Victória: A Predadora

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Lésbicas
Contém 2444 palavras
Data: 04/05/2022 12:14:30
Assuntos: Lésbicas

– Eles já foram?

– Já. Acabaram de sair.

– Ótimo. O que quer fazer?

Victória não disse uma palavra, pois não precisava ser dito. Nós dois sabíamos o que ocorreria dali pra frente. Ela se aproximou de mim que estava sentada no sofá. Colocou os seus joelhos um em cada lado do meu quadril e sentou-se no meu colo. Seu jeito era dominante e sedutor, do jeito que a conheci e vivíamos há mais de 6 meses nesse amor às escondidas.

Ela colocou as suas mãos em meu rosto e me beijou, seus lábios eram macios, seu beijo era molhado e intenso como ela por inteiro. Com as minhas mãos segurei os seus seios e os apertei com vontade. Ela começou a tirar a roupa. Primeiro sua camisa, revelando para mim o seu sutiã preto. Depois, o sutiã também se abriu, e seus seios pularam para fora, direto em meu rosto. Minha boca foi direto da boca de Victoria para o seu seio direiro, e depois o esquerdo, beijando-os com sensualidade e agressividade ao mesmo tempo. Ela gostava de um sexo mais intenso, como fui aprendendo ao longo desses meses.

Era impossível para mim há pouco tempo atrás conceber uma relação como essa. Tudo começou quando minha mãe foi apresentar o seu novo namorado. Um cara de uns 50 anos de idade, boa pinta, do trabalho dela. Victória era sua filha, ele nos apresentou na segunda vez que eu o vi.

Ela tinha 22 anos. Apesar de 2 anos mais nova que eu, ela parecia 2 anos mais velha. Seu jeito cheio de atitude, seu visual de rockeira, seus longos e negros cabelos, seus olhos verde escuro, sua pele clara como a lua, seus seios fartos e seu corpo sensual me fizeram sentir borboletas em meu estômago quando a vi. Ela tinha uma atração quase magnética, era impossível você estar em qualquer lugar sem notá-la. E quando ela me olhou, era como se ela visse dentro de mim, no fundo da minha alma, lesse os meus segredos.

Ela se aproximou de mim, com um sorriso de canto de boca, e falando suavemente:

– Oi, eu sou a Victória. Prazer em te conhecer.

– Oi, eu sou Cecília.

– Cecília. É um nome muito bonito, assim como você.

Eu devo ter ficado completamente vermelha com aquele elogio, não consegui manter o contato visual com ela. Olhando para baixo, enquanto ajeitava o meu cabelo respondi.

– O-obrigada. Você também tem um belo nome.

– E quanto a mim? Você me acha tão bonita quanto o meu nome.

– E-eu…

Antes que eu pudesse responder, fui salva pelo gongo. Ou poderia dizer, pelo pai de Victória, que nos chamou para nos juntarmos à mesa para jantar. A noite seguiu bem, como o planejado. Apesar do jeito rebelde, Victória parecia ter uma boa relação com o seu pai.

– Você gosta de sair, Cecília? – Perguntou Victória

– Não muito.

– Por que não?

– Eu… Eu não tenho muitos amigos que gostam de sair.

– Bom, eu gosto de sair. Tem um bar aqui por parte que eu e alguns amigos meus vão toda sexta a noite. Você pode vir com a gente se quiser.

– Mas que ótima ideia, filha! – respondeu seu pai, já um pouco bêbado do vinho que ele a minha mãe degustavam.

Victoria olhou para mim, de novo com aquele olhar que parecia olhar dentro da minha alma, com um sorriso malicioso em sua boca e falou.

– E então? O que me diz, vamos sair sexta a noite?

– T-tudo bem.

– Ótimo!

Na sexta-feira a noite, eu esperava ansiosa por Victória. Estava um pouco nervosa, não sabia o que vestir. Então, coloquei um vestido amarelo, que combinasse com os meus cabelos loiros. Victória chegou em casa com o seu pai por volta das 20 horas. Ela vestia uma calça jeans justíssima em sej corpo, realçando a curva das suas pernas e de sua bunda. Um salto alto preto, combinando com a sua camisa também preta, que deixava à mostra sua linga barriga. Algumas pulseiras em seus braços e usando uma maquiagem bem chamativa, com um delineador bem intenso e um batom vermelho escuro que realçava os seus labios. Ela estava fantástica, fez meu coração disparar assim que a vi.

– Como eu estou? – Perguntei a ela. Que me respondeu após dar um leve sorriso sarcástico.

– É, você definitivamente vai chamar a atenção.

– O que você quer dizer? Quer que eu troque?

– Não, vamos logo.

Ela pegou em meu braço já me puxando em direção ao carro. Quando chegamos ao bar, peecebi o que ela queria dizer com “chamar a atenção”. O bar que ela tanto falou era um pub de rock, frequentado por pessoas em sua maioria vestidas de preto.

– Vem, vamos entrar. Meus amigos já deve ter chegado.

