Ela apenas me falou "eu decidi que vai ser ele, tarde demais".
Dessa vez parece que não tenho escolha. Eu errei em incentivar, em fantasiar nas nossas transas, em pedir para que ela fizesse com outros admiradores do Instagram e redes sociais, todos estrangeiros ou perfis fakes... até que apareceu um garoto com quase metade de nossa idade, do Sul do país, que se apaixonou por ela e ela dessa vez vai finalmente fazer.
Já havíamos chegado perto há 6 anos. Foi onde tudo começou.
Ela, com 34 anos, um dia chegou da faculdade com um sorriso diferente, querendo transar e, realmente, estava muito molhada. Logo no início me perguntou o que eu faria se ela pegasse o professor de filosofia. Tive um frio na barriga instantâneo, mas percebi que a excitação não me causou raiva, ao contrário, foi ótimo vê-la radiante e transando com vontade. Comecei então a fazer perguntas e ela, para minha surpresa, respondeu tudo: estava com tensão incontrolável pelo professor, a ponto de não conseguir prestar atenção na aula e, em uma conversa de corredor, percebeu que ele também poderia estar interessado.
Com a maior cara de pau, perguntou quase afirmando "você não ficaria bravo se eu pegasse ele uma vez, só pra saber como é?". Eu só respondi "não" enquanto metia ainda mais fundo, em pé, com ela de costas encostada na pia da suíte.
Aquela história rendeu um semestre de fantasias e cada semana vinha algum detalhe novo. Tudo aquilo me confundia e excitava ao mesmo tempo. Ela não teve outro homem além de mim e de um namorado anterior, viveu sempre sob as rédeas de uma família rígida, conservadora e religiosa. Era justo que ela pudesse ter uma experiência sexual intensa e, disfarçando com esse argumento o real motivo, afirmei que deixaria, incentivei e semanas depois quase implorei para que ela fizesse. Virou quase uma obsessão. Eu pedia para que ela me chamasse pelo nome dele. Eu queria mantê-la assim pra sempre, quente, vadia, intensa. Eu queria saber tudo o que ela sentia, fantasiava e planejava. Eu cheguei a desejar sentir o que sentiria ao ser penetrada e ela percebeu isso. Um dia, enquanto transávamos no banho, no escuro, ela me virou contra a parede e me penetrou com os dedos. Eu deixei e, ela percebendo isso, exigia "Pede! Pede!", eu "mais!", ela "fala! Quero ouvir vc falar! Pede!" e então eu disse "me fode! Mete mais! Mete!" e gozei imaginando ser ela naquele momento.
Na semana da última aula, combinamos que dali não passaria. Ela já havia contado o desejo aos colegas de faculdade. Tinha até partícipe para encurralar o professor na câmara escura do laboratorio de fotografia. Ela me contava e eu aprimorada o plano. Dizia detalhes de como ela deveria fazer sexo com ele. Porém, no dia D, o nervosismo não a deixou sair de casa e nada aconteceu. Hoje percebo que nada ocorreria mesmo, pois era algo muito mais da fantasia dela, do que qualqier correspondencia dele.
Eu ainda tentei incentivar que ela mantivesse contato pelo Facebook ou que o convidasse para minha festa de aniversário, mas nada disso ocorreu e o professor ficou apenas como o amante imaginário, que vez ou outra reaparecia em nossa cama, mas que foi esfriando.
O relacionamento esfriou também, mas aquela fantasia virou meu fetiche. Ela sabia, assim como sabe de outras, mas pouco se falava sobre isso. Então veio a gravidez e tudo esfriou de vez, por 3 anos. As poucas vezes que transávamos eu sabia, e depois ela me confessou, que ela imaginava outros homens. Da mesma forma, eu a penetrava e imaginava outros fazendo o mesmo. Mas essa ideia deixou de povoar nossos dialogos e passou a fazer parte, quase diariamente, da minha mente. Era o enredo de 80% das vezes em que me masturbava ou de videos eróticos que eu assistia.
Porém tudo mudou no último mês. Ela começou a fazer amizades virtuais e a responder ao contato de homens no Twitter. Eu percebi que o celular ocupava quase todo seu tempo e passei a perguntar com quem ela falava tanto. E assim foram aparecendo pretendentes estrangeiros, sempre conversando em inglês, até que ela tomou coragem e se declarou a um perfil que dizia ser o Keanu Reeves. Eu achei engraçado e incentivei. Ela levou a sério, assim como a um escritor australiano, com quem fez sexo virtual. Um dia entrei no quarto e ela estava se escondendo sob a coberta, provavelmente nua. Seu pudor começou a desaparecer e passou a enviar fotos semi-nua para conquistar o ator. Ela acreditava que era ele e voltou a transar com frequência comigo, imaginando ele e me contando o que queria fazer ou como evoluiam as conversas. Enquanto ela corria atrás e se oferecia ao Keanu, o escritor a seduzia e conseguia fazê-la obedecer ordens, se tocar e gozar.
Ela me contava e fazia várias vezes ao dia. Aquilo me excitava a ponto de eu não aguentar e começar a me masturbar na mesma hora, na frente dela. Às vezes eu entrava no quarto e apenas perguntava se ela estava ocupada e a resposta era "sim, estou com o australiano" ou "estou com o Keanu" e fazia sinal para eu sair do quarto.
Um dia ela ajoelhou e me chupou enquanto me contava com detalhes e, achado eu que era apenas para me excitar na hora, falou que haviam outros, inclusive um brasileiro que estava muito apaixonado.
Eu quis saber quem era e ela me mostrou um rapaz desajeitado de 21 anos, um nerd, estudante universitário. Falou que gostava de falar com ele, que era mais que desejo sexual, mas que pensava muito em fazer virtualmente também. Eu incentivei, falei para dar atenção e achei que seria apenas uma fase de amantes na internet.
Ela se decepcionou ao transar por whatsapp com o ator, que a tratou com certa má vontade e dava ordens diretas. Não foi o que ela imaginava e ela se afastou momentaneamente, direcionando seu tempo, tesão e obsessão principalmente ao jovenzinho.
Em uma semana a conversa evoluiu da amizade ao sexo virtual e logo deram o passo de combinar um encontro real em breve, mas achei que seria algo que ela enjoaria antes de se concretizar em 1 ou 2 meses. E aqui chegamos ao início dessa história. Ela simplesmente me comunicou que ele viria em 2 ou 3 semanas, que estava decidido, que ele dormiria na minha cama, que transariam por 3 dias sem parar. Eu fiquei quase surtando por ter uma data. No dia seguinte, me chamou e ordenou que eu deveria entrar no site e comprar as passagens pra ele vir já nesta sexta-feira. Eu disse que não, mas não teve conversa, era uma ordem. Eu paguei a passagem e tenho sair de casa no próximo fim de semana, deixando meu quarto e minha mulher para ele fazer, nas palavras dela, tudo! Absolutamente tudo!
