O caminho de volta foi silencioso, ninguém entende o que aconteceu dentro daquele hospital, mais eu entendo alguém aqui está carregando um demônio para dentro de casa, e eu ainda não falei nada para não apavorar ninguém, mais alguma coisa está nos acompanhando, e não sei que tipo de força tem essa entidade.
Polo: você está preocupado, me conta o que está acontecendo.
Eu: em casa nós conversamos, agora eu preciso descansar um pouco, aquela coisa acabou com minha energia.
Gusman: aconteceu alguma coisa a mais não.
Eu: sim mais em casa falaremos, sobre isso, não é seguro agora e não tenho ideia de como devo agir.
Lu: não vai dar tempo de dormir mesmo, então teremos uma conversa animadora em casa.
Ela nem imagina, mais dessa vez nós estamos carregando as consequências da nossa visita ao hospital abandonado, estamos correndo perigo e não sei o que fazer.
Polo: agora você pode falar o que está acontecendo.
Eu: não sei como falar isso, então vai tudo de uma vez, alguma coisa nos seguiu daquele hospital, consigo sentir sua energia aqui dentro agora.
Gusman: isso não podia ter acontecido.
Eu: mais aconteceu agora é nossa função lidar com isso.
Polo: será que foi em mim que grudou, eu sempre fui mais fraco espiritualmente.
Eu: espero que fique aqui e não me encha o saco, deixa eu acordar aqueles três antes que percam a hora.
Uns minutos depois eu consegui acordar os três.
Eu: vamos todo mundo trocando de roupa para ir pra escola, isso inclui você Nádia, não de motivos para eles expulsarem você.
Tania: acho que estamos todos prontos.
Eu: ótimo então vamos.
Bruno: mais que roupa é essa, parece até que veio da gravação agora.
Eu: mais vim.
Pol: vocês estão sem dormir.
Lu: dormir pelo jeito é uma coisa que nós não faremos até de noite.
Eu: e falando nisso vocês vem hoje.
Bruno: sim.
Eu: ótimo a hora que estiver acabando a aula me manda mensagem, que vou pegar vocês na escola, e dela vamos na sua casa pegar suas coisas.
Pol: sabe que isso me assusta um pouco.
Nádia: vamos então.
Deixei os três na escola e fui para o Las Ensinas, deixar Nádia na escola e pegar nossas coisas que estão dentro do armário, e devolver a chave para a diretora.
Lu: vamos esvaziar nossos armários e ir embora temos muitas coisas para fazer mesmo.
Marina: olha os traficantes estão de saída da escola, assim é melhor nós pessoas de bem não precisamos nos misturar com esse tipo de ralé.
Eu: se eu fosse você, eu dava uma olhadinha nas redes sociais, não é para nós que estão olhando e sim para você.
Nisso eu vejo Samuel vindo na nossa direção.
Samuel: você me paga, me convenceu não sei como que essas pessoas são traficantes, mais eu sei a verdade, eu sei que eles são inocentes, e agora eu sei que você é uma vaca, você estava me usando, você está ficando comigo e com meu irmão ao mesmo tempo.
Marina: não você é meu amor, eu te amo meu amor, não fala assim comigo.
Samuel: como você pode ser tão falsa e mentirosa, você é uma vaca.
Marina: isso é culpa sua, você me paga, amor eu não sei o que está acontecendo.
Lu: mais nós e todo mundo aqui sabe, é melhor você dar mesmo uma olhadinha nas redes sociais, quem sabe você consegue inventar uma mentira na qual ele acredite, mais vai ser difícil viu Marina, agora licença temos que ir embora.
Eu: essa menina vai aprontar mais alguma coisa, temos que estar preparados, olha o olhar dela para nós, mas não estou preocupado com essa vaca, tenho coisas mais importantes para me preocupar no momento.
Lu: hoje nós vamos comprar as roupas e essas coisas.
Eu: isso mesmo e pretendo fazer todo mundo experimentar hoje também ficar completamente livre dessa parte e partir para a próxima.
Lu: eliminar um problema de cada vez, assim pode ser que de tempo de aprontar tudo até a data marcada.
Eu: assim espero.
Chegamos em frente a porta da diretora, batemos e entramos.
Azucena: Ricardo e Lucrécia, não sei nem o que falar perder os dois alunos mais brilhantes dessa escola por inveja e maldade, eu sinto muito, tentei de todas as formas convencer o conselho que vocês nunca fariam isso, mas nada que eu disse fez eles mudarem de ideia.
Eu: não tem problema eu sei que você lutou por nós, mais perante as acusações que foram apresentadas você não poderia fazer nada.
Lu: isso é uma injustiça, mais ninguém mais pode fazer nada a respeito.
Azucena: o conselho já estava aprontando alguma coisa mesmo para se livrar de vocês dois, agora eles conseguiram com a ajuda de uma denuncia falsa.
Lu: deixa isso quieto, nós daremos um jeito.
Eu: se você quiser ver o Ander, ele está em casa, agora nós vamos que estamos muito ocupados esses dias, Lu tira as medidas por favor.
Lu: agora mesmo.
Azucena: o que você está fazendo, o que é isso.
Lu: nada demais, passa lá na casa dele hoje, e espere por nós por favor.
Eu: agora vamos.
