RENATA UM GRANDE AMOR – 9

Já tinham se passado quatro dias de toda a confusão e flagrante que dei na Renata e ela finalmente parecia que estava realmente entendendo que não teríamos mais volta, que nossa separação era definitiva, pelo menos a dois dias ela não me procurava, comecei a relaxar, eu ainda estava hospedado em um hotel, mas estava pensando, aonde que poderia morar. No hotel eu tinha pensando em ficar no máximo dez dias, porque ficaria muito caro. Comecei a procurar um apartamento pra alugar e tivesse o mínimo de móveis e utensílios necessários, porque eu não tinha nada teria que comprar tudo novo.

Procurei em algumas imobiliárias tradicionais e não estava encontrando nada, me lembrei do médico meu cliente que mexia com imóveis também, talvez ele tivesse alguma coisa e foi certeiro, ele tinha um apto pequeno, mas todo mobiliado que ele usou durante um tempo para se encontrar com algumas “namoradas” era em um bairro mais afastado do centro, mas era um apto bem bacana, me mostrou algumas fotos e resolvi alugar por pelo menos uns três meses, no outro dia já poderia me mudar, ele me indicou uma senhora que faz limpeza pra poder dar um trato legal.

Eu estava tentando ser forte e seguir minha vida em frente, durante o dia eu tentava ao máximo ocupar minha cabeça com coisas do trabalho, por enquanto estava dando certo, eu não tinha comentado com ninguém em relação a minha mudança. Eu queria o máximo de sossego e distancia de qualquer coisa que pudesse me remeter a Renata.

Na sexta feira cedo eu resolvi já fechar a conta no hotel e me mudar para meu novo “lar”, eu já estava com a minha mala pequena arrumada, afinal na correria peguei poucas peças de roupa antes de sair da minha tão sonhada e planejada casa.

Quando cheguei na recepção do hotel, fiquei surpreso quando o funcionário me avisou que tinha uma senhora me aguardando, que tinha pedido pra eles não me incomodarem até eu descer que ficaria por ali me esperando, claro que eu sabia que era a Renata, mas como teria me encontrado? Com certeza teria me seguido e eu não percebi. Respirei fundo e fui ao seu encontro, ela quando me viu chegando com a mala na mão se levantou e veio ao meu encontro querendo me abraçar e falando:

- Nossa meu amor que bom ver você e ver que está saindo desse hotel, com certeza pensou melhor e você vai voltar pra nossa casa, precisamos sentar e conversar, nosso casamento não vai e nem pode acabar dessa forma.

Fiquei olhando pra a cara de pau dela que falava tudo aquilo como se não tivesse acontecido nada

- Olha Renata, estou saindo daqui sim, mas estou me mudando para um outro local, e não vai ser pra minha casa infelizmente, porque enquanto você estiver por lá, não coloco meus pés naquela casa. E outra coisa você parece que não entendeu ainda, então vou te falar somente mais uma vez, nosso casamento já acabou, na verdade nunca existiu, nós somos somente noivos que resolveram morar juntos, por opção sua. E no domingo descobri também o porquê.

- Então por favor pare de ficar me seguindo e vir querer conversar, não temos mais nada para conversar, já disse pra você tudo o que deveria falar, e não tem como você justificar tudo o que fez comigo, na verdade um dia talvez eu ainda vou conseguir entender tudo e o porquê de ter feito o que fez, mas não vai ser agora, porque sinceramente apesar de você merecer, não quero te ofender e se continuar a ficar me procurando, vou acabar perdendo o pouco de razão que ainda tenho na minha cabeça.

Falei tudo de forma bem calma e sem levantar o tom de voz, ela ficou me olhando e com os olhos cheios de lagrimas (de crocodilo) ainda tentando se justificar...

- Ok Paulo! Eu sei que errei muito, você tem razão em estar com muita raiva de mim, você não merceia ser traído da forma que eu te trai, mas eu gostaria de poder sentar e eu tentar explicar tudo o que e como aconteceu, eu entendo que você tem direito a essa explicação, mas não podemos ficar conversando aqui no meio da recepção de um hotel, vamos até nossa casa e lá poderemos conversar como dois adultos.

Fiquei olhando pra seu rosto e pensando como que nós vivemos dia e noite com uma pessoa por praticamente dez anos e não conhecemos essa pessoa, a forma que ela falava e agia sempre foi de um jeito de me manipular, infelizmente eu fui sei lá um tanto ingênuo ou simplesmente acomodado, em ficar ao seu lado, por ser uma lindíssima mulher, extremamente carinhosa comigo, fazia um sexo maravilhoso que nunca em minha vida tinha feito com outra mulher, ela sabia como me agradar me fazendo acreditar que eu estava no controle, mas na verdade sempre foi o contrário.

Nestes poucos dias ali sozinho no hotel, me peguei lembrando de várias situações que ela fazia que acatava o que eu falava, mas devagar ia sempre conseguindo mudar tudo ao seu favor, as vezes eu resolvia confrontar e não ceder, mas foram pouquíssimas vezes.

Conforme ela falava que deveríamos ir na nossa casa, eu percebi que o amor que eu tinha por ela realmente tinha se quebrado de uma forma que jamais poderia ser consertado.

Respondi pra ela:

- Não Renata! não vou até minha casa conversar com você, não quero ouvir suas explicações agora, o que eu quero é que você deixe a casa o mais rápido possível pra colocarmos a venda e cada um de nós podermos seguir em frente. Meu advogado já deu entrada na papelada para que eu e você possamos assinar a divisão de nossas coisas, você deve receber logo o oficio e espero que já tenha procurado um advogado para eles conversarem e ninguém sair perdendo.

- Quero vender logo e poder comprar alguma outra casa pequena ou apartamento para que eu possa seguir minha vidinha...como foi que você falou outro dia? Vidinha medíocre né, infelizmente não pude te dar o que você achou que deveria e poderia ter, achou que nós dois juntos não poderíamos construir juntos e então resolveu agir pelas minhas costas. Mas deixa pra lá não vou ficar aqui na recepção desse hotel, discutindo isso com você.

Fui falando e deixando ela ali parada, que não falava mais nada somente chorava baixinho como sempre fez quando queria que eu a desculpasse de alguma cagada que tinha feito, mas agora eu a estava calejado e não iria cair nos seus golpes, ela me chamou e disse:

- Paulo eu não quero vender a casa, por favor vamos conversar e tentar nos acertar, acredito que mereço ser escutada.

Respondi rapidamente

- Olha Renata vou repetir somente mais uma vez, quem sabe podemos conversar sim, mais pra frente talvez eu te escute, mas infelizmente não vai mudar nada do que eu presenciei e escutei naquele dia, então a minha decisão já está tomada.

- Tudo bem, se você já está com sua decisão tomada, eu acredito que eu consiga um comprador, mas não tenho ideia de quanto vale nossa casa, como iremos fazer?

