Quando eu era adolescente, um dos meus vizinhos, seu Antonio, era um senhor com quase 60 anos que vivia se gabando de comer a mulherada da rua. Não sei se acreditavam nele, mas era sabido que ele tinha vários filhos de várias mulheres por aí. Ele era caminhoneiro.
Um dia voltando da escola, e antes que eu fizesse barulho na cozinha, ouvi barulho vindo do quarto dos meus pais. Nunca tinha pego eles no ato, pois não era comum os dois estarem em casa durante o dia ou fazerem aquele barulho todo. A trepada estava boa.
Me toquei depois de alguns segundos que o carro do meu pai não estava na garagem.
Me escondi no quintal e aguardei, depois de meia hora vejo que era o seu Antonio saindo pela porta e indo pra rua. Fiquei puto pensando que minha mãe era mais uma putinha na conta dele e meu pai era um corno.
Anos depois, eu namorava Lúcia. Eu tinha 25 anos e ela 22. Era aniversário do meu irmão e fizemos uma festa em casa. Não sei por que ele convidou o Marcos, que era um dos filhos do seu Antonio.
Ele tinha 18 anos e assim como o pai, se achava o comedor. Mesmo quando comecei a namorar Lúcia dois anos antes, ele já falava gracinhas para ela.
Não preciso dizer que o fato que o pai dele tinha traçado minha mãe não me agradava também.
Pois bem, como eu estava ajudando na festa, distribuindo bebida, salgados e doces, deixei Lúcia de lado por um tempo.
Lá pela meia noite muita gente foi embora, alguns casais se pegavam pela casa. Como meus pais estavam viajando, estava liberado. Perguntei por Lucia e ninguém tinha visto. Um dos rapazes deu um sorrisinho quando perguntei.
Puto, chamei ele de canto, sem chamar muita atenção.
- O que foi, por que a risada?
- O Marcos levou ela pra casinha dos fundos, faz mais de uma hora. Quando fui mijar lá ela tava pagando um boquete pra ele - o rapaz, já bêbado, ria ao me contar.
Não queria acreditar. Fui até lá. Era onde Lúcia e eu dormíamos quando tinha visita em casa. Nem tinham fechado a porta.
A música da festa me permitiu entrar sem ser notado. Na cama, os dois estavam suados e Lúcia gemia. Marcos fodia ela de quatro.
- Caralho, me fode, Marcos, seu garanhão! Seu puto! Me fode gostoso!
- Vai gozar de novo, safada? O Sandrinho te fode assim?
- Não, nunca assim! Me fode mais! Antes que ele venha aqui! Quero gozar de novo!
Eles iam trocar de posição então me escondi. Ouvi eles trepando por mais cinco minutos, consegui ver ela cavalgando a pica de Marcos, que era maior que a minha.
Quando ele estava pra gozar ele perguntou:
- Posso gozar na sua cara, vagabunda?
- Vem, me lambuza toda!
- Toma, toma na sua cara!
Fui saindo de volta para o quintal, mas antes fiquei atrás da porta e ainda ouvi:
- Nossa, toda vez que eu ver o Sandrinho e você vou lembrar dessa carinha coberta com minha porra! Ele sempre duvidou que eu ia te comer!
- Eu nunca pensei que ia dar pra você também, mas ele vai ser muito corno agora. Eu vou querer essa pica de novo!
- Mas dá próxima vez vai ter que rolar um cuzinho, se não sem negócio!
- Tá, mas vamos logo, não sei como ninguém veio aqui ainda.
Eu deveria ter largado Lúcia naquela hora mesmo, mas não. E na verdade, várias pessoas viram ou sabiam que eles tinham transado, e dali pra frente fiquei com a fama de corno no bairro.