Continuando…
Oi, pessoal! Jen ainda com vocês por aqui. Mas de vez em quando, o San assumirá a narração para dar contextos específicos na história. Espero que estejam gostando de nos conhecer um pouco melhor pela minha visão. Um beijo grande a todos.
Vamos lá:
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Maio de 2009
Lívia já tinha partido há três dias e estávamos no meio da semana. Ela ligava quase todas as noites para falar comigo e me tranquilizar. Eu sou o tipo de pessoa que sofre junto com os amigos. Aquela quarta-feira seria um dia importante de mais mudanças em nossa vida.
Naquela manhã de quarta, eu estava trabalhando em uma casa gigantesca que tinha acabado de ser reformada. Além das sete meninas da limpeza, minha sogra também estava junto. Na hora do almoço ela me chamou para um local mais afastado e me contou que estava formando uma equipe para trabalhar na limpeza de um hospital. Ela e a irmã, sua sócia, tinham disputado uma concorrência e conseguiram o contrato. É claro que eu queria fazer parte e ter uma rotina mais normal, em vez de cada dia estar em um lugar diferente. Mas as intenções dela eram outras: ela me convidou para ser a líder da equipe diurna. Eu fiquei muito feliz com o convite, mas não sabia se eu teria a experiência necessária para lidar com mulheres mais velhas e mais acostumadas a comandar.
Minha sogra percebeu a minha hesitação e me acalmou:
- Fique tranquila, eu vou treiná-la. Temos algumas semanas antes de assumir o serviço.
Eu disse:
- A senhora tem certeza? Não quero desapontá-la.
Minha sogra, me olhando com carinho, me disse uma das coisas que nunca mais saíram da minha cabeça:
- Tudo o que eu faço é pela minha família. E você já é parte dela. Essa também é uma forma de ajudá-los. Você está se tornando uma filha para mim e quem melhor do que você para eu depositar a minha confiança.
As palavras dela me fizeram muito bem. Confesso que não consegui segurar o choro e a abracei. Minha sogra estava mesmo se tornando uma mãezona para mim. Ao lado dela, eu conseguia esquecer um pouco da saudade da minha família no Rio.
Trabalhei o resto do dia muito feliz e querendo mostrar ainda mais serviço para me sentir merecedora de tudo aquilo.
Cheguei em casa no comecinho da noite e encontrei um San radiante. Ele me deu um beijo maravilhoso e de cara eu já notei a bagunça na cozinha. Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele se antecipou:
- Estou fazendo o jantar. Depois eu limpo tudo. Tenho boas notícias para a gente.
Eu também tinha ótimas notícias, mas preferi deixar rolar. Ele ia me contar feliz o que quer que fosse e eu iria aumentar ainda mais nossa felicidade. San falou para eu ir tomar um banho e deixar tudo com ele. Eu já estava saindo quando me lembrei que aquela não era a hora do San estar em casa. Eu perguntei:
- Você não devia estar na faculdade?
Ele respondeu:
- Hoje é dia de comemorar. Me dei essa folga para passar a noite com você.
Comecei a ficar muito curiosa. Tomei o meu banho, coloquei um conjunto bem sugestivo de calcinha e sutiã, vesti o meu baby doll semi transparente e voltei para junto dele na cozinha. Ao me ver, ele quase largou tudo e me atacou.
As coisas na cozinha não iam bem. San hoje é um ótimo cozinheiro quebra galho, mas naquela época… até um ovo frito dava trabalho para ele.
A janta que o San preparava estava um verdadeiro desastre. Eu não aguentei e comecei a rir. Ele me olhou sério, não acreditando que eu não estava levando fé nele. Ele disse:
- Qual é a graça?
Eu nem sabia por onde começar a explicar: O arroz estava duro, o macarrão passou do ponto e estava todo grudado pela falta de um fio de óleo no cozimento, o molho estava ácido demais e muito salgado… coitado do meu San. Olhei para ele e disse:
- Você provou enquanto ia fazendo?
