[...]
Tirei suas mãos de minha cintura e fui até o quarto me vestir. Enquanto pegava uma bermuda, ela também voltou e se sentou na beirada da cama:
- Me desculpa se não sou o homem que você sonhou, mas eu não vou deixá-los impunes. Sinto muito, mesmo. - Disse saindo do quarto.
[...]
Quando o Mark saiu do quarto me deixando só fiquei com medo que aquela solidão pudesse se tornar uma constante em minha vida e na das meninas. Imagina o que aconteceria se ele fizesse uma besteira e fosse preso. Elas não mereciam isso. Ele não merecia isso. Eu até merecia alguma punição porque fui burra demais naquele dia, imprudente, uma retardada. “Como foi que eu aceitei bebida de um estranho?”, pensei.
Estava claro que eu sozinha não conseguiria convencê-lo a desistir daquela ideia de vingança. Eu precisava de ajuda e a única pessoa que me vinha na cabeça era o Dr. Galeano. Fui até a cozinha buscar meu celular e Mark estava sentado na mesa com uma xícara de café:
- Não quero mais falar sobre isso, Nanda! A gente vai acabar discutindo. - Ele me falou do nada.
- Não vim conversar com você. Só estou procurando meu celular. - Disse buscando algo sobre um balcão ao lado do refrigerador: - Está aqui…
Saí de lá sem nem olhar para trás. Deixei ele com seus pensamentos enquanto tentava coordenar os meus para conversar com o terapeuta. Liguei e já no segundo toque ele atendeu:
- Alô? - Disse uma voz máscula e equilibrada no outro lado da linha.
- Dr. Galeano? É Fernanda, esposa do Mark. O senhor está podendo falar agora?
- Dona Fernanda, mas que grata surpresa. Posso sim. Só me dá um minutinho. - Ouvi ele conversando com alguém, mas sem entender: - Em que posso ajudá-lo?
- Doutor, eu acho que fiz cagada. Não gosto de mentir pro Mark e contei para ele que o senhor havia me ligado e depois perguntei da vingança e ele me confirmou. Estou com medo que ele faça mesmo alguma besteira contra aqueles animais.
- Calma, dona Fernanda, Calma. Eu já havia adiantado isso para a senhora. Ele está muito ferido também pelo que aconteceu à senhora. De certa forma ele tomou as dores para si e não está sabendo lidar com elas.
- Mas aconteceu comigo! Eu é que errei e participei de tudo aquilo. Ele não pode se culpar. A culpa foi minha! - Falei.
- Dona Fernanda, por favor, a senhora foi a vítima! Não se culpe pelo que aconteceu. Eu gostaria muito de poder lhe explicar isso pessoalmente, por telefone não é a melhor forma. Venha com ele, traga-o até mim e aqui nós conversaremos com bastante calma. Eu não quero convencê-los de nada, apenas quero apresentar elementos que façam com que vocês próprios curem as feridas de suas almas. - Falou calmamente, parecia um pai doutrinando uma filha, não o meu porque ele nunca foi próximo, mas via nele o Mark conversando com as meninas.
- Ah, doutor, eu não sei…
- Venha, traga-o para mim. É importante que eu converse com ele para evitar o pior. Se a senhora quiser conversar, será ótimo, senão será um prazer conhecê-la pessoalmente.
- Eu… Eu vou levá-lo, doutor. E se ele não quiser ir?
- Tente mostrar para ele que sua companhia é importantíssimo para o SEU processo de cura. - Frisou bastante: - Ele virá. Pelo pouco que conheço dele, notei que ele é bastante interessado em ajudá-la.
- Está bem. Vou levá-lo, nem que tenha que amarrá-lo e jogá-lo no porta malas.
- Espero que não chegue a tanto. - Riu do outro lado da linha: - Vou lhe dar um conselho: talvez ele esteja tenso por conta da terapia. Procurem fazer alguma coisa que vocês gostem. Isso poderá aliviá-lo e mudar o foco de seus pensamentos.
- É. Pode ser…
- Qualquer coisa que vocês gostem… Isso seria bom para ambos.
- É. Amor… - Falei quase balbuciando.
- Como?
- Ai. Nada. Desculpa, doutor. Eu estava pensando em voz alta…
- Sexo é uma ótima válvula de escape, principalmente quando feito por pessoas saudáveis e com segurança. - Respondeu.
