Lares Perfeitos: A Chegada do Casal (Parte 2)

Da série Lares Perfeitos
Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 3981 palavras
Data: 26/04/2022 10:14:23

Um casal está mudando por opção própria para uma pequena cidade. Que desafios serão necessários para se adequarem ao seu novo lar?

(Essa história se passa no mesmo universo de “Lares Perfeitos”, apresentando novos personagens. A leitura do conto anterior não é necessária para a compreensão desse conto, mas pode melhorar a sua experiência com a leitura.)

(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)

sissiehipnose@gmail.com

Estacionamos em frente a bela residência no endereço desejado. Ela é bonita, clássica, padronizada e organizada como todas as casas da cidade.

Olhei para a minha esposa Jéssica buscando qualquer sinal de arrependimento ou de uma hesitação. Nós ainda poderíamos dar meia volta e partir, mas como antes ela parecia irredutível.

Foi a seis meses que ela tocou pela primeira vez no assunto. Somos um casal conservador, embora jovens, e ambos sempre gostamos muito do estilo de vida dos anos de ouro das décadas de cinquenta e sessenta. Crescemos juntos na mesma instituição e somos colegas de infância. Infelizmente não temos famílias.

Jéssica soube sobre a comunidade em grupos de discussão na internet dedicados a estilos de vida mais simples e conservadores. Ela se tornou bastante insistente para pesquisar mais e desde então passamos por algumas entrevistas virtuais e preenchemos formulários até que conseguimos a oportunidade.

A elevação de nosso padrão de vida seria evidente. Deixamos um pequeno apartamento em uma cidade grande para uma casa que em nossos padrões é como um sonho.

Abandonamos nossos trabalhos. Eu sou técnico de manutenção de computadores e a minha esposa é enfermeira. A comunidade nos garantiu novos empregos.

Atravessamos o bem cuidado jardim e foi Jéssica quem apertou a campainha. Pouco depois uma empregada doméstica em um uniforme preto e bastante sexy nos recebeu.

Fomos encaminhados para uma sala onde um casal que deveria ter cerca de quarenta anos nos recebeu.

A minha curiosidade se voltou primeiro para a mulher, embora o homem tivesse se adiantado para me cumprimentar. Como todas as mulheres que vemos nas ruas, ela veste um vestido vintage. No caso dela, verde escuro com detalhes brancos. Seu cabelo está preso. Ela parece uma dona de casa arrancada dos anos cinquenta ou sessenta. Seu sorriso se destaca, parecendo quase ingênuo.

O homem nos cumprimentou, apresentou a sua esposa e nos convidou a sentar de forma bastante educada.

O interior de sua residência parece uma mistura do clássico com o moderno. Na sala estão presentes móveis de aparência antiga e pesada e uma grande televisão moderna. Assim que sentamos ele explicou:

— Estamos muito felizes com a chegada de vocês e tudo já está pronto para começar a sua adaptação ao novo lar.

A adaptação foi um fator de algumas discussões entre nós. Ela me pareceu um fator um pouco radical para uma nova morada, mas a minha mulher sempre esteve mais focada nos benefícios. O homem pareceu perceber a minha insegurança e continuou:

— Mas fiquem tranquilos. No caso de vocês, a adaptação é quase como uma aula para apresentar as diferenças em nossos costumes. Vocês já são um casal e gostam do nosso estilo de vida. A adaptação é intensa apenas em situações muito diferentes da de vocês.

Por ser um profissional de informática eu tinha perguntado um pouco sobre a tecnologia da cidade. Ele pareceu adivinhar meus pensamentos:

— E como expliquei em nossas conferências, nossas tecnologias são de ponta. A inteligência artificial autônoma toma todas as providências e decisões para as suas mais eficientes e rápidas adaptações. Numa situação mais drástica, muito diferente da de vocês, até pode enviar uma pessoa e realizar necessidades em nosso centro cirúrgico, mas esse não é o caso de vocês.

Ele olhou para Jéssica e falou:

— Você não precisa se preocupar. De acordo com as suas entrevistas e os formulários que vocês preencheram, alguns gostos podem até serem reforçados ou implantados em vocês, mas nada muito especial.

