PARTE 7 – CLAUDIO
- SURPRESA - Guga grita parado na porta.
Por mais que eu ame esse cara, fico decepcionado por não ser o Marcelo.
- Que foi? - ele me pergunta - Parece que viu um fantasma.
- O Marcelo sumiu – Eu falo.
Sem aguentar mais de tanta preocupação, eu puxo o Gustavo e o abraço, tentando achar consolo nos seus braços, mas sem chorar nos ombros. Guga logo me abraça de volta, apesar de ser um pouco menor do eu, ele me sustenta.
- Como assim? - Gustavo pergunta, me empurrando devagar, para me encarar – Eu acabei de ver o Marcelo.
- É o que? - Hugo pergunta vindo detrás de mim. - Entra Guga, e explica isso.
Logo o Guga estava dentro de casa.
- É isso gente, foi o Marcelo que me deixou aqui na frente da casa da mãe dele. Já que vocês não voltaram pro Rio na data combinada, eu resolvi fazer uma surpresa, mas quando cheguei aqui, eu percebi que não sabia como chegar à casa da Dona Cida, então liguei pro Marcelo e ele foi me buscar, ele me deixou na porta e disse que ia à casa de um amigo, disse que você estava lá.
- Será que ele foi para casa do Dário? - Murilo pergunta.
Mas eu não tenho tempo de responder, sem nem pensar, já estou correndo porta a fora em direção a casa do Dário. Entro na casa de Dário como um furacão e encontro o proprietário parado na sala com o celular na mão.
- O Marcelo? - Pergunto com esperança.
- Foi no banheiro, eu ia te ligar agora, mas já que você esta aqui, vou deixar vocês a sós.
Eu sento no sofá, tentando recuperar o fôlego perdido pela corrida, Dário sai de casa, me deixando esperando o Marcelo.
- Cara, eu estava muito apertado... - Marcelo diz entrando na sala.
Parado na estrada da sala estava Marcelo, Fico de pé e abro os braços, indo na sua direção, não acreditando que ele estava bem.
Marcelo também abre os braços, mas não para um abraço, seu punho fechado vem na minha direção, e do nada eu to caindo, sentindo a pancada.
Marcelo vem junto, subindo em cima de mim e me dando mais um soco, então ele para me olhando.
- REAGE CACETE! - E me dando outro soco - REAGE!
Mais eu não podia fazer isso, não depois de tudo que eu disse para ele, Marcelo estava com a guarda aberta, esperando minha reação, torcendo para isso, mas não me movo.
O soco era forte, mas eu conhecia a força do Marcelo, ele estava se controlando. Vendo que eu não ia reagir, Marcelo sai de cima de mim, segurando seu punho que tinha me acertado.
- Por quê?
Eu sinto o gosto de sangue na minha boca, mas me mexo ficando de joelhos, lagrimas caindo dos meus olhos.
- Me desculpa - eu peço.
- Só me diz o motivo disso tudo.
Ajoelhado, eu finalmente conto para ele sobre as ameaças que o tio do Fábio tinha feito.
Marcelo escuta andando de um lado para o outro, sem olhar diretamente para mim até eu terminar de falar, só então ele se aproxima.
- Minha filha foi ameaçada... Meus irmãos foram ameaçados... A minha mãe foi ameaçada, e você resolve não me contar nada? PORRA Claudio, você me deixou no escuro, o que tu tem na cabeça?!
- Desculpa...
- Desculpa é o cacete, cara, que vontade de continuar te metendo a porrada.
- Eu não vou revidar.
- Eu sei... Cacete, levanta logo dai. - Eu levantei e ele me abraçou. Porra, como eu queria isso - Eu achei que dessa vez, eu tinha te perdido.
- Desculpa. - eu peço pela terceira vez – por ter sido o responsável pelo seu sofrimento, eu achei que você nunca fosse me perdoar.
- Para de pedir desculpas, e que para de me esconder às coisas, toda vez que você tenta me proteger, eu sofro mais do que se você não tentasse.
Então ele me beija agressivamente, sua língua tomando posse da minha boca. Ele vai me empurrando para o sofá, sinto meu cacete ganhando vida no meu short.
Só o Marcelo para me deixar assim tão rápido, eu deito no sofá e Marcelo vem para cima de mim, esfregando sua ereção na minha, enquanto vamos tirando nossas roupas sem parar de nos beijar.