Nessa hora me toquei que eu ainda não tinha feito nenhum tipo de exame para saber se eu havia sido infectada com alguma doença. “Que inferno! Tem mais essa.”, pensei:
- Doutor, nem sexo eu posso mais fazer com meu marido. E se aqueles animais estivessem doentes e me passaram alguma coisa, como eu vou ficar?
- Calma, dona Fernanda, calma. Eu não esperava tratar desse assunto agora, por telefone, mas sim, um dos motivos de eu ter entrado em contato foi porque Mark me disse que não estava conseguindo acessar esse assunto com a senhora. Ele está preocupado com sua saúde e eu também. Vocês têm uma família linda, bastante unida, e devem se cuidar para continuarem juntos.
- Ah, doutor. Agora estou me sentindo um lixo. - Disse e chorei: - Ele não vai me querer. Nunca mais.
- Dona Fernanda, se acalme. Estou aqui para ajudá-los. Não gosto de pedir para meus pacientes pararem de chorar, porque sei que alivia, mas não consigo falar com a senhora se estiver chorando.
- Desculpa, desculpa… - Disse tentando me acalmar.
- Isso. Faça o que digo: Respire fundo, seguro 1 segundo, solte o ar. Faça isso, uma, duas, três vezes. - Ele aguardou: - Está melhor?
- Já consigo falar.
- Ótimo! Por tudo o que Mark me contou acredito que a senhora não tenha sido infectada. O exame servirá apenas para confirmar minhas conclusões e garantir uma boa e longa saúde para vocês.
- Amanhã cedo já vou procurar uma clínica, só não sei quais exames fazer?
- Venha amanhã e eu irei orientá-los. Antes mesmo de ser psiquiatra e psicanalista, sou médico. Vou acompanhá-los nesse momento e vocês irão ficar bem. Acredite em mim.
- Certo, doutor. Eu agradeço.
- Deixe eu te perguntar somente uma coisa: por acaso a senhora notou algum tipo de corrimento anormal após aquele dia?
- Não, doutor. Tudo normal.
- Alguma ferida em sua boca, vagina ou ânus?
- Na boca e vagina, nada. O ânus ficou meio dolorido por alguns dias, mas já passou…
- Ótimo! Fará o exame somente para o desencargo de sua consciência, mas acho que é vida normal.
- Dona Fernanda, cada casal tem um tempo para retomar sua vida. Só peço que, nesse primeiro momento, até o resultado dos exames ficarem prontos, usem preservativo. No mais, é vida normal.
- Tá, doutor. Tá bom.
- Aguardo vocês amanhã. Os dois, hein!? Ah, e dona Fernanda, se serve para deixá-la mais tranquila, pelo pouco que conheço de seu marido, notei que ele é muito tático, estratégico, então qualquer coisa que ele esteja planejando fazer não será de uma hora para a outra. Levará tempo, maquinação, planejamento…
- É bom ouvir isso, doutor. Farei o possível para levá-lo amanhã. Boa tarde e obrigado por me ouvir.
- Não há o que agradecer, minha cara. Fico feliz em ajudá-los. Boa tarde.
[...]
Fui para a cozinha e me servi de uma xícara de café. Aquele cheirinho me agradava muito. Eu realmente tinha algumas ideias do que fazer contra o Bruno e seus amigos, mas ela era meu foco agora. A vingança ainda teria que esperar. De repente, vejo ela se aproximar e já vou dizendo que não queria continuar aquela conversa. Ela desconversou, pegou seu celular e sumiu.
“Melhor assim!”, pensei. Fiquei ali com meu café e passei a dedilhar minha agenda de compromissos. Apesar de tudo que estávamos passando a vida não havia parado e eu tinha que me concentrar um mínimo que fosse possível. Nossas necessidades e compromissos não esperariam. Acabei me perdendo em pensamentos e logo vejo ela retornando. Chegou do meu lado, se virou de costas para mim e veio se esfregando:
- Colinho… Colinho! - Pediu.
Dei-lhe espaço e ela se sentou. Pegou minha xícara e tomou um, dois goles. Então, como estava sentada de lado para mim, passou seu braço direito em meu ombro e me encarou:
- Não quero discutir com você. Eu não sei o que se passa dentro da sua cabecinha… - Deu duas pancadinhas na minha cabeça, brincando, e continuou: - Mas eu quero que você saiba que eu te amo, acima de tudo. Não podemos deixar o que aconteceu acabar com a gente.