Nós entramos no bar. Fomos andando por entre as mesas cheias de gente. Notei alguns olhares para mim enquanto andávamos. Até que chegamos a uma mesa, com duas garotas e dois rapazes. Todos eram bem bonitos, mas ainda assim Victória se destacava entre eles. Ela me apresentou a eles e já pediu duas bebidas ao garçom.

A noite seguiu agradavelmente. À medida que bebia a cerveja, comecei a me sentir mais a vontade com os amigos de Victória. Em determinado momento, Victória saiu da mesa para ir ao banheiro. Um dos amigos dela, puxando assunto comigo, me perguntou:

– Então, Cecília, daonde você conhece a Victória?

– Ah, o pai dela tá namorando a minha mãe.

– Sério? Uau. Então vocês são tipo irmãs agora?

– O quê? Não. A gente se conhece a só uma semana.

– Ah, que bom, porque seria estranho vocês duas juntas sendo irmã.

– O quê? Como assim?

– Ué, você não reparou? Ah, você conhece ela a só 1 semana. Eu a conheço há mais de 8 anos. Eu sei quando ela tá afim de alguém só de olhar.

– Ela não tá afim de mim. Você tá falando bobagem.

– Vai por mim, eu sei. Você nunca reparou o jeito como ela te olha?

– O que tem o jeito que ela me olha?

– Sim. Ela tem um olhar de predadora. Eu sei porque ela já me olhou assim uma vez, quando nos conhecemos. Agora nós somos só amigos, bons amigos. Mas vou te avisar, quando ela olha assim para alguém, é melhor se preparar.

Logo, Victória voltou e o assunto se encerrou. Senti um arrepio percorrer o meu corpo quando ela se sentou ao meu lado. Era verdade aquilo que seu amigo havia falado? Eu não sabia. Não havia motivos para ele mentir para mim, mas mesmo eu ainda não parecia acreditar. Nós éramos tão diferentes, eu não parecia fazer o tipo de garota com quem ela gostaria de ficar.

Me levantei para ir ao banheiro, queria pensar por um segundo. Entrei no banheiro do bar e fui ao vaso. Quando saí, fui até a pia lavar minhas mãos. Foi quando Victória entrou no banheiro. Ela olhou em meu rosto pelo espelho e se aproximou de mim.

– Tá gostando daqui? – Ela perguntou.

– Sim, bastante.

– Que bom, mas eu sei uma forma de ficar mais legal.

Neste momento, ela segurou minha cintura com suas mãos, e encostou sua virilha em minha bunda. Eu fiquei sem reação. Ela começou a passar suas mãos pelos meus braços e cheirou a minha nuca.

– Você tá muito cheirosa. – Disse Victória.

– O-obrigada.

Respondi, bastante nervosa, mas ao mesmo tempo estava sentindo algo diferente. Estava achando aquilo bastante excitante. O jeito como ela me acariciava era instigante e dominador. Ela me virou, me pressionando contra a pia, suas pernas no meio das minhas, seu corpo colado ao meu. Ela me olhou novamente com o mesmo olhar. Aquele olhar que ele havia me contado. O seu olhar de predadora, pronta para atacar a sua comida, e lá estava eu, completamente indefesa.

Ela me beijou alí mesmo. Sem pudor e sem medo de alguém entrar e nos ver. Eu estava achando aquilo tudo muito excitante. Seu beijo era intenso, como tudo nela. Ela mordia os meus lábios com tesão, nos beijamos por cerca de 30 segundos. Depois, ela me olhou, com um sorriso malicioso no rosto. Olhou para o espelho e ajeitou o batom e então saiu.

Eu continuei a respirar, ofegante no banheiro, pensando por um tempo no que acabara de acontecer. Logo, voltei para a mesa, onde continuamos a conversar com os seus amigos, como se nada tivesse acontecido. Por volta das 1 da manhã, fomos embora do bar. Victória começou a dirigir, e então colocou a mão em minha coxa e começou a acaricia-la.

– Então, para onde nós vamos? – Perguntou Victória.

– Vamos pra casa.

– Tá falando sério?

– Ué, por quê?

– A gente não pode voltar agora. Sua mãe e meu pai tão lá. Eles devem tá aproveitando pra transar agora mesmo. A gente tem que ir para outro lugar.

– Tá bom. Aonde você quer ir?

– Eu sei um bom lugar para a gente ir. Eu vou te levar lá.

A viagem durou uns 10 minutos. Victória me levou até um parque, onde estava tudo escuro. Ela estacionou o carro perto de um lago e então abriu o porta-luvas, onde pegou um cigarro e acendeu.

– Quer um pouco? – Disse Victória, me oferecendo o cigarro.

– Não obrigada.

Ela deu outra tragada no cigarro. E permanecemos em silêncio por um instante.

– Então, por que me trouxe aqui? – Perguntei.

– Eu gosto daqui. É quieto e não tem nenhuma casa por perto. Então não vamos ser pertubardas.

Ela começou a passar a mão na minha coxa novamente. Dessa vez apertando ela e subindo com sua mão pelo meu vestido, até chegar a minha buceta. Ela começou a acariciar lá embaixo, me deixando super excitada. Então, ela me beijou novamente. Enquanto ela me beijava, começou a passar sua mão pelo meu corpo, segurar os meus seios. Depois, colocou eles para fora e começou a chupá-los. Enquanto isso, seus dedos se enfiaram dentro da minha calcinha, e começaram a acariciar o meu grelho.

