O CLUBE II - EP IV - Noite de Meninas

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Grupal
Contém 7674 palavras
Data: 01/04/2022 18:19:41

Por mais que Janaina insistisse para que Roseli não fizesse nada com relação à traição de Ronaldo, a loirinha não era o tipo de pessoa que muda de ideia tão facilmente. Além disso, ela se sentia devedora da grande amiga. Ela costumava dizer para quem quisesse ouvir que, se tivesse uma irmã, não teria tanto amor e afeto por essa irmã quanto tinha pela morena.

Afinal de contas, foi Janaína que a protegeu quando sofreu bullying quando era pouco mais que uma criança, foi ela quem salvou a sua vida quando foi abandonada para morrer por causa de uma overdose e, inconformada com o que lhe fizeram, foi à forra e se vingou de tudo o que ela passara. E depois ainda se colocou na posição de sua muleta durante toda a fase de recuperação e a ajudou a se abandonar o vício.

Isso para falar nas mazelas, pois ainda havia as partes boas. E como eram boas. Foi junto com Janaína que começou a desvendar os segredos do sexo, que aprendeu a curtir e a gozar dessa vida cheia de prazeres e, isso sem dizer que a morena exuberante se sujeitava a todos os seus desejos, tornando-se submissa quando essa era sua vontade. E o Lucio que a perdoasse, porém, por mais que fosse bom transar com o marido, era com Janaína que ela atingia os maiores e melhores orgasmos.

Tudo isso contava, é verdade, mas o principal de tudo é que se sentia ferver de ódio todas as vezes que se lembrava do que Ronaldo fizera e as coisas que tentara fazer com sua amiga. Não era só uma questão de traição com relação a sexo, pois isso elas podiam resolver facilmente, bastando alternar períodos em que esgotassem o rapaz com um chá de buceta bem dado e outros deixando que ele ficasse de molho, sem sequer poder encostar-se a elas. Lógico que esses períodos de abstinência teria o acréscimo delas foderem entre si e com outras pessoas na frente dele enquanto a ele fosse permitido apenas assistir. O que mais a afetava era que, a traição foi dupla, pois além dele arrumar outra namorada, ainda tentou extorquir Janaina com exigência de divisão do dinheiro que ela ganhara dos pais.

“Que idiota” – Pensava Rosely. – “Sabia que podia foder quem quisesse e que era só contar para a esposa, não precisando fazer nada escondido e, quanto ao dinheiro, ele teria usufruído junto com Janaína, bastando ficar junto dela”. O que ela concluiu com isso é que Ronaldo foi muito inocente.

E foi nesse momento que lhe surgiu uma dúvida, pois Ronaldo era realmente muito inocente, então lhe ocorreu que, sendo assim, ele poderia muito bem ter sido manipulado e, convencida disso, Rosely resolver investigar todo aquele imbróglio começando com a outra pessoa envolvida, Jéssica, essa sim seria o seu alvo.

Desde que se associara a Denise no escritório de advocacia, Rosely passou a se dedicar mais a casos criminais e alguns cíveis mais complicados, daqueles onde apenas uma investigação muito bem conduzida poderia trazer a tona todos os aspectos. Denise era mais light e preferia casos trabalhistas, divórcios e casos cíveis mais tranquilos, como cobranças judiciais, o que fez com que a união das duas desse resultado. Atuando nesses casos, a jovem advogada já tinha se utilizado dos serviços de um investigador particular que, apesar de uma aparência estranha, usando roupas extravagantes, cabelos e barba desarrumados e até demonstrando que não era muito cuidadoso com sua higiene pessoal, porém, sempre lhe entregava bons resultados.

– E daí que ele é meio sujinho, anda desarrumado e não cheira bem, o que me importa é que ele é eficiente e com a ajuda dele já consegui vencer alguns casos que pareciam impossíveis. – Disse Roseli no dia em que a Denise a criticou por manter contato com ele, e terminou: – Eu não quero foder com ele, só quero que ele traga bons resultados. Se bem que, ele é até bonitinho. Acho que se eu der dois banhos nele, um de loja e outro no chuveiro mesmo, pode até ser interessante.

Falou isso e ambas gargalharam por causa do comentário.

Rinaldo, o investigador, limitou-se a ouvir as informações que Roseli tinha para oferecer e saiu do escritório sem fazer nenhum comentário. Esse era o estilo dele, só tocava no assunto quando tinha resultados para apresentar, porém, fizera Rosely lhe prometer que tudo o que ela soubesse a respeito do investigado teria que lhe ser informado. Tudo mesmo e, no dia que disse isso a ela, ainda exagerou dizendo:

– Nenhum detalhe pode deixar de ser citado. Até mesmo se o investigado raspa o pelo do saco ou não eu quero saber.

Havia certo exagero na frase de Rinaldo, porém, foi a forma que ele encontrou para enfatizar que toda informação tinha o seu valor, por mais insignificante que pudesse parecer e, dessa vez, ajudou mesmo, pois em menos de duas semanas ele retornou ao escritório e apresentou a Rosely um relatório que fez a loirinha rever seus conceitos.

Jéssica era órfã e foi criada pulando de uma instituição de caridade para outra. Houve ainda duas oportunidades de ser adota sendo que, na primeira, ela ainda criança, porém, já escolada na arte da malandragem, percebeu que o intuito de seus pais adotivos era fazer com que ela agisse como distração em golpes e roubos que eles aplicavam. Ela, sendo muito bonita, certamente chamaria a atenção de qualquer um e isso facilitaria aos meliantes aplicarem seus golpes. Sem querer participar disso, ela que já tinha contatos frequentes com alguns conselheiros tutelares, foi até o Conselho e denunciou o casal. O segundo foi um pouco pior, já mocinha, sofreu tentativa de abuso já na primeira semana em seu ‘novo lar’, com o marido tentando sob as vistas da esposa que a tudo assistia impassível. Não se fez de rogada, reagiu acertando com o joelho as genitais de seu agressor e fugiu de casa.

