Visão - Joao Paulo(JP)
O momento estava realmente quente e maravilhoso com nossas bocas batalhando para dominar o outro em uma luta sensual. David podia ser menor, mas era forte, com um beijo que nunca havia recebido de nenhuma garota em minha vida. Ele me segurava pela nuca enquanto sua língua explorava minha boca com uma fome, um desejo ardente, se não fosse o barulho da porta de Thiago abrindo iriamos nos devorar naquela cama.
- É, os dois podem me contar o que ta acontecendo? - Thiago parou com os braços cruzados, desconfiado, e era de se esperar, David estava com o cabelo bagunçado e a boca com leves sinais de mordidas, pois não me segurei e mordi seu lábio inferior a cada momento do nosso beijo.
- Assuntos sobre a faculdade... - David tomou iniciativa, mentindo. Percebi que tinha medo por mim, deixando o irmão mais desconfiado ainda.
Respirei fundo. Passando a mão em volta do corpo de David, revelei:
- A gente ta ficando! - Falei um pouco alto, sentia que não ouviria minha própria voz se dissesse em um tom mais baixo.
Ambos os irmãos arregalaram os olhos na minha direção, chocados com minhas palavras, o silencio de Thiago e David me fazendo tremer de medo. O irmão mais velho ficou em pé pensativo com os olhos focados na minha proximidade com seu irmão, e claro, de saber que eu era gay? Bi? Ou qualquer coisa que pudesse ser incluído. David por outro lado ficou quieto por alguns segundos antes de me abraçar com uma animação genuína, parecia encantado com a minha declaração, mesmo essa sendo muito precipitada.
- Achei meio cedo, mas amei. Se fizer mais disso eu caso com você! - David falou com os lábios próximos dos meus.
- Seu irmão... - Sussurrei para que só ele ouvisse.
David olhou para Thiago esperando assim como eu, algum tipo de bronca, ou a exigência de uma explicação.
- A quanto tempo, vocês... quero dizer... como aconteceu? - Thiago se atropelou - Perai! Você namora Joao Paulo.
- Vou terminar amanha com ela, relaxa. Não estava dando mais certo...
- Caralho, isso só pode ser pegadinha - Thiago coçou a cabeça como um louco - Você é um muito maior que ele, quer dizer... eu já vi como você ficava com as garotas, e nossa!
- Ei, você fala como seu fosse virgem e uma criança - David franziu o cenho com raiva do irmão - E você tira esse sorrisinho da cara! - Falou me dando um tapa no braço.
- Eu disse que tenho boa fama na hora do sexo...
Thiago limpou a garganta me interrompendo, claramente não havia gostado do meu comentário, o que não tiro sua razão.
- Quem mais sabe?
- Só você mano, juro.
No final de tudo Thiago relaxou com a ideia de me ver junto com seu irmão, ainda receoso, mas garanti que não queria apenas sexo com David, porque gostava mesmo de seu irmãozinho. Para descontrair completei:
- Relaxa Thiago! - Segurei no ombro do meu melhor amigo e futuro cunhado - Prometo que seu irmão vai conseguir andar depois que nós...
Recebi um tapa no peito moderadamente forte, ficando vermelho na região onde David acertou. Ele cruzou os braços com uma cara de menino birrento, fazendo até Thiago rir, o que quebrou o gelo. É como meu pai dizia:
"Se esta em uma situação complicada e sem saída. Faça uma piada."
Passou-se algumas semanas e tive tempo de resolver todas as situações em aberto na minha vida pessoal. Terminei o namoro mais toxico de toda minha vida como um verdadeiro cavalheiro. Recebi um tapa na cara, recebi. Mas o que importa é estar livre das algemas invisíveis de uma garota que me sufocava a cada dia.
- Onde vai assim todo arrumado? - Dona Cecilia brotou na porta com um pano de prato no ombro.
- Vou no shopping só. - Respondi com um maldito sorriso no rosto, me entregando.
- Sei... - Minha mãe desviou o olhar para minha cama onde duas camisinhas e um lubrificante estavam jogados perto da carteira. Corei de vergonha, mas não tinha o que fazer mais, o burro aqui tinha que ter tirado da sacola.
Minha mãe sabia que seu filho não era nenhum santinho, longe disso, a safadeza era minha marca de nascença. Mas é vergonhoso ser pego por alguém que me criou e considero a mulher mais pura do mundo.
- Droga!
- Relaxa, garoto. Pelo menos vai fazer seguro...
- Não quero ter essa conversa com a senhora, por favor dona Cecilia! - Arrastei minha mãe para fora do quarto, ela rindo o tempo todo.
Após o constrangimento na minha casa com a situação das camisinhas e o lubrificante tive cuidado de arrumar em uma sacola verde escura, colocando dentro da mochila, evitando qualquer vergonha futura.
- Chegou cedo! - David me atendeu na porta da sua casa.
- Quero aproveitar bastante esse final de semana com uma certa pessoa - Agarrei sua cintura e o puxei para um beijo.