Ela não parecia se importar e eu podia perceber a sua ansiedade. Foi quando ouvimos pela primeira vez a voz da esposa, após a empregada nos servir xícaras de café:

— Nós somos muito felizes aqui e vocês também serão. Eu não consigo me lembrar de minha vida anterior, mas isso não é importante.

O homem olhou com certa severidade para a mulher que se calou imediatamente. Ele tomou um gole de café e eu fiz o mesmo. Depois falou:

— Não se preocupe com isso. O sistema apenas mexe com a memória das pessoas em casos excepcionais onde julga o fato necessário para a realização da adaptação. Esse não é o caso de vocês.

A empregada colocou dois copos de água diante de nós e o homem explicou:

— Bebam o conteúdo inteiro. São sedativos leves, apenas para o seu conforto na transferência para o centro de adaptação.

Pela primeira vez pude perceber certa insegurança em Jéssica que falou:

— A nossa mudança deverá chegar a qualquer momento. Eu esperava poder arrumar uma parte de nossas coisas antes de iniciar a adaptação.

— Isso não se faz necessário. O departamento de mudanças receberá e armazenará provisoriamente os seus pertences e o encaminhará para a sua nova residência quando a suas adaptações estiverem chegando ao final. Não há motivo para preocupação.

Foi Jéssica quem bebeu o copo da água com o sedativo primeiro e depois me olhou, aguardando eu fazer o mesmo. Percebi que qualquer esperança de sua desistência havia terminado. Olhando para os nossos anfitriões fiz o mesmo.

Uns minutos depois, senti o corpo ficar pesado e a visão começar a ficar turva. Olhei para Jéssica que já estava com os olhos fechados e a cabeça pendente sobre a cabeceira do sofá. Sedativo leve ao inferno.

***

Sinto muita confusão. Lembranças retornaram aos poucos. Me lembro mais ou de outros despertares.

Preciso de um tempo para recordar da chegada a cidade do nosso novo lar. Onde está Jéssica?

As minhas mãos apalpam os meus lados em busca de Jéssica. Ela sempre dormiu ao meu lado. Os lençóis são macios e confortáveis.

Estou na adaptação. Não sei nada sobre ela. Tentei lembrar de mais. As lembranças parecem tão distantes como se tivessem se passado cem anos.

Brilho diante dos meus olhos me cegou. Preciso de um tempo para me acostumar. Sinto uma pressão diferente em minha cabeça e sobre a minha face.

Apalpo a minha face com as minhas mãos. Posso ver as minhas mãos em frente dos meus olhos, mas a sensação em meus dedos é como se eu sentisse a minha pele, mesmo que eu sei que toco alguma espécie de máscara.

Estou usando uma espécie de óculos de realidade virtual ou realidade aumentada. Olho para a minha cama. A minha visão se movimenta com a minha cabeça. Estou em uma grande cama, muito diferente da pequena cama de casal que tínhamos.

Com horror olho para os meus peitos que parecem querer sair de uma espécie de camisola que estou usando. Eu sempre gostei de peitos femininos grandes, mas nunca imaginei ter um.

Tento ficar o mais calmo que posso. Eu me lembro vagamente de outros despertares. Não posso entrar em pânico ou eu sou sedado de alguma forma rapidamente apagado.

Olho à minha volta, procurando me distrair e normalizar a minha respiração. O quarto é grande, muito maior do que qualquer um que já tive na vida, com uma televisão bastante grande, um criado mudo ao meu lado e uma poltrona um pouco mais distante. Uma cortina cobre uma luminosidade maior entrando por uma janela.

Eu toco os meus peitos e eles são muito sensíveis. Uma onda de prazer passa pelo meu corpo.

Evito tocar sobre a camisola onde estaria o meu pinto. Eu sei que ele não está mais lá, mas temo perder o controle.

As minhas mãos correm pelos meus braços. Livres de pêlos e muito macios. A sensação do meu toque é diferente.

Coloco os meus pés fora da cama e me levanto. Preciso descobrir mais. Algo parece ter sido acionado e ouço com uma voz quase idêntica a minha:

— Siga para o seu banheiro.

A voz soa impessoal e um pouco robótica, mas é muito estranho ouvir a minha própria voz. Ela parece estar quase dentro de mim. Penso em antes ir até a janela tentar ver mais onde eu estou, quando vejo a marcação verde sobre o chão seguindo até uma porta.