Dessa vez, porém, ela não fez nenhuma denúncia e esse episódio era do conhecimento de poucas pessoas. Pois Jéssica apendeu também a não confiar em ninguém porque, fugindo daquela casa, foi paras as ruas onde passou por todas as fases que uma menina de rua pudesse passar. Agiu com trombadinhas, abraçou a prostituição e tornou-se viciada em drogas, mas foi a prostituição que mudou novamente o seu destino, uma vez que, sendo menor e tendo sido surpreendida em uma batida policial, foi encaminhada para uma unidade de reeducação de menores e ali fechou o ciclo de seu aprendizado como marginal, pois já tinha a esperteza de criança criada em orfanato, a malícia de uma menina de rua e então se viu diante de garotas mais velhas que elas que já eram experts no mundo do crime.

Nessa instituição teve seu primeiro sexo lésbico e, como se destacava perante as demais, era disputada pelas meliantes que disputavam a liderança entre os recolhidos. Jéssica era o tipo de garota que não chamava muito a atenção ao ser vista pela primeira vez. De compleição pequena, com um metro e quarenta e oito de estatura e quarenta e três quilos, quando vestia as roupas de números bem maiores ao adequado para ela, não chamava a atenção. Entretanto, quando nua a história era outra. Jéssica era o tipo de mulher boazuda em miniatura e tudo nela era proporcional e harmonioso. Sem gordura, pernas grossas comparando com seu tamanho, seios pequenos com aréolas marrons e biquinhos pequenos e uma bundinha redondinha, sem falar no seu rosto que era perfeito e simétrico, com tudo combinando. Sua boquinha era o convite a um beijo quando fechado e, quando sorria, despertava o interesse em qualquer um. Seus olhos negros, com cílios enormes, adornavam ainda mais seu rosto. Com isso, foi passando de mão em mão entre as garotas mais velhas que ela e teve verdadeiras professoras com os mais variados gostos. As que gostavam de chupar e beijar seu corpo inteiro, as que gostavam de ser chupadas e outras que preferiam usar alguma coisa para penetrar sua xoxotinha com lábios fechadinhos e um grelinho se destacando entre eles. Para ficar ainda pior, ou melhor, ela aprendeu a gostar e usou toda sua beleza e charme para escolher a chefe da gang que mais lhe era conveniente, ganhando com isso o respeito de algumas e a inveja de muitas.

Quando completou dezoito anos, era de se esperar que ela fosse deixada em paz. Nos últimos dois anos, sua vida tinha sido como um ioiô, entrando e saindo naquela instituição, pois todas as vezes que era colocada em liberdade e encaminhada a alguma instituição, fugia dessa instituição, ia para as ruas até voltar a ser presa. Agora era definitivo. Não seria mais impedida de praticar a profissão mais antiga do mundo, a da prostituição, porém, sabia que outros crimes que cometesse a levaria para uma prisão de adultos. Sabendo disso, resolveu que iria ser apenas uma puta, o que a levou a um bordel em um local onde esse tipo de estabelecimento era o que mais tinha. A princípio, a cafetina não se interessou muito por ela que, percebendo isso, começou a tirar a roupa na frente dela que, a ver toda aquela perfeição de mulher em miniatura, procurou se certificar de sua idade e a admitiu na mesma hora.

O nome da cafetina era Catarina, mas que gostava de ser chamada de Madame Cat. Mulher que também começara a se prostituir muito nova, guardou algum dinheiro sendo mais espertas que as outras e evitando as drogas, não demorando assim a juntar dinheiro para ter o seu próprio negócio e naqueles dias já tinha mais de um, o que poucos sabia, pois a Madame mantinha aquele local de baixa reputação para filtrar as garotas. As que não se destacavam, permaneciam ali até irem embora por vontade própria ou por serem despejadas por mau comportamento, principalmente casos de consumo de drogas, o que ela não admitia e aquelas que passavam pelo filtro severo que ela impunha, eram encaminhado para outras casas que mantinha, essas destinadas a atender clientes de alto padrão.

Madame Cat logo percebeu que Jéssica tinha o valor de um diamante, porém, ainda era uma pedra bruta que precisava ser lapidada e resolveu não usar os seus serviços naquele local que ela julgava inadequado, mas também sabia que ela não estava pronta para atuar nas outras casas e decidiu manter a garota sob sua proteção, para dizer melhor, sob suas asas e, a primeira coisa que fez, foi afastar a garota de drogas, o que não foi difícil, bastando mostrar a garota as prováveis situações que ela teria no futuro, fazendo questão de mostrar primeiro o destino das pessoas viciadas e depois daquelas que nunca tiveram o vício ou, no caso de terem tido, o abandonaram, deixando que a garota gozasse um pouco dos benefícios que o dinheiro pode trazer.

Vencida a etapa do vício, passou a educar a garota ensinando-a como se portar diante de pessoas que pertenciam às classes sociais mais elevadas, sem nunca deixar de insistir para que ela não esquecesse nunca de que, mesmo compartilhando a cama com a nata da sociedade, ela seria sempre o que era, uma puta. Inteligente e sagaz, Jéssica não demorou a aprender as lições de vida que lhe eram ministradas e logo estava pronta para assumir o seu lugar naquele negócio, porém, nessa hora madame Cat já havia se apaixonado pela mulher no qual a garotinha que um dia tinha batido a sua porta havia se transformado e a manteve como sua amante, coisa que ela não costumava fazer.

