O olhar que me seduziu
Sou professor universitário faz alguns anos. Por questões que envolvem valores e, principalmente, pela timidez, evito envolvimento com alunas – essa postura, acredito, mantém a normalidade dentro de sala de aula, evita possíveis comentários entre alunos e, acima de tudo, constrói uma relação respeitosa entre discentes e professores. É inevitável existirem tentações em todas as salas de aula, isso parece óbvio demais comentar. Afinal, com as praticidades dos acessórios femininos modernos, as mulheres, que já são naturalmente lindas, estão se tornando ‘Capas de revista’ muito mais comumente. Assim, mulheres lindas se multiplicam aos milhares – para a felicidade de todo bom e discreto observador!
A princesa que é a razão deste relato tem exatamente o perfil que mencionei: o de ser ‘Capa de revista’. Monique, nome real, é uma mocinha recém-saída da adolescência que possui trejeitos que fascinam qualquer homem: branquinha, magra (descobri a posteriori que ela é, na realidade, a genuína mulher falsa magra – aquela que vemos vestida, mas não imaginamos o que se esconde sob as vestes. Aquela mulher que nua, arranca de nós, depois de alguns segundos de êxtase, os mais demorados e sinceros elogios que os poetas românticos souberam tão bem construir). Para não perder o foco narrativo, descreverei melhor o corpo da Monique quando estivermos na cama, momento inesquecível que ela me proporcionou, depois de alguns contatos que tivemos via WhatsApp – primeiro no grupo que os alunos criaram e, depois, no privado.
Evito olhar a foto do perfil das pessoas – acho invasivo. Entretanto, após entregar a primeira avaliação de Cálculo I, minutos depois de discutir as notas com os alunos no grupo, tive a curiosidade de olhar a foto do perfil da Monique. Apesar de as aulas terem iniciado há mais de um mês, nunca tinha visto o rosto dela. Numa situação de normalidade, isso pareceria loucura, mas, ainda em tempos de Pandemia, ela era a única aluna que assistia às aulas com a máscara no rosto, sempre. Detalhe: era a única mulher da sala também. E não precisava que existissem mais – ela era plena e valia por dezenas de outras mulheres. Portanto, a descoberta que sobreveio, quando vi a foto, aguçou a minha curiosidade e me deu coragem para enviar uma mensagem, perguntando:
“Boa noite! Você é modelo?”
Não havia maldade na pergunta. Era apenas a verdade do que meus olhos viram. Minutos depois, ela respondeu:
“Não, imagina”.
Fiz vários elogios, destaquei o encantamento que a foto me causara e conversamos por alguns minutos. Sem que percebesse, quebrando a normalidade do meu comportamento na condição de professor, estava ‘dando em cima’ de uma aluna – não acreditava que ela percebesse que eu estava com gracinhas, mas, na minha cabeça, certamente pela falta de prática, eu me senti dando em cima da Monique.
Antes de falarmos sobre assuntos diversos, ela, gentilmente, sentiu-se lisonjeada com as minhas considerações em relação à foto. Era muita doçura para uma linda mulher. Ser linda era natural. Ser gentil, uma construção que me cativou. Lisonjeado estava eu! Não me imaginava merecedor da atenção de tão meigo mimo, nem por um segundo que fosse, imagine por alguns minutos. Era muita honra! Sabia que o diálogo era por educação, mas a gente acaba se iludindo, acreditando que existe reciprocidade. Em razão dessa ilusão, acabamos imaginando cenas que muito provavelmente não acontecerão para além dos sonhos que temos. Fato é que a atenção de uma garota nova, linda e gentil sempre nos traz paz e uma massagem insofismável de carinho ao ego envaidecido. Naquele instante, eu era um ‘feliz-pobre-homem-de-meia-idade’.
Outra característica que me chamou a atenção, depois que abri a foto: os lábios da Monique. Não me canso de falar sobre isso, a respeito da relação que existe entre os lábios da boca e os da xoxota. Dizem as más línguas, e reputo verdade, que mulher com lábios carnudos na boca possui lábios carnudos na xoxota. Se é verdade ou mito, não importa. O que sei é que esse aspecto sempre me deu muito tesão e, toda vez que tenho a oportunidade de encontrar alguma mulher ‘carnuda’, inevitável e inconscientemente, penso em como seriam os outros lábios, aqueles que as vestes escondem. Na realidade, a vontade que tenho é a de perguntar, descaradamente: “Dize-me, por favor! Dize-me que teus lábios vaginais, assim como os deliciosos lábios carnudos que meus olhos vislumbram. Dize-me, ó princesinha! Dize-me, por todas as Luas do Universo, que também assim, carnudos, são os teus lábios vaginais?” – infelizmente, há um abismo entre o desejo e a realidade. Em Shakespeare, encontro alento, pois, de fato, há muito mais entre o céu e a Terra do que imagina a minha vã filosofia.
Detesto roupas, abomino quem inventou as vestimentas. Talvez por isso, tenho verdadeiro apreço por um poema de Oswald de Andrade, que li num livro de literatura, fazendo alusão ao descobrimento do Brasil. Dizia:
Quando o português chegou,
Debaixo duma bruta chuva,
Vestiu o índio.
Que pena!
Fosse uma manhã de sol,
O índio tinha despido
O português.
Pois é, que pena! Se fizesse Sol, talvez a Monique estivesse indo à faculdade nua e minha curiosidade não estivesse tão à flor da pele. Já imaginou que loucura seria se ela andasse nua pelas ruas? Nossa, o trânsito seria um caos, os homens não teriam paz! Nem ela – principalmente! Seria a deusa de todas as ruas, de todos os lugares.
Recordo, também, que durante a avaliação a que me referi, para conseguir carregar o notebook, tive que movimentar a mesa sobre a qual estava o computador. Mais uma ação inocente, declaro isso sem nenhum ressentimento ético. Em razão da mudança de posição, quando passei o olhar pela sala, percebi que a Monique estava sentada com as pernas abertas. Olhei rapidamente – não queria, confesso que não queria, aproveitar-me da situação. Ela usava uma calça clara e uma blusinha de algodão – estava toda menininha àquela noite, linda, maravilhosamente linda! Ao olhar, foi muito rápido, percebi o detalhe da calça que, ao ajustar-se ao corpo dela, marcava a extensão da xoxota. Fiquei excitado na hora! Apesar da tentação, não olhei mais que dois segundos. Esperei o pau baixar e fui dar uma olhada na performance deles – que, aliás, não estava muito estimuladora. Tive receios de algum aluno perceber que eu estava excitado. Homem não tem como esconder. Quando ficamos duros e o volume aumenta, quem olhar percebe. Consegui disfarça. Aliás, só levantei depois que o pau baixou.