A curiosidade me faz caminhar pela marca e abrir a porta. A linha verde segue por um corredor com armários dos dois lados.

Seguindo adiante e após uma nova porta penetro no banheiro mais luxuoso que já vi na vida. Tudo parece muito grande e caro. Existe uma banheira quadrada onde um casal pode se acomodar perfeitamente e um box de chuveiro a parte.

Paro em frente a grande pia com um espelho imenso. Percebo que as mudanças são ainda muito mais evidentes que apenas meus novos peitos.

Meus cabelos estão mais compridos e loiros, abaixo do meu ombro. Apesar de eu ter acabado de acordar, eles estão arrumados e com um corte bastante feminino. Eu sempre gostei do mais do loiro liso, embora Jéssica tenha cabelos pretos e um pouco encaracolados.

Meu braços e meu corpo no geral está mais magro. Eu nunca tive muitos músculos, mas eles parecem ter desaparecido por completo. Toco a minha barriga, que parece mais enxuta sob a camisola.

Estou observando a quantidade surreal de cosméticos sobre o mármore da pia quando a minha própria voz fala novamente:

— Tome um banho.

Me virei e percebi um nome costurado na toalha clara esticada no vidro do box. Precisei apenas dar um passo para ler o nome “Jéssica” costurado em rosa.

O ar me faltou um pouco quando percebi o erro brutal. O tamanho dos meus seios, a cor e a disposição do meu cabelo, me lembrei dos vários formulários on-line que respondi e de muitos perfis que tive que selecionar como meus preferidos. Por alguma razão desconhecida a inteligência artificial me tornou a Jéssica das minhas preferências.

Segurei a máscara do meu rosto e tentei puxá-la, ao mesmo tempo que grite:

— Me deixe sair daqui! Meu nome é Paulo! Vocês estão errados, Jéssica é a minha esposa!

Senti o choque intenso balançar o meu corpo. Não consegui me aguentar e cai de joelhos sobre o piso frio. A minha própria voz saiu aguda e feminina, totalmente diferente de antes.

Precisei de algum tempo para me recompor. Eu já experimentei esse choque outras vezes. Já esperava a frase que ouvi:

— Qualquer tentativa de dano resulta em punição.

Me levantei e retirei a minha camisola. Tenho medo do meu corpo. Uma imensa vontade de chorar me atingiu quando olhei para a minha nova xoxota lisa e sem pêlos, como eu sempre gostei e que Jéssica deixa de vez em quando.

Senti a água morna bater em meu corpo, mas não a pude sentí-la em meu rosto e na minha boca. Alarmado percebi que estou embaixo de uma falsa água em um falso banho. A minha visão pode me enganar e meu corpo está envolto em algum traje de realidade virtual.

Após o banho me enxuguei com a toalha. O tecido sobre o meu corpo parece me estimular e quase me excitar. Terminando ouvi a nova instrução:

— Vista-se e siga a linha verde.

Precisei vasculhar os guarda roupas por algum tempo. Queria achar alguma roupa que fosse ao menos levemente unissex, mas tudo é muito feminino e tudo muitos vestidos vintaje com a predominância das bolas coloridas. Depois de algum tempo minha voz disse:

— Desobediência resulta em punição.

Vesti apressadamente uma calcinha e vesti os meus peitos sob um sutiã, o primeiro que estou usando na vida. Depois vesti uma peça única com saia vermelha e com bolas brancas. Peguei uma sandália branca com pequenos saltos e já pensava em sair quando a nova instrução falou:

— Você deve vestir meias-calças antes de prosseguir.

Peguei um par na cor branca. Preocupado, recordei que sempre gostei de Jéssica vestindo meias-calças tamanho sete-oitavos em suas pernas e chegando às suas coxas.

Segui a marcação para a parte inferior da casa. Tudo é bastante amplo e bem decorado.

Fui encaminhado até uma sala de jantar com uma mesa grande. Assustado e ansioso olhei para a figura em pé da garota vestindo preto imóvel ao lado da mesa. Corri em sua direção enquanto falei:

— Por favor, pode me ajudar, o sistema me confundiu com a minha esposa.

