Era a primeira vez que eu voltava à minha cidade natal desde a minha transição, que já havia mais de 3 anos que eu comecei a tomar meus hormônios. Uma cidade de meros 50 mil habitantes no interior de São Paulo, onde todo mundo tende a se conhecer e notícias se espalharem rápido. Eu estava preparada para atrair mais atenção do que gostaria, mas talvez coisas boas viessem dessa atenção.
Cheguei na casa da minha mãe na sexta-feira a tarde. Ela já havia me visitado na capital, então não era novidade para ela o meu novo eu. No começo foi difícil, como sempre é, mas depois de alguns anos as coisas foram se acertando. A novidade dessa vez, é que minha mãe estava finalmente cuidando de si de novo. Depois que meu pai morreu, ela me criou sozinha, e teve pouco tempo para ela até o dia em que eu me mudei. Agora, ela parecia bem mais rejuvenescida e feliz consigo mesma. Até arrumou um namorado! Seu nome era Carlos, tinha 50 anos e era dono da maioria dos postos de gasolinas da cidade. Como era uma daquelas cidades cortadas por rodovias, ele fazia muito dinheiro com os seus postos. Era uma figura conhecida da cidade, e eu já estava preparado para lidar com ele. Ou pelo menos achava.
Assim que ele me viu quando eu cheguei na casa da minha mãe, ele me cumprimentou e me olhou de cima a baixo. Apesar do seu gesto cordial, seu olhar indicava uma clara repulsa sobre a minha pessoa. Eu já estava acostumado a esses olhares de julgamento, como também estava acostumada aos olhares de curiosidade, que foi o caso de seu filho, Nathan, que também me cumprimentou. Ele também me olhou de cima a baixo, mas fez questão de olhar em meus olhos, coisa que seu pai não fez. Ele tinha apenas 17 anos, e fiquei feliz dele não ter me tratado tão rispidamente quanto o seu pai.
Depois de conhecê-los, fui matar a saudade do meu antigo quarto. Minha mãe fez questão de deixar tudo como estava quando eu parti. Ainda havia traços de um antigo eu que eu guardava por uma certa nostalgia. Minhas roupas masculinas, minhas camisas de time. As chuteiras que meu pai me deu, me incentivando a ser o próximo ídolo da nação corintiana que nunca aconteceu. Ainda assim havia também traços do que eu vim a me tornar. O meu antigo estojo de maquiagem que eu usava escondido. As saias e croppeds que eu roubei da minha ex-namorada para usar e nunca mais devolvi. Parecia tudo uma viagem no tempo e espaço de mim mesma.
Depois do jantar, disse que precisava sair. Minha mãe perguntou para onde iria e disse que ia visitar uma amiga de infância. Mas a verdade, é que eu só queria sair mesmo. Por mais que Carlos tentasse não passar, era notável o seu descontentamento com a minha presença, e esse julgamento velado dele estava me destruindo. Eu só queria sair um pouco. Então, fui até a praça perto da minha casa, onde costumava se reunir a minha turma após a aula para beber e fumar escondido. Sentei-me ao bar que ficava no lado oposto à igreja na praça, que a gente chamava de Inferninho, por estar do outro lado da ponta do céu. Pedi uma cerveja e me sentei, observando aqueles que passavam. Em menos de 10 minutos sentada, eis que me deparo com uma agradável surpresa. Entra no bar Léo e Tadeu, dois dos meus melhores amigos na época do colégio. Nós três éramos um trio inseparável, que ironicamente se separou após eu me mudar. Eles se sentaram em uma mesa próxima a minha, mas não notara a minha presença. Também, eu havia mudado bastante desde que comecei a transição. Os hormônios mudaram drasticamente o meu corpo. Além disso, eu tingi o meu cabelo de loiro, comecei a malhar para poder ficar com as coxas bem grossas e minha bunda empinada, além de ter colocado as próteses de silicone no verão passado. Era normal que não me reconhecessem. Mas vê-los sentados ainda juntos, depois de tanto tempo, me fez ficar muito feliz.
Quando Léo finalmente me notou, eu acenei para ele, que acenou de volta, com um sorrisinho no rosto.
– Oi. Não está lembrado de mim não? – Perguntei para ele. Tadeu se virou para ver quem havia falado com Léo.
– Oi. Desculpa, não me lembro, eu te conheço de algum lugar? – Disse Léo, com uma cara de quem está se esforçando para lembrar de algo.
Dei um sorriso, sabia que ele não me reconheceria.
– É claro que me conhece. Estudamos 6 anos juntos. Mas bem, você não vai me reconhecer mesmo, pois naquela época eu ainda era um garotinho chamado Paulo.
– Pera, tá falando sério, é você mesmo, Paulo? – Disse Tadeu, olhando para mim meio incrédulo.
– Sim, mas pode me chamar de Pâmela a partir de agora.
Os dois se entre olharam e abriram a boca em um estado de clara surpresa. Porém, ambos pareciam felizes por me verem. Me sentei a mesa deles e começamos a contar o papo em dia. O primeiro assunto, obviamente, foi minha transição. Eles perguntaram praticamente tudo, as mesmas perguntas que eu já estava cansada de responder. Quanto tempo eu comecei a tomar hormônios? Como que eu decidi fazer isso? Dentre outras. Mas dessa vez, eu me sentia feliz de responder a todas, pois notei que ambos estavam em um estado de grande curiosidade e alegria ao me ver. Assim como eu, a volta à minha cidade natal não estava indo muito bem, e esse momento de nós três animou bastante a minha noite.
Depois disso, começamos a tomar algumas cervejas e conversar sobre a vida dos dois. Léo havia se tornado contador e trabalhava em um escritório no centro da cidade. Tadeu era gerente e mecânico na oficina do pai. O interessante foi notar como a carreira dos dois acabou mudando eles bastante. Léo na época de escola era o típico garoto metaleiro, que andava só com camisa de banda preta, jeans rasgado e all-star surrado para todo lado. Agora, ele estava mais arrumado do que eu vi ele em toda a minha vida, de camisa polo, bermuda cáqui e sapatênis. Já Tadeu, era um garoto franzino, alto e esguio, hoje, notei que ele tinha ganhado bastante corpo, estava bem musculoso, não pude deixar de notar.
Depois de umas 4 cervejas, já estávamos todos bem animados, rindo à toa falando sobre a vida durante e depois da escola. Até que Léo fala:
– E aí, sei que você mudou bastante, mas ainda gosta de fumar umzinho?
– Mas é claro! Mas a maconha da capital não é tão boa quanto daqui, eles enchem de porcaria. A daqui é muito mais natural.
– Bem, eu tenho um pouco lá no meu apartamento. Vocês querem ir lá fumsr um, pelos velhos tempos?
Obviamente, aceitei na hora. Não tinha muita pretensão de voltar cedo para casa, além de que fumar um para relaxar seria perfeito. Pagamos a conta do bar e fomos até o apartamento de Léo, que ficava há duas quadras da praça. O apartamento era pequeno, porém aconchegante, o típico apartamento de um solteiro. Eu e Tadeu nos sentamos no sofá, enquanto Léo foi até o seu quarto, e voltou com seda, filtro e um saco com a erva. Em um tempo quase recorde, Léo confeccionou o primeiro baseado, acendeu, puxou e passou para nós fumarmos. Ficamos alí algum tempo, deixando que a fumaça entrasse em nossos pulmões enquanto relaxávamos. Estávamos tendo um momento muito agradável nós três, e também senti o clima esquentando um pouco entre nós.
– Sabe, agora que você se assumiu, acho que a gente pode falar. Na época da escola, a gente sempre notou que você tinha um jeito bem… Diferente. Mas a gente acho que você só era gay. – Disse Léo.
– É, bem, eu gosto dos dois sabe. Mas entendo o que você tá falando. Eu já era meio afeminado na época da escola. – Respondi.
– Pois é, eu desconfiava de algo, mas depois que você começou a namorar a Rayssa eu notei que era só o seu jeito mesmo.
– Posso contar um segredo pra vocês? Eu roubava as roupas da Rayssa pra me vestir escondido! Algumas ainda estão lá em casa, inclusive.
Nós três demos risadas. A erva já tinha batido em nossas mentes, nos deixando muito mais alegres e abertos a contar nossos assuntos mais íntimos.
– Bem, pra falar a verdade. Acho que só você tinha essa desconfiança comigo. – Disse ao Tadeu.
– Não, o Léo também tinha, não é, Léo?
– Não, ele não tinha, sabe por quê? Porque eu já chupei o pau dele uma vez!
Tadeu ficou surpreso, principalmente pelo fato do Léo não ter negado essa informação, que era verdade.
– Pera, como assim? Isso é verdade? – Perguntou Tadeu, incrédulo.
– É sim, ela chupava muito bem, inclusive. – Disse Léo, brincando.
Tadeu começou a ficar agitado, se levantou da mesa e começou a falar, em um tom mais alto e mais animado.
– Pera, pera pera. Como isso aconteceu? Quando? Aonde? Como? – Disse, Tadeu, quase gaguejando.
– Isso foi a muito tempo, cara, e só foi uma vez. – Disse Léo, tentando acalmar o amigo.
– Não poh, isso não é justo. A gente fazia literalmente tudo juntos, e como você nunca me contou isso antes, Léo? A gente não se separava nunca. Lembram da vez que a gente assistiu pornô juntos na casa do Léo e batemos punheta juntos?