Respondi rapidamente deixando ela meio surpresa:

- Pode deixar que já conversei com um corretor de imóveis bem renomado mostrei algumas fotos pra ele e amanhã estará disponível para fazer uma avaliação do imóvel, nossa casa é relativamente nova, então ele disse que não teremos dificuldade de vender. Quando vendermos faremos a divisão.

Ela concordou e só pediu pra eu ligar avisando que ela gostaria de estar junto quando ele fosse na nossa casa, falei pra ela que tudo bem daria um jeito de avisar com um tempo de antecedência.

.

Paguei a conta do hotel e fui pra empresa, no caminho já liguei para o corretor e combinei com ele para parte da manhã do dia seguinte.

Cheguei na empresa e pedi para a Paula me acompanhar até minha sala:

- Paula, por favor liga pra Renata e dê um recado, avisa que amanhã por volta das dez da manhã irei com o corretor fazer uma avaliação da casa.

Falei de uma forma bem seca, sem ser mal educado, mas sem gentileza nenhuma, ela sentiu na forma de eu falar que não queria muito papo, mas mesmo assim não se aguentou:

- Já vou fazer a ligação, mas Paulo gostaria de saber quando nós vamos conversar, tenho muitas expliciações e preciso demais que você me escute.

Fiquei olhando pra ela e pensando no que falar.

-Olha Paula, tenho muitas coisas pra resolver nesses dias, vou tentar nesse fim de semana, eu ligo e combino com você e com o Alex, pra sentarmos, conversar e colocar definitivamente tudo em pratos limpos.

Ela pensou por um momento e pediu:

- Olha não poderia ser somente nós dois? tenho coisas pra falar de sua intimidade e não gostaria de que o Alex soubesse. Seria mais fácil de eu poder falar sem me policiar o que devo ou não falar para de repente não ficar constrangedor pra você e pra mim.

Respondi rapidamente.

- Não! Paula! Não podemos, tudo o que você tem pra me contar eu quero que ele escute, nunca tive segredos com ele e ser for em relação com o que eu e a Renata fizemos durante um tempo no nosso casamento, pode relaxar que ele já sabe de muitas coisas, então se ele não participar não terá nenhuma conversa.

Ela respondeu já saindo da sala

- Ok sem problema se pra você não tem problema tudo bem, aguardo seu contato.

Logo ela interfonou avisando que a Renata estaria a nossa espera no horário combinado.

Avisei o corretor e combinamos de nos encontrar na frente do condomínio as dez da manhã.

Nossa casa era um sobrado bem bonito, gastamos um bom dinheiro na construção, ficou tudo conforme tudo que queríamos e valia um bom dinheiro, quando nós fomos morar juntos em meu apartamento eu já tinha comprado esse terreno em um condomínio fechado em uma região de alta valorização na nossa cidade, comprei pra investimento de uma pessoa que estava apertada de grana, depois de uns três anos que já estávamos morando juntos, resolvemos tentar comprar um outro apartamento maior e mais novo, mas os valores eram bem altos, então como eu tinha o terreno, começamos a pensar na possibilidade de construir, pesquisamos bastante e o valor que iriamos gastar com um bom apartamento poderíamos investir na nossa casa, faríamos tudo conforme nosso gosto.

O terreno era quitado então gastaríamos somente com a construção, a casa ficou muito linda, resultado dos sonhos de um casal novo e pensar em vender estava me cortando o coração, mas não teria o dinheiro todo para comprar a parte dela, porque deveríamos descontar o valor do terreno que ela não tinha direito, durante a construção, ela já estava com uma loja de roupas e tinha um ganho legal, praticamente dividimos todos os valores. Por mais raiva que eu estivesse sentindo, não seria nem certo e muito menos justo não pagar o que era de direito dela.

No final daquele dia fui pro apto novo que iria morar, a senhora que meu cliente indicou já tinha deixado ele limpinho estava cheiroso, me senti muito bem ali, um ambiente novo e bem aconchegante, naquela noite consegui dormir um pouco mais do que as noites anteriores, mas ainda assim acordei de madrugada e fiquei tentando achar uma explicação pra tudo o que estava acontecendo, em qual parte do trajeto eu errei ou erramos, aonde desandou tudo o que estávamos vivendo, eu realizar todas as suas fantasias, por mais doidas que fossem não foi suficiente. Ela queria mais, mas não teve a dignidade de conversar comigo e me mostrar o que ela queria, foi mais fácil esconder, mas o risco de ser descoberta sempre existiu. Eu não queria mas tudo o que vivemos estava teimando em vir na minha lembrança, não deixando minha cabeça parar de doer, aquele filme parecia que não tinha fimDepois das nossas férias o nosso ano já começou com muita correria, aquele ano que seria de muitas novidades com tudo muito novo pra mim, namorada nova, muito linda, era uma pessoa ainda um pouco misteriosa, mas isso me fascinava, eu queria descobrir os segredos dela, mas era difícil, minha vida sempre foi um livro aberto, mas ela infelizmente escondia muitos segredos que somente com os anos eu comecei a descobrir alguns deles.

No meu trabalho também tínhamos vários objetivos traçados, eu e meu sócio teríamos muito trabalho pela frente.

No decorrer de janeiro, eu estava com muito compromissos e ela também, estávamos nos vendo quase que somente nos finais de semana, nas nossas transas ainda não tínhamos conversado nada sobre o que aconteceu na ilha, eu tinha vontade de falar algumas coisas mas acabava sempre desistindo, com um pouco de medo de ser confrontado se teria gostado ou não de tudo que fizemos, eu ainda estava muito indeciso em relação a isso, fiquei com muito ciúmes, mas infelizmente no fundo sentia um tesão absurdo que me deixava muito mal com tudo aquilo, eu não queria admitir que ela conseguia me induzir a tudo aquilo e o pior era que estava começando a gostar, eu estava em um conflito interno muito grande, então a melhor forma de tentar deixar aquilo passar era ficar quieto e não falar sobre o assunto.

Ela era muito esperta e sabia que não era hora de me confrontar e argumentar alguma coisa, ela com certeza estava esperando o momento certo pra dar o bote novamente e eu sinceramente não sabia como reagir a tudo isso e muito menos qual atitude deveria tomar.

O meu sócio tirou os dias de férias dele, então eu estava correndo muito, fazendo visitas para angariar novos clientes e no suporte dos atuais, eu estava trabalhando até tarde da noite quase todos os dias.

A Renata juntamente com o pessoal da agencia de publicidade que ela trabalhava estavam vendo sobre alguns eventos que seriam realizados entre janeiro e fevereiro e conseguiram fechar um contrato em um evento em especial que tinha um retorno financeiro muito bom, foi realizado no início de fevereiro e era de uma empresa que representava e vendia produtos de várias marcas de insumos agrícolas muito famosa em nossa região, seriam cinco dias de apresentações direcionadas aos produtores rurais, sempre era realizado em alguma fazenda de nossa região, este ano seria realizado em uma fazenda modelo bem próxima da cidade, então ela poderia ir e voltar todos os dias, ela me disse que em outros anos todo o pessoal que estavam trabalhando ficavam em alojamentos durante a semana toda.

Quando chegou o dia teve um coquetel de lançamento, ela iria trabalhar para uma das marcas que estavam expondo seus produtos, e ela me convidou a ir conhecer o local, nunca gostei muito desse tipo de coquetel, mas resolvi ir pra ver gente nova e ver o ambiente de trabalho dela. A princípio não conhecia ninguém, estava imaginando que ficaria bem deslocado, mas tentando deixar minha timidez de lado fui até lá, o estande era bem bacana, era de uma marca famosa de sementes.

Fique por lá durante um período, andando analisando tudo que tinha exposto lá, uma grande variedade de sementes e tal, a Renata estava acompanhada por pelo menos mais seis meninas, todas muito bonitas, ela me apresentou a todas elas e também ao pessoal da empresa, fui muito bem tratado, o gerente da empresa, o Marcelo era um cara relativamente novo, muito legal e de uma educação enorme, me convidou a acompanhar as demonstrações do que cada tipo de semente era necessário para obter uma produção melhor. Ele me mostrava e conversamos sobre vários assuntos, comentei sobre meu ramo de atuação e ele se interessou falando que na agricultura ainda faltava muitos softwares de apoio que mais pra frente quem sabe não poderíamos conversar a respeito, concordei claro, apesar de não ser nosso foco de trabalho, quem sabe não poderia, nascer ali um a grande oportunidade.

Já fazia um bom tempo que eu estava por ali, eu tinha tomado umas três ou quatro taças de vinho, um branco frisante, muito gostoso, já estava bem mais relaxado, foi quando uma colega da Renata que eu não conhecia, seu nome era Maria, tinha em torno de uns 25 anos, chegou ao meu lado e começou a puxar conversa, ela era uma morena quase negra, muito bonita, magra relativamente alta, com certeza mais de 1.70 alt., o que me chamou muito a atenção foi a cor dos seus olhos que eram claros tipo cor de mel, difícil de explicar mas muito bonito, ela era de uma simpatia enorme, ficamos conversando durante um bom tempo e de longe eu via a Renata de olho, não expressava nenhum tipo de olhar de reprovação ou algo do tipo, mas ficava sempre de olho.

Foi uma noite muito agradável, no final o gerente da empresa comentou comigo para podermos agendar depois da feira de conversarmos mais a respeito do software, me passou o seu contato e prometi que na semana seguinte marcaríamos de nos encontrar.

O estande já estava fechado e as meninas já prontas pra irem embora, a Renata então veio me pedir se poderia dar carona para três colegas, duas eram da nossa cidade mesmo mas a morena que ficou conversando comigo era de fora e estava hospeda em hotel no centro.

Deixamos as duas primeiro e depois fomos levar a Maria em seu hotel que era bem simples, a Renata falou que ali não era muito seguro, se ela não achava melhor procurar outro um pouco melhor, a Maria então disse que no momento não estava podendo arcar com despesas maiores, que veio pra nossa cidade em busca de novas oportunidades e grana estava curta, nos despedimos, elas combinaram o horário pra se encontrarem e irem juntas para o evento.

Enquanto estávamos indo embora a Renata disse que tinha gostado da Maria que era a segunda vez que se viam, mas que a moça parecia muito legal e esforçada, contou que ela era de uma cidade do interior bem pequena, com poucas oportunidades de trabalho e por isso que ela tinha vindo pra Londrina, tentar algo melhor e poder ajudar os pais que ficaram na pequena cidade. Ela me falou que se nós não poderíamos tentar ajudar a menina com acomodação e ela assim poderia economizar.

Falei que não sabia como ajudar, que não conhecia nenhum outro hotel melhor e com bom preço, a Renata então falou que tinha tido uma ideia e caso eu concordasse seria uma forma de podermos ajudar, perguntei como faríamos e ela me respondeu rapidamente:

- Amor!! No seu apto tem um quarto que não está sendo usado, tem até a cama, nesses dias de feira, eu e ela poderíamos ficar lá, porque você está indo mesmo me buscar e o caminho fica melhor pra você, eu levo um pouco das minhas coisas pra lá e acomodamos ela no outro quarto, com certeza ela irá poder economizar, assim quando terminar a feira ela pode correr atrás de um outro lugar pra morar e tentar dividir com alguém.

Respondi:

- Olha Renata, não sei não, a gente não conhece a moça direito e colocar ela dentro de casa, é meio estranho, fico com muito receio de termos problema.

Ela foi argumentando:

- Olha ela não vai ficar sozinha na sua casa, eu estarei o tempo todo por lá junto, não teria problema com nada, estou com muita dó e com muita vontade de ajudar, você também achou ela bem legal, com certeza ela é de confiança, afinal se não fosse não teria conseguido emprego na agencia e ainda mais não seria indicada pra um evento tão importante.

Acabei concordando e combinamos pro dia seguinte elas conversarem e combinar tudo, passamos em sua casa ela pegou suas coisas e fomos pra minha casa, já meio tarde e ela foi rápido dar uma ajeitada no quarto pra podermos receber a colega no outro dia.

No dia seguinte, durante o expediente a Renata me ligou e avisou que tinha dado certo que a Maria tinha aceitado e ficaria conosco por aqueles dias, combinamos o horário que eu iria buscá-las. O Dia pra variar estava bem corrido e eu iria me atrasar pra ir ao encontro delas, avisei que iria atrasar pelo menos meia hora, se elas não teriam como conseguir alguma carona, a Renata disse que seria difícil que era mais fácil nos esperar lá mesmo e que precisavam ir até o hotel buscar as coisas da Maria.

Quando cheguei elas estavam em quatro garotas as mesmas que dei carona no outro dia e mais o gerente conversando e me esperando, fomos rapidamente ao hotel ela pegou suas coisas e fomos pra casa, logo que chegamos a Maria já foi falando:

- Nossa gente eu não sei como agradecer o que vocês estão fazendo por mim, vou conseguir economizar um bom tanto, isso lá na frente poderá me fazer muita diferença. Vou ser eternamente grata a vocês dois. Tudo o que precisarem e estiver ao meu alcance podem falar que irei fazer pra vocês dois, que estão sendo dois anjos em minha vida.

Quando ela falou tudo aquilo, eu senti uma verdade enorme em suas palavras e percebi que ali nascia uma amizade verdadeira. Que em alguns anos mais tarde eu veria que era realmente verdadeira e reciproca.

Tomamos um banho e resolvemos pedir pizza para ter menos trabalho, eu estava arrumando a mesa pra jantarmos e logo veio a Maria já de banho tomado, ela estava com uma roupa de “ficar em casa” um shorts de malha curtinho e uma blusinha de alcinha, ali pude ver que aquela morena tinha um corpo muito bonito, ela podemos dizer que era falsa magra, tinha uma bundinha arrebitada e bem redondinha, lindas pernas e seios médios bem empinadinhos, que dava para perceber devido a estar sem sutiã, enfim uma linda mulher, fiquei admirado com sua beleza, mas tentei de todas as formas disfarçar, mas ela percebeu minhas olhadas em direção aos seus seios que logo estavam com os biquinhos durinhos.

A Renata logo se juntou a nós e pediu pra eu abrir uma garrafa de vinho para que pudéssemos brindar uma nova amizade que estava começando, tomamos aquela primeira garrafa rapidamente e logo abri mais uma, elas estavam bem relaxadas e a Renata brincou e elogiou muito sobre ela ter um corpo muito bonito e que devido ao tipo de roupas que ela usava no dia a dia não deixava a gente ter ideia, ela ficou com vergonha e disse que a Renata sim tinha um corpo lindo, que gostaria de ter uma bunda e pernas grossas iguais as dela e eu ali ao lado só escutando sem dar nenhuma opinião.

Logo a pizza chegou, jantamos e conversamos sobre vários assuntos, ela nos contou um pouco sobre morar em uma cidade tão pequena das diversas dificuldades e o porquê ter saído de lá, à procura de novas oportunidades.

Ficamos na sala bem relaxados, conversamos muito e quando vimos já estava ficando tarde e fomos deitar pra dormir, no quarto a Renata já toda assanhada e soltinha por causa do vinho, já foi me agarrando e fizemos um amor bem gostoso, no meio da transa, ela estava por cima, subindo e descendo rebolando bem gostoso no meu pau, chegou bem perto do meu ouvido;

- Amor o que você acha de nós chamarmos a Maria pra vir aqui pra cama com a gente? E você comer nós duas bem gostoso, ela é bem bonita e ficou encantada com você, e sei também que você ficou de olho nos seios dela, afinal ela tem um corpo muito bonito, eu fiquei com vontade de fazer uma loucurinha.

Fiquei olhando pra ela que sorria bem safada e me beijava, eu não tinha certeza do que responder, aquilo estava com cara de ser uma baita de uma armadilha, eu poderia falar que não rapidamente, mas a idéia era bem interessante, a morena realente era uma delícia, mas quem me garantia que depois ela não iria pra fazer igual, mas com outro cara junto conosco.

Pensei um pouco e disse:

- Eu acho melhor não! Porque vocês trabalham juntas e isso poderá acabar atrapalhando a amizade e o convívio na feira e na agencia depois, e o pior já pensou se alguém descobre, vai ficar muito chato para as duas.

Ela ainda disse que não seria não, mas se eu estava achando melhor não fazer, tudo bem que não falaria mais.

No outro dia fiquei pensando em como poderia ter sido transar com as duas ao mesmo tempo, a Maria era muito bonita e tinha um charme todo especial, era muito cativante, então durante o dia tomei a decisão de que a noite se desse eu iria falar com a Renata pra chamarmos a Maria pra nossa cama, mesmo correndo o risco de ter depois que dividir ela com outro cara, resolvi arriscar.

Quando fui buscá-las no final do dia, e consegui sair um pouco mais cedo e chegando na feira já estava quase terminando o expediente, resolvi ir até o estande para cumprimentar o Marcelo, chegando lá estavam a Renata, a Maria as duas colegas que eu tinha dado carona, o Marcelo e tinha um outro cara de uns quarenta e poucos anos cabelos grisalhos e eu tive certeza que conhecia de algum lugar mas não consegui me lembrar de onde e um garoto de uns dezesseis ou dezessete anos bem alto, que fui saber depois era filho do cara grisalho

Esse cara parecia que era um cliente da empresa e estavam todos sentados conversando animadamente e tomando cerveja, a Renata estava ao lado do garoto, ele estava com uma mão em sua perna e estava falando alguma coisa mais próximo de seu ouvido, ela sorria e balançava a cabeça negando algo sobre o que ele falava, os outros conversavam animadamente, quando eu cheguei ela se assustou, foi cômico a maneira que me olhou e ficou vermelha na hora, se levantou rapidamente e veio ao meu encontro me beijando e falando:

- Oi amor, não avisou que já estava chegando, achei que iria demorar um pouco mais igual ontem, se soubesse já estaria te esperando lá na frente, mas já que está aqui deixa te apresentar, esse é o Augusto e o pai dele o Rubens.

Eu percebi a embaraço dela em estar ali tão intima daquele garoto e foi logo me apresentar rapidamente aos dois, que não ficaram nada contentes de eu chegar “mais cedo”, as duas colegas e o Marcelo, me trataram normalmente, mas a Maria eu percebi que olhava para mim e para os outros dois de uma forma meio diferente, como se quisesse falar alguma coisa somente com o olhar, sinceramente fiquei muito incomodado com a forma que eles dois me trataram, mostrando que eu era um intruso.

O Marcelo veio me cumprimentar com muita educação e me oferecendo uma cerveja, recusei pedindo somente uma agua, fui com ele até um frigobar que tinha ali próximo ele comentou comigo que no outro dia teria uma palestra na parte da tarde, e o tema era sobre os tipos de sementes e principalmente sobre o manejo e estocagem, ele me convidou pra eu ir assistir que se no futuro conseguirmos fazer uma parceria eu já conheceria um pouco sobre os produtos, agradeci mas falei que não sabia se conseguiria, que tinha alguns compromissos, mas que iria tentar ir sim que seria realmente bem interessante.

A Renata já tinha chamado as meninas pra irem pegar suas coisas para podermos ir embora, estava tomando a minha agua, quando o Rubens chegou falando pro Marcelo:

- Posso me servir de mais uma cerveja, está muito calor, vou pegar uma e outra pro Guto.

Foi pegando a cerveja e me olhava de uma forma querendo me intimidar, pelo menos era isso que parecia e falou:

- Você que é o namoradinho da Rê? Nossa já ouvi falar muito de você, estava curioso em te conhecer, parece que você conseguiu o que nenhum outro até agora tinha conseguido que é fisgar o coração da garota e olha que não foi por falta de tentativa.

Falou isso e olhando pro filho deu uma baita risada, colocou a mão em meu ombro e continuou falando.

- Olha lá em garoto, cuide bem da Rê, ela é como se fosse da família, se você sacanear com ela, eu te pego hein.

Falou isso e continuou olhando pro filho e dava risadas.

Quando ele estava terminando de falar as meninas já estavam todas ali esperando, a Renata tinha escutado ele falando e estava com uma cara estranha parecia medo ou sei lá o que, nem piscava, parecia que tinha visto um fantasma.

Eu nem sabia o que falar, não tinha ideia de quem era ele, ainda mais falando que ela era como fosse da família, ficou uma situação meio desagradável, mas mesmo assim respondi:

- Pode deixar que eu estou cuidando sim, ela é uma garota sensacional e pretendo cuidar muito bem por muitos anos, não precisa se preocupar e até porque os pais dela já nos deram a benção pra namorarmos.

Respondi e já fui indo em direção a saída, elas se despediram deles e fomos para o carro, eu estava muito chateado com a forma que aquele cara me tratou, e também de jeito que o filho estava cheio de intimidades com ela, segurando em sua perna e falando ao pé de ouvido mas eu fui fazendo um esforço enorme para não deixar transparecer e fiquei tentando me lembrar de onde que eu conhecia, ela nunca tinha me apresentado e o mais estranho foi o modo dele falar, tinha algo de errado.