A garota permaneceu imóvel parecendo uma estátua. Me aproximei e em desespero a abracei.

Senti com felicidade o calor de seu corpo, mas ela permaneceu imóvel e seu corpo não se moveu. Seus olhos estão estáticos e logo percebi que a garota pode não existir realmente e fazer parte apenas do cenário à minha volta.

Recordo-me com tristeza sobre a afirmação do meu anfitrião sobre a inteligência artificial autônoma. Ninguém deve saber do erro cometido. Recordo-me alarmado: “A adaptação é intensa apenas em situações muito diferentes da de vocês.”. O meu corpo passou por algum processo intenso de feminização, se ela for real e o sistema não estiver me enganando de alguma forma.

Olhei para o prato e o copo com um suco sobre a mesa, no lugar ao lado da cabeceira. Sentei-me sobre a mesa e olhei para as fatias de pão com alguma espécie de patê verde. Eu estou com fome. Um pouco contrariado mordi a fatia e senti o desagradável sabor de ervas finas.

Para tirar o sabor de minha boca bebi um pouco do copo de suco. O sabor de laranja não é ruim, mas prefiro um café forte. Olhei para a empregada ainda imóvel e falei para ninguém:

— Eu odeio ervas finas! Quero café preto e seria mais agradável ovos com bacon ou quem sabe um sanduíche de presunto.

Me assustei quando a voz feminina da empregada falou:

— Bom dia Sra. Jéssica. A senhora é vegetariana e jamais comeria os produtos citados. Seu perfil indica que não gosta de café.

Jéssica nunca gostou muito de carne e de frango, sempre preferindo peixes, legumes e verduras, mas ela nunca foi realmente vegetariana. Ao contrário de mim que sempre amei carnes. Ela realmente nunca gostou de café. Irritado falei em voz alta e tentando sair com voz grossa, mesmo que apenas tenha saído feminina e aguda como antes:

— Então mude o meu perfil para carnívoro e amo café forte.

— Apenas o Sr. Paulo é autorizado a alterar o seu perfil.

Nervoso afastei o prato e me levantando gritei para a serviçal:

— Eu sou o Sr. Paulo!

***

Meu despertar é muito confuso. As minhas lembranças parecem embaralhadas. Preciso de um tempo para me lembrar da minha prisão e mais tempo ainda para recordar da minha esposa Jéssica.

Odeio a cada dia mais a rotina imposta. Os meus dias são praticamente iguais: banho, café da manhã, aulas de maquiagem, aulas de culinária, aulas de etiqueta social, às vezes alguma limpeza da casa, vestir as incômodas roupas femininas, assistir filmes de romance ou comédia, fazer exercícios na bicicleta ergométrica, entre outras coisas.

Assustei e dei um pulo para fora da cama quando senti o corpo ao meu lado. Do meu lado da cama apenas pude ver a cabeça com um belo curto, as costas largas e bem moldadas e um cobertor puxado até a cintura.

Mesmo com medo circundei a cama para olhar ao homem ao meu lado. Seus braços parecem fortes e são bastante peludos.

Quase desmaiei quando olhei para o rosto de Jéssica com os olhos fechados e uma barba rala na face. Seu rosto está com traços mais masculinos.

Involuntariamente me senti excitado. Eu sei o quanto meu corpo é sensível, se excita com toques e o quanto sou facilmente mais atingido por sentimentos, mas isso nunca tinha acontecido apenas com a visão de um homem.

Toquei o braço de Jéssica e após sentir o calor de seu corpo me afastei. Pela primeira vez pude sentir a umidade se formar entre as minhas pernas. Me afastei rapidamente seguindo para o banheiro, ao mesmo tempo que estava recebendo a instrução para tomar um banho.

O receio de Jéssica me fez levar um tempo maior no banho. Felizmente não recebi nenhuma ordem ou uma punição pelo fato.

Me vesti com receio e para a minha alegria o homem não estava mais sobre a minha cama. Não posso ainda acreditar que Jéssica está com essa aparência.

Segui para o meu café da manhã. Como sempre, olhei para a figura imóvel da empregada me aguardando. Sinto falta de conversar com alguém, já que o vocabulário dela é bastante limitado. Meus pensamentos são interrompidos quando sinto o cheiro forte de bacon.

