[...]
Sorri para ela e ficamos os dois ali, iguais bobos, sorrindo um para o outro. Voltamos felizes e satisfeitos para a cama e dormimos agarradinhos naquela noite. Por mais que tenha sido bom, eu não sei se somente aquilo seria suficiente para acalmar meus nervos na cama, mas era bom saber que ela estava buscando aprender coisas novas. Curti e fiquei imaginando o que ela aprontaria da próxima vez.
No dia seguinte, acordei mais leve, tranquilo. Fui para a cozinha tomar um café cujo cheiro já invadia as demais dependências de minha casa. Passei por trás da Nanda, não sem antes lhe dar um generoso tapa na bunda, correspondido com um sorriso de “dever cumprido” pela noite anterior. Logo nossas filhas chegaram e tomamos o café da manhã juntos, planejando as atividades do dia.
Fui até meu escritório e passei a me ocupar com as atividades do dia. De relance, vi sobre um canto em minha mesa uma cópia da carteira de habilitação do Bruno. “Filho da puta! Tinha que estragar o meu dia!”, pensei. Pensei em voltar a procurar algum podre dele, mas eu também tinha meus trabalhos para fazer, então a deixei de canto. Naquele dia, concentrei-me no que realmente precisava fazer e até me esqueci daquele verme.
Nos dois ou três dias seguintes, nenhuma novidade relevante aconteceu. Apenas trabalho, escola e família.
Na sexta feira, quase na hora do almoço, um pouco antes de eu sair do escritório, vejo Nanda entrar em minha sala sem ser anunciada. Eu estranhei sua presença, mas vi que ela tinha um estranho sorriso no rosto, era um misto de safadeza e maldade mesmo. Vestia um vestido longo escuro com tema florido e de decote que ampliava o contorno de seus seios. Usava uma maquiagem leve, mas lápis escuro nos olhos e um batom bastante forte. Fechou a porta à chave atrás de si e foi até a janela sem dizer uma única palavra. Eu só a observava sem entender nada. Ela então fechou uma cortina e deixou seu vestido cair aos pés, exibindo seu corpo nu, com exceção de uma meia calça 7/8 preta e uma bota de couro de cano médio e salto alto. Fiquei embasbacado com aquela imagem, mas voltei a mim quando ela se aproximou:
- Nanda, você tá louca!? E se chega alguém? Ainda tem as meninas… - Falei.
- Relaxa. Se acalma… - Disse, enquanto me interrompia e se sentava de lado sobre meu colo: - As meninas estão bem e seguras. Já dispensei sua secretária dizendo que tinha um assunto sério para tratar com você e não poderíamos ser interrompidos, e por isso eu iria trancar o escritório.
- Mas…
Tomei um tapa no rosto antes de continuar e parei na hora. Não foi um tapa forte porque a intenção não era me machucar, mas tão somente mostrar que ela estava no comando da situação naquele momento. Resolvi ficar quieto e ver o que ela iria aprontar. No mesmo instante ela se levantou e esfregou seus seios em minha boca, mas não me deixou abocanhá-los. Quando consegui pegar um dos mamilos e o segurei na sucção, ela me puxou as orelhas e me deu um tapa na outra face:
- Não! Você só vai fazer o que eu quiser e quando eu quiser, entendeu? - Falou toda autoritária, olho no olho.
- Porra, Nanda. Essa doeu! Vai me deixar marcado assim. - Reclamei tomando outro tapa na outra face novamente.
- Calado! Eu mando. Entendeu? - Falou apertando meu rosto no meio dos seus seios: - Ou eu paro tudo agora e vamos embora.
- Tá bom… - Respondi ainda curioso..
- “Tá bom” é o caralho! Diga “Sim, senhora, minha rainha!”.
- Oi? - Perguntei, ainda mais curioso de onde ela tirou aquilo e tomei um beliscão na costela, e esse tinha doído mesmo.
- Por… - Ia xingando, mas ela já me olhava feio e certamente me daria outro tapa, então resolvi obedecer: - Desculpe. Sim, senhora, minha rainha.
- A cada desobediência sua, vou puni-lo. Você fará tudo e somente o que eu mandar, entendeu?