Nessa hora meus olhos marejaram e eu tentei desconversar, me esconder, mas ela viu:
- Ô, Mark. Fala comigo. Eu me abri com você. Falei tudo o que me lembrava, mas você fica aí guardando tudo. Daqui a pouco você tem um treco…
- Eu deveria te apoiar e você está aqui me apoiando! Eu não quero te carregar com meus problemas, Nanda. Já procurei o doutor Galeano por isso. Você já tem os seus e eu não estou conseguindo te ajudar.
Ela ficou me olhando por um momento e disse:
- Me promete que você vai continuar o tratamento? Eu não posso deixar você fazer uma besteira e acabar com sua vida. Aí sim eu me sentiria culpada. Eu vou com você. Eu fico lá. Dou até a mãozinha pra você não ficar sozinho com o médico… - Brincou tentando me fazer sorrir, em vão.
Vê-la ali tentando me consolar me doeu o coração. Eu é que deveria estar consolando ela. Pior é que eu não achava justa a artimanha do Dr. Galeano. Nunca gostei de mentir para ela e sentia que a omissão, naquele momento, fazia o mesmo efeito:
- Nanda…
- Pode falar.
- O Galeano está te enrolando.
- Como é que é? Não entendi.
Não aguentei mesmo. Contei de toda a armação que ele tinha planejado para convencê-la a ir no consultório, mas deixei bem claro que eu não concordava com aquele tipo de abordagem que me parecia antiética. Tinha aceitado porque a saúde dela podia estar em risco também. Ela ouviu tudo com atenção e disse:
- Filho da mãe! E eu pensava que não encontraria outro mais esperto que você.
- Oi?
- Não. Não estou dizendo que ele é mais esperto. Tão esperto quanto, pronto!
- Se você não quiser ir nele, está tudo bem. Mas acho que você precisa fazer algum tipo de exame para se cuidar.
- Você está me achando suja, não é?
- Pelo amor de Deus. Não! Nunca! Eu só não posso me imaginar vivendo sem você. Não quero que você sofra mais do que já está sofrendo. A gente…
- Eu sei, seu bobo! - Me interrompeu: - Também não vivo sem você. Amanhã mesmo vou atrás disso.
Ouvir aquilo me aliviou imensamente. Acho que ela notou isso e viu que era mesmo o certo a fazer:
- E nós vamos no Dr. Galeano amanhã. Eu quero conhecê-lo. Depois a gente decide se continua com ele ou procura outro.
- Tá bom. Mesmo depois de tudo que te contei?
- É. Eu estive conversando com ele no telefone agora há pouco, no quarto. Precisava falar com alguém e ele me pareceu bem legal. Acho que não tem mal algum conhecê-lo.
Me encostei nela. Os olhos ainda estavam marejados, mas um sorriso já aparecia em meu rosto:
- Me promete que irá continuar a terapia com ele ou outro, e irá pensar seriamente em desistir dessa história de vingança? - Pediu.
- Prometo que não farei nada enquanto estivermos na terapia. Nada ilegal.
Não era a resposta que ela queria, mas era a única que eu conseguia dar naquele momento. Acho que ela entendeu que, pelo menos, durante algum tempo eu deixaria a vingança de lado e se alegrou. Mudou sua posição e se sentou em meu colo de frente para mim. Tentei beijá-la, mas ela se esquivou:
- Ainda não, Mark. Deixa eu fazer os exames primeiro. - Pediu.
- Mas é só um beijo…
- Por favor. - Insistiu.
Eu sabia que ela estava certa, mas não era justo. Encostei minha cabeça em seu peito e fiz menção de tirá-la de meu colo porque aquele contato reservado não era justo com nenhum de nós, ela abaixou uma alça de sua blusa, desnudando um de seus seios:
- Mas isso não quer dizer que não podemos usar a criatividade.
Olhei para ela e aqueles olhos safados estavam de volta. Brilhavam, faiscavam. Vi que a cura para nossos problemas estava dentro de nós mesmos. Olhei para aquele seio me aguardando e baixei a outra alça:
- Então, vamos colocar o outro gêmeo no jogo também. - Respondi, rindo.