Quando voltei para a cadeira e me sentei, a ação foi imediata: olhei novamente. O corte, marcando a xoxota ainda estava lá – lindo, inigualável! Não sei se ela percebeu, mas, segundos depois, ela fechou um pouco as pernas e cobriu a região da vagina com um estojo, mantendo-o entre as pernas até o final da avaliação. Pode ter sido instintivo, mera coincidência, ou ela acreditou que eu mudara a posição da mesa para observá-la, propositalmente. Se a impressão dela foi a de que fiz de propósito, sinto-me perdoado – não foi a intenção, mas adorei o que vi. Ainda agora, quando fecho os olhos ao escrever esta parte da história, vejo a maravilha do corte, gravado no meu subconsciente, sem querer sair de lá – espero que não saia nunca!
Quando dava o horário do intervalo e os alunos saíam, observar a Monique se levantando da cadeira, recompondo as vestimentas – algo peculiar às mulheres – e se retirando da sala, era um momento de contemplação. Havia excessos de doçura e de beleza numa única mulher. Todas as vezes, sempre que admirava o caminhar meigo, doce, discreto e sensual da Monique – entendo existir sensualidade na discrição –, em meio aos demais alunos, vinha-me à memória um belíssimo pensamento do saudoso Oscar Niemeyer: “Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro no curso sinuoso dos nossos rios, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida”. Sim, havia curvas nobres naquele corpo que tanto me atraía. Meus olhares, não tão oblíquos quanto os de Capitu, de Machado de Assis, na obra Dom Casmurro, eram certeiros – eles buscavam as melhores curvas e os melhores ângulos. Duro e inflexível, apenas o meu corpo, que desejava como nunca desejou, ser digno de ter aquela mulher despida, nua em pelos.
Depois do nosso primeiro contato, conversamos outras vezes. Por três ocasiões, ela, que gosta de beber depois da aula, enviou-me fotos mostrando bebidas e os bares. Ela não aparecia. Nas imagens, apenas mesas, algumas garrafas e o ambiente local. Na terceira foto, mais uma vez tendo certeza de que estava sozinho nessa fantasia, comentei: “É a terceira vez que me envia fotos bebendo, mas nunca me convida para estar com você. Seria uma honra. Se achar que vale a pena, é só chamar. Pense com carinho, pode ser?”.
Dois dias depois, ela visualizou a mensagem, mas não fez nenhum comentário.
Já passei da idade de levar foras. Não faz nenhum sentido um homem de meia idade ser inconveniente com nenhuma mulher. Então, sentindo que incomodava, enviei outra mensagem, apenas informando que reconhecia ter ultrapassado os limites e que deixaria de infortuná-la. Mais dois angustiantes dias de espera. Veio a resposta:
“Não é isso, professor. Gosto de conversar com o senhor. É que sou assim mesmo, gosto de ficar na minha. O senhor não incomoda. Pode enviar mensagens. Leio todas e estou aprendendo bastante – muita coisa que leio me faz refletir”.
Fiquei muito contente com a resposta e me enchi de renovadas esperanças. Deveria continuar tentando conquistar uma garota tão nova e linda, completamente fora da minha realidade? Será que eu seria capaz de tamanha façanha, a de seduzir uma mulher tão intrigante e decidida, possuidora de olhar fulminante? Em relação ao olhar da Monique, cometi erro juvenil: falei que os olhos dela me faziam estremecer. Ela confirmou, dizendo: “Sim, professor, meu olhar é muito profundo mesmo!”.
Não devemos dizer aos nossos amigos o que não diríamos aos inimigos – o que falamos pode ser usado contra nós. E foi. Depois da declaração que fiz, passei a evitar os olhos da Monique, embora os desejasse demais dentro dos meus. Em verdade, por várias vezes, já tínhamos trocado olhares durante as aulas, entre uma e outra explicação. A sensação que sentia era sempre a mesma: atração e encantamento. Tentava dizer para ela, com discrição e muito rapidamente, apenas com os olhos, o quanto eu a desejava. Se os olhos falam e não mentem nunca, os meus diziam: “Quero você, princesinha!” ou “Você ainda será minha!” ou “Se você fizesse ideia do quanto te desejo, ficaria excitada agora, completamente molhadinha, apenas olhando nos meus olhos”. Ou ainda: “Você deve ser uma delícia! No meus braços, passaria horas chupando cada parte do seu corpo!”. O tempo que durava cada uma das nossas trocas de olhares era o tempo de ler os pensamentos transcritos acima, não mais que isso. Estávamos em sala de aula, alunos são observadores – eu não poderia perder uma das minhas melhores qualidades: a discrição.
Tenho verdadeiro fascínio por fotografia, principalmente as que são tiradas em preto e branco. Coincidência ou não, a foto da Monique, no perfil do WhatsApp, era em preto e branco. Baixei a fotografia, cortei, fiz um poema e enviei para ela. Silêncio absoluto, nenhum comentário. Novamente, a sensação de estar entendendo tudo errado e fantasiando uma realidade que não se concretizaria nunca cresceu dentro de mim, angustiante, sufocante e renitente.
Na semana seguinte, pouco antes da aula de quinta-feira, recebo uma mensagem:
“Professor, fui convidada para ser madrinha de Crisma e não irei hoje para a aula”.
Encantei-me com a mensagem: madrinha de Crisma, que legal! A minha princesinha frequentava a Igreja – outra qualidade dela que me deixou enternecido. Li e respondi:
“Parabéns! Ser madrinha de Crisma é um privilégio. Se tirar alguma foto e achar que mereço, mande pelo menos uma para mim”.