- Eu vou chupar seu pau. – Marcelo me avisa e sai de cima de mim, se ajoelhando na frente do sofá.
Eu sento no sofá de Dário e abro minhas pernas. Marcelo então coloca uma mão em volta do meu pau duro e aperta minhas bolas com a outra mão. Ele aproxima o rosto e então lambe a cabeça do meu pau.
Ainda sem conseguir acreditar que aquilo estava acontecendo, eu me encosto no sofá e deixo ele fazer o queria comigo. Marcelo alternava entre levar meu pau em sua garganta e chupar a cabeça passando a ponta da língua.
Eu estava ficando doido e o queria dentro de mim, então eu me levando e faço com que ele também fique de pé, depois o beijo com força.
- Pronto para foder minha bunda?
- Com certeza
- Vamos lá. – Seguro a mão de Marcelo e levo para o quarto em que eu estava ficando. No quarto, eu solto sua mão e me encosto na cama e balanço minha bunda - Estou te esperando.
- Que bunda gostosa - Marcelo diz dando uma tapa na minha bunda, depois ele desliza seu dedo no meu cu. Meu pau duro parecia que ia explodir enquanto ele movia o dedo para dentro e para fora.
- Caralho. – eu gemo.
- Já que ta pedindo - Marcelo diz encaixando seu cacete e entrando em mim.
Ele se movimenta rápido, batendo suas bolas nas minhas nádegas. Eu fico gemendo, sentindo o prazer que Marcelo me dava, usando uma mão para me apoiar enquanto com a outra eu me masturbava.
Marcelo parecia viciado, em abstinência, querendo mais e mais de mim, seus gemidos eram altos ao me foder com vontade. Seu cacete duro me preenchendo, me invadia cada vez mais. Eu sabia que ele logo gozaria, e eu estava doido para sentir sua porra dentro de mim.
Com um ultimo gemido, ele goza, então vai diminuindo a velocidade, ate parar com seu corpo sobre o meu, afundando nas minhas costas. Era bom ter o seu peso em mim e seu pau enterrado no meu cu.
- Porra... Isso foi demais – ele diz se levantando.
Eu me viro para ele e o beijo. O pau de Marcelo ainda estava meio duro, brilhando sujo de porra. Eu envolvi minha mão ao redor do pau e alisei a cabeça com meu dedo. Quem estava quase gozando era eu, então eu solto seu pau e levo meu dedo a boca, sentindo seu gosto.
- Agora é minha vez – Marcelo diz e sobe na cama, ficando de quatro.
Passei um momento admirando sua bunda dura, então vou para ela, enfiando meu rosto entre suas nádegas, eu começo a lamber, o deixando bem molhado.
Marcelo relaxou enquanto eu brincava com sua bunda, às vezes se movimentava de encontro a minha língua, mas deixa o trabalho todo para mim. Meu dedo deslizou fácil para dentro dele, seu gemido abafado pela cama.
- Vai logo – Marcelo pediu, não querendo contrariar meu amigo, eu pressiono meu cacete no seu cuzinho e vou enfiando - Ah porra! - ele geme.
Meu cacete estava dentro dele, eu puxo quase todo para fora, para depois enfiar de novo, indo um pouco mais fundo dessa vez.
- Você tem uma bunda muito gostosa – eu sussurro no seu ouvido.
- Fode ela - Marcelo empurrou sua bunda para trás, indo de encontro ao meu cacete - Ah porra!
Eu quase gozei com esse movimento dele. Os músculos de sua bunda apertaram meu pau. Ao contrario de Marcelo, eu o fodi devagar, saindo e entrando lentamente, retribuindo o prazer que ele me dava. Porém eu na ia durar por muito tempo.
"Oh, porra... Oh, porra! – Eu bato na bunda dele um pouco antes de encher ela com minha porra.
Eu caio do seu lado e ele se vira para mim, me abraçando, eu beijo sua boca.
- Isso foi bom – ele diz e ficamos os dois deitados na cama, gozados e satisfeito. – E agora?
- Agora temos que ir para casa, todos estavam preocupados com você.
- Mas antes, uma atualização completa.
Eu entendo o que ele quer dizer, então eu conto todo o que aconteceu durante esses dias que ficamos distante. Depois foi a vez dele me falar sobre os dias dele.