San me olhou com cara de culpado:
- Não! Por que?
Eu comecei a rir mais ainda. San começou a provar a sua própria comida e a fazer cara de tristeza. Realmente não dava para comer. Eu desliguei as bocas do fogão e o puxei para o sofá comigo. Tadinho, ele estava desolado. Eu o abracei forte e falei:
- Vou te ensinar aos fins de semana. Em pouco tempo você irá aprender.
San me deu um sorriso maravilhoso e um beijo delicioso. Eu completei:
- Agora pede uma pizza que eu estou morrendo de fome. - Nós dois caímos na gargalhada juntos.
Enquanto esperávamos a pizza, San começou a me contar a novidade:
- Fui promovido no emprego. Agora vou trabalhar na logística e ganhar cinquenta por cento a mais. Acho que em poucos meses, já vou ter o dinheiro para dar entrada no nosso carro.
Essa revelação me deixou muito feliz, mas também com um pouco de culpa. Feliz por ele falar "nosso carro", achei lindo ele me incluir. E culpada, por ele ter gastado comigo o dinheiro que estava economizando quando me trouxe para São Paulo. San me olhava esperando a minha reação. Eu disse:
- Você merece, meu amor! Mas eu também quero ajudar com o carro.
San me olhou sem entender nada. Eu continuei:
- Na verdade, não só com o carro. Quero começar a ajudar também nas contas da casa. Sua mãe também vai me dar um aumento de salário e uma equipe para eu cuidar. Será que eu vou dar conta?
O jeito que ele me olhou após eu falar que queria ajudar nas contas, foi como se eu o tivesse ofendido. De cara fechada, ele disse:
- Claro que não! Isso eu não aceito.
Agora era eu que me sentia ofendida. Em pleno século vinte e um e ele dando uma de machista para cima de mim? Estávamos os dois de cara fechada agora. Ficamos uns dez minutos em silêncio, até o interfone tocar e San descer para buscar a pizza. Eu estava realmente muito chateada. E ele nem falou nada sobre a minha promoção.
Cinco minutos depois ele voltava e eu não me aguentei mais:
- Olha, amor! Não tem nada a ver eu ajudar. Nós não somos um casal? Você não ficou feliz por eu também melhorar no serviço?
San olhou fundo em meus olhos, me deu um abraço carinhoso e sem me soltar, disse:
- Você precisa entender que nós não fomos criados da mesma forma. Meu pai teria vergonha de mim se soubesse que eu preciso da ajuda da minha mulher para sustentar a casa. E eu estou mesmo muito feliz por você, minha mãe já tinha me perguntado sobre isso e eu disse que você ia tirar de letra.
Realmente, a criação do San foi muito diferente da que estamos acostumados no Brasil, apesar dele ser brasileiro. Eu entendi, mas não me conformei. Mas confesso que tremi na base quando ele me chamou de sua mulher, era a primeira vez. E fiquei mais feliz ainda por ele ter dito para a mãe que eu ia tirar de letra. Ele realmente acreditava em mim. Eu disse, fazendo dengo:
- Sua mulher? Nossa, amor! Assim tu acaba com as minhas defesas. - E o beijei com muita paixão.
Mas a conversa ainda estava longe de acabar. Com o tempo, eu ia fazer ele se acostumar com a ideia. A partir desse dia, eu comecei a fazer as coisas sem perguntar para ele: ia ao mercado com o meu dinheiro, pagava uma conta ou outra sem ele saber. Depois de alguns anos ele me disse que sabia, mas que como isso me fazia sentir bem, ele fazia vista grossa.
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1⁰ de janeiro de 2022
Após todos terem se conhecido pessoalmente, notei que havia uma terceira mulher dentro do carro deles. Mariana explicou que era uma prima dela do Sul que estava de visita.