Olho para a mesa e vejo os dois pratos sobre a mesa. Para a minha imensa alegria vejo o prato com ovos e bacon e a xícara em frente dela na cabeceira da mesa.

Desejando sentir o sabor em minha boca eu quase corri até a mesa. A minha boca salivou com o cheiro. Acelerei os meus passos. Inesperadamente as aulas de etiqueta mantiveram os meus passos na linha. Peguei a mais farta fatia de bacon do prato e foi quando o choque forte atingiu a minha mão.

Confuso larguei a fatia e recolhi a minha mão. Já imaginava o que aconteceu quando a minha própria voz falou:

— Você deve permanecer em sua dieta designada.

Olhei para o meu prato com uma granola e a caixa do repugnante leite de amêndoas. Sentei do meu lado da mesa, sem conseguir tirar os olhos do prato de ovos. Ouvi a voz atrás de mim falar:

— Bom dia querida. Bom dia Lais.

Olhei assustado para a chegada de Jéssica em trajes de ginástica, com os cabelos um pouco molhados e uma toalha sobre o pescoço. A serviçal falou:

— Bom dia Sr. Paulo.

A voz de Jéssica está mudada. Ela é bastante grave e grossa. Ela se sentou à minha esquerda na cabeceira da mesa. O cheiro de seu suor invadiu as minhas narinas. Como o seu cheiro é bom!

Assisti ele garfar seu pato com animação. Me sinto atraído por ele. Não consigo explicar se são sentimentos novos ou meu amor pela Jéssica que foi a minha esposa. Uma parte minha sente repugnância pelo corpo masculino e sensual de Jéssica.

Afasto a minha cadeira pensando em me retirar. Eu preciso me afastar, quando Jéssica fala:

— Me faça um boquete querida!

A frase me fez congelar. Nunca imaginei na minha vida executar tal ato em um homem, mas já fiz sexo oral em Jéssica algumas vezes.

Ele afastou a sua cadeira da mesa um pouco e puxou o seu moleton de ginástica para baixo. Sem uma roupa íntima me exibiu um grande e parcialmente ereto pinto.

Uma parte minha quer aquele pinto. Estou excitado como nunca me senti. Mas eu sou um homem e me sinto como um homem.

Me levantei e quando dei o meu primeiro passo me afastando senti o choque que me derrubou no piso.

Ainda no chão olhei para Jéssica que está com um olhar severo. Sem coragem permanece no chão e sinto um choque ainda mais forte e a voz falar:

— Desobediência resulta em punição!

Ainda com dores no corpo me arrasto em direção a Jéssica. Uma parte minha pensa que posso deixar a inteligência artificial me torturar até me matar, mas o medo de um novo choque é maior.

Estou próximo e Jéssica afunda a minha boca em seu pinto. Sinto ânsia de vômito, mas apenas por um instante.

Uma parte grande minha sabe o que tem que fazer. Como se seguindo um reflexo a minha língua explora o pinto de Jéssica e meus lábios o chupam. Ondas de prazer percorrem o meu corpo.

Uma mão toca a minha xoxota. Eu poucas vezes a toquei, mas quem está me tocando é habilidoso. Dedos me estimulam e sinto calafrios de prazer me percorrerem como nunca senti.

Meu corpo parecia que queria explodir. A onda forte como nunca antes me atingiu, meus músculos enrijeceram e senti o melhor orgasmo da minha vida.

Me senti fraco, mas Jéssica segurou a minha cabeça e puxou os meus cabelos com força. Pouco depois gemeu com um intenso orgasmo.

Ele me soltou e sem forças me abaixei sobre o piso. Nunca me senti tão feliz.

***

Amo a cada despertar e ainda mais a rotina da minha vida. É um prazer atender a cada desejo do meu homem.

Paulo é um bom marido. Melhor do que qualquer esposa pode desejar. A nossa serviçal Lais também é sempre incrível e prestativa, tanto na organização do nosso lar quanto em seus serviços sexuais.

Ao beijar as costas de meu homem sinto algo diferente. Toco o meu rosto e percebo que a máscara que eu tinha em minha face desapareceu.

A questão sem importância é deixada de lado. Sigo para o meu banho matinal. Quero estar bonita para o despertar de meu homem.