No caminho, eu estava quieto, e elas todas conversavam sobre o dia de trabalho que tinha sido bem corrido com muitas demonstrações e que no outro dia seria mais ainda devido a palestra que teria na parte da tarde, a que menos falava era a Renata, ficou um bom tempo me olhando tentando descobrir o que eu estava pensando, eu somente dava leves sorrisos não querendo deixar ela perceber que eu estava muito incomodado, teve uma hora que já estava quase chegando na casa de suas colegas que uma delas, perguntou:

- Renata por favor me conta de aonde você conhece o Rubens e o Guto, nossa menina como são bonitos tanto o pai quanto o filho, que se não fosse tão novinho eu pegava fácil hein.

Falou isso rindo e olhou pra outra amiga que completou dizendo que o pai também dava pra pegar, que ele era um coroa muito bonito.

Eu fiquei só observando a reação da Renata que olhou pra trás quase fuzilando as duas e pelo retrovisor pude perceber a Maria dando um toque nas duas para ficarem quietas.

Ela ficou me olhando, pra ver qual seria, minha reação, mas não falei nada, somente olhei rapidamente e fiquei esperando pela resposta:

- Já faz um tempo que conheço eles, acho que uns três ou quatro anos, o Rubens tem fazenda e como eu já trabalhei em vários estandes na Exposição e também nos leilões de gado que tem aqui na região, acabamos nos conhecendo, primeiro ele e depois me apresentou o Guto que era bem novinho na época, agora já está mais velho.

Quando ela terminou de falar eu consegui me lembrar de onde eu conhecia o cara, ele era o amigo que estava com ela no show e depois no estande quando nos conhecemos, estava explicado a intimidade, ele que deu o beijo nela aquela noite, nossa meu estomago chegou a doer. Eu acabar conhecendo algum ex-namorado dela seria normal, não tinha como eu achar ruim, mas aquele cara com certeza era muito mais que um ex. mas eu não podia falar nada ainda, teria que esperar algo mais concreto pra poder reclamar.

Deixamos as meninas e fomos pra minha casa, no caminho ficamos todos quietos, ela percebeu o mal-estar que aquele encontro tinha causado, ainda mais que o cara veio me dar um enquadro, mas ela estava se segurando, não queira dar a primeira palavra.

Resolvi jogar um verde...

- Amanhã vai ter palestra, sobre o que vai ser? Vai ser o dia todo ou somente uma parte do dia e vai ser aberto ao público em geral?

Ela me respondeu de uma forma meio seca, acho que ela pensou que eu iria criar caso ou alguma coisa do tipo

- Vai ter sim, e vai ser sobre sementes né! Que é produto que eles produzem!! Vai ser somente de tarde, está previsto começar as 13:00 e acabar por volta das 16:00, mas não tenho certeza, as vezes pode acontecer de atrasar e vai ser somente para convidados.

Somente disse um “que legal” e mais nada.

Chegamos em casa e eu fui direto pro banho precisava dar uma relaxada, elas ficaram na cozinha, a Maria disse que iria preparar a janta hoje, que faria uma comidinha bem gostosa.

Eu queria relaxar em baixo do chuveiro, mas a curiosidade sobre o que elas iriam conversar foi maior, tomei o meu banho bem ligeiro e fui em direção a cozinha, chegando no fim do corredor já pude escutar, um pouco da conversa das duas, a Renata respondia a alguma pergunta da Maria...

- Aí amiga nem sei o que fazer! O Rubens, é um grande amigo e mais nada, já me ajudou muito e acabamos ficando algumas vezes, poucas mas ficamos, mas ele ainda acha que temos alguma coisa e as vezes aparece assim do nada, querendo marcar presença, já fazia quase um ano que eu não encontrava com ele, já falei e expliquei pra ele que não temos mais nada que agora estou namorando, que só quero a amizade dele e mais nada. O filho dele eu conheço desde mais novo é um amor de garoto, nunca me faltou com o respeito, mas o Paulo foi chegar bem na hora que ele estava conversando comigo bem pertinho do meu rosto e pior com a mão na minha perna eu conheço o Paulo, ele ainda não falou nada, mas com certeza vai reclamar.

A Maria ainda disse:

- Relaxa amiga talvez ele nem tenha visto a mão na sua perna, falar perto do ouvido você fala que não tinha conseguido escutar devido ao barulho. Mas sinceramente não parecia uma simples conversa, o garoto olhava pra você de uma forma que olhos dele brilhavam, sei que você não fez nada de errado, mas o garoto estava com segundas, terceiras e sei lá mais quantas intensões com você, ele te olhava com vontade de te pegar ali na frente de todos. Então faz isso que te falei caso ele pergunte alguma coisa fala isso que não estava escutando porque o som estava alto ou alguma coisa assim.

A Renata disse explicando;

- Nada amiga ele viu sim, foi a primeira coisa que ele olhou, só não reclamou porque tinha muita gente por perto, mas com certeza ele vai falar comigo, o pior é que o Guto estava me convidando pra irmos em alguma balada, claro que disse que não poderia porque estava namorando, sinceramente não era nada demais somente o convite de um amigo e mais nada mas quem viu de fora parecia algo mais sim infelizmente, eu conheço meu namorado, ele vai reclamar, não quero me indispor com nenhum deles sabe, mas principalmente com o Paulo.

A Maria então deu algumas idéias pra ela:

- Sabe amiga eu acho que você deveria ir até o banheiro e tomar um banho com ele, dar uma relaxada, ele com certeza vai ficar de boa de você fazer isso ou a gente vai tomando um vinho e depois da janta você leva ele pro quarto e fazem um amor gostoso, com certeza ele irá ficar de boa.

A Renata já foi falando:

Ai amiga acho essa ideia da gente tomar um vinho e ir relaxando uma boa ideia, você me ajuda? Estou com um pouco de receio do que ele pode falar e não vou ter respostas pra ele, você estando junto eu acho que ela não vai falar nada e quem sabe amanhã já nem da tanta importância assim, mas sabe ano passado quando a gente estava se conhecendo, por um grande acaso ele viu o Rubens me dar um selinho, foi complicado eu conseguir contornar a situação, talvez ele não tinha lembrado quem era ele, mas como tive que falar para as meninas no carro, ele me olhou na hora com um olhar de que lembrou na hora.

Resolvi chegar de surpresa e acabei dando um susto nas duas, cheguei falando...

- O que as duas estão cochichando ai? Algum segredo? Segredo do passado ou segredo atual, vamos podem falar, não me escondam nada!!!

Falei isso rindo fazendo de conta que era brincadeira, mas no fundo eram perguntas verdadeiras, eu queria entender toda aquela intimidade, não tinha achado legal mesmo, aquilo estava me incomodando bastante, mas não queria confronta-la diretamente para não ser visto sempre como o chato.