Os olhares de Helena para o San continuavam, assim como os meus para o Henrique. Poucos minutos depois, um carro simples como o nosso, um gol, estacionou ao nosso lado e dele saiu um casal, Sandro e Luciana. Ela, uma morena mignon lindíssima e ele, apesar de mais alto e forte do que o San e o Henrique, acho que marombeiro, não era um homem feio, pelo contrário, mas não teve em mim o mesmo impacto do Henrique. Comecei a entender que o meu fetiche e a atração que eu senti, estava diretamente ligada a ele se parecer tanto com o meu San fisicamente.
Vi também que o San ficou um pouco mais à vontade. Acho que ele percebeu que os amigos daquele trisal, eram pessoas simples iguais a nós dois. Dali em diante o San mudou completamente, estava mais tranquilo, mais solto e mais brincalhão. Para ele se sentir ainda melhor, me postei ao lado dele durante todo o tempo em que permanecemos ali e de mãos dadas com o meu amor. Helena me disse depois que foi uma primeira impressão maravilhosa, o carinho e a amizade entre nós dois. Que essa atitude era exatamente a que eles procuravam em novos amigos.
Após as apresentações, cada um foi para o seu carro. Menos Helena, que resolveu vir comigo e com o San. Ainda tinha uns quarenta minutos de estrada pela frente. Começamos o pequeno trajeto por uma estrada de chão. No carro, Helena puxou assunto:
- Nossa, amiga! Quem diria que nossos homens seriam tão parecidos? Se um dia a gente trocar, não vamos nem perceber a diferença.
Confesso que bateu o ciúme. Mas depois de dois meses de conversas, eu sabia que aquele era o jeito da Helena, direta e brincalhona. San corou e eu decidi entrar na brincadeira. Apesar de mirar na Helena, acertei no San. Eu disse:
- Eu posso até te emprestar. Mas eu nunca estive com outro homem além do meu marido.
O sorriso de satisfação no rosto do San era lindo. Ele me olhou apaixonado e colocou uma das mãos na minha perna. Helena assistia a cena com muito interesse. Ela não se conteve:
- Me explica isso! Uma liberal que nunca esteve com outro homem? Meu Deus! Eu sabia que você era muito interessante, mas isso é como um prêmio.
Eu me senti envaidecida. Mas não era nada demais. Eu contei a ela um pouco da minha história com o San. Helena ouvia sem acreditar. Muito curiosa, ela disse ao San:
- Você só se deu bem nessa história, hein? Além de ter uma mulher linda, ainda é agraciado por ela. Fico aqui só imaginando o que vocês já viveram neste mundo.
San fez cara de quem não entendeu, mas sorriu. Helena, o pegando completamente desprevenido, perguntou:
- Já pensou no dia que essa hegemonia acabar? - Ela me olhava com cara de safada.
Para a minha surpresa, San resolveu responder:
- Já pensei muito e sei que o dia que acontecer, Jen virá falar comigo primeiro e me preparar. - Era o San que me olhava agora.
Eu conheço o meu marido. Sei que ele esperava uma resposta. Eu disse:
- Sempre, meu amor! - E dei um beijo carinhoso na sua bochecha.
Helena nos olhava admirada com a nossa cumplicidade. Ela disse:
- Quanto mais eu os conheço, mais eu tenho a certeza que seremos grandes amigos. Todos nós. Vocês são o tipo de pessoas que queremos em nossa vida. Henrique nunca erra…
Eu estranhei a última frase: Henrique nunca erra. Ao que ela se referia?
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Maio de 2009
Lívia ligou bem na hora que estávamos terminando de comer. Eu atendi e coloquei no viva voz. Ela disse:
- Que saudade eu já estou de vocês. Minha mãe está melhor e já deve ir para casa amanhã. Talvez eu fique por aqui no fim de semana e volte na segunda. É muito mais vantajoso voltar de avião também. Se eu sair daqui de manhã, na hora do almoço já estou aí. De ônibus é um dia de viagem contando as paradas.
