Parto sem dor

Um conto erótico de Sokomoku
Categoria: Heterossexual
Contém 1894 palavras
Data: 03/05/2022 19:49:28

PARTO SEM DOR

Era uma noite de sábado. Um sábado de verão bem quente.

Pela Cinelândia, no centro da cidade, fervilhava uma multidão agitada. Cinemas, teatros e bares lotados. Ruas repletas de pessoas alegres, falantes, ruidosas, quase todas sedentas de sexo e de emoções.

Todo tipo de gente circulava naquele burburinho: homens, mulheres, veados, ladrões, prostitutas, mendigos, lésbicas, travestís, gigolôs, todos em busca de aventuras e dinheiro.

Alí era o lugar ideal para essas coisas.

Eu estava lá também, como aventureiro, à procura de uma boa sacanagem. Estava a fim de comer uma bunda, ganhar uma boa chupada, ou simplesmente foder alguém. Já havia me divertido muito naquele lugar, outras vezes.

Examinava atentamente as mulheres que passavam. Cada semblante revelava ou mesmo denunciava, às vezes, uma ótima oportunidade sexual.

A certa altura, após idas e vindas, deparei-me com uma jovem diferente, que logo me atraiu a atenção. Era bonita, de feições finas, rosto radiante e trejeitos maliciosos. E estava grávida, tornando-se, assim, mais atraente. Passeava sozinha.

Nossos olhares se fixaram demoradamente. Ela sorriu com malicia, mas continuou seu caminho, dissimulando algum interesse. Parando, voltei-me para trás, em sua direção, mas hesitei em segui-la, devido ao seu estado interessante. Não era um simples caso.

A certa distância, porém, a jovem voltou-se para trás, ostensivamente, como que me convidando a ir junto. Não titubeei. Disparei ao seu encontro, ansiosamente. Ao notar a minha investida, ela parou, então, esperando-me com um sorriso.

A sorte estava lançada.

Comecei a cortejá-la, tecendo elogios à beleza do seu rosto e à malicia do seu corpo. Não sabia bem onde tudo aquilo ia parar, tratando-se de uma mulher grávida. Sim. Era uma sensação estranha que me dominava, uma atração sensual e ao mesmo tempo mórbida que sentia por ela.

Perguntei se havia alguma inconveniência em abordá-la ou

em seguí-la, devido ao seu estado interessante, pois deveria ser casada, naturalmente, ou mesmo estar acompanhada.

-Não há problema nenhum, sou solteira, não tenho compromisso com ninguém - respondeu.

Seguimos, então, em frente, esticando a conversa.

-Solteira, nesse estado? – indaguei - O que foi que houve? O namorado fugiu e deixou você na mão? – insisti.

-Não - retrucou - essas coisas acontecem com as melhores familias. Quem vai na chuva, tem que se molhar, não é?

-Bem, assim é que se fala. Eu gosto de gente que pensa como você - continuei, procurando uma deixa.

-Assim como? - perguntou, maliciosamente.

-Assim..., assim..., quer dizer..., pessoas que adoram as

coisas boas da vida, sem se importar com o resto - completei.

-E você, gosta muito das coisas boas da vida? - indagou.

-Claro! - respondi - Não somente gosto, como adoro.

Era isso mesmo que eu queria. Era essa a deixa que eu procurava. Já estava excitadíssimo com aquela conversa. Dessa maneira, as coisas iam longe, como eu queria, imaginei.

Perguntei sobre o seu destino, para onde estava indo, já que andava com firmeza e rumo certo.

-Estou indo para casa, descansar e ... dormir, não é? Por que você pergunta? – retrucou ela.

Aquela reticência antes de “dormir” foi a brecha ideal para eu penetrar mais fundo na conversa.

-Só queria saber... - prossegui - Tão cedo ainda e já vai dormir? Sozinha? Numa noite de sábado? Não creio que uma pessoa tão linda assim, não tenha uma companhia pra dormir hoje.

-Eu moro num apartamento, com uma colega de trabalho. Essa é a minha companhia, quase sempre - acrescentou.

-Que pena, é um desperdício. Se você morasse sozinha, eu ía convidá-la pra gente fazer coisas maravilhosas, que você nem pode imaginar.

-Huummm! - balbuciou, com ares de deboche. Que coisas, por exemplo? - insistiu.

-Certas coisas que a gente faz com pessoas especiais, assim como você, mas que não se deve ficar falando por aí, nem dizendo pra ninguém - acrescentei - só na hora, mesmo, é que a gente faz.