Entretanto, tinha uma coisa que a Madame gostava mais do que sexo era de dinheiro e, por isso, permitia que Jéssica fosse para a cama com alguns homens, porém, todos eles escolhidos a dedo por ela. A sua menininha não iria se entregar a qualquer um e, apesar do ciúme que sentia em saber que seu grande amor estava se entregando para um homem, que aquela bucetinha que ela adorava chupar estava sendo devassada por um membro masculino, o lucro que ela lhe proporcionava não podia ser desprezado, principalmente porque, ela ficava com a maior parte, entregando a Jéssica apenas o suficiente para que ela tivesse um dinheiro para comprar suas coisas e a garota ainda ficava satisfeita com isso, pois nunca tivera dinheiro seu, a não ser o que roubava nos tempos que vivia na rua e que logo eram entregue aos traficantes em troca de drogas. Para ela, era o máximo ter o seu próprio dinheirinho, já que ela não tinha que se preocupar com moradia, alimentação, saúde ou transporte, pois todas essas despesas ficavam por conta da Madame, enquanto Jéssica, para compensar tanta generosidade, se entregava aos prazeres com sua benfeitora e, usando toda a experiência que adquirira na instituição governamental, dava a ela prazeres fantásticos.

Já havia se passado dois anos que Jéssica vivia naquela situação cômoda, quando o destino novamente agiu para trazer novas mudanças na vida dela, o que aconteceu de forma inesperada, Jéssica se apaixonou.

Quem ganhou o coraçãozinho da menina foi Benitez. Um homem que se expressava em Portunhol e se dizia argentino, alardeando as grandes propriedades rurais que possuía em dois países, Brasil e Paraguai. Era um homem de meia idade, contando com quarenta e cinco anos, talvez um pouco menos, carismático e muito carinhoso, o que chamou a atenção de Jéssica que, depois de ter atendido a ele por duas vezes, se abriu contando parte de sua vida. Benitez se solidarizou com a garota e também contou uma história triste de como passara de criança carente a um dos homens mais ricos da Argentina. Essa troca de confidências entre os dois os aproximou mais ainda e o homem passou a ser cliente quase que diário de Jéssica. Logo se viram apaixonados e Benitez fez uma oferta para a Madame, dizendo que, a título de indenização lhe pagaria uma grande quantia se ela deixasse Jéssica ir morar com ele. Madame Cat, com certeza, recusou a oferta, pois o homem estaria levando muito mais que uma de suas garotas. Ele estaria tirando dela aquela que ela já dizia ser o grande amor de sua vida.

Cat ficou ainda mais possessa quando se deu conta de que Jéssica demonstrava grande interesse em viver com Benitez o que causou uma enorme discussão que acabou com a garota sendo surrada impiedosamente por sua antiga protetora. Inconformada com a agressão, Jéssica fugiu naquela mesma noite e foi ao encontro daquele que, para ela, significava uma mudança radical na sua vida, pois segundo ele lhe prometera, ela se tornaria a sua esposa.

Não demorou muito para que Jéssica descobrisse que, se antes era explorada em troca de uma vida confortável, agora era explorada apenas para manter o luxo e a ambição do seu homem, homem esse que não demorou a se mostrar por inteiro para que ela percebesse que nem muito macho ele era e sim um explorador de mulheres. Sem saída, pois voltar à vida de antes não era uma opção, passou a ser a chamariz de incautos algumas vezes e outras a praticar golpes, acrescentando à sua vasta experiência criminosa a de estelionatária.

Benitez não era dono de nenhuma propriedade, vivia de golpes e sequer era Argentino. Nascido na fronteira com a Bolívia, aprendera desde cedo a falar espanhol e criou o personagem Benitez, que na verdade, se chamava Benedito da Costa. Além de Jéssica, ele tinha um pequeno grupo de garotas que usava na aplicação de seus golpes ou, quando a necessidade apertava, as obrigava a se prostituirem. Na verdade, um golpista e cafetão.

O encontro de Jéssica com Ronaldo foi uma dessas coincidências da vida. Ela procurou e foi admitida na mesma empresa que ele no intuito de se aproximar de um dos diretores da empresa que seria seduzido e depois chantageado. Simpática como tinha que ser e, muito bonita, chamou a atenção do rapaz que a princípio se aproximou dela com a intenção de manter apenas amizade. Ela tinha que aceitar qualquer aproximação para não chamar a atenção, todavia, não permitia nenhum outro avanço e as coisas ficavam apenas na amizade mesmo até que, dois fatos chegaram a conhecimento dela e de Benitez.

O diretor alvo na empresa não era dono de nada. Na verdade, sua principal ocupação era a de marido, pois sua esposa era a pessoa rica e, como nem casados eles eram e ela tinha todo o aparato jurídico para garantir que seus bens jamais seriam divididos com mais ninguém, não tinha sentido em chantagear o homem, pois se isso acontecesse, a única coisa que poderia acontecer seria ele ser expulso da vida da esposa. Mas ela tomou conhecimento, através do próprio Ronaldo, que sua esposa estava em vias de receber uma grande quantia em virtude da venda de uma casa. A casa era dos pais de Janaína que já tinham avisado a ela que o produto da venda do imóvel seria todo entregue a ela. Como eram casados, Ronaldo teria direito a parte desse dinheiro.

Percebendo que estava diante de um homem ingênuo, Jéssica contou esse caso ao Benedito e elaboraram um plano de enganarem o rapaz. Logo perceberam que, para Ronaldo por as mãos na metade do dinheiro da venda da casa, seria necessário ele se separar de Janaína e a primeira providência foi a de seduzir o rapaz. Para Jéssica isso não foi difícil e, fazendo o papel de menininha desprotegida, logo teve a atenção dele toda para si e a partir daí foi tudo muito fácil.