Durante a aula, depois de uma atividade que passei, peguei o celular e fui verificar as mensagens recebidas. Para minha surpresa, havia uma foto dela com o afilhado. Meu coração acelerou. Olhei a foto – não parava de olhar. Olhei para o relógio e, desejando admirar todos os detalhes com mais vagar, dei intervalo. Não podia esperar. Era uma foto temporária, daquelas que desaparecem depois que a visualizamos. Assim, guardei cada detalhe na memória e na persistência da retina. Depois que a foto sumiu, mandei uma mensagem para ela, comentando tudo, desde a sandália até os brincos e os detalhes do olhar; falei sobre a alcinha do vestido, o batom escarlate que destacava os lábios carnudos que por tantas vezes já imaginei tocando meu membro; elogiei o detalhe das unhas modernas, multicoloridas. Até o decote na frente, que a deixava muito sexy, compôs o cenário. Relutei bastante antes de fazer referência ao contorno das curvas do bumbum. Por gostar de fotografar, sei que fotos lateralizadas destacam as curvas. No caso da foto, destacou exatamente as curvas do bumbum, deixando-o extremamente delineado, impossível de não olhar, desejar e elogiar. Arrisquei:
“Essa posição, deixa seu bumbum ainda mais exuberante. Quanta honra. Obrigado!”.
Sem nenhum medo de cometer exageros: Puta que pariu! Que delícia de curvas! Sabe aquela foto que recebemos dos amigos e vem com a legenda “Já disse puta que pariu hoje?” – essa era a foto, linda, digna de um palavrão! Aproveitando que os alunos estavam no intervalo, não deixei por menos. Ampliei a foto, dando foco no bumbum e, sem receios, esbravejei, dentro da sala: “Puta que pariu! Que mulher maravilhosa!”
Na aula da semana seguinte, durante os sermões que gosto de dar, joguei duas vezes contra mim. Ao comentar sobre os vazios existenciais da sociedade moderna – a sociedade líquida de Zigmunt Bauman –, embora não tivesse dito nenhuma bobagem nem mentiras, comentei que as pessoas estavam tão vazias e carentes que se apaixonavam apenas por gentilezas como receber “Bom dia!” em redes sociais. Pequei pela ingênua sinceridade, mas fechei uma porta para o encantamento natural das gentilezas. Por mais que gentilezas fossem um hábito meu – adoro me fazer presente na vida das pessoas que me são caras, dando “Bom dia!’ sempre –, tenho certeza que ela, e os demais alunos da sala, passaram a receber minhas gentilezas diárias como artificiais e interesseiras. Realmente, falei demais! O pior de tudo é que, na mesma aula, comentei sobre uma mulher com quem havia saído, fazia muito tempo.
Tratava-se de uma médica que, depois que saímos, apaixonou-se por mim. Não sou dotado, tenho apenas 16 cm de membro, mas sou deveras esforçado na cama, carinhoso e excessivamente preocupado com o prazer da parceira. O meu prazer não é o mais importante. A dois, a minha preocupação é dar prazer, é fazer com que a parceira, ao final do ato, sem cerimônias, confesse que foi nos meus braços que conseguiu gozar por mais vezes; que foi na minha boca que sentiu a melhor e mais demorada chupada – adoro chupar! Não existe prazer mais intenso na cama que ter a honra de estar entre as pernas de uma mulher, chupando-lhe cada detalhe da xoxota! Gosto de lamber, chupar, enfiar a língua, dar mordidinhas, chupar tipo sanduiche, engolindo toda a xoxota... Em tempo: o elogio mais inusitado e pitoresco, inclusive, que já ouvi de uma mulher é que o meu pau, por ser torto, é conhecido como ‘pau de esquina’. Você, doce mulher que lê estas singelas palavras, sabia que existia a alcunha fálica de ‘Pau de esquina? Ele existe: é um pau tortinho – o meu é assim, torto para cima e para a direita (Se eu pudesse ou se você desejasse ver, eu anexaria uma foto para dirimir quaisquer dúvidas. Quer? É só pedir que envio. Estou falando sério, viu!). Segundo a mulher que me apresentou ao codinome os ‘Paus de esquina’, eles, em razão de serem tortos, atingem uma região dentro da xoxota que os paus retinhos não conseguem. Fiquei muito feliz com a descoberta.
Retornando ao deslize de comentar sobre a médica. Fiz com ela, apesar das minhas limitações ‘milimétricas’, o que nunca tinha experimentado com o marido. Inacreditavelmente, o cara tinha nojo de sexo oral. Fiz – adoro fazer – e a doutora ficou louca! Não narrei os fatos em sala de aula com essas palavras nem com essa riqueza de detalhas, claro, mas as insinuações deixaram no ar que o nojo do marido fui suprido com a minha vontade de experimentar tudo a dois. O meu comentário veio, aliás, depois que um aluno, em tom irônico e de sarcasmo, falou sobre uma reportagem dando conta de que um político da cidade dera um carro novo para a amante e a esposa havia descoberto, depois que recebeu uma ligação da operadora do cartão, perguntando se ela autorizaria a compra. A relação entre os fatos é que a médica, muito rica, também me presenteou com um carro – que recusei – no dia do meu aniversário. A realidade é que somos escravos do que falamos e pisei na bola. O meu rompante de Casanova, certamente, teve reação de nojo no inconsciente da Monique. Fui canalha ao comentar sobre a médica em sala de aula. Portanto, era razoável que ela imaginasse que, se saíssemos, eu, um moleque, faria o mesmo, relatando a façanha de ter deitado com a aluna mais linda da faculdade! Jamais comentei sobre mulheres com as quais saí, mas, repito, tentando impressionar, apesar de nenhum deles conhecer a médica e não ter citado nomes, fiz papel de aprendiz e mereço todas as alcunhas que citei: moleque, canalha, aprendiz. Sei que perguntei se poderia falar. Sei que ela autorizou. Mesmo assim, errei feio!
O final de semana foi de silêncio. Ela sempre passava dias para me responder. Aliás, para ler minhas mensagens. Eu não me sentia à vontade para mandar o meu tradicional “Bom dia!” – o que sempre fiz e faço com amigos e amigas. Mesmo assim, sabendo que a culpa foi toda minha, sublimei minhas palavras idiotas e mantive o hábito. De manhã: “Bom dia, princesinha?”. À tarde: “Boa tarde! Espero que você esteja bem”. À noite: “Boa noite! Deus te abençoe”.
Eu buscava algum pretexto para me aproximar e entrar em assuntos mais íntimos com a Monique, mas não havia oportunidades, ela não dava espaço. De repente, estoura o caso do mendigo. Os alunos, no grupo, postaram memes em referência ao episódio e as gozações foram intensas. Aproveitando a oportunidade, suscitei algumas reflexões. Enquanto discutíamos o tema no grupo, ela me enviou um vídeo, no privado, onde uma mulher, com roupas de malhação, conversava com o mendigo, aparentando satisfação. Assisti ao vídeo e comentei:
– Você percebeu algum detalhe nas reações dela, enquanto o rapaz que filmou fazia as perguntas para o mendigo?
