Parte 9 - MARCELO
Eu vou ate a porta do quarto e tranco para não termos mais interrupções.
Na cama, Dário e Alex já estão se beijando, enquanto Claudio assiste de pé. Eu vou ate o meu amigo e o abraço de lado. Ficamos ali parados assistindo o beijo de Dário e Alex ficar cada vez mais quente.
Alex alisa a bunda de Dário e muda de posição na cama, ficando mais livre para brincar com o cuzinho do amante.
Dário empina a bunda e Alex usa a posição em seu favor. O cacete de Alex estava duro desde que entramos no quarto, e agora ele iria aproveitar o momento.
Dário estava de quatro na sua cama e Alex monta facilmente nele, enfiando seu cacete no amigo, Alex começa a se movimentar.
Eu e Claudio assistimos Alex foder Dário com uma experiência de década de pratica. Meu pau estava duro, vendo o cuzinho de Alex aberto enquanto ele se movimenta atrás de Dário.
Minha vontade era de cair de boca e depois enfiar pau no Alex. Eu seguro meu pau com uma mão e com a outra aliso as costas de Claudio, passando a mão de leve na sua bunda. Claudio ri e me imita.
Os gemidos vindos da cama estavam mais altos. Claudio, ainda com a mão na minha bunda, da um apertão e depois me empurra da direção de Alex. Eu subo na cama e passo a mão na bunda dele, que não para de se mover, fodendo Dário.
Claudio também sobe na cama e vai para frente de Dário, deixando seu pau na altura da boca do amigo. Dário não perde tempo e logo abocanha o cacete de Claudio.
Eu também não iria perder tempo, meu dedo encontra o cuzinho aberto de Alex e eu aliso, depois o faço parar um pouco de se mexer e vou para trás dele. Meu cacete duro logo encontra o buraco de Alex e vou entrando. O rapaz solta um gemido com o meu pau dentro.
- Vai, fode. - Eu digo perto do ouvido de Alex.
Alex então começa a se mexer, seus movimentos fazem com que ele foda o Dário e seja fodido por mim ao mesmo tempo.
Mais uma vez meu olhar se encontra com o do Claudio. Mais uma vez nossos corpos estão fisicamente distantes. Mais uma vez estamos conectados pelo olhar e fodendo como se só existisse a gente.
Durante a madrugada realizamos todos os “sonhos de princesa” do Dário. Na manhã seguinte, acordo com uma das pernas dele em cima de mim, sorrio me lembrando de quando ela esteve sobre o meu ombro enquanto eu comia seu cu.
- Bom dia - Eu digo entrando na cozinha, depois de ter saído do quarto sem acordar Dário. Claudio e Alex me respondem enquanto comem seus desjejuns.
Não estávamos sozinhos na casa, tinha pessoas dormindo no sofá e no chão da sala. Olho para o quintal pela janela e também tinha corpos por lá, alguns praticamente sem roupas
- A festa foi boa - eu comento, ainda olhando a janela.
- Sem duvida - Alex responde se aproximando de mim, ele me encoxa enquanto me abraça por trás.
- Seu puto - eu digo virando de frente - O que tem pra comer?
- Aqui - Ele me entrega a xícara de café que estava segurando e me da um selinho.
- Bom dia - Hugo diz entrando na sala.
- Não sabia que tinha dormido aqui, primo.
- A gente se divertiu no outro quarto.
- A gente quem? - Claudio pergunta.
- O Guga, Elias e a Vanessa.
- Nossa. Essa juventude ta muito safada - Alex ri.
- Sei... A juventude né. Vou fingir que eu não vi o senhor e o Marcelo se pegando no outro quarto.
Eu e Claudio começamos a rir com a resposta do Hugo, principalmente ao ver que Alex ficou vermelho.
Uma hora depois estavam todos acordados, Dário educadamente tinha mandando embora todos que estavam dormindo na sala e no quintal.
Hugo me pediu o carro emprestado, mas eu aviso que meu pai tinha me mandado mensagem perguntando se poderia ir pro sitio no carro.
Dário então diz para o Hugo pegar o carro dele e entrega a chave.
- E vocês, vão fazer o que? - Guga pergunta para mim e o Claudio.
- Eu estou querendo ir ver o Pedro, me despedir antes de voltar para o Rio de Janeiro na segunda-feira.
- Pedro?
- O filho da Clara - Claudio diz.
- Então eu vou voltar para casa da Dona Cida. - Guga avisa e olha para o Hugo - você pode me deixar lá?
- Claro, te deixo lá e levo Elias e Vanessa pro sitio. Vamos?
