadeu. Eles namoraram alguns meses e, depois, resolveram casar. Eu e minha mãe fomos morar na casa dele.
Tadeu era alto, pele parda, forte, bonito, tinha uma barba densa que adornava o seu lindo rosto. Quando tudo começou ele tinha 33 anos, se não me engano. Era um moreno bonitão. Tinha um jeito sério, mas era carinhoso. Sempre tratava minha mãe e eu muito bem. Ele sempre me respeitava e tentava me mimar na medida do possível, enquanto minha mãe era bem mais rígida. Ele era meu padrasto mas o via quase como um pai. O chamava de Tio Tadeu, na maioria das vezes só Tio mesmo. Nunca tinha passado pela minha cabeça ter qualquer contato de homem e mulher com ele, até porque, quando as coisas começaram, eu ainda era muito inocente. Não vou dizer quantos anos eu tinha nesse período, mas acho que vai dar pra ter uma ideia. Na época eu ia começar o primeiro ano do ensino médio, meu corpo ainda estava em formação, mas eu já tinha algumas curvas. Meus seios já tinham desabrochado, meus quadris já tinham se alargado, já tinha pelos nas partes erógenas do meu corpo e eu já estava menstruando. Eu sempre notava o olhar de alguns homens me fitando na rua, escutava alguns “psiu!”, mas eu nem ligava, nem dava atenção. Embora a minha beleza já chamasse um pouco de atenção, eu ainda era muito abobalhada, não sabia quase nada das coisas. Eu era muito tímida. Eu não conversava com ninguém sobre paquera, namoro, sexo, nem com minhas (poucas) amigas da escola. Eu nem sequer tinha provado ainda o gosto de um beijo na boca. Mas, de uma hora pra outra, as coisas começaram a mudar...
Nos primeiros meses que eu e minha mãe moramos com Tadeu, levávamos uma vida bem tranquila. Tio Tadeu passava o dia fora, trabalhava como representante comercial. Minha mãe era enfermeira, trabalhava de segunda a sexta em um posto de saúde da cidade que a gente morava. Lembro que ela recebeu uma proposta de trabalho em uma cidade próxima, que ficava a uns 200km de distância de onde a gente morava. A proposta era pra dar plantão noturno de 24h horas em um hospital, de sexta a sábado. Algo bem cansativo, mas que a minha mãe dizia que ia pagar bem. No começo meu padrasto não gostou nada da ideia, dizia que não ia aceitar a esposa dele dormindo fora de casa. Eles ficaram brigados por uns dias mas, no final das contas, eles se entenderam e minha mãe aceitou a proposta de trabalho.
Na primeira semana que minha mãe foi trabalhar fora, ela saiu na sexta de tarde. Eu e meu padrasto passamos o final de semana de boa. Eu era bem fechada, ficava só na minha, então a gente conversava bem pouco. Minha mãe voltou só domingo de manhã. Passou quase o resto do dia dormindo.
Na semana seguinte, minha mãe saiu novamente na sexta à tarde. À noite, eu e Tio Tadeu jantamos e depois fomos assistir televisão. Estava passando a novela das oito. Durante o tempo que ficamos no sofá, ele ficou ao meu lado, passando seu braço pelos minhas costas, acariciando meus ombros e braços. A gente não era de ficar muito apegado, mas como a gente estava no sofá assistindo, sem nada demais, não dei muita atenção e achei normal. Quando a novela terminou, ele fez um convite que eu não estava esperando: me convidou para ir dormir no quarto com ele, já que tinha ar condicionado e no meu só tinha ventilador. Eu achava que ele queria apenas que eu não dormisse no calor, então aceitei o convite, sem imaginar qualquer tipo de malícia.
Vesti meu baby doll rosa, com estampa de flores, e fui para o quarto com ele. Era um baby doll de algodão, leve, macio e confortável, com short bem curtinho e blusa folgada, que contornava bem os meus pequenos seios, pois eu dormia sem sutiã. Ele estava de short azul de nylon e com uma camisa branca de algodão.
Ele apagou as luzes e deitamos na cama. A janela era de vidro e tinha uma cortina, porém tinha a luz de um poste que batia nela. Mesmo com a luz do quarto apagada, dentro ficava tipo meia luz, dava pra ver quase tudo.
Subi na cama e fiquei deitada de lado. Ele se virou para mim, encostando seu corpo no meu, e perguntou se podia me abraçar. Eu disse que sim. Ele me abraçou e passou a acariciar meus braços e minhas mãos. Encostou sua cabeça perto da minha e perguntou bem rente ao meu ouvido:
– Você sabia que você é muito bonita, Lígia?
– O senhor acha?
– Claro que é, nunca te disseram isso?
– Só minha mãe – falei desanimada.
– Pois saiba que você é linda, uma princesa!
– Obrigada, Tio! – falei um pouco encabulada.
– Seus paqueras na escola já devem ter falado isso pra você.
Eu fiquei calada e ele perguntou:
– Você já tem um namorado na sua escola?
– Não.
– Sério? Uma garota linda como você deve deixar os garotos da sua sala loucos por você. Quantos paqueras você tem lá?
– Nenhum.
– Hum, não acredito Lígia.
– É verdade, Tio.
– E faz quanto tempo que você não beija na boca?
Eu fiquei quieta, sem saber o que responder. Então ele perguntou de novo. Aí eu respondi:
– Faz muito tempo.
– Hum, e quanto tempo faz?
Eu estava começando a estranhar aquelas perguntas de Tadeu. Ele nunca havia demonstrado interesse assim em saber de mim, saber se eu estava com alguém, se já tinha beijado. Depois de um pouco de silêncio eu disse:
– Pra falar a verdade, Tio, eu nunca beijei.