Eu estranhei o fato dela querer voltar tão rápido. Eu perguntei:
- Mas sua mãe está bem mesmo? Se fosse a minha, eu não acho que voltaria tão cedo.
Lívia me explicou:
- Na verdade, são eles que estão forçando a barra. Eu estou no último ano da faculdade e eles não querem que eu perca aulas. E mainha terá sequelas bem leves, não devem atrapalhar a vida dela.
Conversamos mais alguns minutos e nos despedimos. A ansiedade pelo que poderia acontecer entre nós três, voltava aos meus pensamentos. San percebeu e começou a me provocar. Começamos a nos beijar e o fogo foi aumentando. As mãos dele foram subindo pelas minhas coxas até chegar na minha xaninha. Sem parar de me beijar, San acariciava o meu grelo.
San foi descendo com a boca pelo meu pescoço e eu suspirava entregue às suas carícias. Não resisti e comecei a desabotoar a sua bermuda e fui tirando o short dele devagar. San praticamente arrancou a parte de cima do meu baby doll e rapidamente me livrou do sutiã também e caiu de boca nos meus seios.
Eu me sinto muito inteligente quando lembro que fui eu que tirei a virgindade do San. Eu poderia ter sido só uma primeira transa e mesmo com a lembrança eterna, eu não seria lembrada de forma positiva. Todo o tempo que eu dediquei a ensiná-lo a chupar uma mulher, acabou sendo o maior acerto da minha vida, já que hoje, essa mulher sendo chupada sou eu.
San me chupou inteira. Dos seios as coxas, na xoxota, no meu cu… gozei alucinada na sua língua. É lógico que eu retribui com um boquete a altura. San gozou forte e em jatos fartos na minha boca, nos meus seios, no meu rosto… namoramos mais um pouco no sofá para recuperar as forças. Fizemos amor na sala e depois na cama. Gozei mais duas vezes naquela noite na rola grossa e potente do meu amor, do meu macho. Ainda sarramos gostoso debaixo do chuveiro antes de irmos dormir.
O resto da semana passou de forma tranquila e na segunda-feira, ao chegar do serviço, Lívia me esperava toda sorridente na portaria do condomínio. Fiquei muito feliz por vê-la tão bem. Nos abraçamos com força, matando aquela saudade que começava a apertar o peito. Subimos de mãos dadas, conversando e dando risadas. Entrei em casa e Lívia pediu que eu esperasse um pouco, que ela já voltaria.
Lívia retornou cinco minutos depois e ao seu lado, uma linda morena, muito parecida com ela no tipo físico e na aparência também. Ela disse:
- Jen, essa é Laura, minha prima que veio morar comigo.
Fiquei embasbacada com a beleza daquela garota. Lívia é uma mulher muito sexy, como vocês já sabem. Laura é sexy também, mas muito bonita. Lívia brincou:
- Se eu tivesse dado certo durante a gestação, eu deveria ser assim.
Nós três rimos. Laura me deu um abraço carinhoso e disse:
- Obrigado por cuidar da minha prima. Lívia falou muito sobre você e o Hassan durante essa semana.
Eu olhei para Lívia com cara de espanto. Eu nunca ouvi ninguém chamar o San pelo nome completo. Na verdade, eu até esqueço que San é apenas um apelido. E falado naquele sotaque carregado do Nordeste, ficou muito divertido.
Laura é um pouco mais alta do que Lívia, apesar de ser cinco anos mais nova. E assim como a prima, também é uma "cavalona". Cabelos e olhos castanhos claros, um par de seios bem destacados pela blusinha de alças e tecido fino, coxas bem torneadas e a bunda muito marcante, avantajada e redondinha. Uma verdadeira delícia. Só faltava ela ser tão safada quanto Lívia e eu para ficar perfeito. Será?
Continua…
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