NA REPARTIÇÃO PÚBLICA

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Homossexual
Contém 742 palavras
Data: 15/04/2022 11:55:52
Assuntos: Gay, Homossexual

Sexta-feira da paixão. Depois da caminhada, aproveito o centro semideserto da cidade para passear sozinho, pensando minhas libertinagens e safadezas. Meu folgado short de caminhada, sem cueca, minha rola se balançando e endurecendo de vez em quando, tudo isso me deixa excitado, neste começo de manhã.

Sigo andando displicentemente pela calçada, quando passa por mim, de bicicleta, um senhor, mais ou menos da minha idade (50 anos), e para adiante, na frente de um prédio da administração municipal. Acho que um depósito ou almoxarifado da Secretaria de Finanças, ou algo assim. Desce da bicicleta, saca um chaveiro do bolso e abre um cadeado, depois outro. Ele está abrindo a fechadura principal quando passo por ele – ele está meio enrolado, tentando concluir a abertura da porta, ao mesmo tempo que precisa suspender um pouco a porta. Esses jeitinhos que portas antigas exigem de seus usuários.

Como não consegue fazer tudo sozinho, pois precisaria, no mínimo, de três mãos, me interpela no exato momento em que passo por ele, pedindo ajuda para segurar a porta, na parte inferior. Concordo em prestar essa gentileza – é sempre bom ter um conhecido nessas repartições públicas; não se sabe quando precisamos de um bom galho quebrado. Eu me agacho e, claro, os testículos e a cabeça da minha rola projetam-se pela abertura da perna do short.

Faço que nem ligo, mas percebo seus olhos atentos ao lance. Gostei da olhada, gostei do atrapalhado funcionário; o cabelo úmido e o cheiro de sabonete demonstram o banho recém-tomado, e despertam meus instintos sexuais.

Quando finalmente a porta se abre, ele agradece pela ajuda, e eu peço um copo d’água, “se não for muito trabalho”. “Que é isso, trabalho nenhum!” E me convida a entrar, enquanto coloca a bike para dentro e baixa a porta. Adentramos no prédio e ele se dirige a uma escada, que o leva para um plano inferior, onde é instalada uma pequena copa.

Fico no algo da escada, enquanto ele desce e pega a água. Ao retornar, com o copo na mão, é inevitável perceber minhas partes íntimas, pelas pernas folgadas do short. Chego a sentir a carícia de seus olhos e minha rola vai endurecendo aos poucos, e se libertando da roupa. Ao chegar em cima, ele me oferece a água – noto-lhe leve tremor na mão.

Ele comenta, procurando dar um tom de casualidade à voz: “Sua rola está bem dura...” “É mesmo?” – finjo-me surpreso. E explico: “Sempre que eu caminho fico num tesão danado” – mas não procurei me ajeitar. Ao contrário, faço um movimento de abertura maior das pernas, que projeta ainda mais meu falo rígido.

“Posso?” A pergunta é feita com a mão estendida. “Claro, fique à vontade!”

E sinto sua mão tocar suavemente minha pica, que endurece ainda mais, sensível àquele toque. Seus dedos passeiam pela minha rola e meus ovos, chegam à entrada do meu cu. Solto um gemidinho escroto e abro mais as pernas. Ele agora está agachado diante de mim, baixando minha bermuda e libertando o caralho, que fica quicando até ser catado pela boca do funcionário, que passa a suga-lo, deixando-o molhado. A suavidade de sua língua e a sucção de sua boca vão me arrastando para uma gozada, que procuro retardar o mais possível.

De cima, posso contemplar a bermuda do funcionário se estufando e tenho desejo de descobrir a vara que levanta sua roupa. Desço a bermuda e liberto o falo rígido, do mesmo tamanho que o meu, mas um pouco mais fino. Toco-lhe, para sentir a consistência e maciez. Ele geme. Eu me agacho e o coloco na boca, sentindo o gosto delicioso de caralho limpinho. Ele geme mais, e faz minha boca de buceta.

Desejo aquela vara dentro de mim, e depois de lambuzar, levanto-me e me arqueio um pouco, apoiando meus braços numa mesa e deixando meu rabo escancarado para meu invasor. Sua pica alcança meu buraquinho e vai entrando, devagar. A cada centímetro de avanço, minhas pregas vão se abrindo e meu tesão vai aumentando.

Os movimentos de vai e vem, de entra e sai, provocam gemidos nos dois coroas. Nem acredito que estou dando o cu em plena manhã de sexta-feira santa. E como está tão gostoso! Ele acelera as estocadas e percebo sua rola inchar; ele a retira do meu cu e esporra para o alto, deixando que os jorros saiam sem tocar na pica. Meu cu pisca terrivelmente, enquanto eu acelero minha própria punheta e gozo aos jatos...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive ClaudioNewgromont a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente

Amor de picas
Contos com temática gay.