– É verdade? Pois depois eu te ensino como é que se beija. Você quer que eu te ensine?
Eu dei um sorriso e fiquei calada, não disse nada. Tenho certeza que se ele pudesse ver a cor do meu rosto, ia me ver toda corada de vergonha. Mas ele continuou com as perguntas, encostou a boca perto do meu ouvido e perguntou bem baixinho, acariciando as minhas pernas:
– E masturbar, você se masturba?
– Como assim? – eu indaguei sem entender o que aquela palavra significava.
– Ora, bater uma siririca uai, vai dizer que nunca fez?
– Não, não, nunca fiz.
– Ah, Lígia, você não sabe o que tá perdendo. Você deixa eu te mostrar como é?
Eu fiquei calada com vergonha e não disse nada. Ele perguntou de novo:
– Deixa, Lígia, minha princesa? Se você não gostar é só me dizer que eu paro, tá bom?
– Tá bom.
– Eu vou te mostrar como é. Deita de costas que o Tio vai te mostrar e te ensinar o que é se masturbar.
Eu meio que sem jeito obedeci. Então ele falou:
– Eu vou te mostrar como é, tá? Relaxa, não fica nervosa. Se você não gostar, eu paro.
– Tá bom, Tio – respondi.
Ele se vira em minha direção e começa a passar sua mão direita sobre mim. Primeiro, ele passou pelos meus braços, ombros, passou levemente pelos meus seios também, de forma bem suave, tocando rapidamente os bicos. Foi baixando as mãos, passou pela minha barriga e foi direto para as minhas pernas. Massageou um pouco meus pés e foi subindo. Passou suas mãos pelas minhas coxas e por entre elas. Minhas pernas estavam fechadas, mas mesmo assim ele ia passando a mão por onde dava. Tio Tadeu levou a sua mão para bem entre o meio das minhas pernas. Minha reação imediata foi de me encolher e tirar as mãos dele de lá. Ele olhou pra mim e disse:
– Fecha os olhos e relaxa. Não vou fazer nada de mal. Deixa eu te tocar só um pouco, se você não gostar eu paro.
Eu respirei fundo e fechei meus olhos. Deixei minhas pernas novamente relaxadas. Ele voltou a passar a mão por dentro das minhas coxas e foi subindo bem lentamente. Ele colocou dois dedos por dentro do short do baby doll e começou a fazer um carinho entre as minhas pernas. Mesmo me sentindo estranha com aquilo, deixei que ele fizesse. No começo eu senti um pouco de cócegas. Mas depois foi começando a ficar bom. Ele fazia movimentos suaves, bem devagar, e com uma pressão bem gostosa por cima da minha calcinha. Eu sentia uma espécie de comichão que nunca tinha sentido antes. Um calafrio percorreu pelo meu corpo e minha respiração ficou mais forte. Sem prestar atenção na intensidade, comecei a dar uns gemidos.
– Tá gostando, Lígia? – ele perguntou.
Eu continuei de olhos fechados e só fiz que sim com a cabeça.
Ele tirou os dedos de dentro do short e passou sobre minha barriga e meus seios. Foi baixando a mão novamente e começou a forçar a mão para dentro do short e, depois, tentou enfiar os dedos dentro da minha calcinha. Rapidamente levei minhas mãos tentando tirar as mãos dele. Ele pegou na minha mão, olhou para mim, acariciou meu rosto e disse com uma voz mansa e suave:
– Relaxa, Lígia...
Sua mão avançou de novo, passou por debaixo do short, depois por dentro da calcinha, deslizando a sua mão pelos meus pelinhos, indo de encontro à minha xaninha. Ele falou que ela estava bem molhada, mas não entendi direito o porquê. E continuou fazendo aqueles movimentos com sua mão grande, que me faziam morder os lábios de tanto prazer. Instintivamente eu abri mais as minhas pernas, dando mais espaço para as mãos do meu padrasto.
Ainda lembro, como se fosse ontem, da sua mão volumosa, quente e macia passando pelos grandes lábios da minha buceta, me roçando deliciosamente.
– Então, Lígia, se você não sabia, isso é se masturbar – ele disse sem parar de deslizar seus dedos em mim.
Ele continuou fazendo por mais algum tempo. Ele ia aumentando o ritmo lentamente e, quanto mais ele aumentava, mais eu gostava e me contorcia na cama. Depois de alguns minutos me dando prazer, ele parou e me perguntou:
– Você gozou?
– Não sei.
Tio Tadeu deu um sorriso e disse:
– Se não gozou, com certeza chegou bem perto.
Eu estava extasiada e bem relaxada. Mas ainda estava com vergonha, era a primeira vez que um homem tocava em meu corpo. Meu padrasto safado quase me fez gozar com as suas mãos. De repente me veio uma vontade de só ficar deitada, estirada na cama, e dormir. Fiquei um pouco em silêncio e sem jeito, e depois eu disse:
– Agora eu vou dormir, tá bom, Tio?
Voltei a deitar de lado e me abracei com o travesseiro. Ele novamente ficou colado em mim, me abraçou e começou a beijar meu pescoço. Enquanto isso, ele se esfregava na minha bundinha, dava pra sentir que ele estava bem duro, percebi que estava sem cueca. Ele fez isso por algum tempo depois parou, me abraçou e disse:
– Vamos dormir agora, depois eu ensino mais coisas, pra você, tá Lígia?
E assim fomos dormir abraçados.
Eu fiquei com um misto de vergonha e desejo pelo que ele havia feito. Mas, com certeza, tinha sido uma sensação maravilhosa, a melhor sensação que eu havia sentido até então. Aquele momento ficou pra sempre na minha memória.
Bom, vi que o relato ficou um pouco grande, então depois eu conto um pouco mais sobre como essa história continuou.
Um bjo!