A água sobre o meu corpo parece diferente. Mais intensa. Após o banho, os cheiros dos meus cremes e o toque dele em minha pele parecem ainda melhores do que antes.

Sorri quando o meu homem, também sem roupas, me segurou por trás, beijando o meu pescoço e segurando os meus peitos com certa força.

Com desejo ele praticamente me arrastou para fora do banheiro e me jogou sobre a cama. Estou muito excitada e eu o quero.

Deitada sobre a cama nossos lábios se uniram por algum tempo. Não lembro de ter sentido o seu sabor antes. Ele desceu sua boca para os meus peitos.

Quase fui capaz de um orgasmo apenas com os seus estímulos em meu peito, mas ambos queremos mais. Com um pouco de rudeza ele afastou as minhas pernas. Já muito molhada senti a ponta de seu pinto querendo entrar em minha xoxota.

Ele entrou com força. Senti apenas uma ardência inicial, que mudou para um intenso prazer. Ele começou a me estocar com desejo. A minha felicidade é ilimitada.

Como um bom cavalheiro ele intensificou a sua força dentro de mim até que senti meu corpo inteiro aquecer e como se estivesse com vontade de urinar meu orgasmo me atingiu.

Quase sufocando-me meu senhor segurou o meu pescoço e com mais algumas estocadas gemeu alto e também teve o seu orgasmo.

Eu sei que Paulo é insaciável. Me puxou para me ajoelhar sobre a cama e senti ele espalhar a minha própria lubrificação sobre o meu cu.

Ele forçou a minha entrada apertada com força. A dor foi um pouco severa, mas aguentei firme. Por um momento me lembrei que eu sempre desejei fazer sexo anal e comer Jéssica. Mas depois me lembrei que eu sou Jéssica. É bom servir ao meu homem. Ele não demorou e teve um novo orgasmo no meu cu.

O deixei relaxando sobre a nossa cama e segui para a cozinha, a fim de verificar se está tudo certo com a nossa refeição matinal. Lais é sempre muito eficiente.

***

Eu tinha acabado de realizar trinta minutos de bicicleta quando Lais entrou na academia e falou:

— O Sr. Carlos do departamento de novos moradores está na sala.

Enxuguei o meu rosto e segui para a sala. Meu marido havia saído para dar uma volta.

Mesmo em traje de ginástica segui para a sala. Chegando lá nos cumprimentamos e percebi o olhar de estranheza ao me ver. Ele pegou o seu celular e pareceu pesquisar algo. Um pouco receosa falei:

— Algo errado Sr. Carlos?

Ele pareceu ficar em dúvida por um momento, depois se descontraiu e disse:

— Não, não, tudo certo. Tudo está como deveria estar e não há motivo para preocupação. Eu apenas vim trazer os convites formais para a festa de boas vindas de vocês amanhã a noite.

Ele saiu apressadamente. Tive a impressão que ele ficou desconfortável em minha presença. Devem ser as roupas de ginástica.

Fim

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Foto de perfil de SissieHipnoseSissieHipnoseContos: 79Seguidores: 90Seguindo: 2Mensagem Trabalho com tecnologia da informação e sou escritor amador nas horas vagas. Adoro contos envolvendo tecnologias diversas, feminização (principalmente forçada), mulheres dominantes, lavagem cerebral, controle mental e ficção científica. Obrigado a todos que acompanham e comentam meus contos. Se quiser papear o meu e-mail se encontra na maioria dos meus contos.

Comentários

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Muito bom... gostei dessa tematica diferenciada. O que me intriga é o suspense. Ouve uma transfusão de corpo/mente, é tudo realidade modificada? Teremos esta revelação?

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Que bom que gostou. Eu escrevo mais nesse campo que atinge a ficção científica/realidade fantástica.

Não houve transfusão de mente, apenas modificação da mente/pensamentos, hormônios e cirurgias (embora não sejam explicitamente citados hormônios e cirurgias).

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Maravilhosa como sempre essa história, espero uma continuação.

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Obrigado, feliz que vc gostou.

Já está em desenvolvimento a "Lares Perfeitos: Violação do Sistema", se eu não alterar o nome, com outra história nesse universo. Mais uns dias e finalizo ela.

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