Fomos numa loja que a Lu conhece, que tinha o tudo o que nós precisamos, não vi nem que horas eram, mais Bruno me mandou uma mensagem que logo eles iam sair da escola.
Eu: maravilha, agora você fica ai um pouco que vou buscar eles na escola, e mais tarde tem que pegar a Nádia também.
Lu: sem problemas aqui eu dou conta.
Eu: sei bem disso amiga, trago eles aqui ou não.
Lu: uma boa ideia, traz aqui e já vamos ver o que combina certinho.
Fui para a escola deles, que já estavam esperando.
Bruno: demorou um pouquinho, pai ele chegou.
Merli: atrasado estou aqui esperando a uns vinte minutos.
Gina: não seja exagerado, não faz nem 10 minutos que estamos aqui, agora podemos ir almoçar.
Eu: esquece agora que estão todos aqui, podem montar, todo mundo.
Gina: para onde vamos.
Eu: as compras.
Merli: odeio fazer compras.
Eu: mas vai do mesmo jeito.
Assim que chegamos na loja a Lu me falou que a Nádia tinha ligado, que as aulas já terminaram.
Eu: diabos hoje é dia de eu atrasar, já volto.
Fui para a escola pegar a Nádia, o meu dia hoje não está fácil, nada fácil o que será que tem hoje ainda, não sei vamos ver.
Nádia: o que aconteceu, faz uns quinze minutos que estou aqui esperando.
Eu: desculpa hoje não está fácil, já é a segunda vez que atraso hoje.
Azucena: Nádia pensei que você já estaria em casa.
Eu: atrasei de novo, não estou nem sentindo o tempo passar, não sei o que fazer se eu continuar nessa lerdeza.
Azucena: estava indo na sua casa ver o Ander.
Eu: então entra ai, que eu levo vocês duas.
Nádia: é o Gusman.
Eu: coloca no viva voz.
Nádia: pode falar Gusman, está no viva voz.
Gusman: uma família me pediu socorro, com uma boneca, queria saber se tem como você ir buscar ela por favor.
Eu: vou onde que é..
Gusman: no hospital abandonado.
Eu: é para filmar.
Gusman: se for possível.
Eu: será filmado.
Nádia: ele só pode está de brincadeira.
Eu: vamos fazer isso já estamos aqui mesmo.
Azucena: eu seguro a câmera, não quero ficar sozinha no carro.
Eu: obrigado e nós vamos fazer a parte mais difícil, pegar a boneca.
Nádia: aqui chegou a historia da boneca.
Eu: bom não é nada bonita, vamos começar, essa boneca pertenceu a uma família, que tinha uma filha que ganhou essa boneca, mais não é uma boneca normal, ela fazia mal para a criança, tanto mal que levou a menina a morte, essa é a historia da boneca Mariana.
Nádia: e nós estamos indo pegar essa coisa.
Eu: não me falta mais nada, isso pode ser perigoso, mais vamos imagina o mal que essa coisa pode fazer para alguém que não tem conhecimento.
Azucena: não acredito que vocês vão pegar isso.
Eu: muito menos eu acredito, o pior é onde esse raio de boneca vai ficar.
Descemos do carro e fomos entrando naquele maldito hospital, tudo estava mais calmo, mas quando eu entrei no lugar em que está a boneca e senti sua energia, quase que desisti de tudo e fui embora.
Eu: nossa é muito pior que a energia que senti, de madrugada, muito pior, o que tem dentro dessa boneca é muito poderoso.
Nos estamos olhando para a boneca, quando do nada a boneca pula no chão.
Eu: meu Deus do céu, essa boneca pulo de lá, ela não caiu gente, ela pulou mesmo.
Nádia: vamos pegar logo essa boneca e sair daqui.
Mais quem disse que foi fácil pegar a boneca, aquela coisa saiu correndo, se eu não tivesse visto e filmado eu jamais iria acreditar, mas a boneca está correndo.
Eu: tenha a santa paciência, não tenho tempo nem para dormir e agora vou ficar correndo atras de uma boneca, olha eu mereço mesmo. Para agora mesmo boneca Mariana que vou te levar para casa.
A boneca parou o duro agora é ter coragem de chegar perto dessa coisa, a mais que coisa, peguei a boneca e saímos daquele hospital o mais rápido possível.
Eu: pronto aqui no bagageiro você está segura e nós também, vamos para casa ou vocês querem ir as compras eu e a Lu estamos comprando um monte coisas.
Nádia: acho que eu e Azucena precisamos descasar, então vamos para casa, eu vi coisas demais por um único dia.
Então fomos para casa.
Eu: ate que enfim estou exausto, isso não é normal deve ser a energia dessa boneca que está me afetando.
Nádia: eu não sinto essas energias.
Gusman: vocês chegaram, demorou um pouco.
Eu: o problema é que eu com a quantidade de coisas que tenho para resolver fiquei brincando pega-pega, com essa boneca.
Gusman: como assim.
Eu: meu filho, essa boneca fez de tudo, andou, pulou, correu, fiquei mais de não sei quanto tempo correndo atrás dessa boneca.
Gusman: então tem mesmo alguma coisa dentro dessa boneca.
Eu: a energia dessa boneca, é muito pior do que a aquela da madrugada, agora tenho que ir muitas coisas para resolver.
MAIS UM CAPITULO, ESPERO QUE GOSTEM.
LOGO TEM MAIS UM.