Ela deu uma risada gostosa. Beijei de leve o mamilo rosado do seio esquerdo e ela se arrepiou toda. Usei minha língua para circular seu mamilo e ela já começou a respirar mais forte. Quando o suguei então ela começou a rebolar involuntariamente em meu colo. Realmente nossos corpos se precisavam naquele momento, mas eu teria que ser cauteloso para não ultrapassar alguma barreira e quebrar o clima.
Ficamos naquela brincadeira por algum tempo, mas eu também já não estava me aguentando. Meu pau já estava duro desde antes dela me negar o beijo. Eu a queria muito. Peguei-a no colo e a levei para o outro lado da mesa, que estava desocupado, colocando-a sobre a beirada. Tirei sua blusinha e nossos corpos se encostaram. Passei a beijar seu pescoço, orelha, em especial seu lóbulo que ora lambia, ora sugava. Eu sabia que ela gostava, conhecia os pontos que a excitava. Ela era um livro aberto para mim, apesar de às vezes eu ter que reler alguns capítulos para entender que não tinha entendido nada.
Apesar de não nos beijarmos, nos roçávamos. Rosto com rosto. Nariz com nariz. Lábio com lábio. Estava difícil não beijá-la:
- Sem beijo, mesmo? Tem certeza? Sabe como me excito com sua boca… - Pedi.
- Por favor, me ajuda. Só agora…
A deitei na mesa e coloquei de seu lado para poder beijar todo o seu corpo. Explorava todas as possibilidades. Beijava, lambia, sugava. De seu pescoço, fui descendo aos seios e, depois de explorá-los, para o umbigo. Dali o caminho era óbvio e fui descendo mais e mais. Mudei de posição para ficar entre suas pernas e baixei seu shorts, beijando sua coxa, joelho, panturrilha, pés… Quando subo novamente, vejo que usava uma calcinha de renda e dentro dela duas camisinhas. A encarei:
- Só hoje, por favor… - Pediu com um olhar aflito.
Mas sua aflição não era de medo de eu rejeitá-la, mas sim de que eu não quisesse usar o preservativo e frustrar toda a excitação acumulada. Sorri de volta para ela e quando viu meu sorriso, recostou a cabeça sabendo que aquelas sensações iriam longe. Baixei sua calcinha e fui beijando sua coxa pela parte de dentro, me aproximando mais e mais. Toquei sua vagina e ela se arrepiou toda novamente. Sua excitação era tanta que líquidos já vertiam e eu os utilizei para lubrificar toda a pele em volta. Sempre adorei ver como o brilho dos líquidos iluminam uma vagina e a dela estava deslumbrante, linda, suculenta. Aquele odor característico tomou conta de minhas narinas e eu já sabia o que fazer.
Voltei a beijar sua coxa pela parte de dentro, mas quando ia beijar seu clítoris, ela segurou minha cabeça e me olhou, balançando negativamente a cabeça. Eu entendi seu medo e sorri de volta. Afastei-me um pouco e toquei o seu clítoris com um dedo. Ela jogou a cabeça para trás e bateu na mesa:
- Ai! - Falou, já rindo.
- Tá lôco, hein? Bota tesão nisso… - Respondi também rindo.
Concentrei-me novamente no que fazia. Voltei a tocar seu clítoris e ela se retorceu na mesa. Lembrei-me das lições da Laura e comecei a fazer aquele movimento de “8” com a parte macia de meu indicador. Ela se retorcia cada vez mais e já gemia sem pudor algum. Então, com as partes macias dos meus dedões comecei a acariciar toda a extensão de sua vagina, descendo do clítoris até a entrada do parquinho de diversões. Acariciava seus lábios e a parte interna, fazendo-a gemer cada vez mais alto. Por mais que tenha prometido não aguentei e encostei minha língua em seu clítoris, circundando-o. Nesse momento ela tremeu:
- Mark, não. Não faz issss. Ai. Caralho!! Tira a boca daí, filho da puta! Não. Ai. Para. Não para, não! Ahhhhhh. - Gritou num gozo alucinado, se retorcendo toda na mesa.
Parei por um minuto apreciando aquela fêmea ali, nua, gemendo um gozo esperado. Nunca tinha imaginado que limitar certas práticas, poderia potencializar outras. Praticamente não havia usado a boca, lábios, mas ela ainda assim gozou de uma forma que eu não esperava. Adorei aquilo e iria praticar mais com o tempo.