Eu já estava louca de tesão enquanto ela me dominava por completo. Ela começou a enfiar os seus dedos dentro da minha buceta, e me levar a loucura com o seu toque. Ela tirou a minha roupa e reclinou o meu banco. Subiu em cima de mim e continuou a me possuir. Logo eu gozei, molhando sua mão e o assento no seu carro, mas ela não ligou.

Ela pulou para o banco de trás, e tirou sua calça. Suas coxas era grandes e firmes. Ela abriu suas pernas e começou a acariciar sua buceta, me convidando para chupa-la. Assim eu fiz. Coloquei a minha boca nela, enquanto ela segurava com força o meu cabelo, me pressionava contra a sua vagina. Eu chupava o seu grelo, me lambuzando com o seu mel enquanto ela gemia alto a cada movimento da minha língua. Ela também gozou, encharcando o meu rosto com o seu líquido saboroso e já me puxou para cima, me beijando sem pudor.

Assim começou a nossa relação, embaixo dos olhos de nossos pais. Ela me dominava, fisica e emocionalmente, e eu deixava porque gostava de ser dominada dessa forma. Os meses se passaram, enquanto a nossa relação se intensificava mais e mais. Naquela noite, nossos pais saíram para jantar fora. Ficamos em casa só nós duas. Assim que eles saíram, Victória se aproximou de mim, que estava na sala assistindo televisão. Perguntei a ela.

– Eles já foram?

– Já. Acabaram de sair.

– Ótimo. O que quer fazer?

Victória não disse uma palavra, pois não precisava ser dito. Nós dois sabíamos o que ocorreria dali pra frente. Ela se aproximou de mim que estava sentada no sofá. Colocou os seus joelhos um em cada lado do meu quadril e sentou-se no meu colo.

Logo quando as coisas começaram a esquentar, ela se aproximou do meu ouvido. Segurando o meu cabelo, ela cochichou:

– Eu trouxe uma coisa para você.

– O que é?

– Eu vou pegar.

Ela se levantou do meu colo e foi até a sua bolsa. De lá ela tirou uma cinta peniana, com um pênis de plástico de cerca de 20 centímetros e bem grosso.

– Eu quero te comer com isso.

Ela falou. Eu não tinha nada a escolher. Ela já foi colocando a cinta em si mesma. Aquilo foi me excitando, me deixando toda molhada. Imaginar Victória me comendo com aquela cinta me fez ficar completamente em êxtase. Ela mandou:

– Vira de costas.

E eu fiz o que ela mandou. Com meus joelhos no sofá e minhas mãos no encosto, Victória começou a passar o lubrificante no consolo e logo colocou o seu corpo ao meu. Segurando os meus ombros, ela me beijou no pescoço e nos ombros, e devagar foi introduzindo o consolo dentro da minha buceta. Eu senti aquilo entrando, abrindo a minha buceta bem devagar. Senti dor e prazer ao mesmo tempo. Victória segurou a minha cintura e começou a soca-lo dentro de mim.

Eu gemia. Ela puxava o meu cabelo, dava tapa ma minha bunda, segurava os meus seios, me mordia, me arranhava com suas unhas, tudo o que ela tinha direito sob o meu corpo, ela fazia. Depois, ela se sentou no sofá, pediu para que eu lhe fosse por cima. Eu sentei bem devagar até entrar tudo. A dor já havia passado, só o que eu sentia agora era prazer, puro prazer. Ela me agarrou, arranhou as minhas costas, mordeu os meus peitos e eu comecei a quicar em seu consolo. Nossos corpos suados se esfregavam. Foi uma experiência inesquecível. Gozei no consolo, senti as minhas pernas tremendo de prazer.

Caí para o lado sofá, ofegante e em êxtase. Victória continuou a me fuder. Dessa vez ela veio por cima, como um animal que prende a sua caça com suas garras e presas, ela me agarrava, me beijava, me fazia se sentir completamente possuída. Até que ela também gozara, em completo prazer com o nosso sexo.

Deitadas no sofá, nós duas nos acariciávamos. Refletindo sobre o nosso tempo juntas, pensava em como era bom o sexo. Como era excitante ser dominada assim por outra mulher. Imaginei se manteriamos essa relação às escondidas por mais tempo, se revelaríamos aos nossos pais algum dia. E se eles se separassem? O que seria de nós? Foram as perguntas que passaram por minha cabeça naquele momento, mas que cheguei a conclusão de que nenhuma delas importava ser respondida agora. Só o que eu queria nesse momento era Victória. Ela brincava com os seus dedos, passando-os levemente pela minha barriga, pelos meus seios, e descendo até a minha vagina. Alí eles ficaram mais um tempo, abrindo os meus lábios, tocando de leve o meu grelo. Olhei para Victória, que me olhava também. De novo aquele olhar de predadora estava em seus olhos. Então perguntei:

– Quer transar de novo?

– Vamos.

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