- Sim, senhora, minha rainha.
Ela então se sentou de costas para mim e passou a olhar por sobre minha mesa. Nessa hora eu temi que ela reparasse na cópia da carteira de habilitação do Bruno, mesmo passando sua mão próxima a ela, não relacionou a pessoa. Ela parecia procurar alguma coisa:
- O que você está procurando? - Perguntei na inocência e tomei um beliscão na coxa.
- Eu falei pra você ficar calado, escravo rebelde! Só fale quando eu te autorizar. - Respondeu: - Ah, tá aqui.
Vi então que ela pegou uma régua, dessas simples de trinta centímetros que qualquer pessoa tem e se levantou de meu colo. Pelo costume, quando ela estava se levantando, eu segui seu movimento com os olhos e acabei passando a mão de leve em sua bunda. Ela se virou de frente para mim e se aproximou como se fosse me beijar e me deu uma reguada na mão. Eu não esperava e olhei surpreso para ela:
- Já falei: só faça o que eu te mandar. - Me disse.
- Desculpe, minha rainha! - Pedi coçando minha mão.
- Muito bem. Já está aprendendo. Só por isso vou deixar você dar dois beijos e três lambidas em meu mamilo direito… - Disse e se aproximou de minha boca.
Entrei no jogo e fiz o que ela me mandou. Exatamente como ela me mandou e me afastei aguardando o próximo comando. Aproveitei para entrar ainda mais na brincadeira dela e agradeci o “presente”:
- Obrigado, minha rainha.
- Muito bem escravo. Vejo que o adestramento está funcionando, nem está mais tão rebelde. Adorei! - Disse me encarando com um sorriso sacana no rosto e depois mandou: - Tire toda a sua roupa e fique de pé encostado na parede do lado da janela.
Assim que me levantei ela se sentou em minha cadeira, com uma das pernas apoiada no assento e na lateral da cadeira. Vi que ela passou a alisar sua bocetinha de leve enquanto me fiscalizava. Fiz tudo o que ela me mandou e fiquei exatamente na posição indicada. Ela me olhava e alisava a boceta:
- Escravo não mais rebelde, vamos ver se você já aprendeu a obedecer corretamente a comandos mais simples. Coloque sua gravata na boca, fique de quatro e venha até a sua rainha. - Disse com uma voz séria.
Eu a olhei com uma expressão de dúvida ou surpresa, porque não sabia pra que tudo aquilo e ela voltou a pegar uma régua, fazendo menção de se levantar. Eu, entretanto, levantei uma mão, como fazem as crianças na escola quando querem falar:
- Quer falar alguma coisa, escravo? - Ela me perguntou.
Acenei positivamente minha cabeça:
- Então, fale. - Disse me encarando e batendo a régua suavemente em sua própria mão.
- Não entendi o porquê de tudo isso, mas se me lembro bem, naqueles filmes da série “40 Tons de Cinza”, as partes tinham que combinar uma palavra de segurança, não tinham? - Perguntei.
Acho que ela se tocou de uma falha na brincadeira, mas soube se sair bem:
- Ah, que escravo mais covarde… - Disse simulando uma decepção: - Já está pensando em fugir da raia? Tudo bem, diga qual será sua palavrinha de “segurança” antes que eu te dê uma surra de verdade. Não pode ser uma palavra comum e lembre-se que, se você a dizer, pararei qualquer coisa que eu estiver fazendo, goste você ou não.
- “Vade mecum”. - Falei.
- “Vade” o quê? - Ela perguntou sem entender.
- “Vade mecum”. É o nome de uma compila…
- Tá, tá, tá! Não me interessa o que é. - Me interrompeu: - Agora faça o que te mandei: fique de quatro, coloque sua gravata na boca e a traga para mim.
Eu pessoalmente não gosto de ser submisso a ninguém, não é algo que me excite, mas eu queria ver o que aquela louca estava tramando. Conforme a ordem, fiquei de quatro, coloquei a gravata na boca e a levei até ela. Ela a pegou, me deu dois tapinhas na cabeça, como fazemos com nossos pets, e então a amarrou em meu pescoço, como se fosse uma coleira. Levantou-se então e foi andando e me puxando em direção a umas poltronas de atendimento em frente a minha mesa, mais baixas e espaçosas que a que utilizo:
- Fique de joelhos! - Mandou.
