Rapidinhas I: Pegando Ônibus de Madrugada

Um conto erótico de Prazer Obsceno
Categoria: Gay
Contém 477 palavras
Data: 31/05/2022 23:58:24

Essa história pertence à uma série de mini-contos eróticos que lançarei periodicamente aqui, embora rápidos e curtos, têm a intenção de despertar desejos e prazeres durante a leitura.

Em 2015 entrei na universidade, eu era apenas um garoto de dez esseis anos do interior, passei a morar com os meus tios na capital, no entanto, como sentia saudades de casa, todo final de semana ia e voltava do interior, em viagens que duravam aproximadamente 2h e 30 minutos.

Pegava o micro-ônibus 4h30 da manhã de segunda-feira para poder chegar para a aula de 8h. Esses ônibus sempre lotavam, porque vários trabalhadores do interior também retornavam para a capital, mesmo pegando o ônibus quase no início da linha, nunca conseguia ficar sentado.

A cada parada, entravam cada vez mais pessoas, poucas desciam, fiquei espremido entre uma poltrona e as pessoas do corredor. Retirei minha mochila e coloquei no compartimento superior de bagagens, fiquei mais livre e o corredor também. Vendo esse novo espaço, um homem moreno, alto, de uns 35 anos resolveu então ficar atrás de mim, vi isso porque eu estava de frente para janela, e como do lado de fora estava tudo no escuro, os vidros da janela funcionavam como espelho.

E entraram cada vez mais pessoas, de modo que esse homem ficou perfeitamente encaixado detrás de mim. O cobrador então avisa que vai apagar as luzes e não entraria mais ninguém, seguindo expresso até a capital. Nisso ficamos no escuro e algumas pessoas já dormiam.

Durante o percurso existiam várias curvas e alguns buracos na estrada e quando passava por eles as pessoas se inclinavam de acordo com o desvio, nisso esse homem se encostava cada vez mais em mim. Comecei então a sentir o seu pau encostando na minha bunda, ele estava de shortinho de futebol, com isso dava para sentir perfeitamente.

Eu nunca tinha vivenciado aquilo, mas confesso que tava gostando e como tava tudo escuro mesmo e apertado, resolvi investir na situação. Mesmo sem curvas ou burraco, comecei a me encostar cada vez mais naquele pau, que com o tempo começou a dar sinal de vida, de dureza.

Nossa, devia ter uns 16 centímetros, mas era o suficiente para mim. Comecei então a dar leves reboladas e torcia para chegar nas próximas curvas para sentir aquele pau cada vez mais perto de mim. Ele não reagia, mas pelo jeito também não fugia. Fiquei naquilo por cerca de maravilhosos 20 minutos, mas o dia já estava clareando e a capital se aproximava, tinha que me conter. As pessoas começaram a descer nas primeiras paradas; não me atrevi a olhar para trás, mas me sentia deliciado e como uma puta oferecida por macho.

Chegando na universidade a primeira coisa que fiz foi ir pro banheiro, bater uma super punheta, pensando naquela ousadia, mas também pensando em como seria levar uma bela pombada daquele cara.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive PrazerObsceno a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente