Primo da namorada do meu irmão 3

Um conto erótico de Yarso
Categoria: Gay
Contém 1542 palavras
Data: 09/05/2022 20:21:04
Última revisão: 10/05/2022 02:15:31
Assuntos: Aceitação, Gay, hot, Romance

Visão - Joao Paulo (JP)

A amizade com Thiago cresceu assim como seu namoro com a minha prima, formando um dos casais mais bonitos que já havia visto (Além do casamento dos meus pais). Daqueles dignos de cinema. Meu amigo era boa pinta, tinha minha altura e o físico parecido devido treinarmos juntos na academia.

Por trabalhar na oficina do meu pai o meu corpo sempre se manteve bem forte naturalmente desde muito novo, os treinos apenas ajudaram a delinear os músculos, acentuando todo meu físico. Então, ao entrar no ensino médio, a chuva de garotas veio em fila para ficar comigo, ou pelo menos ter o gostinho da minha presença (Modéstia a parte). Não nego, gostava muito de abusar de minha beleza para beneficio próprio. Mas foi nos últimos meses para terminar o segundo ano que apareceu ele, Lucas, um garoto do primeiro ano que amava jogar handebol. Era realmente quase profissional naquilo, que mesmo com braços magrelos arremessava a bola longe com muita força e precisão.

Foi o meu primeiro lance com uma pessoa do mesmo sexo, rápido, mas de uma maneira que eu não costumava sentir com as garotas que relacionava.

Lucas estava na minha casa com o uniforme da escola ainda, seus cabelos longos presos com um elástico preto, revelando os traços finos de seu rosto. A coisa aconteceu em segundos, mãos bobas, e brincadeiras que levou nós dois para o sofa da sala. Afundei meu pau na entrada de Lucas que gemeu de uma maneira agressiva, os sons de nossos corpos se confrontando com selvageria, o ponto alto de toda a experiencia acumulada de minha vida sexual. Gozei, mas de uma maneira animalesca, inundando Lucas com meu gozo sem medo de ser feliz, curtindo o tesão do momento. Mas no final de tudo não havia amor, por assim dizer, era sexo sem pudor, não liguei para nada além do desejo de gozar, assim concluindo um buraco para a conta de minha lista. Encerrei o ensino médio sem nunca mais falar com Lucas, o mesmo nunca quis mais nada, o nosso segredo perdurou, sendo minha primeira vez com um cara.

- Filho, sua namorada ligou pra mim, disse que não atende as ligações dela. Algum problema? - Minha mãe, Cecilia, apareceu na porta com o celular na mão.

- Não, só não quero conversar. Ela não me da espaço, mãe! - Sentei na cama me cobrindo na altura da cintura.

- João Paulo... - Ela suspirou entrando no quarto, sentando na beirada da cama - Você gosta realmente dessa garota?

Abri a boca para responder, mas me retrai, abaixando o olhar para não ter que ver a reação da minha mãe.

- Entendi, agora!

Ela me abraçou com aquele jeito carinhoso de mãe, me senti um garotinho novamente. Mimado.

- Não somos obrigados a ficar com quem a gente não se sente bem, sabe disso filho! Se não gosta mais dela, termine. - Saiu da cama indo para a porta, mas antes que encerrasse o assunto, terminou dizendo: - E vai atras dessa pessoa que você conversava todo dia, deve ser uma garota incrível, nunca te vi mexendo tanto no celular. - Lançou, piscando em minha direção, aquela velha sabia que não era muito apegado a celular, geralmente postando e respondendo as pessoas com semanas de vácuo e inatividade.

Levantei da cama animado com as palavras da minha mãe, vesti uma roupa que geralmente usava para ir à academia, me arrependendo ao sair na rua com o clima ameno, mas era tarde demais para voltar atras, tinha uma pequena missão para fazer.

- Caralho, o que se ta fazendo aqui? - Thiago perguntou assustado com o tanto que apertei a campainha.

- Seu irmão ta em casa? - Disse, ansioso.

Thiago confirmou me dando passagem para entrar. O segui pela casa até o quarto de David, meu coração disparando, quase saltando do meu peito.

- O merdinha! Joao quer falar com você, rápido! - Thiago bateu na porta, mas sem muita paciência não esperou o irmão abrir, apenas girou a maçaneta e entrou.

David estava desesperado se enrolando em seu cobertor, pronto para ir abrir a porta, tomando um susto ao que Thiago entrou.

Vi sua expressão mudar ao me ver, os olhos brilhantes e cheios de vidas apagados.

Lembro da primeira vez que o vi descer do quarto com uma garota que parecia ser sua amiga, os dois abraçados, indiferentes a todos presentes no quintal da sua casa. O admirei pela noite com certa distancia, dando atenção aos meus amigos, mas nunca tirando meus olhos dele. A sua sexualidade não era segredo para ninguém, mesmo que David nunca de fato escancarasse isso para todos. Thiago deixava claro que não gostava de piadas em relação ao irmão. Fazia de tudo por David. Ele mantinha o caçula seguro como um guarda costa pessoal, cumprindo algum pacto de nunca deixar David sofrer por conta de sua sexualidade.