Eu ainda não estava saciado. Tirei minha bermuda e coloquei um preservativo como ela havia pedido. Voltei a acariciar seu corpo e ela logo se entregava a mim. Voltei a beijar a parte interna de suas coxas e a acariciar com a mão sua vagina. Com o dedo voltei a “oitar” seu clítoris. Ela vibrava, tremia ao contato:
- Me come de uma vez, por favor. - Pediu.
Mas agora eu queria mais. Com um dedo introduzi em sua vagina e ela já começou a gemer. Então, coloquei dois e forcei a parte anterior de sua parede vaginal, buscando o tal do “Ponto G”. Não sei se o encontrei, mas ela se retorcia cada vez mais ao toque. Puxei então seu corpo mais para a beirada da mesa e introduzi meu pau que deslizou fácil para dentro dela. Quando fiz isso, seu corpo todo se retesou:
- Mark, Mark. Ahhhh. - Falou.
Eu olhei surpreso para ela. Por essa eu não esperava. Ela gozou só com a penetração:
- Nanda? Você gozou de novo!? - Não aguentei e tive que perguntar, rindo.
- Ai. Cala a boca, seu filho da puta, e me fode. Igual a uma vadia. Vai. Eu quero a terceira para poder pedir música no Fantástico. - Disse séria para depois cair na gargalhada.
Eu não esperava aquela e também comecei a rir. Ficamos um tempo assim. Acho que perdi um pouco o foco e meu pau até amoleceu um pouco. Ela notou:
- Que foi? - Me perguntou, preocupada.
- Não. Nada. Acho que só perdi o foco…
Me deu um tapa de leve no rosto e disse séria:
- Foco, Mark. Foco! Concentra! Ou você não quer me foder mais? Não quer, hein? Não quer foder mais sua putinha? Me fala, vai. Fala. - Me desafiava enquanto se retorcia embaixo de mim, aumentando mais o contato e as sensações.
Nem preciso dizer o quanto aquilo me excitou novamente. Endureci na hora. Dei uma conferida para ver se a camisinha não havia escapado e a penetrei fundo:
- Aiiiiii. Safado! - Disse.
Comecei a bombar leve, suavemente e ela sempre gemendo. Aumentei a velocidade e ela voltou a gemer algo e me xingar. A cada bombada forte ela ficava mais e mais safada, ousada. Numa certa hora fincou suas unhas em minhas costas sem dó nem piedade. Pela dor que senti, certamente tinha sangrado. Quando vi que ela estava para gozar novamente, saí de dentro dela e me levantei:
- Que foi? Não para, não. - Pediu.
Sem responder a virei de forma que ficasse de quatro, com as pernas no chão e corpo sobre a mesa:
- Abre essa bunda gostosa pra mim, sua safada!? - Pedi ou mandei, não sei.
Ela estava tão entregue ao momento que nem se incomodou com a possibilidade de eu querer penetrá-la atrás. Mas, por mais que eu ame sexo anal, eu queria continuar onde já havíamos começado. E parece que ela se surpreendeu quando a penetrei novamente na boceta:
- Ai. Delícia. Ainda quer foder minha boceta, né, safado? Gostou dela, não foi? Fala pra mim! - Disse entre gemidos.
- Quieta, safada! Você não queria pau, então toma!
Passei a fodê-la mais e mais forte. Logo, ela começou a esfregar uma perna na outra, como se estivesse com vontade de urinar e estivesse se segurando. Mas eu estava tão embalado que não queria parar e continuei bombando forte. Logo, ela começou a gemer mais forte e alto e deu um grito abafado. Gozou novamente. Senti então algo escorrendo em minhas pernas e, ao dar uma olhada para baixo, vi que ela tinha eliminado uma boa quantidade de líquido:
- Ai. Desculpa. Acho que me mijei toda… - Disse escondendo seu rosto com as mãos, envergonhada.
- Mas você estava apertada? - Perguntei.
- Não.
- Então, acho que não é isso, não… - Falei enquanto forçava meu pênis para dentro dela.
- Mas o que que é então?