– Como assim, professor?
– Não percebeu nada de estranho mesmo?
– Não. O que eu não percebi?
– Observe os lábios dela. São lábios de mulher que está curiosa, excitada e desejando realizar algum desejo.
– Vou ver aqui novamente, espere.
Segundos depois, ela manda uma mensagem:
– Realmente! Rs.
– Percebeu agora? Você é mulher e sabe o que significa, no contexto do vídeo, morder os lábios, não sabe?
– Pior que sei. Kkk.
A conversa fluía. Entre uma e outra pergunta, fui percebendo, a partir dos detalhes subliminares que vinham com as respostas, fatos que denunciavam que ela estava gostando do que lia e baixando a guarda. Normalmente, as respostas terminavam com ‘Rs’, ‘Kkk’, carinhas de timidez ou de quem estava envergonhada, sem graça, sem jeito com as perguntas e comentários que recebia, mas feliz e interessada, desejando saber o que viria depois, qual seria a próxima observação minha. O papo estava agradando. Percebendo que as resistências diminuíam, fui entrando, reduzindo a distância, saindo do caso do mendigo para ela, para o pessoal. Perguntei:
– O que você faria se passasse por situação semelhante?
Ela respondeu que não sabia, que dependeria de muita coisa. Que, aliás, jamais se imaginara em situação parecida. Fato é que o episódio com o pedinte, embora inconscientemente, mexeu com o imaginário das mulheres do Brasil inteiro. É assim que elas funcionam. Quando conseguimos sair do campo da materialidade para o lúdico, ligamos o botão do desejo. Homem gosta de ver. Basta olhar e já fica excitado, de pau duro. Mulher, ao contrário, gosta de sentir e de ouvir. Homens se excitam com os olhos. Mulheres, com os ouvidos e com a pele. Por isso é tão importante a conquista. O que faz uma mulher decidir fazer amor não é, essencialmente, o físico, mas o psicológico, o emocional. Quando o homem burila o inconsciente feminino, faz com que a mulher se imagine na cama com ele. É essa magia do imaginar-se que abre a porta, que arrepia a pele e as deixa com as xoxotas pulsando, desejando fazer amor. Instigadas, curiosas, ficam olhando para o teto do quarto, antes de dormir, pensando: “O ele faria comigo se me tivesse nos braços? Será que me chuparia com o mesmo tesão com que me olha?”... São esses pensamentos que provocam calcinhas meladas, madrugada afora. Sem a exacerbação do desejo, mulher não para e se imagina na cama, acordando melada. Quantas e quantas siriricas não surgem a partir dessas fantasias criadas ao longo do dia, por elogios, observações e detalhes que homens inteligentes soltam, discretamente? Elas escutam, captam a intenção de seduzir e se imaginam vivendo tudo depois, quando sozinhas. Creio que milhares de mulheres, todos os dias, no mundo inteiro, seduzem-se assim, com o poder de deixar pistas, nada muito na cara. Mulher odeia homem óbvio, incapaz de surpreender!
A cada nova resposta, entrava mais ainda na intimidade da Monique. Acreditando que o bilhete premiado não passa duas vezes, arrisquei:
– O que faz você morder os lábios como a mulher do vídeo?
– Eita, professor! Pegou pesado... Kkk.
– Responde, não sabe?
– Sei! Kkk.
– Eu poderia saber?
– Será que devo falar? Rs.
– Eu mereceria saber?
– Gosto de homens que me desejam com o olhar e que me olham dentro dos olhos sem medo. Pronto, falei!
– Eu sabia que o seu olhar dizia muito sobre você e revelava verdades que sempre busquei descobrir.
– Falei demais, professor. Estou saindo. Boa noite!
– Boa noite, princesinha! Obrigado pela companhia. É sempre muito bom estar com você.
– Saiba que também gostei demais. Mordendo os lábios, preciso ir. Kkk.
A última resposta foi suficiente para me tirar o sono.
Na aula seguinte, agimos com naturalidade. Monique tinha olhos oblíquos e de ressaca – eram, agora, os olhos de Capitu. Mais que o normal, nossos olhares se cruzaram. Entendendo que criáramos algum vínculo mais efetivo, passei atividades em sala e os observei, durante a resolução que faziam. Tendo por certo que os demais alunos, em tese, estariam compenetrados nas atividades, fixei meu olhar na direção da Monique. Ela, talvez por instinto ou entendendo o pretexto da atividade que eu passara, ergueu os olhos e me fitou. Pela primeira vez, conseguimos nos entreolhar sem receios. Foi uma queda de braço – disputávamos quem olhava mais fixamente e quem desviaria primeiro o olhar. Empatamos. Não refugamos e nossos olhos se comunicaram, com declarações que prescindiam de palavras. Repetindo os flashs dos olhares trocados anteriormente, pela demora e fixação, as mensagens que me passavam pela mente, olhando dentro dos olhos dela, eram certeiras: “Quero você, princesinha!”. “Essa boca carnuda ainda será muito beijada por mim e me chupará com volúpia!”. “Não faz ideia do quanto desejo ver você nua, de quatro, toda arreganhadinha e me mostrando esse bumbum lindo que desejo lamber e chupar, principalmente o óstio anal – que, tenho certeza, é rosadinho – piscar na ponta da minha língua!”. “Se soubesse o tesão que estou agora, sorriria para mim, sabia?” – estávamos em sintonia. Exatamente depois de ter tido o último pensamento, ela sorriu e tivemos que nos despedir dos olhares, pois um aluno me chamou.
Tirei a dúvida do aluno e caminhei pela sala. Passei por ela, perguntei se estava tudo certinho e voltei. Ao sentar, decidi que a vida só vale a pena se tivermos coragem para correr riscos e foi o que fiz. Peguei o celular e mandei uma mensagem:
“Você está linda hoje! Não tenho mais idade para levar foras, mas preciso te convidar para sair, depois da aula. Se não fizer esse convite, não terei paz. Não precisa ser educada, apenas sincera. Uma única palavra, não mais que uma palavra. As opções são duas: “Sim” ou “Não”. O talvez, se essa for a sua resposta, será entendido como “Não”. Para não restarem dúvidas, serei mais objetivo ainda. O “Sim” é de “Sim, aceito sair” e o “Não” é de “Não, não aceito sair”. Não sei que horas verá esta mensagem. Se seguir o histórico das outras, verá em dois dias, não é?”