Elas ficaram meio sem graça, responderam praticamente juntas que era impressão minha que só estavam falando sobre o trabalho, a Renata já foi se apressando e falando que no outro dia seria muito corrido por causa da palestra, teriam muitas pessoas e sempre é bem difícil de dar atenção a todos e ela estava explicando pra Maria algumas coisas, para facilitar o trabalho.

Nessa hora eu estava de frente para as duas, a Renata na frente e a Maria logo atrás e ficou me olhando e fazendo sinal com a mão que depois falaria comigo, então resolvi deixar quieto por enquanto.

- Então me falem pelo menos o que vamos jantar, estou uma baita fome?

A Maria disse rapidamente:

Olha achamos alguns ingredientes e estamos fazendo um estrogonofe, acho que vai ficar bem gostoso, você podia ir abrindo um vinho pra gente enquanto eu termino.

Fui rapidamente pegar uma garrafa, servi uma taça pra cada, brindamos, dei um abraço na Renata e disse bem pertinho do seu ouvido que a amava muito, ela respondeu que também me amava demais, demos um beijo, ela então resolveu ir tomar um banho, dizendo que iria rapidamente.

Eu estava querendo jogar um pouco com ela pra ver sua reação aos acontecimentos, ver qual seria sua reação, conforme eu jogar algumas coisas no ar

Enquanto a Renata estava no banho eu fiquei admirando a Maria, ela era uma mulher muito bonita, estava sempre sorrindo pra mim, seu sorriso me encantava, mas não podia deixar transparecer que estava admirando, mas com certeza ela percebeu.

Ficamos conversando um pouco sobre a feira, que era a primeira dela, antes só trabalhava promotora de vendas em mercados pequenos da região se sua cidade, mas ela era muito inteligente, conversava muito bem tinha uma desenvoltura bem legal, sabia como se portar em diversas situações.

Conversamos por alguns minutos e eu fiquei com olhar perdido lembrando da Renata, quando nos conhecemos, da sua gentileza e educação, fazendo questão de me deixar muito à vontade quando estava analisando o carro que comprei, depois do beijo que o tal do Rubens deu nela naquela noite e agora da hora que eu cheguei e ela estava conversando com o Guto, aquela intimidade estava me deixando bem mal, mas não queira brigar nem nada, só queria uma explicação convincente.

A Maria percebeu meu olhar distante, passou a mão em meu rosto e falou baixinho:

- Relaxa não foi nada demais, somente um encontro de amigos que fazia muito tempo que não se viam, ela te ama muito, não iria te sacanear, ela está muito aflita com o que você viu e sobre o que escutou do Rubens, até eu, se fosse você também estaria incomodada, e para falar a verdade no início até me incomodou um pouco sim, porque você é uma cara muito legal, que me recebeu de braços abertos em sua casa, mas conversei com ela e te garanto que não aconteceu nada demais e acho que o Rubens foi falar com você daquela forma porque ela já tinha dado um corte nele e colocando ele no lugar dele, pode ficar tranquilo de verdade.

Fiquei olhando pra ela e analisando tudo o que ela falou.

- Olha Maria pode até não ter acontecido nada, mas não é normal um cara que você praticamente nunca viu na vida, aliás vi duas vezes! Em um dia ele estava xavecando ela um monte e no outro dia dando um beijo em sua boca e agora vir querer dar sermão em como eu devo me comportar com a minha namorada, um cara folgado pra caralho, que se acha melhor que todos que estão a sua volta, minha vontade foi de mandar ele se foder e ir cuidar da vida dele, mas não podia faltar com educação e respeito no trabalho de vocês, mas não vou falar nada por enquanto, vou esperar ela vir conversar e explicar tudo certinho.

Eu não queria mais ficar falando sobre aquilo ainda mais com uma pessoa praticamente estranha que estávamos conhecendo ainda, resolvi tentar mudar de assunto mas ainda dar uma cutucadinha

- E você me conta o que está achando do trabalho? De conhecer um monte de gente diferente, está se ambientando com tudo? E seu namorado como fica nessa história não está achando ruim de você vir para uma cidade nova e ficar longe dele?

Ela ficou me olhando e sorrindo e respondeu:

- É tudo muito novo né, muita correria, mas estou muito contente e agradecida, porque já no primeiro trabalho já conheci pessoas maravilhosas, os clientes são de todos os tipos, uns mais educados e outros são um “porre” de tão folgados, mas tudo muito bom e quanto ao namorado ele não existe mais, eu terminei faz uns seis meses. Descobri uma traição e esse foi um dos motivos de resolver vir embora e tentar a sorte aqui, me distanciar de uma pessoa muito tóxica que só estava fazendo eu sofrer muito, os meus pais não queriam, mas aceitaram meu argumento e agora é correr atrás de trabalho né. Ocupar a cabeça e quem sabe não encontrar um novo amor.

Eu sorri e desejei boa sorte pra ela e falei que iria tentar ver com alguns colegas e clientes se tinham alguma oportunidade de trabalho pra ela.

A janta já estava quase pronta, a Renata voltou de banho tomado e toda cheirosa, estava com uma roupa bem fresca, de blusinha de alcinha e um shorts bem curtinho, estava uma delícia. Veio ao meu lado e deu um beijo bem gostoso, e já foi falando pra Maria ir tomar o seu banho que ela cuidava pra finalizar nossa janta.

Enquanto eu fiquei conversando com a Maria eu já tinha tomado umas duas taças de vinho e a ela quase o mesmo tanto, eu enchi a taça da Renata e ela brincou “nossa que pressa de encher minha taça, está querendo me deixar de fogo é, o que você está pretendendo com isso?”

Eu rindo já falei que não queria deixar ela embriagada que essa não era minha intenção, que não estava pretendendo nada, somente relaxar de um dia estressante e corrido, falei isso e já fui pegar mais uma garrafa, ela ficou de cabeça baixa e quando voltei na cozinha ela me abraçou e foi perguntando:

- Você me ama de verdade, confia em mim?

Respondi que sim que a amava muito e que confiava sim, ela continuou falando:

- Então eu preciso falar com você sobre o que aconteceu hoje, sei que você pode não gostar, mas preciso ser sincera e te explicar sobre hoje. Sobre o que você viu e o pior sobre o que escutou depois.

Fiquei olhando pra ela que estava com os olhos mareados e falei:

- Olha Renata, não precisa falar nada agora, vamos tomar um vinho, jantar e relaxar, eu já sei quem é aquele cara, sei também que ele se acha melhor que todos, imagino também que você estava sendo educada com o rapaz, como você disse no carro, você conhece ele já a algum tempo e estavam botando o papo em dia, mas para te falar a verdade, que na hora não me incomodou muito isso seria mentira, ver ele ali segurando na sua perna e falando de pé de ouvido, com uma intimidade enorme, me senti meio mal na hora, mas já passou, tenho certeza que você vai me respeitar e cortar qualquer tipo de gracinha que eles dois possam vir a fazer com você, vamos deixar esse assunto pra lá pra não nos estressar e nos aborrecer mais ainda, acho que não vai ser mais necessário, confio em você

Ela me abraçou e me beijou de uma forma muito carinhosa foi um beijo com muito amor, fiquei de pinto duro, sentindo ela toda cheirosa e me abraçando sentindo o calor do seu corpo, minha vontade foi de tirar sua roupa e comer ela ali na mesa da cozinha mesmo, mas tínhamos visita, não seria possível.