Marcelo me conta sobre seus dias tristes no quarto, muito parecido com os meus, depois sua saída com Clara, o problema com o carro que durou mais tempo do que se esperava, a falta de sinal de celular e de carregador, e como a Clara abriu seus olhos para o motivo de eu estar o afastando de mim.
- Então depois da gente transar, eu finalmente perguntei para ela se o Pedro é meu filho.
- Não acredito - eu digo ficando sentado na cama - então, qual é a resposta?
Marcelo também senta, ficando de frente para mim.
- Ele não é meu filho.
- Certeza?
- A Clara disse com todas as letras, o Pedro é filho de um caso que ela teve com um cara casado, o cara foi embora e nunca veio ver o garoto.
- por que você achava que ele era seu filho?
- Você nunca o viu? Ele se parece muito comigo.
- Eu pareço muito contigo e nós não temos nenhum parentesco. Mas você confia nessa historia de cara casado?
- pior que sim, a Clara mudou, ela não é mais aquela pessoa mesquinha, virar mãe fez dela uma pessoa melhor.
- Certo, pode ser, afinal nós também mudamos muito quando viramos pais.
- E como ela mesma disse, se naquela época, ela ficasse grávida de um filho meu, ela usaria a gravidez contra mim.
- Bem, se você acredita nela, então ótimo, esquecemos isso, mas sempre podemos fazer um teste de DNA escondido, igual ao do meu irmão - digo rindo e o abraço.
Eu só vi a Clara uma vez desde que cheguei à cidade, o Marcelo passou dois dias com ela, se ele acredita que ela mudou, eu também vou acreditar, mas uma coisa ficava na minha cabeça. A Clara que eu conhecia de anos atrás seria capaz de esconde a paternidade do Marcelo, só para fazê-lo sofrer.
Não, chega de pensar nisso. Já temos problemas demais.
Marcelo se solta do meu abraço e me beija, depois me chama para tomar banho, estávamos os dois com os cus cheios de porra. O banho é rápido e sem segundas intenções, estávamos cheios de fome e queríamos voltar para a casa da Dona Cida para comemorar com todos que ficaram chateados com a nossa briga.
Só agora tinha percebido que o Guga tinha vindo para a cidade e eu nem dei atenção. Quando saímos do quarto, Dário estava na sala, seu rosto tinha um sorriso cínico, mas ele não fez nenhum comentário.
Nós o chamamos para ir com a gente para a casa da Dona Cida, pela hora, o almoço estava pronto. Era o começo da tarde de quinta-feira, e o dia seguinte seria o ultimo dia do ano.
Quando entramos na casa foi uma alegria, todo mundo falando ao mesmo tempo, abraçando o Marcelo, mas em nenhum momento foi falado sobre a nossa briga ou o sumiço dele.
Reparo que Fabio não saia do lado de Malu e Marina, ele adorou o fato de ter uma sobrinha. Malu, tendo mais alguém para fazer suas vontades, adorou meu irmão desde que o conheceu.
- O Hugo e a Marina me contaram sobre as ultimas novidades – Disse Gustavo se aproximando da gente – Agora entendi o motivo de vocês terem cancelado nossos planos da virada de ano.
- Desculpa amigo, foi tudo tão louco – eu digo o abraçando.
- É muito bom te ter aqui – O Marcelo também o abraça. – mas e o Nico?
- Ele está um pouco chateado por eu ter cancelado nossos planos e ter vindo atrás de vocês.
- Ele não esta errado né.
- Família em primeiro lugar, eu sentia que tinha algo errado e precisar ficar com vocês. Mas fala, agora que parece que esta tudo certo, qual é a boa para virada do ano?
- Nem tive cabeça para isso. – Marcelo fala.
- Nem eu.
- Não seja por isso – Dário fala se aproximando – Amanha, todo mundo na minha casa, vou organizar a melhor festa de fim de ano.
- Oba! Fechou – Guga comemora e o abraça – Ah, a propósito, eu sou o Gustavo.
- Eu sou o Dário – ele responde e lança aquele sorriso safado que eu conhecia.
- Amanhã a noite promete – Guga diz retribuindo o sorriso, também conhecido.
Eu olho para os dois e depois para o Marcelo, ele pisca para mim, provavelmente pensando o mesmo que eu.
Aqui não ia prestar.
CONTINUA...
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Obs.1: Este conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
Obs.2: O começo da próxima parte já esta disponível no wattpad.
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