Enviei.
Entendendo que o meu comentário final era uma realidade, correndo o risco de a mensagem ser lida apenas dias depois, fiz um bilhetinho. Ao passar pela sala, entreguei o bilhete, já aberto, para ela. Dizia:
“Assim que sair da sala, veja a mensagem que enviei, por favor!”
Ela leu o recadinho e meneou positivamente com a cabeça, dando-me a certeza que de leria a mensagem.
Ao liberá-los, permaneci na sala. Desbloqueei o celular e fui para a tela da Monique, aguardar a resposta. Minutos depois, ela fica online. Nada de ler a mensagem. Ficou offline. Bateu desânimo e desesperança. Ela não lerá, pensei. As mulheres possuem encantos e segredos que não adianta tentarmos entender. Elas são diferentes, são especiais e enigmáticas. Pensando assim, continuei esperando. Ela estava online. Leu a mensagem. Coração acelerou. Sem resposta. Novamente offline. Eu estava angustiado. De repente, a tela me revela que ela estava digitando. O tempo passava lentamente. Percebia que estava digitando, mas não chegava nada. Pela demora, daria para escrever uma carta. Por que tanta tortura, por que a resposta não chegava? Chegou, nos moldes que sugeri: “Sim”.
Quis agradecer, falar que não acreditava que era verdade, mas não seria oportuno. Assim, fui objetivo:
“Onde pego você?”
“Estou na saída, indo para a praça. Espere o meu ônibus sair. Aviso e vem me pegar”.
“Tudo bem. Estou indo para a praça. Estacionarei lá. Espero o seu Ok”
“Tá”.
“Cheiro!”
Saí da faculdade, peguei o carro e parei na pracinha que há nas imediações. Ela não mandou mais mensagens. Minutos depois, veio até o carro e, sem bater, entrou. Eu não disse absolutamente nada. Liguei o veículo e a levei para o melhor motel da cidade. Você, mulher, talvez questione minha decisão, mas ela é plenamente justificável. Eu tinha a grande oportunidade da minha vida. Estava com uma das mulheres mais lindas que já tive a felicidade de conhecer. Sabia que ela era cobiçada por todos os alunos da sala e de outras salas, de outros cursos. Certamente, ela estava acostumada a levar cantadas e dar foras, todos os dias. Para os bares, ela já tinha ido várias vezes com os colegas. Portanto, se fizesse exatamente o mesmo, sendo previsível, que diferença faria a minha abordagem, após o convite?
No caminho, trocamos poucas palavras. Tenho a impressão que o aparente silêncio mútuo era para que evitássemos perguntas elementares como o “Para onde vamos?”, “Para onde está me levando?”.
A cidade é pequena, interiorana. Assim, em poucos minutos, estávamos na entrada do motel. Liguei a sinaleira, saindo da rodovia estadual, e desci uma rampa, antes do acesso ao local. Aguardei alguma recusa, mas o silêncio se manteve – numa permissão tácita para que continuasse. Entramos.
O quarto era aconchegante, com piscina e uma réplica daqueles bois que ficam nos shoppings. Era o único na cidade que possuía esse boi. Não entendia muito bem o porquê de se ir a um motel e brincar de ser derrubado de um boi, mas entrei no clima e sorri bastante quando ela, após andar por todos os pontos do quarto, comentou:
– E tem até esse boi?
– Tem. – respondi, dando com os ombros. Era como se quisesse dizer, fazer o que, não é?
Ela foi além:
– Depois, quero brincar! Quero ver se esse boi me derruba mesmo!
De imediato, imaginei a Monique pelada, em cima do boi. Seria uma experiência, no mínimo, excitante!
Sentamos e começamos a conversar. Eram palavras amenas, sem nenhuma conotação sexual. Falamos sobre o curso, sonhos, medos; ela gostava de conversar olhando nos olhos e foi numa dessas ocasiões que, com apenas os olhos, pedi um beijo. Ela me fitou, sem que pestanejássemos, aproximou-se e nossas bocas se tocaram. Agora eu posso desabafar, com certeza. Eu não acreditava que estava beijando aquela boca – ainda mais que a Monique, esqueci de comentar, usava ferrinhos nos dentes e essa particularidade, além de ser um dos meus fetiches, era também um sonho que eu ainda não tinha realizado.
Nós nos beijamos por vários minutos. Não havia pressa. Eu queria e precisava sentir e experimentar cada sutileza daqueles lábios. O intrigante era que, enquanto beijava os lábios da Monique, ora dando mordidinhas, ora pedindo para que ela pusesse a língua para eu chupar, ora passando a minha língua por todo o contorno da língua dela, eu não conseguia parar de imaginar como eram e como estariam, naquele momento, os lábios da xoxota da Monique. Eu beijava aquela boca carnuda e me imaginava chupando-lhe a xoxota; eu passava a língua nos lábios da Monique, mas quase podia ver a carne rosada – eu tinha certeza que era rosada – da xoxota daquele bebezinho que tinha em meus braços.
Lembra quando falei que ela era apenas uma linda falsa magra? Agora posso explicar melhor.
Vestida, com as roupas de frequentar as aulas, eu olhava, sabia que ela era exuberante de corpo, mas não tinha a real noção do ‘quantum’ – sim, Monique possuía um ‘quantum’ de beleza, uma beleza nanométrica digna de ser vista microscopicamente e que causaria estupor a Planck. Agora, tenho-a nua diante de mim, percebia que tudo o que imaginara, por maiores que já tivessem sidos meus devaneios, estava muito aquém da realidade. Ela era assustadoramente linda! Tentarei externar para você, com riqueza de detalhes, o que vi ao ter a honra de a desnudar. Da pontinha dos pés até os lindos cabelos castanhos claros, lisos e lindos. Tudo era um pedaço do paraíso. Os pezinhos eram amuletos – pequenos, delicados. Foi impossível não passar alguns segundos observando e dando beijinhos neles, dedo por dedo, em cada um dos pés; as pernas eram implacáveis e estavam cheirosas demais! Eu passava a língua, buscando decodificar toda a geografia com a boca. Meus olhos atentos faziam o restante da leitura, admirados e gratos por tamanha honra.