É claro que me lembrava, foi naquele dia em que eu percebi que precisava sentir o pau do Léo na minha boca pelo menos uma vez na vida. Foi um dia bem marcante para mim eu nunca tinha estado com outros homens pelados em volta de mim. Para a falar a verdade não estava tão confortável com a situação, mas os outros dois estavam, então acabei indo junto. O filme não me excitava tanto, mas quando Léo colocou o seu pau pra fora, eu arregalei o olho. Como era grande e bonito o seu membro, nunca tinha visto um igual. Me deu água na boca. Me excitei completamente só observando aquele mastro que ele tinha no meio das pernas, fingindo que estava excitado com o filme, mas na verdade era Léo que fazia o meu pau latejar e gozar.
Ficamos rindo da forma como Tadeu parecia surpreso com isso tudo, nem percebi, mas Léo, que já estava com o seu corpo colado no meu no sofá, repousava a sua mão sobre a minha coxa. Eu estava só usando um shortinho jeans, então logo senti o calor de sua mão sobre a minha pele delicada.
– Não, isso não é justo. – Disse Tadeu.
– Como assim justo? – Perguntei.
– Por que você só chupou o pau do Léo? Eu merecia uma mamada também!
Começamos a rir do que Tadeu dizia.
– Do que você tá falando, cara? Ela não tem que te chupar só porque ela me chupou.
– Tem sim poh, é um lance sobre intimidade e confiança. Nós éramos inseparáveis, como eu já falei. Se ela só te chupou, isso fica desequilibrado.
Começamos a gargalhar, o papo do Tadeu, aue claramente já estava bem chapado, era tão surreal quanto cômico, a ponto que Léo começou a zuar o próprio amigo.
– Ok, então. Se você acha que ela me chupar alterou alguma o equilíbrio da nossa amizade, então porque você não chupa ela para equilibrar?
O que parecia ser só uma brincadeira, acabou tomando outros ares quando Tadeu respondeu sem hesitar:
– Tá bom, mas eu vou querer a minha mamada depois.
De repente, Tadeu se ajoelhou no chão, na minha frente. As risadas cessaram, eu, surpresa, perguntei:
– Você tá falando sério?
– Claro! Pode colocar pra fora aí que eu chupo.
Dei uma leve risada e aceitei, acreditando que ele iria negar em algum momento, dizendo que era brincadeira. Abri o meu short e desci ele pelas minhas pernas até o tornozelo. Fiquei de calcinha ainda por um segundo, esperando que Tadeu desistisse depois de ver o volume em minha roupa íntima, mas ele continuou a esperar. Então, abaixei a calcinha, revelando a ele o meu pau. Não era tão grande, passava longe do tamanho do Léo, principalmente depois de começar o tratamento hormonal. Porém, ainda era bastante funcional. Estava mole, mas Tadeu sem hesitar o pegou e colocou na sua boca e começou a chupar. Eu dei uma risada assim que sua boca engoliu o meu membro. Olhei para o lado, e Léo encarava seu amigo a me chupar. Ele me olhou de volta, com um olhar tão penetrante que me arrepiou.
Não demorou muito para o meu pau endurecer. Depois do início do tratamento, ele se tornou bastante sensível, e o boquete do Tadeu realmente me excitava.
– Sabe, Pâmela, você ficou muito gata depois de tanto tempo. – Disse Léo, segurando de leve meu queixo e passando o seu polegar em meus lábios.
– E você também está bem gostoso nessa roupinha de playboy. – Respondi, abrindo a minha boca de dele para que ele pudesse colocar o seu polegar dentro dela.
Assim ele fez, e eu comecei a chupar, menos intensamente como Tadeu me chupava mas com mais sensualidade, olhando diretamente em seus olhos para ver sua reação. Léo aproximou os seus lábios do meu, e sutilmente tirou o seu dedo da minha boca, segurou o meu rosto e puxou contra si para me beijar. Um beijo excitante que fez o meu pau latejar.
E por falar nele, Tadeu dava um belo trato com sua boca, lingua e mãos, massageando minhas bolas enquanto me chupava. Léo começou a apalpar os meus peitos enquanto me beijava. Depois de eu ter colocado o silicone, eles ficaram bem grandes e durinhos, todo homem adora apertar eles, e eu também adoro quando eles são apertados. Depois de cerca de cinco minutos, Tadeu parou de me chupar. Virou para nós e disse:
– E aí, o que achou?
– Nada mal, andou aprendendo com quem? – Respondi e dei uma risada de leve.
Tadeu se levantou e começou a abrir a sua bermuda.
– Agora é a minha vez.