-Se você me disser o que é, talvez eu até goste...quem sabe? Diz logo. Já estou ficando excitada – falou firmemente.

Eu sentia o seu corpo vibrar com aquelas palavras. Para uma mulher grávida e solteira, aquilo já era um convite informal para uma noite de sacanagem.

Naquela altura, havíamos parado. Estávamos lá para os lados da Glória ou do Flamengo, não sei bem. Eu apertava a sua mão, cheio de tesão, já que o assunto estava muito excitante.

-É aqui que eu moro - disse-me - apontando para um edifício próximo.

-Posso, então, subir com você? - perguntei, ansioso.

-Agora não. Tenho que ver primeiro se a minha colega está lá em cima. Se não estiver, tudo bem. Ela não costuma dormir em casa aos sábados. Mas, deixa eu verificar primeiro - acrescentou.

-Então, vai logo lá ver, pra gente não perder muito tempo e se divertir bastante esta noite - insistí, apertando mais a sua mão.

-Antes de tudo, - insistiu ela - quero saber o que você gosta mesmo de fazer. - Desse jeito que estou, não posso ficar trepando assim. Já ando pelos oito meses e é muito arriscado para a criança fazer certas coisas mesmo“normais”.

- Com você eu topo fazer qualquer coisa – disse - eu adoro uma chupadinha, não só ativa, como passiva e etc. Que tal o etc?

-Depende do etc... Se for uma língua, por exemplo, eu adoro. Sou louquinha por uma língua. Por isso estou aqui conversando com você - respondeu.

Nesse instante, estremeci dos pés à cabeça. Era exatamente o que eu queria e podia fazer com ela.

-Claro, meu amor. Vou dar um banho de lingua em você, a noite toda. Ou melhor, uma surra de língua, até você desmaiar de prazer, de tanto gozar.

Era o que estava faltando na minha vida, há muito tempo. Como se não bastasse eu gostar de chupar uma mulher, durante horas, aquela era muito especial. Nunca havia experimentado numa mulher grávida.

Sempre tive um desejo imenso, uma fantasia, de maltratar uma mulher grávida, só de língua, com aquela barriga toda na minha cara e o nenê se mexendo lá dentro... Mamar leite nos peitinhos dela... Huummm! Que delícia! Sempre ouvi falar que mulher grávida tem muito leite, essas coisas todas. Que loucura ía ser. Imaginava enfiar a língua fundo na sua boceta dilatada, até tocar o útero, se possível fosse.

Seria a minha suprema realização sexual e a felicidade completa.

Poucos minutos depois, ela voltou sorridente. Pegou-me pela mão, puxando-me em direção à entrada do prédio, com certa pressa.

-Vamos lá. A minha amiga não está em casa, tivemos sorte.

O porteiro nem percebeu a nossa entrada, pois estava de lado falando ao telefone.

Era um apartamento bem modesto. Ao entrar, peguei-a logo pela cintura e beijei-a ardentemente. Nossas línguas se encontraram em movimentos voluptuosos.

-Sou bom de lingua mesmo, menina. Você nem imagina. Estou doido pra passar a noite toda chupando você e fazendo tudo que você quiser – disse-lhe, desesperado.

-Tire a roupa, vai pro quarto e fique à vontade - disse-me - Vou tomar um banho rápido, pra ficar cheirosinha pra você.

Fiquei logo nu, de pau duro, latejante.

Voltou em cinco minutos, envolta numa toalha. Puxou-me, atirando-se na cama comigo. Embora grávida, tinha um corpo maravilhoso, emoldurado pela barriga proeminente. Todo cheiroso, moreno, fervilhando de desejos. Quente, liso, macio. Seios fartos, entumescidos pela gravidez. Cheios de leite.

Não perdí tempo. Atirei-me em suas mamas apetitosas, sugando avidamente aquele néctar abundante. Era um leitinho quente e doce, com o sabor do pecado. Deliciei-me, mamando em suas tetas, até saciar os meus desejos animalescos. Senti-me saciado, enfim, após alguns minutos. Tinha muito tesão, ainda.

Peguei, então, as suas pernas, levantando-as e abrindo-as para os lados, arreganhando-as totalmente e desci a boca até a sua boceta. Posição ginecológica, oportuna e apropriada. Mergulhei desesperadamente a língua naquela boceta maravilhosa, cheirosa, molhada, de carnes vermelhas, toda dilatada de tesão, como se fosse a boca do mundo pronta para me engulir.