Nós nos despimos ainda em pé, enquanto nos beijávamos. Portanto, a primeira visão da nudez da Monique foi panorâmica. Agora, percorrendo parte por parte, com mais carinho e cuidado, a visão de cada pedacinho me enchia de enlevo e a gratidão me invadia. Quando beijei os joelhos e subi um pouco o olhar, vi uma imagem inebriante: uma xoxota linda, com pequenos e discretos lábios, escondidos. Meus olhos tinham diante deles um corte perfeito que dividia aquele corpo ao meio e me tornava o homem mais completo e realizado do planeta! O que fiz, depois de admirar extasiado aquele corte, foi instintivo: coloquei minha cabeça entre as pernas da Monique, provocando-lhe a imediata e natural abertura das pernas. Surgiram, diante dos meus olhos, dois pequenos lábios de buceta, rosadinhos e convidativos. Eu estava certo, eram deliciosamente rosados! Eu os chuparia demoradamente – uma certeza –, mas, antes do contato dos meus lábios com aqueles lábios vaginais, precisava observá-los e guardar a imagem na memória, ad aeternum. Monique era a branquinha autêntica, de xoxota rosada! Por dedução, exorbitando em suposições óbvias, imaginei: ‘se a xoxota é rosadinha, o pórtico dos deuses, o anelzinho mais delicado e cobiçado do planeta, também o será!’. Quis colocá-la imediatamente com a bundinha para cima, mas resolvi esperar, não era prudente ter pressa. Não aproveitar cada detalhe e ter pressa era um pecado que não poderia cometer. Continuei.
Aproveitando que a Monique estava com as pernas abertas, iniciei uma das chupadas mais deliciosas e demoradas da minha vida! Inicialmente, apenas passei a língua por fora, percorrendo toda a extensão – que sensação maravilhosa! Meus lábios tocavam uma xoxota lisinha, sem pelos, cheirosa e encharcada. Abri com as mãos. Surgiu um clitóris minúsculo, apenas uma pontinha de carne quase imperceptível. Pela experiência que a idade nos dá, quando olhava para ela e a observava sentada em sala, tinha certeza que o clitóris dela seria assim, pequeno e discreto. Investi sobre ele, dando lambidas e chupadas que arrancaram suspiros. Ela adorou ser explorada no grelinho. Com as carícias no clitóris, arranquei os dois primeiros gozos. Aos poucos, à medida que era chupada, ela transitava entre picos de elegantes comportamentos: ora silêncio quase absoluto, ora com gritinhos mimosos que, por duas vezes, durante os gozos, culminaram com as pernas me prendendo e me apertando. Você faz ideia do que é ficar preso entre as pernas de uma linda mulher, enquanto ela, sem deixar dúvidas, goza na sua boca? Se faz, sinta-se com muita, mas muita inveja!
Monique, quando gozava, expelia um líquido delicioso que me dava ainda mais tesão e vontade de a chupar. Após alguns minutos, lambendo e estimulando a região externa da vulva daquela maravilhosa fêmea, minha língua, atendendo aos instintos humanos, desejou sentir o corpo da Monique por dentro. Afastei meu rosto, olhei aquela mulher nua, deitada na cama, completamente minha, e caí de boca, enfiando a língua até onde a consegui enfiar. A reação foi inesperada. Sentindo a língua dentro, similar a um membro duro e quente que entra de uma só vez, sem avisar, ela gritou, soltando forte e demorado ‘Aaaaaaaaaiiiiiiii!’. Senti o terceiro gozo jorrando, escorrendo-lhe por entre as carnes da xoxota, coxas abaixo. Estimulado pelo resultado que a língua dentro, enfiada, provocou, mantive as incursões e fiquei comendo a xoxota da Monique, com a língua, enfiando tudo e retirando, lentamente. Ela era mais fogosa do que eu havia imaginado. Em menos de dois minutos, veio mais uma gozada, a quarta da noite. Continuei enfiando a língua, cada vez mais forte e rapidamente. Veio a quinta gozada. Era uma delícia enfiar a língua e sentir a minha boca molhar com o líquido que saía das entranhas da Monique. Ficaria ali por várias horas, até fazê-la gozar para além dos limites do imaginável. Minutos depois, fechando as pernas e me empurrando com uma das mãos, Monique faz uma declaração reveladora:
– Pare, professor! Não aguento mais! Eu já gozei demais! Nunca aconteceu isso comigo! Eu achava que uma gozada era suficiente! Já gozei mais de dez vezes! Pare, por favor! – todas as expressões eram de espanto; todas as exclamações, de uma mulher aparentemente assustada.
Retruquei:
– Como assim, nunca gozou tanto? Você é muito fogosa. É impossível um homem satisfazer você na cama. Você goza muito e facilmente.
Ela interveio, antes que eu continuasse:
– Nunca fui assim, nunca gozei tanto. O que você fez com o meu corpo? Cada toque, cada chupada, cada lambida... E quero gozar. O que você fez?
– Eu apenas toquei você com a verdade dos desejos que sempre tive, desde o primeiro dia. Desde que vi você, essa vontade cresce. Todos os dias eu imaginei estar aqui como estamos agora.
– Não acredito! Diz, o que você fez?
– Apenas coloquei nas mãos e na língua o desejo que tenho por você.
– Pense num desejo, viu! Aff, estou morta! Que língua é essa, professor?
Dei um sorriso, aproximei-me da Monique e silenciamos, tão logo nossas bocas se tocaram.
Ela insistiu:
– Vamos parar um pouco, tá! É sério, não aguento mais gozar.
– Vamos tomar banho, então. – sugeri.
– Estou precisando. Você me deixou toda melada!
Durante o banho, enquanto a Monique se ensaboava, aproveitei para observá-la mais detalhadamente. É incrível como as mulheres são sensuais e doces em tudo o que fazem. Assistir ao banho da Monique era um espetáculo à parte. Os seios ficaram ainda mais duros e empinados; a água, passeando-lhe pelas curvas, parecia uma mão invisível que denunciava as melhores saliências e reentrâncias. Ela banhava o seios, as pernas, a barriga... E a água ia escorrendo, enfiando-se por entre as ancas brancas, durinhas e inebriantes daquela princesa, encantadora e única. De repente, ela se vira para mim, fica na ponta de um dos pés, abre as pernas e joga a água na xoxota. Percebendo a minha admiração, ela sorri e pergunta:
– O que foi, professor?
– Nada. Estou apenas admirando o quanto você é linda!