Sentindo a afeição que a garota lhe dedicava, Ronaldo não demorou a se abrir para ela e, na ânsia de conquistar dela algum sentimento, mesmo que fosse de pena, contou a Jéssica algumas coisas do estilo de vida que ele e sua esposa tinham. Jéssica se mostrou solidária e passou a agir como a mais casta das mulheres, enfeitiçando ainda mais o jovem que, por nunca ter convivido em uma relação normal dentro de um casamento, ficou encantado com a ideia de ter uma mulher só para ele.

Essa parte do plano de Jéssica criou um complicador, pois agindo como se fosse uma santa, seria problemático levar Ronaldo para a cama. Então ela passou a despejar em cima dele todo o seu charme, estando sempre ao lado dele e fazendo questão de mostrar que estaria com ele para qualquer coisa no futuro. Também fazia alguns avanços no sentido de seduzi-lo, porém, toda vez que avançava, recuava quando ele tentava alguma coisa. Nesse joguinho de avança e recua, ela ia sempre um pouco mais adiante até chegar o ponto em que se beijaram. Depois dos beijos algumas carícias mais ousadas foram permitidas, depois foi avançando cada vez mais. A primeira vez que Ronaldo viu os peitinhos de Jéssica e pode neles tocar, fez com que ele se convencesse que aquele foi o dia mais feliz de sua vida, porém, logo esse dia mais feliz passou a ser aquele em que ele teve permissão para tocar em seus seios e, bem lentamente, os dois avançavam, demorando um tempo considerável até que eles fossem para a cama.

A partir daí foi muito fácil para Jéssica manter total controle sobre Ronaldo. Ele nunca na vida tivera uma mulher para poder chamar de ‘sua’. Janaína sempre foi uma mulher com quem ele tinha que se conformar em dividir, primeiro com os pais dela, depois com Rosely e no final com qualquer um com quem ela estivesse afim. Somando isso à meiguice demonstrada pela moreninha de cabelos longos e encaracolada que parecia não ter outro objetivo na vida que não satisfazer aos seus desejos. E não demorou em o plano ter andamento com a conclusão menos esperada. Janaína tinha como evitar que a grana lhe fosse transferida e assim eles só tinham mesmo a casa em que moravam para dividir, a mesma casa que os pais de Ronaldo ajudaram a construir e que, no final, era para ser mais dele do que dela, porém, era certo que em uma divisão de bens, ele teria que ficar muito feliz se ainda conseguisse a metade do valor da casa que teria que ser vendida em um momento em que o mercado de imóveis estava em baixa.

Rosely acabou de ler o relatório e não conseguia controlar sua emoção. Ela, que tivera um lar estruturado foi vítima de aproveitadores que a usaram da forma que queriam e no final a abandonaram para morrer, o que teria acontecido se não fosse a imediata ação de Janaína. Concluiu que Jéssica era muito mais vítima das circunstâncias. Restava saber, porém, qual a índole daquela garota, pois se ela não fosse como aquelas pessoas que já nascem para causar males a outras, ela ainda teria salvação. Quanto a Ronaldo, esse foi a maior vítima da armação de pessoas gananciosas e desonestas e ela o conhecia e sabia que, se agiu assim, foi por pensar que encontrara o verdadeiro amor. Na mesma hora, Rosely viu seus objetivos mudarem de forma radical. Agora, ela não desejava mais vingar a amiga prejudicando Ronaldo e Jéssica, ela queria ajudá-los. A ele, devia ser dada uma chance de ter sua vida de volta aos trilhos, quanto à garota, mostrar que ela poderia conviver com pessoas de bens, lutar para abrir seus próprios caminhos de forma digna e conhecer um mundo onde há pessoas que gostam de se ajudarem e muitas outras que, se não ajuda, pelo menos fazem questão de não atrapalhar.

Pensando nisso, ela abandonou o escritório informando à secretária que talvez não retornasse mais naquele dia e foi procurar por Jéssica no local que o detetive assinalara ser onde ela poderia ser encontrada. Só havia um problema nessa sua intenção. Rosely não tinha nenhum plano.

Ninguém havia denunciado Jéssica por sua atitude na empresa que trabalhava e ela ainda permanecia lá. A convivência com Ronaldo passou a ser fria e até constrangedora, pois eles só se falavam quando a execução de algum trabalho obrigava. Ela vivia imaginando quando ele iria denunciá-la enquanto ele só desejava que ela sumisse do emprego. Quando Rosely chegou ao local de emprego, uma loja de material de construções viu a garota apoiada no balcão e percebeu que, além dela, havia apenas um cliente que era atendido na outra extremidade do balcão o que a deixou tranquila ao ver que poderia conversar com ela sem que outros ouvissem, porém, sua tranquilidade logo foi por água abaixo, pois ao vê-la, a garota segurou uma chave de fenda como se fosse uma arma e foi avisando com um volume de voz acima do que era esperado:

– Nem se atreva a chegar perto de mim que eu te enfio isso na barriga, sua branquela.

Rosely parou onde estava e ali permaneceu olhando para Jéssica enquanto pensava qual seria seu próximo passo. Sem lhe ocorrer nada, tentou tranquilizar a garota e, erguendo as mãos com as palmas viradas para ela, falou com calma:

– Calma garota. Eu não vim aqui para brigar. Só queria conversar com você.

– Não temos nada para falar, pode sumir daqui.

Rosely pensou e se lembrou do fato dela ainda não ter sido demitida e resolveu experimentar isso:

– Olha Jéssica. Ninguém quer te fazer mal. Você acha que se quisesse te prejudicar eu já não teria te denunciado? Você certamente não estaria mais trabalhando aqui. Vamos conversar numa boa.