Os quatro saíram no carro de Dário. Eu e Claudio nos despedimos de Alex e Dário, mas combinamos deles irem almoçar na casa da minha mãe.
Sabendo que a esposa de Alex viajou, provavelmente os dois iriam passar a manhã toda fodendo. Claudio e eu vamos andando para a casa de Clara. Eu toco a campainha.
- Quem é? - Pedro grita do lado de dentro sem abrir o portão.
- Oi, é o Marcelo. - Ao falar meu nome, logo o portão é aberto.
- Oi tio, você veio - Pedro diz logo vindo me abraçar.
- Nossa... - escuto Claudio dizer atrás de mim.
- Sua mãe esta? - Eu pergunto enquanto o abraço de volta.
- ta sim, entra. - Ele me responde, só então percebendo a presença de Claudio - quem é esse?
- Esse é meu amigo, Claudio. Foi ele que me ajudou a colecionar todos aqueles bonecos de ação quando eu era mais novo.
Pedro se afastou um pouco de mim e ficou olhando para o Claudio, usando sua posse de rapaz adulto, então ele estendeu a mão.
- Oi, eu sou o Pedro, sou amigo dele também.
- Eu sei - Claudio apertou a mão dele, sem parar de olhar para o garoto. – O Marcelo é um bom amigo né.
Clara logo vem ver quem estava conversando com o filho. Pedro explica que só abriu o portão depois de eu dizer quem era, como a mãe ensinou.
Clara nos faz entrar, ela tinha passado a Virada do Ano em casa só com o filho. Claudio fica conversando um pouco com ela, enquanto eu dou atenção ao meu amiguinho.
Antes de Malu nascer, eu não dava muita atenção para os pequenos, e mesmo depois de Malu, ainda era um pouco assim com os outros, mas Pedro tinha me conquistado desde a primeira vez que eu o vi atrás do balcão da lanchonete.
- Vamos, Celo? - Claudio me chama depois de um tempo.
Eu confirmo e me despeço da Clara e do seu filho, com a promessa de não demorar a voltar e manter contato com ele.
- Cara, ele é um garoto muito inteligente – Claudio me diz quando saímos da casa de Clara - Agora eu entendi o motivo de você achar que ele é seu filho. Ele ate parece contigo em aparência, mas é no jeito de andar e falar que parece uma copia sua.
- A Clara o criou bem... – Digo dando um suspiro - Vamos para casa?
- Vamos, estou estranhando sua mãe ainda não ter ligado.
Verdade. Era realmente estranho. Meus irmãos tinham voltado logo cedo para cidade em que moram, meu pai e Hugo tinham ido pro sitio e só voltariam mais tarde, então minha mãe estava em casa na companhia da Marina, Malu, Fábio e Guga.
- Estranho - Eu digo quando estamos perto de casa.
- O que?
- A janela não foi aberta. Minha mãe detesta que a casa fique assim fechada, sem entrar nenhum vendo. – digo rindo
Eu tento abrir a porta, mas ela esta trancada, então procuro a chave no meu bolso e abro.
A sala esta silenciosa, mas isso não é a primeira coisa que eu percebo, nem mesmo alguns objetos quebrados. A primeira coisa que sinto é cheiro ferroso de sangue, antes mesmo de reparar o chão sujo de vermelho.
- O que aconteceu aqui? - Claudio pergunta ao mesmo tempo em que eu grito.
- MÃÃÃEEEE?! MALUUUU... - e saio correndo pela casa, enquanto acidentes aleatórios passam por minha cabeça.
Sou seguido por Claudio. Vou direto ao meu quarto, tinha que ver se filha estava segura.
- Finalmente - Fernando diz parado no meu quarto. O tio do Fábio tinha segurava uma arma e apontava na nossa direção - vocês chegaram.
Olho em volta, meu quarto esta vazio, nossas coisas reviradas no chão, mas sem sinal de ninguém da família.
- Cadê minha família? - eu pergunto.
- Cala a boca - Fernando aponta a arma para mim - quem manda nessa porra aqui sou eu. Meu papo não é contigo, - ele aponta a arma para o Claudio – é com esse ai, tu achou que ia tirar meu garoto de mim?
- Você nunca cuidou dele - Claudio diz e tenta passar por mim, mas eu não deixo, colocando meu corpo entre a arma e o Claudio.
- PORRA... - Fernando grita - TIRA ESSE OUTRO DAQUI.
De repente, escuto passos vindo detrás de mim e um outro homem armado aparece.
- Leva o amiguinho para junto dos outros, eu quero só o irmãozinho.
- Não - eu digo quando o homem armado tenta segurar meu braço.