– Ainda tem dúvidas que ela é rosadinha? – ela me pergunta, abrindo a xoxota com uma das mãos.
– Nunca tive.
Nesse instante, aceitando entrar nas insinuações dela, comentei:
– Só não tenho certeza de uma coisa.
– De quê? – ela respondeu, curiosa.
– O anelzinho é rosadinho também?
– Ah, professor! Você já me chupou tanto hoje. Não acredito que ainda não viu a cor do meu Briot-Ruffini.
Eu estava muito compenetrado nas feições da Monique se tocando e se banhando, mas não contive o sorriso. A safada, fazendo referência a um dos teoremas que revisamos recentemente, em sala, chamou o furico de Briot-Ruffini. Ela era demais, uma mulher para não ser esquecida. Como eu conseguiria dar aula agora, falando do Teorema, sem me lembrar dessa declaração? Falar sobre o Briot-Ruffini em sala será o mesmo que falar sobre o paraíso delirante do anelzinho rosado – ainda não tinha certeza que era – da minha princesinha.
Ela insistiu:
– Vamos, professor! Tenha a cara de pau de falar que ainda não viu a cor do meu...
Não esperei o final da declaração:
– Sim, vi! Mas queria ver abertinho.
Ela sorriu, fechou o chuveiro, virou de costas e, com as duas mãos, segurando e afastando as ancas, abriu o corpo. Eu não merecia tamanha realização! Surgiu, diante de mim, um cuzinho muito apertado e MA-RA-VI-LHO-SO! As ranhuras eram simétricas, discretas; a cor, aquele rosadinho-bebê, digno das loiras americanas dos filmes pornôs que já arrancaram punhetas de todos os homens do planeta!
Ela se manteve estática por alguns segundos, apenas com as mãos segurando o óstio. Depois, virando-se, perguntou:
– E então, professor? Qual o veredicto?
A minha resposta foi cair de boca e enfiar a língua, mais uma vez! Eu já conhecia de cor todas as minúcias daquele portal do amor – o que eu desejava, e consegui, era que ela o abrisse para mim. Não chupei menos de quinze minutos – gosto de dividir o tempo assim, em múltiplos de 5. Levantei-me, cuspi no pau e, sem perguntar se podia, encostei a cabeça no cu da Monique. Mais uma vez, silêncio. Ela jogou as mãos na parede, abriu um pouco mais as pernas e eu entrei. Não houve nenhuma resistência: nem por parte dela, que não reagiu negativamente, evitando a penetração, nem por parte daquele paraíso delirante, que me aceitou dentro dele sem refugar. Empurrei e entrou, deslizando desde a cabeça até o exato instante no qual senti meus pelos pubianos tocarem as nádegas da Monique. Eu não me movimentei de imediato. Fiquei apenas dentro, curtindo a magia de estar ali. Ela, segundos depois, foi quem iniciou uma movimentação deliciosa, rebolando o rabo de um lado para o outro e empurrando a bunda ao encontro do meu pau – a sensação que tive foi a de que ela queria mais rola, muito além dos meus 16 cm que tinha dentro dela. Monique ficou rebolando por não mais de 5 minutos e parou. Retirei o pau. Ao sair, percebi que o ânus da Monique, fechando-se imediatamente após meu pau dele sair, começou a pulsar e a piscar. Ela, mais uma vez, contrariando minhas impressões iniciais, depois de me pegar pelas mãos e me convidar para irmos até a cama, confidenciou:
– Professor, o senhor é muito melhor do que eu poderia imaginar! Obrigada, de verdade!
– Não entendi, o que houve?
– Já tentei dar o bumbum duas vezes, com dois carinhas diferentes, mas não consegui.
– Está falando sério?
– Seríssimo! Doeu demais! Na hora que eles colocaram, travei o cu e saí. Foram experiências horríveis!
– E por que entrou tão facilmente agora? Eu achava que...
– Porque o senhor sabe fazer. Chupou antes, enfiou a língua, não teve pressa nem nojo. Hoje, pode ter certeza, se o senhor não tivesse metido, eu pediria para dar o rabo! Desde a primeira chupada, depois que ele ficou piscando, eu quis dar. Achava até que o senhor me comeria primeiro o cu, sabia?
– Para ser sincero, tive essa vontade mesmo!
– E por que não começou por ele? Eu teria dado! Toda vez que ele fica piscando, não sei bem o que é, mas acho que ele goza.
– Pode ser. É possível gozar pelo cu.
– Se é, então já gozei várias vezes hoje pelo rabo. Que incrível!
Já na cama, ela deitou, colocou a cabeça de lado, olhando para a direita, onde havia um espelho na parede, abriu as pernas, levantou o bumbum e me chamou:
– Venha, professor! Quero ficar olhando o senhor me encher o rabo de carne!
Meu pau doía de tesão. Aproximei-me, cuspi novamente no pau, no cu na Monique também, e meti. Ela olhava a penetração pelo espelho e comentava a delícia que era ser enrabada:
– Nossa, como é bom ficar olhando! O senhor me deixa tão à vontade e me passa tanta segurança. Que delícia! Enfie bem devagar, professor. Quero ver entrando.
Obedeci. Busquei a melhor posição para que ela conseguisse observar a penetração e fui entrando, pedacinho por pedacinho, até nossas carnes se engalfinharem, uma dentro da outra.
Depois de alguns minutos penetrando, parei e pedi para que a Monique me mastigasse o pau com o cu, piscando. Ela obedeceu. Era difícil entender o nível da nossa cumplicidade para uma primeira transa. A explicação que me veio à cabeça e me pareceu razoável, foi a de já existir a convivência em sala de aula e, com isso, o nível de confiança mais efetivo. Principalmente, por causa dos meus sermões, tentando ajudá-los para além das matérias propedêuticas, orientando-os para a vida também.
Entramos no motel por volta das 22 horas. Já estávamos na madrugada do dia seguinte. Conforme afirmei, anteriormente, a dois, o meu prazer não importa. Se ficássemos a noite inteira apenas com a Monique sentindo prazer, gozando sucessivamente, eu me daria por satisfeito. Até aquele momento, apenas a Monique tinha gozado. Ela, durante mais um descanso que tivemos, comentou:
– E o senhor, não vai gozar?
– Homem gozando é feio demais! Respondi, sorrindo.
– E é, espertinho? Eu não acho, sabia? Gosto de ver o leitinho saindo, quente, jorrando pelo espaço.