Jéssica ficou pensativa e isso animou a Rosely, porém, foi apenas uma esperança, pois quando voltou a falar, a garota começo a fazer ameaças, inclusive, informando que tinha amigos e que ia pedir para esses amigos dar um jeito na Rosely. Diante do nervosismo de Jéssica, a loirinha fez a única coisa que entendeu estar ao seu alcance e abriu sua bolsa. Diante do olhar assustado da menina que temia que ela estivesse com uma arma, ou coisa assim, pegou seu cartão de visitas, andou de forma resoluta a pequena distância que a separava do balcão que passou a ser a única coisa entre as duas. Jéssica ergueu um pouco a mão que segurava a chave de fenda enquanto Rosely, pedindo licença, escreveu alguma coisa no verso do cartão e o empurrou em direção à garota. Depois, sem dizer mais nada, virou-se e saiu da loja. Pelo canto dos olhos percebeu que Ronaldo a olhava com uma expressão que ficava entre o alívio e a preocupação.

Jéssica pegou o cartão e leu o que Rosely escrevera com sua letra miúda e regular: “Se algum dia você se cansar de ser usada por pessoas sem caráter, é só me procurar”. Leu, rasgou o cartão e o jogou no lixo antes de escorar ambos os cotovelos no balcão e o seu rosto nas mãos, olhando para o local onde aquela mulher que só não a agredira por que foi impedida por seu marido acabara de sair.

A hora não passava para Jéssica. A todo instante lhe vinha à mente a frase que Rosely deixara no cartão que lhe entregou. Cansada de ser usada era uma forma nova de olhar para a sua vida. Ela nunca se dera conta, pois em todos os ambientes por onde andou, aprendera que a vida era apenas uma questão de toma cá, dá lá ou então, se apoderar do que não lhe pertencia, mesmo que esse ato para ela fosse apenas uma questão de sobrevivência, sabia que não era certo. Pensando assim, a raiva que sentiu de Rosely durante o breve encontro foi sendo transferido para as pessoas que passaram na sua vida e tudo o que ela fazia era se deixar usar enquanto recebia as migalhas. Com certeza, Benedito seria o próximo a lhe dar um ponta pé quando entendesse que ela não era mais útil para ele.

O sentimento de revolta pela vida que tivera, pela total falta de oportunidades, fez com que fizesse uma comparação que nunca antes fizera. As pessoas que trabalhavam na loja e que não sabiam quem ela realmente era, tratavam-na com bondade e ofereciam suas amizades sem pedir nada em troca e ela retribuía isso classificando a todos eles como otários que seriam enganados por ela ou por qualquer que se desse ao trabalho de enganá-las,

Tentando controlar esse caleidoscópio de emoções, ela foi se controlando e cada vez mais pendendo para o lado das pessoas de bens, tanto é que, um pouco antes de encerrar o expediente, ela remexeu no cesto de lixo, encontrou os quatro pedaços em que ela dividira o cartão de visita e os encaixou para restabelecer a sua forma original e depois usou a fita adesiva para prendê-los uns aos outros e guardou na bolsa.

Rosely saiu da loja onde trabalhava e consultou o celular para saber as horas, percebendo que ainda teria mais de duas horas até o encerramento do expediente, então voltou para o escritório onde ficou relendo alguns casos que estavam sob seus cuidados e se dedicou com tanta atenção ao seu trabalho que só parou quando foi interrompida pela secretária que a chamara pelo interfone para avisar que já estava indo embora o que a despertou para o fato de que já era mais de dezessete horas. Resolveu ficar mais um pouco, porém, cerca de trinta minutos depois seu celular voltou a acusar o recebimento de uma chamada. Olhou para o visor e viu que era Mariana. Abandonando o documento que examinava sobre a mesa, atendeu:

– Oi, fala vadia loira. – Depois de resolver seus problemas com a loira linda, elas se aproximaram e surgiu uma amizade que permitia que elas se provocassem assim.

– Boa tarde, vagabunda loirinha. Tudo bem? – Respondeu Mariana aceitando a brincadeira.

– Mais ou menos. O dia não foi dos mais proveitosos.

– Então. Pra mim também não. Só trabalhei muito e meu chefe hoje estava atacado. – Mariana ria enquanto falava isso, pois sabia que Rosely entenderia que aquilo era só uma provocação que ela fazia sobre o marido dela, pois se estivesse tido mesmo algum problema com Lucio, Mariana jamais tocaria nesse assunto fora do ambiente do trabalho.

– Oras, é só segurar bem firme no pau dele e apertar o saco que ele sara. – Brincou Rosely aceitando a provocação. Depois perguntou: – E então? Qual a novidade?

– Sabe o que é? Os meninos vão jogar bola hoje à noite. O Claudio já tinha me falado e ouvi o Lucio falando com ele no telefone dizendo que ia também.

– É. O Lúcio já tinha me falado que queria ir. Acho que ele se esqueceu de me avisar que vai. Daqui a pouco ele liga pedindo autorização.

– Nossa! Já está assim? Precisa de autorização?

– Sabe como é, não é? Lá em casa quem manda é eu. – Rosely falou isso e riu, pois todos seus amigos sabiam que ela e Lucio tinham um casamento bem equilibrado e com cumplicidade. Tudo entre eles era comentado e a opinião um era sempre respeitado pelo outro. Os amigos achavam isso incrível, principalmente depois dos problemas que eles tiveram durante o namoro. Riram, mas Mariana não falou mais nada, o que fez com que Rosely perguntasse: – Mas você não me ligou para isso. O que manda?

– É isso mesmo. A Janaína e eu já conversamos e ela sugeriu que tivéssemos uma noite das meninas e achamos melhor lá em casa. Você está a fim?

– Olha, é uma ideia muito boa. Estou dentro. – Respondeu Rosely pensando que, depois de um dia sem nenhum sucesso, pois não havia surgido nenhum caso novo e os antigos estavam todos em compasso de espera e a tentativa de se aproximar de Jéssica não dera em nada. Então perguntou: – Vai ser só nós três?