Eu obedeci. Ela então se aproximou e praticamente colou sua boceta em meu nariz. Aquele cheirinho de lubrificação estava me deixando louco e eu acabei dando uma lambida de leve. Nisso ela me deu um tapa com mais força no rosto:
- Mark! Quero dizer, escravo, não! Não podemos e você sabe disso. - Falou e dessa vez parecia estar brava mesmo.
- É que eu…
Antes que eu terminasse tomei outro tapa do outro lado, mais fraco, no mesmo ritmo dos anteriores:
- Desculpe, minha rainha!
- Você quer me foder, escravo? Quer foder a boceta da sua rainha? Quer me fazer gozar gostoso? - Perguntou.
- Se minha rainha quiser, eu quero.
- Ótima resposta, escravo! - Disse sorrindo: - Fica de quatro novamente. Gostei mais de você como um cachorrinho…
Obedeci e vi que ela foi para trás de mim e pegou, de uma bolsa que havia trazido e deixado em cima da minha mesa, um vibrador em forma de consolo que usávamos em nossas transas. Na verdade, já fazia um bom tempo que não o pegávamos, quase não lembrava dele. Veio então de meu lado e o esfregou pelo rego de minha bunda, fazendo com que eu me contraísse na hora e quase sentasse:
- Nanda, isso não. Eu…
Fui interrompido por uma forte reguada na bunda e outra na altura da coluna lombar:
- Cala a boca, escravo inútil! Isso não é para você, é para mim. - Falou autoritária, mas de certa forma contrariada: - Se você não parar de me desafiar, vou pegar sua cinta e vou te acertar com gosto. E, pior, deixo você sem gozar!
- Desculpa, minha rainha.
Ela então olhou para minhas costas e viu que tinha ficado uma marca da última reguada. Acho que ela acabou ficando com dó e foi massagear o local. Bem… Não sou de ferro. Toda aquela situação inusitada e o contato mais carinhoso dela fizeram meu pau endurecer na hora e ela viu, pegando-o e o apertando forte:
- Miserável! Não mandei você ficar excitado. - Disse.
Apesar do que disse, ao me virar para encará-la, vi que estava mordendo o canto dos lábios e chegava a salivar de vontade de chupá-lo:
- Deite-se no chão! - Mandou.
Por algum motivo idiota, deitei com a bunda para cima. Ela ficou irada e me deu duas reguadas sem dó na bunda:
- Com a bunda para cima não, se escravo idiota. Com o pau para cima, com o pau para cima!! - Disse.
Me virei e o contato do piso frio com minha bunda até serviu de bálsamo, porque as últimas reguadas tinham sido violentas mesmo. Mas me fiz de forte e fiquei quieto. Ela então subiu em cima de mim, como se fôssemos fazer um “69”, mas se levantou e pelos movimentos acredito que estivesse colocando um preservativo no consolo. Dito e feito. Pouco depois se abaixou e me entregou dizendo:
- Você só vai usá-lo quando e como eu mandar, ou vou bater no seu pau. Entender?
- Sim, minha rainha.
- Ótimo!
Passou então a alisar meu pau numa punheta lenta e suave. Pouco depois beijou a cabeça, então me mandou:
- Liga o vibrador e encosta no meu grelo!
Fiz o que ela mandou e ela voltou a me punhetar. Agora começou também um sexo oral delicioso e muito babado, porque senti quando começou a escorrer pelos meu saco. Ela começou a gemer e eu não consegui me segurar e gozei forte, sujando seu rosto e cabelo:
- Ahhhh, filha da puta de boca gostosa!... - Falei.
- FILHO DE UMA PUTA! - Falou quase gritando e pela entonação, acho que estava brava de verdade: - Escravo miserável. Nem deixou eu aproveitar direito e ainda me sujou o cabelo!