– E dentro de você, gosta?
Ela ficou pálida, pensativa e séria. Olhou dentro dos meus olhos, ficando sobre mim, e disse:
– Sabia que nunca gozaram dentro de mim?
Ouvir aquelas palavras me deixaram louco de tesão. Desafiei:
– Pode ser hoje a primeira vez!
Ela segurou meu pau e começou a me chupar. Aos poucos, enquanto era chupado, fui reposicionando o corpo da Monique, até que ela entendesse que a intenção era a de chupá-la também. Ela foi se enroscando em cima de mim e nos conectamos num delicioso 69. A xoxota da Monique babava – eu mais olhava que chupava. Era incrível observar a quantidade de salivação que se formava e saía daquelas entranhas. A química, quando os corpos se conectam, é de uma energia que transcende a percepção humana. Estar ali, com aquela boca me chupando – não esqueçamos que realizava o sonho de beijar e ser chupado por uma boca que usa ferrinhos –, era algo materialmente impossível de descrever. Por mais que estas palavras deem uma ideia do que vivemos, não há como mensurar o que efetivamente sucedeu. O prazer de estar a dois, fazendo amor com uma garota que nos inspira desejos, é inenarrável. Sei que você que lê este conto e chegou até aqui pode estar excitado. Se for mulher, pode estar com a xoxota encharcada, desejando ser a Monique; se homem, talvez já esteja com o pau de fora, batendo uma deliciosa punheta. Entendo todas essas reações, mas nada, absolutamente nada, é comparável ao que senti, enquanto a Monique e seu ferrinhos brincavam com o meu pau.
Depois do 69, sentindo que gozaria, parei de chupar a Monique e sentei na cama. Ela veio, abraçou-me e, olhando para mim, com a carinha mais dengosa do mundo, declarou:
– Quero chupar mais!
– Sim, claro! Vai chupar, mas... Posso fazer um pedido?
– Todos!
– Chupe olhando para mim.
– Por quê?
– Chupe!
– Está bem!
Ela foi para a outra extremidade da cama – sorte que havia outro espelho na parede –, ficou sentada sobre os joelhos, ajeitou os cabelos, jogando-as para trás, e veio, abocanhando meu cacete. Achava que não atenderia ao meu pedido. A safadinha, entretanto, depois de dar uma mordidinha na cabeça da minha rola, graciosamente, comentou:
– É para chupar e ficar olhando para o senhor, não é?
– Isso.
E ela fez.
Mais uma visão impagável, única. Ela chupava e olhava dentro dos meus olhos, com o mesmo olhar penetrante, forte e decidido que me conquistou. A diferença é que agora, ela olhava com o meu pau na boca, preenchendo-lhe as bochechas e o fundo da boca. Pensei em pedir que fizesse caras e bocas, não foi preciso. A verdadeira mulher, quando devidamente excitada e conduzida na cama, age instintivamente e o instinto feminino é senhor de si, não pede explicações a nenhum homem. Foi tudo muito naturalmente desenhado. A posição, a boca, as feições, a língua me lambendo, a boca me sugando. Ela me olhava com o semblante de mulher que está chupando uma pomba – e você, mulher, sabe que carinha é essa. Claro que sabe!
Eu transitava entre dois delírios: o de observar a mamada que levava da Monique e o delírio do espelho, revelando-me aquela mulher esculpida com esmero, chupando meu pau e me revelando o ‘ponto e vírgula’ mais magnífico e cobiçado que existe na face da Terra: o cu e o priquito. Não entendeu a analogia ao ‘ponto e vírgula’? Eu explico. Aliás, vou desenhar!
( ; )
Tenho ou não tenho razão? É ou não é um ‘ponto e vírgula’? se você, homem ou mulher, nunca percebeu que uma mulher de quatro tem um ponto e uma vírgula, seu poder de observação está merecendo melhorar. É igualzinho!
Foi com essa imagem – ( ; ) –, revelada pelo espelho, que entrei na iminência do gozo. Pensei em gozar na boca da Monique, enchê-la de leitinho, mas havia uma promessa a ser cumprida. Saí da cama, puxei-a para a quina, voltada para o espelho, e a penetrei na xoxota, com as pernas para cima – eu queria ver a penetração e queria que ela a visse também. Não desejávamos esperar, queríamos o gozo. E ele veio. Minha única preocupação foi a de perguntar, sentindo a proximidade da ejaculação:
– Avise-me quando sentir que estou gozando dentro de você.
Ela parecia não acreditar que eu faria aquilo, mas, entre o espanto e o tesão, soltou forte gemido, confirmando:
– Que delícia, professor! Está saindo, estou sentindo o leitinho dentro de mim. Meu Deus, que delícia!
– Quero ouvir! O que você está sentindo?
– O leitinho dentro de mim, escorrendo...
Gozamos os dois e caí sobre ela. Numa ação instintiva, ela me abraçou fortemente, cúmplice de tudo o que acabáramos de viver. Ficamos abraçados. Por quanto tempo, não me recordo.
Monique apagou, deu uma cochilada. Aproveitei para tomar banho. Quando voltei, ela estava deitadinha, de lado, com as perninhas dobradas, tipo conchinha. Não resisti, peguei meu celular e a fotografei naquela posição – eu precisava guardar aquela imagem, materializada. Não sei se você, homem ou mulher, já teve a curiosidade de observar em fotos ou na sua parceira, mas a xoxota de uma mulher, estando ela deitada de lado, com as perninhas dobradas, é a coisa mais linda desse mundo! A da Monique, então, rosadinha e depois de ter sido gozada de dentro para fora e de fora para dentro, estava uma obra de arte. Uma obra de arte que registrei e guardarei para sempre!
Dormimos no motel. Saímos por volta do meio dia. Ao todo, tive três ereções e não sei quantas vezes mais ela gozou.
À noite, durante a aula, depois de passarmos a tarde conversando, apaixonados e assustados com o que tínhamos feito, a Monique me surpreendeu mais uma vez: indo de saia para a aula, pela primeira vez, foi sem calcinha, sentou na última carteira, isolada, e, por várias vezes, abrindo as pernas, brindou-me com a xoxota mais linda que já vi na minha vida! Depois da aula, não teve perdão: dormimos juntos outra vez.
P.S.:
Ela deu um show em cima do boi! Não é que a princesinha também é vaqueira das boas!
Fê
Texto recebido por e-mail e publicado,
com a autorização do autor.