– A Janaína está falando com a Denise. Espera um pouco. – Rosely ouviu Mariana conversando com a Janaína e depois falar a ao telefone: – A Denise topou. Você acha que aquela biscate ia dispensar uma boca livre dessas?

– Ok então. Que horas?

– A Janaína e eu já estamos indo para lá. Se você quiser, pode ir também, a gente toma umas brejas e depois pedimos umas pizzas.

– Já estou indo. Tchau.

– Tchau vagabundinha.

A ideia de se reunirem as quatro era em hora oportuna, pensou Rosely enquanto se dirigia ao estacionamento, afinal, fazia apenas um dia que a Jana foi surpreendida pela sacanagem do Ronaldo e nada melhor que se reunirem para espairecer um pouco.

Quando chegou ao prédio onde Mariana morava, o segurança que já a conhecia franquiou sua entrada sem pedir permissão pelo interfone e Rosely achou que aquilo era perigoso e decidiu que iria comentar o fato para Mariana, mas quando entrou no apartamento, depois de ser recebido pela linda loira com um selinho e por Janaína com um abraço apertado e um beijo que terminou com ela prendendo os lábios grossos da morena entre os dentes, provocando nela um gemido, comentou o fato com Mariana que agradeceu e informou a ela que já avisara o porteiro que ela estaria vindo.

Mal Mariana acabou de falar, Denise abriu a porta da sala que não estava trancada e entrou no apartamento. Dessa vez, Rosely e Janaína é que foram cumprimentadas com um selinho, enquanto o beijo na boca foi Mariana e logo dava para perceber as línguas de ambas lutando na tentativa de invadirem a boca da outra. Rosely acabou com o beijo, brincando com as duas:

– Olha essas duas biscates! Vão trepar sem nenhuma preliminar pelo jeito.

As duas se separaram rindo.

As quatro se acomodaram entre o sofá e duas poltronas e ficaram colocando o papo em dia, momento em que Rosely contou para todos sobre o relatório a respeito de Jéssica que recebera naquele dia, provocando diferentes comentários das outras três:

– Pra mim não passa de uma vagabunda e aventureira. – Disse Janaína sem esconder sua raiva pela garota.

– Coitada, a vida dessa menina deve ter sido uma barra. – Mariana, como sempre, a mais compreensiva e caridosa, não surpreendeu ninguém ao expressar sua compaixão.

– Nossa! Eu só acho que a gente deve trazer essa garota para o nosso grupo. Se ela for bonita como a Rosely falou, vou adorar ver o quanto ela já aprendeu. – Todos olharam para Denise admiradas pelo seu comentário e ela completou: – E ensinar umas coisinhas novas para ela, lógico.

Foi o suficiente para todas rirem alto, até que Rosely conseguiu falar:

– Ela é bonitinha sim.

– Bonitinha, pra mim, é uma feinha bem arrumada. – Reclamou Denise.

– Não. Ela é muito bonita sim. Pequena, mas bonita. – Disse Janaína, dessa vez deixando as amigas surpresas. Afinal, nenhuma delas poderia imaginar que ela poderia elogiar sua desafeta.

– Ela é linda. Como a Janaína disse, é pequena, menor que eu, mas pelo que deu perceber ao vê-la vestida, é do tipo mignon. – As demais olharam para ela sem entender e ela explicou: – É tipo assim. Miniatura. Quero dizer, uma mulher com tudo em tamanho reduzido, porém, com tudo no lugar certo e perfeito.

– Nossa! Eu quero. – Provocou Denise.

– Deixa de ser biscate, Denise. Você só pensa em sacanagem! – Reclamou Mariana.

– Ah! Vai! Vocês não me chamaram aqui para a gente rezar um terço. Ou chamaram.

– Essa aí só pensa nisso. – Comentou Mariana balançando a cabeça em sinal de negação.

– E por falar nisso!

Denise falou e puxou a cabeça de Mariana para ela, dando-lhe um beijo na boca tão apaixonado e pleno de tesão que Janaína não resistiu e levantou-se da poltrona onde estava e foi até Rosely para imitarem as amigas. De repente a sala estava em silêncio.

Quando se separaram, Mariana já estava com três botões de sua blusa abertos, sinalizando que a mão de Denise já tinha acariciado seu corpo e o tesão era palpável no ambiente. Tentando deixar tudo mais quente, a ruiva propôs uma brincadeira. Ela perguntou para Mariana se a já tinha pedido a pizza e a resposta foi negativa. Ela então propôs:

– Vamos fazer o seguinte. Cada uma dá o palpite sobre o tipo de entregador de pizza. A estatura vale um ponto, o tom da pele vale dois, a raça vale três e a cor dos olhos quatro. Quem fizer mais pontos pode fazer o que quiser com ele e as outras ficam assistindo.

– Que jeito? O porteiro não vai deixar ele subir.

– Deixa sim Mariana. É só você pedir com jeitinho.

– Está bom. Vou tentar, mas não garanto nada.

Dizendo isso, Mariana ligou para a pizzaria e pediu duas pizzas. Depois falou com o segurança e pediu para que deixasse o entregador subir. A princípio seu pedido foi negado e ela insistiu até que, vendo que estava difícil, exagerou na dose dizendo:

– Sabe o que é? Estamos todas muito a vontade aqui e ninguém quer ter o trabalho de vestir a roupa só para descer aí.

Isso amoleceu o segurança e ela usou de seu charme para acabar de derrubar as defesas dela. Então desligou o interfone e disse:

– Se esse cara da segurança depois exigir uma recompensa por quebrar as regras você vai ter que se virar com ele, viu Denise. Afinal a ideia é sua.

– Pode deixar. Já dei uma olhada nele e ele não é de jogar fora.

