SOB A PROTEÇÃO DOS ARBUSTOS

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 594 palavras
Data: 12/04/2022 08:19:09
Assuntos: Heterossexual

Curto caminhar cedinho, short supercurto, sem cueca. Qualquer movimento que faço, aparecem rola, bagos, tudo... No clima gostoso de final de madrugada, arrepiam-me os pelos das coxas e vez em quando a pica endurece.

Outro dia, depois da caminhada, sentei nuns degraus altos, que fazem as vezes de arquibancada de uma pequena arena. Os testículos logo apareceram, por entre as pernas folgadas do short, em seguida a cabeça da rola. Delícia ficar sentindo o friozinho da manhã nascente.

No quase deserto parque, diviso, de repente, duas garotas, negras claras, caminhavam pela via do parque. A que parecia mais velha, deveria ter seus 22, 24 anos, vestido colado no corpo; a outra, um pouco mais jovem, um camisão – deveriam vir de alguma balada ou ir para uma, ou ainda estariam somente batendo perna àquela hora da manhã...

Não dei muita atenção, eu não estava muito disposto a conquistas. Queria mais era continuar sentindo a sensação gostosa daquele momento. Mas percebi que saíram da trilha e se encaminharam para subir os degraus em que eu estava sentado. Pensei em me compor, mas pensei melhor e mandei ao diabo meu pudor; quisessem ver, que vissem...

E elas queriam ver. Desde longe, os dois pares de olhos fixaram-se entre minhas pernas, num carinho ocular que me fizeram sentir comichão e pica se remexendo. Diante de mim, alguns degraus abaixo, protegidas por uns arbustos, a do vestido colado abaixou-se para arrumar a sandália e para deixar que eu visse a calcinha vermelha. Enquanto (fingia que) arrumava o calçado, conversava meio sem jeito com a amiga, tentando não mostrar a peça íntima e mostrando.

Foi quando senti um impulso e minha pica pulou inteira para fora do short, dura e palpitando. Os olhos das duas a devoravam, e eu não disfarçava mais os meus nas suas coxas.

No silêncio em que estávamos, levantei-me devagar, lancei os olhos certificando-me de não haver ninguém e me aproximei delas, a rola dura, saindo do short. Ao chegar junto, seus olhos vadiavam dos meus à minha vara, depois se olharam e sorriram-se, cúmplices. Eu conseguia ver, de cima, os seios durinhos, livres de soutien, que vibravam sob o vestido colado. Aproximei-me mais, e a mais nova estendeu a mão e me tocou suavemente, passando a acariciar minha rola, que endurecia cada vez mais.

Esconderijo perfeito, quem passasse não via mais que metade do meu corpo, sobressaindo-se dos arbustos, não imaginava o que se passava. Aproximei-me ainda mais e fiz minha pica roçar no rosto da negrinha mais velha; ela tocou e continuou a punheta que a amiga começara. Em pouco tempo, a cabeça da minha rola estava entre seus lábios e dentro da sua boca e sendo chupada carinhosamente. Com os dedos fechados sobre a circunferência do meu cilindro, fazia a pele descobrir e cobrir a cabeça, mergulhada em sua boca molhada. Seus olhos cravados nos meus, enquanto os da amiga não perdiam um movimento sequer.

Senti espasmos, meu corpo vibrou; ela retirou a rola da boca e continuou a punheta delicadamente – a cabeça brilhando e crescendo. Até que um filete se pronunciou e o primeiro jato saiu com força, arrojando-se nas folhas do arbusto. Outros jatos seguiram-se, enquanto eu me contorcia pelos movimentos involuntários do gozo.

Depois da última golfada, a mais nova passou a lamber minha pica, sugando cada gota de leite, até deixa-la limpinha. E sem dizer uma só palavra, levantaram-se, as duas, certificaram-se de não estarem sendo vistas, e continuaram a subir os degraus, conversando entre si como se nada demais tivesse acontecido, sumindo ao longo na trilha do parque.

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