Ela finalizou a nossa janta e logo a Maria voltou, ela estava uma delícia, veio com a mesma roupa do outro dia, blusinha e shorts, mas parecia que estava um pouco mais curto, deixando aparecer as poupas de sua bundinha redonda e empinada.

Jantamos e continuamos a tomar vinho, estávamos começando a terceira garrafa, eu e elas já estávamos ficando de pilequinho, resolvi tirar um pouco o pé, e eles continuaram no mesmo embalo, ficamos sentado na sala de frente pra tv, mas nem ligamos, deixamos a música suave tocar, ficamos sentados em algumas almofadas no chão da sala, ficamos ali bem a vontade, a Renata a toda hora me beijava, as vezes dava algum beijo mais quente, a Maria brincando começou a reclamar, que era sacanagem a Renata ficar fazendo aquilo com ela, que já fazia mais de seis meses que estava na seca sem namorado.

Ficamos falando sobre namoros, perguntamos para a Maria quanto tempo que ela namorou e ela comentou a falar que só tinha namorado dois caras, um foi namoro de adolescência e que o segundo tinham ficado por volta de sete anos, chegaram a ficar noivos, já estavam começando a preparar as coisas para casarem, mas que no ano passado tinha descoberto que o cara tinha outra noiva em outra cidade, que o mundo dela se desmoronou, que tinha ficado muito mal, mas que estava conseguindo devagar dar a volta por cima, que percebeu que nem gostava tanto assim do cara, que as vezes via que estavam na verdade muito acomodados e acostumados um com o outro, que na verdade tinha sido bom o termino, assim ela estava podendo recomeçar a vida, que tinha certeza que teria novas oportunidades.

Eu Falei que a Renata era minha segunda namorada, que eu fiquei bastante tempo com uma menina e acabou não dando certo, que eu era muito nerd e tímido, e foi com muita sorte que consegui ficar com a Renata e depois começamos a namorar.

A Renata então disse que namorado mesmo só tinha tido a pai de sua filha, que depois dele, com medo de sofrer novamente por amor ou algo assim, não tinha se envolvido por muito tempo com uma pessoa até me conhecer, que comigo ela perdeu o medo e resolveu se dar a chance de um novo relacionamento, que eu desde o primeiro dia que nos vimos, tinha transmitido uma segurança enorme pra ela.

Ela falava isso e me beijava com muito carinho e com tesão também.

Ficamos ali um bom tempo, sentados nas almofadas no chão e tinha hora que as duas ficavam bem à vontade, com a pernas ligeiramente abertas, já estavam todos bem alegrinhos devido ao vinho, eu à toa hora conseguia ver a calcinha da Maria, era branquinha e mostrava um volume delicioso da sua bucetinha, também via os seios, como a blusinha era de alcinha e de um tecido bem leve, era só ela se abaixar um pouco ficava tudo a mostra, a Renata já tinha me flagrado olhando, era impossível não olhar, ela olhava pra mim e dava risadinhas mas não falava nada, somente me beijava cada vez mais forte e com mais tesão, teve uma hora que a Maria foi ao banheiro e a Renata já veio com tudo pra cima de mim, sentando nas minhas pernas e recolando no meu colo me deixando de pau duro na hora, me deu um beijo delicioso e perguntou:

- Você está tarado na bucetinha e nos peitos dela né seu safado? Nem adianta falar que não, que até eu estou ficando aqui imagina você.

Falou isso e já apertava meu pau duro com uma mão, a Maria voltou pra sala e foi impossível de esconder que estava de barraca armada, ela deu um sorriso e logo falou que iria terminar aquela taça e iria dormir, para nos deixar a vontade pra namorarmos, a Renata já emendou falando

- Nada disso, ainda falta um bom tanto do vinho, vamos tomar essa garrafa e depois a gente vê se vai deitar ou não, e amiga não precisa se preocupar o Paulo não morde, só faz carinho e ainda bem gostoso.

E pegando no meu pau por cima da bermuda, deu uma leve apertadinha e falou que o brinquedinho dela ainda fazia mais carinho ainda.

A Maria estava com muita vergonha e eu estava relaxando, acho o efeito do vinho já estava fazendo muito efeito. Ficamos ali sentados e nos arretando e nossa amiga as vezes apertava um perna na outra demonstrando o tesão que já estava sentindo e olhando pro meu pau duro, os bicos dos seus seios estava muito duros quase furando o leve tecido.

A Renata desde a noite anterior já tinha falado de levar a menina pra nossa cama e nessa noite parecia que ela estava determinada a fazer isso, a Maria teve uma hora enquanto a Renata estava me beijando e segurando no meu pau, que não aguentou e disse:

- Nossa gente por favor não faz assim comigo não, já faz mais de seis meses que não faço nada e vocês dois desse jeito, vai ser duro de dormir, vou ter que tomar um banho gelado, se não vou ficar a noite toda acordada.

A Renata sem me falar nada e de uma forma muito ousada, tirou meu pau pra fora e já foi falando:

- Não seja por isso amiga, eu te empresto um pouquinho esse meu brinquedo delicioso, pra você relaxar e dormir bem, olha só que delicia que é, vem aqui e pega pra você sentir como está quente.

Falava isso e balançava meu pau para os lados. A Maria ficou olhando e com a boca aberta e não esboçava nenhuma reação, coube a Renata pegar na sua mão e trazer ela até ao meu lado.

Eu estava quieto, sinceramente não sabia que atitude tomar, aquela morena quase negra estava me tirando do sério, eu estava com muita vontade de ficar com ela, estava sentindo uma atração muito forte, difícil de explicar, mas não queria dar o primeiro passo, porque eu sabia que a minha conta com a Renata depois seria muito grande para pagar.

Com certeza ela iria cobrar com juros e correção, isso era fato, mas ali naquela hora estava difícil de raciocinar direito, com um bom tanto de vinho na cabeça e com o tesão absurdo que estava sentindo, não iria conseguir me segurar.

A Renata se abaixou e deu um beijinho na cabeça do pau que já estava vibrando de tesão, pegou a mão da amiga e colocou no meu pau, a mão da Maria tremia, segurou e mexeu de leve, soltando um suspiro, falou;

Nossa é muito grosso, nunca vi um assim, do meu noivo era menor e bem mais fino, nossa é muito quente, que delicia isso.