Quando os risos das outras cessaram, ela cobrou o início do jogo, perguntando quem queria começar. Rosely se prontificou a ser a primeira e disse:

– Estatura média, moreno, raça negra e olhos pretos.

– Alto, moreno, branco e olhos castanhos claros. – Disse Janaína sem esperar ninguém perguntar.

– Sua vez Mariana. – Cobrou Denise.

– Estatura média, moreno claro, asiático e olhos pretos.

– Baixinho, branco, branco, tipo alemão e olhos verdes. – Disse Denise

– Pelo jeito você não quer ganhar. – Brinco Rosely e depois perguntou: – E se ninguém acertar?

– O que vale é a soma dos pontos. Se alguém acertar a cor dos olhos já será quatro pontos e se ninguém atingir essa pontuação, será a ganhadora.

A partir de então, elas ficaram se provocando com cada uma dizendo às outras o que iria fazer com o entregador de pizza caso ganhassem. Ficaram nessa brincadeira até o interfone tocar e o homem da portaria avisar que o entregador estava subindo. De repente, a expectativa do que estava por vir dominou a sala. A campainha tocou e Mariana foi atender e, fazendo suspense, abriu a porta. Todas ficaram boquiabertas.

Para diante da porta, com duas caixas de pizzas na mão, estava uma mulher negra, alta, olhos claros, cabelos com tranças e um corpo exuberante que ficou sem entender os olhares e os risos contidos daquelas quatro mulheres enquanto entregava a pizza, efetuava o recebimento através do cartão de Mariana e se virasse entrando no elevador com uma expressão de dúvida no rosto.

Quando Mariana fechou a porta, as quatro se entreolharam e foi impossível evitar as gargalhadas que se seguiram. Elas chegavam a se dobrarem com o braço comprimindo a barriga que doía em virtude aos acessos de risos. Quando finalmente conseguiu falar, Denise disse:

– Puta que pariu. Ficamos todas a chupar o dele.

– É, mas eu ganhei. Ela era alta, morena e olhos claros. Chama ela de volta que eu quero.

Foi o suficiente para que as gargalhadas voltassem a dominar o ambiente. Só depois de conseguirem controlar os risos é que se reuniram em volta da mesa que Mariana arrumou as pressas e se sentaram as três visitas, pois Mariana ainda voltou à cozinha de onde voltou trazendo duas garrafas de vinho. Comeram as pizzas brincando e se provocando uma com a outra e depois retornaram para a sala onde continuaram com suas brincadeiras e Denise, agora demonstrando estar mais acesa por causa do vinho que consumiu, não parava de provocar as outras. Logo então sugeriu outro jogo, onde a ganhadora poderia mandar as outras fazerem qualquer coisa. Sabendo que aquilo terminaria em sacanagem, Rosely interviu e propôs:

– Não precisa fazer jogo nenhum. Vamos considerar o jogo que não deu em nada. Quanto ao resto, estou dentro.

– Pra mim tudo bem. Mas quem ganhou? – Perguntou Denise.

– Foi a Janaína. – Lembrou Mariana e depois, se dirigindo à morena, perguntou: O que você vai querer?

Janaína fez expressão de quem estava se concentrando e depois riu, fazendo com que as demais reclamassem dela por estar rindo sozinha sem compartilhar a piada. Ao final, ela falou:

– Vocês vão estranhar meu pedido, pois pode parecer mais um castigo que seria imposto a uma perdedora. – Todas a olhavam com visível tensão pela expectativa e ela encerrou dizendo: – Como sou a que tem mais motivos para estar carente entre nós, quero ser fodida por vocês três. Mas quero ser fodida de verdade, com vibradores e tudo. Quero as três me chupando, comendo e devorando.

Só o jeito de ela falar já fez com que o tesão das outras fosse às alturas e ela, como que para judiar, deu mais uma instrução:

– E nada de se tocarem entre vocês até eu estar fora de combate. Até lá, nem um beijo, nem um toque, nem nada. Quero toda a energia de vocês concentrada em me fazer feliz.

– Mas é muito vadia mesmo. – Riu Rosely da amiga, já sabendo que teria que dar algumas orientações para as outras, pois conhecendo muito bem sua amiga, estava certa que ela não estava a fim de um sexo morno e sim de ser usada de todas as formas.

E foi o que aconteceu. Enquanto Rosely e Denise despiam Janaína dando-lhe beijos por todo o corpo, Mariana foi até seu quarto de onde retornou com uma caixa com seus brinquedinhos e, abrindo-a na frente da Janaína, pediu para que ela escolhesse entre os vibradores. Janaína nem pensou, e apontou para os três maiores que, por coincidência, eram presos em tiras que permitiam serem presos a cada uma de suas parceiras.

As três se revezaram entre se despirem e dar atenção à morena que foi chupada na buceta e no cuzinho ao mesmo tempo em que recebia beijos na boca, sem poder dizer direito quem fazia o que, pois suas três parceiras não paravam de trocarem de posição. Quando sentiu que seu tesão atingiu o máximo ela pediu para ser fodida, Rosely então falou se dirigindo à Denise e Mariana:

– Deem uns minutos que antes quero mostrar para vocês como essa putinha gosta de ser tratada.

Sem esperar por resposta, agarrou os cabelos de Janaína e, puxando com força, a conduziu até o sofá onde mandou ela ficar com os joelhos apoiados no assento e as mãos no encosto e, sem soltar os cabelos, se posicionou atrás dela e enfiou de uma vez o enorme pau preto que prendera em seu corpo. Depois começo a socar com força, puxando os cabelos e dando fortes tapas na bunda da morena que já gritava sem se conter. Explicou às outras:

– Essa vadia não gosta de carinho não. Se vocês querem fazer ela gozar de verdade, metam com força e também pode bater com força que ela gosta.