Fui nutrindo aquele sentimento por vários meses até não me aguentar mais de tanta ansiedade, mentindo sobre meu celular estar descarregado, aproveitando a ausência de todos na roda. A noite terminou com chuvas de fogos, um boquete delicioso, daqueles que o pecado da luxuria sobe a níveis elevados de tesão. Pronto, tinha matado minha vontade, poderia seguir minha vida normalmente se não fosse um detalhe em toda essa maldita historia. Um maldito sentimento, uma força superior aquém de minhas vontades. Eu curti o garoto de um jeito diferente, acabei gostando dele, assim como havia gostado da sua boca em meu pau. Mantive contado com David por dias sempre o respondendo em poucos segundos, chegando a me machucar com uma ferramenta que caiu no meu dedão na hora que o celular apitou com a sua mensagem, meu pai, seu Roberto, não teve dó em gritar comigo. Mas foi aquele beijo doce que me quebrou, me assustei, ficando sem reação a não ser fugir e me isolar em casa, deixando meu celular guardado na gaveta.

- O que você quer? - David perguntou ríspido. Thiago arregalou os olhos com o jeito que o irmão nos recebeu, ou melhor, me recebeu.

- Quero pedir desculpas... e conversar com você, podemos? - Ameacei dar um passo para me aproximar. Seu irmão não estava entendendo nada.

- Não tenho o que falar com você, valeu. Tchau!

David deitou na cama se cobrindo dos pés a cabeça, encerrando a conversa.

- É, a conversa foi bem legal... - Thiago quebrou o silencio - Deve ser divertido bater papo com vocês.

Thiago apertou meu ombro e saiu do quarto após seu celular tocar. Fiquei em pé observando a silhueta de David no cobertor, analisando a melhor forma de chegar nele.

- Fui um idiota! - Comecei meio perdido - Tenho desejos por caras, também. Mas sempre foi sexo, apenas isso, mas com você foi diferente David. Eu... eu to gostando de você de verdade!

- E por gostar você não me respondeu por dias, parou de vir aqui em casa por minha causa, e não posso esquecer, me fez sentir um merda por vários dias, sendo você o imbecil da historia - David não poupou nas palavras, adquirindo um tom diferente, me fazendo sentir a sua raiva - Lidar com preconceituosos é bem fácil, sabia? Mas com pessoas que não sabem o que quer, bom, é muito pra mim.

Aproximei da cama com cuidado para que ele não gritasse comigo, ou me fuzilasse com seu ódio. Sentei ao seu lado, o olhando o tempo todo, pois estava com todo o corpo coberto, mas tirou a cabeça para fora (Ficou errado esse jogo de palavras, me desculpem!).

- É meio precipitado, mas tipo, sua boca foi uma prova do que eu realmente precisava - Tentei quebrar o clima - Se considere um cura "hetero".

Foi a primeira vez que David sorriu comigo ao seu lado, relaxando um pouco. Se sentando assim como eu na cama, algo que fez minhas mãos suarem, pois ele estava sem camisa mostrando todo seu corpo desnudo. O abdômen magro com pequenos gominhos, uma tatuagem de um unicórnio no peito, uma tentação ali tão próximo de mim.

- Hetero!? - Ele falou quase para si mesmo - Que coisa, né? São poucos "heteros", - Fez aspas com os dedos - que deixam outro cara chupar seu pau e também por vontade própria bater punheta pra outro.

- Não me culpe, sua boca era quentinha - O olhei com malicia.

- E meu pau também, né!

- É, da pro gasto. Mas o meu ganha de tamanho e grossura. Foi mal! - Me vangloriei colocando os braços atras da cabeça.

- Nem todas as garotas e gays gostam de caras grandes, sabia? - Me olhou com um sorriso lindo e maldoso.

- Vai dizer que não gostou de engasgar no meu cacetão!

- Bom, por isso não me inclui.

Meu queixo caiu com sua safadeza em níveis absurdos, se seu irmão não tivesse do outro lado do corredor, certamente o comeria naquela cama com toda a vontade. Sem ligar para o mundo a nossa volta.

- Bruto ou carinhoso? - Perguntei passando o braço pelo seu quadril.

- Como preferir.

Após sua resposta eu não me segurei, o beijei, mas dessa vez sem medo de qualquer preconceito que tinha comigo mesmo, apenas aproveitando o que escondia a anos. Esquecendo que tinha uma namorada zangada na qual ainda iria enfrentar e eventualmente terminaria por ter uma pessoa nova entrando na minha vida.

Continua...

Valeu aos que me seguiram no Wattpad! Estou escrevendo a parte dois daquela historia, mas esta bem difícil. OBRIGADO!

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