Como já disse antes, meu pau não é tão comprido, tem uns 17cm mas tem uma grossura razoável e as vezes chama muito a atenção

A Renata estava muito safada e foi dando um jeito de ir incentivando a outra a se soltar, falando:

- Chupa ele um pouco amiga, você vai sentir o quão gostoso ele é, com certeza vai adorar, vem não precisa ter vergonha a gente adora essas loucurinhas

A Maria olhava com uma dúvida enorme, mas não tirava a mão, eu então resolvi ter um pouco de iniciativa e fui com minha mão direto em um dos seus seios, eu estava muito tarado neles, eram muito lindos, não eram grandes, eram médios mas muito empinados, parecia silicone, mas eram realmente naturais, quando peguei no seio ela deu um leve gemido, fiz um pouco de carinho e fui puxando ela ao meu encontro, a Renata ao lado já estava tirando sua roupa e me deixou bem a vontade com a Maria.

Nos beijamos bem de leve no começo e foi ficando mais forte e quente o beijo, que boca deliciosa que ela tinha, parei de beijar sua boca e fui descendo pelo pescoço e logo esta chupando o biquinho de um de seus seios, que maravilha era aquilo, estava delicioso demais, tirei a sua blusinha e fiquei um tempo alternando entre aquelas duas maravilhas.

Tirei minha camiseta e a bermuda junto com a cueca, fiquei de pé na sua frente, fui indo ao encontro da sua boca que foi se abrindo lentamente, deu alguns beijinhos na cabeça e começou a chupar, que boca quente, estava delicioso demais, a Renata me puxou pra sentar no sofá e enquanto a Maria me chupava, ela me beijava e dava os seus peitinhos para eu chupar, os dela eram menores que o da Maria mas também eram deliciosos.

Ela chegou ao meu ouvido e disse:

- Amor come ela bem gostoso, faz ela gozar muito, eu estou com muito tesão em ver isso, quero ver ela se acabar na sua rola, eu sei que você está tarado nela, aproveita que vai se só hoje, enche ela de porra bem gostoso vai.

Peguei a Maria pelo braço e a fiz sentar ao meu lado, fiquei de joelho na sua frente fui tirando seu shorts e sua calcinha junto, a bucetinha dela tinha bastante pelos em cima, mas em baixo era bem lisinha, passei meu dedos e pude sentir que ela estava muito molhada, fui beijando suas coxas e logo estava com a cara enfiada no meio de sua buceta, tinha um sabor um pouco mais forte que a Renata, mas era deliciosa demais, quando comecei a sugar seu grelinho, ela gemeu alto, seu mel começou a escorrer, ela apertava minha cabeça com as coxas e não demorou quase nada gozou bem gostoso.

Eu já estava me posicionando pra começar a enfiar meu pau na sua bucetinha, mas ela lembrou da camisinha, pediu para eu colocar, respondi que não sabia se tinha alguma em casa, mas fui rapidinho procurar, a Renata falou que achava que tinha em uma gaveta que eu guardo minha cuecas, encontrei um pacote com três que eu tinha deixado lá nessa gaveta.

A Renata já foi colocando a camisinha com a boca, a Maria pediu se podia sentar nele, na primeira vez porque estava com um pouco de medo por ser grosso e machucar, fiquei ali no sofá e ela veio devagar, sentando, apesar de estar extremamente molhada, não foi fácil de enfiar, ela era bem apertadinha, parecia uma virgem, nossa que buceta quente, ela rebolava devagar enfiava um pouco e subia novamente.

- Amiga que pau groso é esse, nossa está me abrindo toda, que delicia, está difícil de entrar inteiro.

A Renata ria e falava pra ele aproveitar

Eu forçava um pouco pra cima pra ajudar, ao poucos entrou tudo, ela ficou parada um tempo, sentindo ele todo dentro dela, suspirou e começou a rebolar bem devagar, foi aumentando a velocidade, ela escorria de tanto tesão, eu me mexia as vezes para entrar mais fundo, numa dessas mexidas ela começou a tremer as pernas e gemendo bem gostoso, gozou muito forte, me molhando muito, gozou e não conseguia mais se mexer, fui deitando ela de lado no sofá, sem tirar de dentro, coloquei ela de pernas bem abertas e comecei a meter um pouco mais forte e mais rápido, aquela buceta super apertada estava me deixando louco, a Renata estava ao lado se masturbando, enfiava dois dedos na buceta e falava que estava delicioso demais ver a cara de tesão da sua amiga. Acabou gozando com os dedos dentro da buceta, quando terminou veio ao meu encontro me beijar e mandava eu meter mais forte, pra castigar da bucetinha quase virgem da sua amiga.

Eu obedecia claro, estava suando e não parava somente diminuía um pouco o ritmo, mas logo voltava a meter rápido, não estava mais aguentando de vontade de gozar, estava muito bom aquilo, que loucura que estávamos fazendo, mas nem queríamos saber de nada, somente de meter e gozar.

A Maria já estava tremendo as pernas novamente e gemendo alto, não falava nada com nada, viramos os olhos, nunca tinha visto uma mulher com tanto tesão, quanto ela estava demonstrado ali na minha sala, ela deu um gemido mais alto e gozou novamente, nessa hora não resisti e avisei que iria gozar também, ela já estava relaxando, tirei o pau e também a camisinha e avisei que iria gozar na caras das duas, subi em direção a boca da Maria e a Renata veio junto e com as duas com os rostos lado a lado gozei muito, enchi a cara das duas de muito porra, a Renata engolia quase tudo, mas a Maria não, depois nos falou que nunca gostou muito de engolir, deixava o noivo gozar na sua boca, mas que sempre cuspia.

Ficamos ali deitados um tempo nos recuperando, percebi que a Maria estava ficando muito envergonhada, a Renata também percebeu e já foi falando pra amiga relaxar que tudo o que aconteceu ali foi delicioso e com o consentimento de todos, que ela não precisava se preocupar com nada, pegou a Maria pelas mão e foram no banheiro tomar outro banho e se limpar da minha gozada, eu estava suando precisava de um banho também, mas resolvi esperar as duas voltarem, o que não demorou muito, a Maria parecia mais calma, veio ao meu encontro de deum um abraço e um selinho:

- Paulo, não sei o que deu em mim hoje, fizemos uma loucura enorme, foi delicioso demais, fazia muito tempo que não gozava tanto, muito obrigado, com certeza vou dormir como um anjinho hoje.

Falou isso, me deu mais um selinho e foi deitar, me deixando ali com a Renata, fomos pra quarto e eu já estava indo tomar um banho, mas a Renata não deixou:

- Espera pra tomar banho, eu quero você assim todo suado e com o cheiro dela, vem me comer, quero gozar bem gostoso.

Falou isso e já foi me chupando, logo eu já estava duro e fizemos um amor gostoso, com ela sempre me falando o quanto gostou de ver eu comendo sua amiga:

- Amor foi muito gostoso, fiquei morrendo de vontade de chupar seu pau junto com a bucetinha dela, mas fiquei com receio dela achar estranho, eu queria ter chupado os seios dela também, mas quem sabe numa próxima a gente não consegue, e você come ela sem camisinha e enche a bucetinha dela pra eu chupar depois.

Eu sorria e respondi:

- Renata que loucura, mas vamos tentar sim mais outra vez, com mais tempo, com certeza iremos nos divertir muito.

Dormimos logo, os dois lambuzados de suor e de ter gozado mais uma vez.

Continua...