- Celo... - Claudio coloca a mão no meu ombro - vai com ele.
- Eu não vou te deixar com esse louco.
- Malu - É a única coisa que Claudio diz.
Ele não precisava dizer mais nada. O homem volta a segurar meu braço, eu deixo ele me guiar. Eu vou andando na frente, sentindo o cano da arma encostada atrás de mim.
O cara me empurra em direção ao quarto dos meus pais, percebo que o chão tem marcas de sangue, como se alguém tivesse sido arrastado. Penso na minha mãe, se eles tiverem machucado ela, eu...
- Toma - O Homem me entrega a chave do quarto dos meus pais - Abre a porta e vê se não faz nenhuma gracinha.
Eu destranco e abro a porta. O homem me empurra com o cabo da arma para dentro.
Logo vejo Marina e minha mãe amarradas e amordaçadas no canto perto da cama, seus rostos molhados de lagrimas, elas gemem quando me vê. Apesar de parecerem assustadas, elas não pareciam feridas.
Olho para o chão, o rastro de sangue ia para o outro lado do quarto, onde o corpo de Guga esta imóvel. Automaticamente dou um passo na direção dele, mas sou impedido pelo homem armando.
- Ta achando que vai pra onde?
- Cadê minha filha? – eu pergunto me virando para ele.
- Cala a boca e senta com as madames. – O cara diz com a arma apontada na minha direção.
- Cadê. Minha. Filha? – Digo me aproximando.
- Tu quer terminar igual aquele merdinha ali? – ele pergunta e olha para Guga, mas eu entro na sua frente. Depois do que fizeram, ele não tinha o direito de olhar para o meu amigo - Quem mata um, mata dois.
- Seu filho da... - O cara me bate no rosto com a arma antes de eu terminar de falar.
- CADÊ MINHA FILHA? - Eu grito um pouco tonto da pancada.
O homem me empurrada em direção a cama, onde Marina e minha mãe estão. Eu tento levantar e sou novamente golpeado, então caio no chão e levo um chute.
- Tu quer morrer filho da puta? - ele pergunta subindo em cima de mim, segurando minha blusa.
Eu não falo nada, tento o tirar de cima de mim, no movimento minha mão fica livre e eu dou um soco nele, e logo recebo outro de volta.
Eu começo a me mexer, mas o cara era pesado e não saia de cima de mim, no entanto estava difícil para ele me segurar só com uma mão.
O homem se cansa e coloca a arma no chão do meu lado. Agora com as duas mãos livres, ele me segura enquanto me da mais um soco.
Isso não podia acabar desse jeito, eu tinha feito tudo certo, mas não contava que as coisas se desenrolassem assim. Eu reúno força e num movimento rápido, consigo liberar uma perna e acabo chutando a arma para longe.
- Tu acha que eu preciso disso? - O homem ri da minha tentativa falha de defesa.
- Não - respondo cuspindo sangue. - Mas não era pra você.
- O que?
- A arma.
O homem olha para onde a arma tinha ido parar, eu tinha chutado a arma na direção do Guga, e ele estava parado com a arma na mão apontando para o homem.
Quando eu entrei no quarto e fui em direção do Guga, percebi que ele tinha dado uma leve piscada para mim, por isso fiquei chamando atenção do cara e tampando a visão, para ele não perceber que Gustavo estava vivo e desamarrado, e assim a gente podia aproveitar o melhor momento.
- Sai de cima dele! - Gustavo diz apontando a arma na cabeça. – Seu merda!
- Calma rapaz, não faz nenhuma besta – O cara diz levantando a mão e saindo de cima de mim. Ele me olha – Sua filhinha esta trancada no banheiro com o Bocão. Agora diz para ele abaixar a arma.
- Tu acha que manda alguma coisa? – Eu pergunto me levando – Guga, se esse merda se mexer, mete tiro – Eu digo e logo em seguida escuto o som de disparo, mas a arma do Gustavo continuava parada e fria. - CLAUDIO - Eu grito.
CONTINUA...
ESTAMOS CHEGANDO NA RETA FINAL DE NA WEB - FÉRIAS, DEIXO AVISADO QUE NÃO HAVERÁ UMA 4ª PARTE, ENTÃO DEIXA SEU COMENTARIO SOBRE O QUE VOCÊ ACHOU DE TODO O CONTO.
Por favor, Deixe seus comentários e suas estrelas, isso me anima a continuar publicando, os comentários deixados nos contos anteriores estão sendo respondidos.
Obs.1: Este conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
Obs.2: O começo da próxima parte já esta disponível no wattpad.
Wattpad - Escritos