- Depois eu te explico. Agora deixa eu gozar nessa boceta gostosa…
Voltei a bombá-la forte tomando cuidado para não escorregar nos seus líquidos. Quando estava perto de “chegar lá”, ela colocou a mão atrás e me empurrou, tirando meu pau e cortando o clima:
- O que que foi, Nanda? - Perguntei, claramente contrariado.
Ela não respondeu nada. Apenas me olhou por cima dos ombros e abriu novamente sua bunda, usando seus dedos médios para indicar a direção de seu cuzinho:
- Você tem certeza? - Perguntei.
Ela deu um sorriso safado. Voltou a abrir a bunda para mim e aproximou os dedos médios de seu cuzinho, abrindo-o ainda mais, como que um convite:
- Vem. Eu quero. Mas vem devagar. - Pediu: - Deixa eu curtir.
Como sua vagina estava transbordando, usei para lubrificar seu cuzinho. Não sei se pelas gozadas anteriores, foi fácil penetrar um, dois dedos. Ela gemia cada vez mais e pedia para eu ir devagar. Depois de um tempo ali não aguentei mais e a penetrei. A cabeça entrou fácil e eu fiquei ali aguardando que ela se acostumasse para continuar:
- Vem pra mim, vem! Devagar, mas vem inteiro. - Pediu.
Até estranhei aquela vontade toda, mas quem sou eu para negar. Fui me movimentando cada vez mais e em pouco tempo estava todo dentro dela. Ela gemia, fungava, choramingava, mas não pedia para eu parar. Comecei a bombar mais e mais forte e ela começou a alucinar com meu pau:
- Isso. Vai. Mais forte, mais. Me fode gostoso. Enfia tudo em mim, Bruno. Me arregaça gostoso. Vai. Mais…
- O que você falou, Nanda? - Perguntei.
- Pra me foder mais forte. Goza no meu cú.
- Você me chamou de Bruno… - Falei confuso, parando de fodê-la.
Ela sentindo que eu titubeei, colocou as mãos para trás segurando minhas ancas e disse uma coisa que eu nunca esquecerei em toda a minha vida:
- Toma posse do que é seu! Meu corpo te pertence, porque meu coração eu já te dei há muito tempo e minha alma é sua desde sempre! - Me segurou forte, não deixando que eu escapasse: - Se eu falei, me desculpa, foi sem querer. Mas não me abandone agora. Eu sou sua.
Fiquei confuso, mas como ainda não tinha gozado, voltei à carga com força e ânimo total. Bombava sem dó no seu cú. A mesa sofria com minhas investidas. Em pouco tempo eu também gozava forte dentro dela, mas eu confesso que não foi a gozada mais gostosa que eu tive com ela. Acho que meu tesão ficou confuso. Após algum tempo curtindo os espasmos do gozo que abandonava meu corpo, fui abatido por uma ressaca moral. “Porra, Bruno!?”, pensei. Fiquei confuso mesmo, quando pensei que entendia a cabeça da minha mulher, vi que podia estar totalmente enganado. Não sabia o que pensar. Saí de dentro dela, tirei a camisinha e a coloquei no lixo. Daí me sentei encostado numa parede da cozinha e fiquei a olhando, enquanto ela se recobrava.
Pouco depois ela se levantou da mesa e me viu no canto a olhando. Se sentou do meu lado. Ficamos ali sem falar nada, não sei quanto tempo. Eu não sabia o que falar, tinha medo de ofendê-la. De repente a ideia de que ela pudesse ter se entregado por querer para o Bruno me invadiu a cabeça. “Será que ela mentiu pra mim?”, pensei, mas preferi guardar por enquanto:
- Mark, fala alguma coisa. - Pediu.
- Eu não sei o que falar, Nanda.
- Eu não falei por querer…
Fiquei olhando para ela. Não queria falar nada agora. Eu pensei que tivéssemos nos re-encontrado novamente, mas um boi parecia ter ficado no meio da linha. Dei-lhe um abraço e um beijo na testa:
- Acho que, pela primeira vez, vou precisar mesmo de um psicanalista para te entender. - Eu disse.
Ela se recostou mais em meu peito, feliz por eu não tê-la recusado, mas certamente deve ter sentido a confusão da minha cabeça e talvez na dela própria:
- Você me leva no Dr. Galeano amanhã? - Pediu.
- Levo nós dois. Acho que agora, mais que nunca, vamos precisar entender o que está acontecendo.