Visão - David
Os últimos do grupinho idiota dos "atletas" do time foram embora bêbados, Thiago os acompanhou até o portão. O meu irmão tinha essas manias de aproveitar a ausência dos nossos pais para fazer uma baderna na casa, sobrando sempre uma sujeira enorme no outro dia. Mas havia algo de interessante nessas suas festinhas, o João Paulo, primo da namorada de Thiago. Nunca troquei muita ideia com JP nas festas, mas só sua presença me deixava animado. As garotas viviam dando em cima dele, algumas conseguiam obter sucesso, o que me deixava com um sentimento amargo de ciúme por alguém que não era nada de mim.
- David, você tem um carregador pra me emprestar? - Perguntou mostrando a entrada do celular.
- Ah! Sim. Tá no meu quarto, vamo lá! - O convidei por algum motivo para o meu quarto.
Eu sou um merda.
Joao Paulo concordou e me seguiu pra dentro não percebendo meu nervosismo, minhas mãos suando com ele tão próximo.
- Toma ai!
- Valeu, cara. Preciso do celular pra chamar o uber.
Sentei na cama o observando de longe como uma obra de arte, JP despertava um fogo em mim que poucos conseguiam. Era o gostinho do proibido e o impossível se misturando a excitação.
- Que foi? - Fiquei tanto tempo focado nele que não percebi o mesmo me olhando de volta.
- Nada, vamos descer, meu...
- Relaxa, cara! - Me interrompeu aproximando da cama com um sorriso no rosto - Sei que fica me observando de longe mano, fica de boa.
Fiquei vermelho como um tomate, desviei meu olhar para os meus pés, como um modo de fugir da vergonha.
- Ei, olha pra mim David. To ligado que tu curte, precisa de vergonha não.
- É que...
- Ta afim de tocar? - Apontou para o volume na bermuda - To querendo aliviar faz uns dias.
Aquilo tinha ido de 0 a 100 em poucos minutos, como se fosse um sonho, daqueles onde não temos controle.
JP passou a mão em seu pau na bermuda, massageando, os olhos presos aos meus como se pudesse ver minha alma. Minha ereção no short não escondia o quanto estava gostando da visão maravilhosa do homem a minha frente, o corpo escultural de alguém esforçado na academia, mas nada exagerado como a maioria dos caras. Era um jovem adulto com seus 24 anos.
- Da sua mão aqui - Puxou minha mão colocando no seu volume - Gostou?
Não consegui segurar um sorriso de canto de boca, ao apertar seu pau duro pelo tecido da bermuda, como se implorasse para escapar.
- Cama aí! - Se afastou, indo em direção a porta e a trancando na chave. Deslizei para fora da cama sentando no chão e encostei as costas na cama.
Joao Paulo se aproximou tirando o pau de dentro da cueca, mirando a centímetros da minha boca, a glande já babando. Como um batom ele passou o membro nos meus lábios. Não me segurei e abocanhei seu pau como um exímio profissional, aumentava o ritmo segurando suas coxas grossas, engolindo seu mastro grosso e grande até onde era possível. Me embriaguei em seu sabor e cheiro para não esquecer a sensação de tê-lo em minha boca.
- Caralho, isso é bom demais!
O olhei aumentando o ritmo do boquete, engolindo o máximo que podia, depois tirava tudo da minha boca para voltar a repetir o mesmo processo da garganta profunda.
Após algum tempo JP segurou minha cabeça com as duas mãos e no auge do tesao começou a foder minha garganta. O meu rosto devia estar vermelho como nunca antes, sentia algumas lágrimas saírem dos olhos. Ele não teve dó em gozar na minha boca, me alimentou com suas gozadas fartas, segurando minha cabeça para que não tirasse o pau até que a ultima gota de seu leite fosse engolido. O sabor era diferente, um misto de amargo, azedo, ou algo desse tipo.
Fiquei alguns segundos sentado lambendo os lábios e refletindo a loucura que havia acabado de fazer, a realização de um sonho ali na minha frente, uma visão única daquele macho subindo a bermuda e se cobrindo para voltarmos a normalidade. Era um caminho sem volta depois daquilo e ambos sabíamos disso, mas não queríamos falar nada por enquanto, o momento estava agradável demais para abrirmos a boca. Minha respiração ainda falhava e uns resquícios de sêmen na minha boca misturada a saliva me fazia ir as estrelas.
- Vou indo, valeu David. Peguei seu numero com seu irmão faz uns dias, mas não tinha assunto. Agora a gente tem - Deu um sorrisinho malicioso apertando o volume do short.
Apenas balancei a cabeça e o segui para fora do quarto como se não houvesse rolado nada entre nós dois.
No fim da noite recebi um "EAE" de JP, seguido de uma bela foto sua sem camisa na frente do espelho do seu quarto. O peitoral forte e o abdômen definido com um V que se formava indo para a virilha. Fiquei dando zoom naquela foto por um bom tempo até responder. Por incrível que pareça ele ainda seguiu conversando comigo pela madrugada, me fazendo rir com seus papos, mas por mais que distanciássemos do ocorrido no meu quarto a poucas horas, JP sempre voltava no assunto dizendo que queria mais, e bom, não seria eu que negaria algo para um cara como ele.
Continua...
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Estou escrevendo para o wattpad também, se quiserem me ajudem lá por favor!