É dificil descrever tudo o que fiz. Chupei, lambi, mordi, voluptuosamente. Enfiava a língua naquelas carnes ardentes sentindo o gosto quente das suas entranhas.

Ela correspondia aos meus anseios. Arreganhava as pernas, gemia, suspirava, gritava, mexia com o ventre, pulsava a boceta, balançava a cabeça para os lados, batia com as mãos na cama e segurava com força a minha cabeça, quando eu chupava o seu grelo avantajado e eriçado de tesão. As vezes, apertava a minha cabeça com as coxas e quase me sufocava.

-Que língua maravilhosa! Você me mata, gostosão! – repetia sempre. - Chupa bastante, que eu vou gozar muito na tua boca. Coitado do meu filho - dizia – coitado, deve estar reclamando!

Foram longos minutos nessa sacanagem. Muito tempo, não sei quanto, se meia ou uma hora. Já estava cansado, mas não satisfeito. Seria capaz de chupá-la durante a noite toda, mas não de uma só vez. Tinha de parar e descansar.

Quanto mais eu chupava, mais ela se arreganhava. E quanto mais ela se arreganhava, mais eu chupava.

Era um circulo vicioso que não tinha mais fim.

Mas,... de repente, um grito ecoou pelo quarto. Seguido de um gemido retumbante de prazer.

-Vou gozaaaaaaarrrrr!.....Aaaahhhhhhhh!....Huuummmmmm!....

Ela ergueu o ventre para cima, retesado, deu socos vio-lentos na cama, levantou a cabeça por cima da barriga, olhou-me

com as feições contraídas e estrebuchou-se, quase imóvel.

Pela nossa posição na cama, eu não conseguia, antes, ver o seu rosto, enquanto chupava a sua boceta, pois a barriga alta não deixava. Não tive, portanto, o prazer de ver as suas reações faciais anteriormente.

Parei, satisfeito e feliz.

Bastante liquido, espesso e quente saía da boceta. Julguei ser o seu gozo abundante, uma espécie de ejaculação feminina.

Estava encerrada aquela primeira sessão. Outras viriam. Ela ia ver só o que ainda a esperava!

Mas, surpreendentemente, notei que alguma coisa estava errada. Ela estava ruborizada, o rosto contorcido, molhado de suor. O seu ventre vibrava com pulsações anormais, enquanto ela agarrava o lençol com violência, com ambas as mãos, quase rasgando-o.

Vi, então, sua boceta dilatar-se exageradamente, como nunca tinha presenciado antes. Aquele liquido quente e viscoso escorria de suas entranhas em grande quantidade. Não podia ser, ainda, o seu orgasmo. Mas a quantidade tornou-se abundante, exagerada depois de certo tempo. Ela continuava imóvel, arquejando, sem nada falar, apenas gemendo.

Algo estava sendo expelido lentamente de suas entranhas.

Ela estava parindo um filho!...

Fiquei apavorado, pois nunca tinha passado por situação tão embaraçosa. Levantei-me e rapidamente vesti a roupa. Calcei os sapatos, tudo de qualquer jeito. Não sabia o que fazer, a principio. Queria sair dali logo.

Olhando atônito aquele quadro, vi, de súbito, a criança ser expelida de uma só vez, junto com carnes e liquidos, num jato repentino. Ploft!

Suas feições, antes contraídas, ficaram logo serenas e o corpo relaxado.

Fugí dali. Estava tonto, apavorado com aquilo tudo.

Tive a idéia oportuna de tocar a campainha de um apartamento vizinho, ao lado, para avisar sobre o ocorrido.

-Por favor - disse - quando uma mulher idosa atendeu à porta - tem uma pessoa aí ao lado, dando à luz uma criança. A senhora poderia socorrê-la, enquanto vou procurar um médico ou uma ambulância? Obrigado.

-Hei! Hei!. Quem é o senhor? O que foi que houve? - insistiu a senhora.

Afastei-me rapidamente sem nada mais responder e fugi daquele lugar, descendo as escadas e ganhei a rua, sem rumo e sem destino, enquanto o porteiro parecia cochilar na penumbra da portaria.

Depois dessa aventura sexual, nunca mais apareci por lá, nem soube notícias daquela mulher.

Foi realmente uma grande aventura, mas que poderia dar muita complicação para mim.

Eu havia provocado e presenciado um parto sem dor. Um parto com muito prazer...sexual.

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