Sou um homem com mais de 50 anos, cujo grande amor se foi nesta maldita pandemia. Minha família era composta de um pai autoritário, marido agressivo e nada presente, sexualmente falando, ao ponto de fazer da minha mãe uma mulher muito infeliz no casamento. Éramos três filhos, eu o mais velho, e duas irmãs mais novas. Minha mãe me teve com 21 anos, e meu pai era onze anos mais velho do que ela. Meu relacionamento com minha mãe sempre foi de um amor muito profundo e desde criança o que eu mais gostava era de estar abraçado com ela, sentindo aquele cheiro maravilhoso, e a recíproca sempre foi verdadeira, ela sempre teve comigo um carinho muito exacerbado, muito diferente do dispensado às minhas irmãs. Na minha adolescência isto se intensificou ainda mais e, como eu estudava de manhã e minhas irmãs de tarde, todas as tardes passávamos horas deitados na cama dela, muitas vezes com ela vestida bem à vontade e me permitindo carinhos que despertaram minha sexualidade. Descobri o corpo feminino na minha mãe, seios e mamilos lindos, pelos pubianos que escapavam pelas laterais das calcinhas, idas dela ao banheiro enquanto eu tomava banho, adorava vê-la sentada no vaso e depois se secando. Mas, infelizmente, nunca tivemos coragem de ir além dos limites.
O tempo passou e aquele amor e desejo nunca se esvairam, ao contrário, sempre que podíamos, estávamos abraçados, trocando confidências e nos dizendo o quanto nos amávamos. Na faculdade comecei um namoro que durou anos, até que, aos 25 anos, noivei e marquei o casamento para dali 6 meses, período no qual meu pai adoeceu e veio a morrer a dois meses de eu casar. Já estava morando no apartamento que alugara para morar com a minha futura esposa, sozinho, porque ela só sairia da casa dos pais após casar.
Após a morte do meu pai, minha mãe se transformou em outra mulher, muito mais confiante e decidida, feliz. Minhas irmãs já estavam morando com seus parceiros e a minha mãe assumiu de vez sua dedicação a mim, me ajudou com tudo na arrumação do apartamento e tratava minha noiva muito bem. Faltando três semanas para o casamento, convidei-a para jantarmos...eu não me sentia seguro de estar fazendo a coisa certa e expus isto para ela. Disse a ela que o que mais me incomodava era que eu me sentia muito mais feliz estando com ela, conversando, trocando confidências, do que ao lado da minha noiva. Ela me respondeu que, após a morte do meu pai, pode ver com clareza os sentimentos dela, e embora tentasse não demonstrar, estava arrasada pela distância que passaríamos a ter apos eu me casar. Bebemos um pouco mais do que devíamos e eu a convidei para pegarmos uma fita cassete na Blockbuster e assistirmos um filme na minha casa, e ela argumentou que iria ficar muito tarde e ela não tinha levado roupa para dormir fora. Argumentei que já a tinha visto nua várias vezes, e que adoraria ver novamente antes de casar. Foi a senha para aquele desejo reprimido por tantos anos ser liberado de uma só vez, sem nenhum freio, e com uma paixão que nunca mais experimentei na minha vida. Nem passamos na locadora, no carro já nos demos as mãos como namorados, e a primeira coisa que fizemos ao fechar a porta do apartamento foi dar o beijo mais apaixonado que já dei na vida. Ficamos três dias sem sair da cama, dei várias desculpas para a minha noiva, e no quarto dia terminei o noivado de forma inarredável, gerando muita revolta e aborrecimentos. Entreguei o apartamento e voltei a morar com a minha mãe/mulher. Foram os melhores vinte e seis anos que um homem poderia desejar, e, mesmo aos 72 anos, minha mãe era uma amante linda, amorosa e fogosa. A falta dela levou a minha alma.