Nessa hora cravou suas unhas em minhas coxas e correu suas unhas, arranhando fundo, fazendo com que eu gemesse alto, e não era de prazer. Depois deu uma mordida em meu pau, sem força para machucar, mas o suficiente para doer. Então, parou e mandou:
- Use essa merda para me fazer gozar ou vou te dar uma surra de verdade, Mark, digo escravo.
- Com o meu pau? - Perguntei meio que sem saber o que fazer.
- Claro que não! Esse merdinha aqui já está murchando. Usa o vibrador, caralho! - Falou se a mínima paciência.
Não pensei em mais nada e o enfiei fundo nela, sem qualquer preliminar ou aviso. Ela gemeu alto porque não imaginou que eu fosse enfiar aquele brinquedo de quase vinte centímetros todo e de uma vez:
- Devagar, filho da puta! - Gemeu, tentando se movimentar para a frente.
Eu já estava fodido mesmo, pensei que já fosse apanhar novamente, a segurei pela cintura com um braço e apertei o consolo mais ainda dentro dela. Ela começou a rebolar, tentando fugir, mas não deixei. Então, tirei o consolo até deixar somente a cabeça dentro dela e o enfiei todo de novo, fazendo-a gemer com uma voz rouca. Na terceira estocada, ela não aguentou e começou a tremer toda em cima de mim:
- Aiiiii. Não para agora. Empurra tudo e segura ele bem no fundo… mais no fundo, mais, aí, aí. Ahhhhhh. - Gemeu alto gozando forte e desmontando pouco depois em cima de mim.
Ficou ali um tempo respirando pesado sobre mim e eu olhando sua buceta de onde escorria uma boa quantidade de líquidos lubrificantes:
- “Vade”, “vade”... Como é que se diz aquela porra que você falou? - Me perguntou: - “Vade retro”?
- Não. Não é isso. Porque está perguntando?
- Pra eu parar a brincadeira. Por agora já chega… - Resmungou ainda gemendo.
- Você não precisa falar nada, sua tonta. Você é a dominadora. - Respondi e senti uma arranha forte na perna esquerda.
- É mesmo... E você está respondendo de forma insolente para sua rainha… - Disse e cravou as unhas.
- É “Vade mecum”, caralho! Para, Nanda! Isso dói...
Nisso ela parou e se sentou do meu lado. Havia uma expressão de cansaço em seu rosto, mas ainda assim um sorriso sapeca o iluminou:
- Sou uma puta, não sou? - Perguntou.
- Puta eu não sei, mas meio maluquinha eu não tenho dúvida alguma. - Respondi rindo e emendei: - Sadomasoquismo, dominação! De onde você tirou isso, pelo amor de Deus, criatura?
- Mark, a internet tem cada coisa. - Disse rindo: - E olha que eu não fiz nem um décimo do que queria com você, mas aqui no escritório foi o que deu para eu bolar.
- Gente, eu vou desativar a internet lá de casa. Isso já está me fazendo mal. Daqui a pouco você vai me arrancar o couro. - Respondi, também rindo.
- Então, é mais ou menos isso que ainda ficou faltando. - Ria e perguntou: - Foi tão ruim assim?
- Ruim!? Não… Acho que não. - Respondi me sentando ao seu lado: - Mas foi inesperado. Nunca imaginaria que você iria fazer algo assim…
- Deixa eu ter certeza que não estou doente para você ver. Vou fazer uma sessão completa, de final de semana, com você. - Falou enquanto se levantava e começava a arrumar a bagunça.
- Nanda!...
- Você vai gostar! E depois a gente inverte porque eu também quero experimentar ser dominada. Deve ser excitante demais…
Arrumamos a bagunça, nos vestimos e saímos do escritório para almoçar. Minha digníssima esposa se esqueceu de limpar o rosto e o cabelo quando saímos, mas por sorte não nos encontramos com ninguém. Somente em casa é que eu a alertei disso e ela saiu correndo para o banheiro mandando que eu fosse buscar as meninas na casa de sua mãe.
Quando estava saindo, ela me chamou do banheiro e me lembrou que teríamos consulta com o Dr. Galeano ainda hoje por volta das 16:00. Ainda hoje saberíamos se a saúde física dela estava em ordem, porque nossa saúde mental estava a toda velocidade.