Mariana e Denise já haviam assistido as duas amigas de infância transarem e sabiam do poder que Rosely tinha nessas horas, entretanto, ainda não tinham assistido aquele massacre que a loirinha, bem menor que a morena, infligia a ela. Rosely parecia ter crescido enquanto Janaína encolhera diante de uma dominação bem forte.

Quando perceber que Janaína estava a ponto de gozar, ela parou e olhou para as outras duas, avaliando os vibradores que usavam e notou que a Mariana era o maior, então sugeriu que a loira se deitasse sobre o tapete e depois, ainda puxando a Janaína pelos cabelos, fez com que ela se posicionasse sobre a loira e fosse abaixando, segurando o enorme vibrador na entrada de sua buceta e continuasse a se abaixar até conseguir o encaixe completo. Quando sentiu que tinha vencido essa etapa da loucura que propusera, ajeitou o corpo, se inclinando para frente e deixando seus seios ao alcance da boca de Mariana, arrebitando sua enorme bunda como se fosse um convite para Rosely que, primeiro usou a língua para deixar o botãozinho marrom de Jana lubrificado e depois enfiou o vibrador sem nenhuma compaixão. Janaína soltou um chiado quando todo o ar que tinha em seus pulmões foi expelido e começou a rebolar no vibrador preso em Mariana ao mesmo tempo em que Rosely, segurando seu quadril, fodia seu cu sem piedade.

Denise se aproximou das três e direcionou o vibrador que usava para a boca de Janaína que, a muito custo, conseguiu dizer:

– Não. O Vibrador não. Tira que eu quero sentir o gosto de sua buceta na minha boca.

Ordem dada, ordem cumprida. Denise se posicionou com as pernas abertas, cada uma de um lado da cabeça de Mariana que estava deitada no tapete, porém, a posição não facilitava, pois o acesso da boca de Janaína à sua buceta não era o ideal. Então a morena resolveu mudar.

Janaína se levantou forçando Rosely a sair de dentro dela, o que provocou um tapa forte em sua bunda e um xingamento, mas quando ela mandou a loirinha se sentar no sofá, ficando com a bunda bem na borda e com o corpo praticamente deitado, se virou de costas para ela posicionando-se com cada uma das pernas ao lado do corpo e foi baixando sua bunda. Rosely se encarregou de segurar o vibrador e posicionou na entrada do cuzinho dela que, depois de sentir que a invasão se completara, mandou Mariana foder sua buceta, no que foi atendida imediatamente. Denise não esperou por nenhuma instrução, pois subiu no sofá sentando-se no encosto e abrindo as pernas. Janaína então esticou seu corpo até sua boca alcançar a bucetinha vermelha da ruiva que foi atacada por sua língua.

Rosely, estando e baixo e sem poder movimentar o corpo, abocanhou um dos seios de Janaína e mordeu na pressão exata em que a dor dá lugar ao prazer enquanto Mariana, animada pela demonstração que Rosely dera antes, socava o vibrador na buceta carnuda de Janaína sem dó. Denise, sentada no encosto do sofá, mal conseguia se segurar ali sem cair ao sentir a língua áspera de Janaína invadir sua buceta a uma profundidade que não era normal para uma língua e gozou gritando e arrastando em seu gozo a morena que, com todos os seus buracos preenchidos e um dos seios cativo da boca da loirinha que tão bem conhecia seus desejos.

Depois das duas gozarem, Janaína conseguiu falar com voz fraca:

– Vocês duas não gozaram. Agora podem foder uma a outra.

Sem esperar por segunda ordem, as duas loiras se atiraram sobre o tapete e se enroscaram em beijos e toques de mãos até conseguirem ficar na posição sessenta e nove, onde cada uma levou a outra a um gozo ao mesmo tempo suave e imenso. Depois também descansaram até readquirirem as forças para recomeçarem a se dedicarem aos prazeres.

Para felicidade das quatro, o celular de Mariana chamou e ela foi atender, quando percebeu que era seu marido. Conversou um pouco com o marido fazendo caras e bocas com algo que ele dizia e logo, pedindo para que ele aguardasse, afastou o telefone do ouvido e falou:

– Os rapazes encontraram o Mauricio e, depois de uma cervejinha, foram convidados para irem a casa dele. Segundo o Claudio, a Eliane tem uma surpresa para eles. O Lucio quer saber o que você acha.

– Deixe-me falar com ele. – Pediu Rosely e viu Mariana lhe estender o telefone depois de falar para que Claudio passasse o dele para o Lucio.

Rosely ouviu atenta o que lhe era dito ao telefone e depois falou:

– Vai sim amor. Também estamos nos divertindo aqui. Mas olha, guarda um pouco pra mim viu! – Depois riu com a resposta que ele deu enquanto devolvia o telefone para Mariana que ainda trocou algumas palavras com Claudio antes de desligar.

Então se dirigiu às amigas dizendo:

– É isso aí gente. Estamos solteiras pelo resto da noite.

– Oba. – Gritou Denise.

– Então vamos aproveitar bem essa solteirice.

Janaína, depois de dizer isso, partiu para cima de Denise que, antes de gemer, ainda ouviu Rosely perguntando para Mariana:

– O que será que aquela puta da Eliane vai fazer com o nossos machos?

– E quem se importa? – Respondeu simplesmente Mariana e depois: – Vem cá gostosa. Vem chupar minha buceta e me foder. Mas eu quero ser fodida igual você fode a Janaína.

– Sua vadia. Eu sabia que você também gosta de umas porradas.

– Para de falar e vem logo, porra.

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Comentários

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Assim que eu ganhar na mega sena hoje vou procurar o Nassau e comprar os direitos autorais dele e fazer um seriado de televisão. Simplesmente fantástica.

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Nassau amigo nossa que parte quente essa organização entre mulheres fiquei muito excitado, uau o que será que vem pela frente em amigo nota mil parabéns.

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