Ele abaixou a bermuda e a cueca até o pé e me mostrou o seu pau. Ele estava meia bomba, debia ter cerca de uns 16 centímetros, era bastante veiudo, até que bonito. Me deu uma real vontade de chupa-lo. Peguei nele em minha mão e abri a minha boca e de leve fui enfiando ele dentro, enquanto eu olhava nos olhos dele. Comecei a chupar bem gostoso, Tadeu colocou sua mão na minha cabeça e começou a acariciar enquanto eu lhe chupava. Léo ficou do meu lado enquanto eu lhe chupava, acariciando meus seios e também o meu pau que já latejava. Tadeu começou a gemer a medida que seu pau também foi crescendo dentro da minha boca. Também depois de 5 minutos eu terminei, olhei para ele e disse:
– Pronto, agora estamos quites. Mas que tal a gente continuar essa brincadeira na cama, hein?
Eles não hesitaram em aceitar, e logo fomos para o quarto. Léo se deitou na cama, encostando as costas na cabeceira. Ele tirou a calça e colocou aquele delicioso e grande pau dele pra fora, que parecia bem maior do que na minha memória.
– Que tal você matar a saudade desse meninão aqui, hein? – Disse Léo, brincando.
– Pode ser, mas aí eu vou ter que chupar o Tadeu de novo né? – Respondi, também brincando, enquanto subia na cama de quatro.
– Não precisa me chupar, só me deixar comer esse seu cuzinho aí. – Disse Tadeu, enquanto apertava a minha bunda com vontade.
Respondi que sim, e comecei a chupar Léo. Enquanto isso, Tadeu enfiou sua cara na minha bunda, e começou a lamber o meu cuzinho, deixando ele molhadinho. Me deixando ainda mais excitada. Eu me esbaldava naquele pau delicioso que eu tinha tanta saudade de chupar, e Tadeu começou a enfiar bem devagarinho o seu pau no meu cuzinho. Quando ele começou a entrar, senti o meu cu se dilatar, bem apertado, ele piscava enquanto ele enfiava, me fazendo soltar gemidos deliciosos enquanto eu chupava.
Tadeu começou a me fuder, segurando a minha cintura e me puxando sincronizado ao vai e vem do seu quadril, socando bem forte dentro do meu rabo. Eu, toda excitada, chupava o pau de Léo com mais intensidade, me arriscando até na garganta profunda, embora era impossível enfiar aquele pau inteiro na minha boca.
Tadeu me fudeu, gemia alto, dava tapa na minha bunda e eu estava adorando, mas o melhor ainda estava por vir. Depois de uns 10 minutos, Tadeu logo gozou bem no meu cuzinho, senti seu leite quente encher o meu ânus e escorrendo depois que ele tirou o seu pau. Assim que ele tirou, tirei minha boca do pau do Léo e falei:
– Agora, é a sua vez.
Léo se deitou na cama, e eu vim por cima, peguei o seu pau e coloquei dentro do meu cu. Como ele já estava dilatado foi fácil de entrar, mas nem por isso consegui colocar ele todo, pois era maior que o do Tadeu. Comecei quicar naquele pau delicioso, enquanto Léo alternava entre beijos nos meus lábios e nos meus seios. Tadeu saiu do quarto, e então ficamos apenas eu e Léo a sós por um tempo. Léo me pegou e trocamos se posição, dessa vez eu me deitei na cama e ele veio por cima. Me beijando e apertando os meus seios, comecei a também me masturbar enquanto ele me comia, o aue me dava um tesão inacreditável. Logo gozei, me sujando todo com minha própria porra. Pediu que leu me desse na boquinha o seu leite, então ele tirou o seu pau e colocou na minha boca. Ele ficou em pé no chão e eu ajoelhada, e ele começou e enfiar com força meu pau dentro da minha boca, praticamente a fodendo, até que ele finalmente gozou. Senti aquele nectar quente e meio azedo preencher minha boca, e fiz questão de engolir tudinho. Depois disso, nos beijamos um pouco e voltamos para sala, onde Tadeu já estava vestido e fumando um baseado. Passamos mais um tempo alí conversando, mas logo disse que tinha que voltar para casa.
– Tchau, Pâmela, foi muito bom te reencontrar. – Disse Tadeu.
– Eu que o diga. Qualquer coisa, eu vou tá na casa da minha mãe até semana que vem. Vocês sabem aonde é.
Voltei para casa exausta e desabei na minha antiga cama. No dia seguinte, assim que acordei, para minha surpresa, Tadeu e Léo me esperavam em casa, estavam sentados na mesa tomando café junto da minha mãe. Eles iam me chamar para sair mais uma vez, e eu obviamente não recusei. O que se seguiu depois, já é história para outro conto.