CHANTAGEM - PARTE 3
Ana andava em sua cozinha, de um lado a outro, buscando saídas. Havia cometido um erro, mas não se julgava merecedora de tamanha punição. E mais: o desejo daqueles dois não era obter justiça alguma para o menino que eu fiz lamber minha buceta, mas sim extravasar aquele tesão adolescente que eles tinham. Eu era nada mais que um sofisticado brinquedo sexual, coagido pelo medo.
No entanto, não podia se deixar vencer assim. Ela, adulta, formada, madura. Se deixaria vencer por dois adolescentes? Nem em sonho!
Respirou fundo, sentou-se em sua escrivaninha e começou a rascunhar o que viria a ser seu plano de vingança, para enfim sair desse rolo.
……
No dia seguinte, Ana ansiosamente esperou pela aula que teria na turma de Bruno. Ela sabia bem o que aconteceria ali, mas fazia parte de seu plano ser a vítima indefesa. “Eles mal perdem por esperar”. Releu aquele e-mail várias vezes.
“Prezada professora, espero que tenha se divertido hoje. As fotos que combinamos foram excluídas, mas tomei a liberdade de tirar novas fotos. Suas ordens para amanhã são: saia e sem calcinha. Apenas. Atenciosamente, Bruno.”
Ela fez questão de acatar as ordens. Fazia parte do plano, ela repetia para si mesma. A hora se aproximava, e ela olhava para suas pernas expostas e passava discretamente os dedos na cintura para se assegurar que realmente estava fazendo aquilo. Estava. Estava doida.
Abaixou os olhos ao entrar na sala de Bruno, mas conseguia ouvir a voz dele rindo de qualquer palhaçada que ocorreu no breve intervalo entre as aulas. Começou a aula, e percebeu que nenhum dos dois esboçava qualquer reação à presença de Ana ali. Sentiu-se aliviada por isso, mas incomodada por estar sendo ignorada. Era ou não a escrava deles? Afinal, estava do jeitinho que ele pediu para ela estar. O mínimo era uma provocaçãozinha. Ignorá-la era apenas rude.
Aproximou-se da mesa dele algumas vezes, como se esperasse alguma reação. O plano dependia disso. Ela precisava disso. Sua buceta exposta, no alcance dele. Ela queria apenas que ele enfiasse seus dedos nela, queria apenas que ele fizesse o que ela havia planejado. Mas isso não aconteceu.
O sino soou novamente, e ela foi embora, sem receber nem ao menos um único olhar daquele menino. Qual era a dele?
No entanto, na hora de ir embora, uma surpresa: os dois ali, ao lado de seu Fiesta, a esperando. Ela sempre parava ao lado de um muro, em um terreno baldio. Isso dava uma cobertura quase perfeita para os dois adolescentes ali atrás.
- Boa tarde, ‘fessora. - disse Lari, cerrando os olhos, ofuscados pelo sol.
Ela se assustou, mas no fundo esperava que estivessem ali.
Em um gesto inesperado e violento, Bruno a agarrou pelo pescoço e a pressionou contra a parede. Aproximou-se de seu rosto e sorriu de maneira sinistra.
- Deu pra perceber o quanto você queria que eu olhasse pra você na aula. Você não se envergonha de ser tão imunda assim?
Riu.
- Lari, vê se essa puta obedeceu a gente pelo menos.
Com uma naturalidade surpreendente, Lari enfiou o dedo na boca da professora, e então enfiou-o por debaixo da saia.
- Filha da puta! - gritou Lari, chutando as pernas de Ana e a fazendo cair. Bruno não largou seu pescoço.
Ana tentava buscar fôlego para se explicar
- Eu obedeci, eu o-obedeci! Só que como ninguém me notou na aula, eu coloquei.
Riram alto.
- Você vai pagar por isso.
Com um movimento certeiro, como se fosse combinado, Lari trocou de lugar com Bruno, segurando a cabeça de Ana enquanto seu corpo jazia caído no chão empoeirado do terreno. Bruno abaixou a calça e sacou seu pau. Estava duro, tinha um cheiro forte, e uma gota de pré-gozo pendia da cabeça. Lari enfiou a mão na boca da professora, fazendo-a abrir.
- Deixa abertinha, profe. É melhor pra senhora. - disse Lari, rindo, mas se afastando.
Fechou os olhos e se preparou. Iria pagar um boquete. Já sabia disso. Não seria o primeiro, nem o último. Só fechou os olhos e se preparou.
No entanto, foi surpreendida por um líquido quente atingindo sua boca, rosto, cabelos.
Aquilo era… Mijo?!
Fechou a boca, tentou cuspir, se afastar, mas Bruno fez questão de segurá-la pelos seus cabelos e fazê-la receber cada gota daquilo.
- Tá doido?! Não, por favor. Não!
Ela consegue se soltar, e se encolhe no chão. Uma cena deplorável. Ana protegia seu rosto no chão, enquanto Bruno urinava nela.
Terminada a sessão, ordenou.
- Levanta. A gente vai pro seu apartamento. E sem gracinhas: a gente sabe onde você mora e sabe que você mora sozinha. Só vamos.
Chocada, nem pensou em contrariá-los. Apenas entrou e dirigiu até lá.