Teríamos o sábado e o domingo para curtirmos sem ninguém para nos atrapalhar. Apenas nós dois. Thiago havia ido para a casa da minha prima e os seus pais viajaram para ver a situação do sitio que tanto amavam. Eles não eram milionários com jatinhos, mansões e iates. Mas desfrutavam de muitos luxos, fazendo de David meu mauricinho.
- Achei que tivesse trazido roupas na mochila. O que é isso? - Perguntou com a sacola verde nas mãos. E sim, havia esquecido de levar até minhas roupas para a casa de David, a cabeça de baixo era a única no comando do meu corpo.
- Eu gosto de ficar sem nada em casa, saca!
Depois de dito comecei a tirar toda a minha roupa, ficando nu na frente de David. A essa altura já estávamos na sala. Ele arregalou os olhos com a visão do meu corpo do jeito que vim ao mundo, os meus músculos, meu abdômen, e o mais importante, meu pau livre para ele admirar.
- Você é um tarado, sabe disso né? - Se aproximou me agarrando.
- Não viu nada ainda...
Sentei no sofa colocando David no meu colo. Apertei aquela bunda com força enquanto o beijava, me segurando para não rasgar suas roupas que pareciam ser de marca. David rebolava no meu pau que já estava duro e pronto para a penetração.
- Aguenta? - Perguntei, o olhando preocupado com a visão do meu pau.
- Seu não aguentar me amordaça e me come de todo jeito!
- Isso é bem hardcore. Certeza?
- Não, mas quero sentir você dentro de mim.
Antecipando o processo coloquei David sentado ao meu lado enquanto vestia meu pau e logo em seguida lubrificava toda a extensão do membro. Fiz um movimento com a mão para que ele voltasse para o meu colo, encaixando meu pau na direção de sua entrada após passar um pouco de lubrificante nos dedos e melando seu cu, rodeando, e calmamente deslizando o dedo para dentro. As preliminares eram a alma do sexo, principalmente quando se queria ultrapassar os limites de uma pessoa. Iria mostrar para David a maravilha de estar sendo meu companheiro.
- No seu tempo... - Coloquei a cabeça na sua entrada, deixando todo o resto para David.
Ele foi sentando calmamente, parando em alguns momentos, encaixando meu pau centímetro por centímetro em seu rabo. Não vou negar, a minha vontade era de assumir o controle e foder David como um animal. Mas não queria machuca-lo, fazendo tudo no tempo que o mesmo quisesse. Ele foi administrando o quanto entrava em seu cu com cuidado, sofrendo, cerrando os dentes pela dor e mantendo os olhos fechados em todo o processo da penetração.
- Issoooo... - O parabenizei segurando seu quadril com as duas mãos em cada lado para assumir o controle. Movimentei meu pau dentro dele com calma para que desfrutasse o máximo das sensações de estar me recebendo. David, inundado de prazer seguia o mesmo ritmo rebolando e dando pequenas e sutis quicadas. Levei minhas mãos em seu pescoço segurando como se fosse enforca-lo, e com um pouco mais de força enfiava meu membro para dentro dele, analisando as caras excitantes que fazia.
David se soltou e caiu sobre meu corpo com todo seu peso, não parando de rebolar no meu pau, gemendo em meu ouvido. A visão de suas costas e da sua bunda trabalhando com vontade era meu castigo. Aquelas reboladas me fazia o homem mais feliz do mundo. Havia zerado a vida.
- Vamos pro quarto! - O abracei, levantando do sofa com David no meu colo.
- Isso foi maravilhoso... - David falou ao deitar na cama com um sorriso bobo na cara.
- A melhor parte esta pra começar... - Virei ele de bruços, deitando com todo meu peso sobre suas costas. Mirei meu pau na entrada e afundei no seu interior, escorregando todo para dentro de David, que gemeu e gritou abafado no travesseiro.
Me chame de ganancioso, mas queria comer David de uma maneira da qual ele nunca mais esquecesse. Queria que o formato do meu pau ficasse registrado dentro daquele cuzinho apertado e delicioso.
David podia estar sendo dominado com todo o corpo preso sob o meu, sem ter maneira de escapar de minhas investidas cada vez mais rápidas, mas o safado rebolava e mantinha na medida do possível a bunda empinada para me receber mais fundo. Não neguei piroca para meu namorado. Calma ai. Namorado?
- David!
- Hum - Respondeu todo choroso.
- Aceita namorar comigo?
- Serio. Agora? - Perguntou me fazendo pensar na nossa situação naquela cama.
- Bom, pensei comigo aqui. Se aceitar, eu te como com bastante carinho e amor. Mas caso não aceite... - Dei uma estocada forte que o fez afundar o rosto no travesseiro - Eu te como de uma maneira nada amorosa.
David começou a rir após se recuperar da minha investida.
- Assim me faz querer negar o pedido... - Piscou com uma cara de safado. É logico que ele iria querer que eu o comesse com força, escolhi um maldito masoquista como meu futuro namorado - Mas eu aceito com a condição de ser fodido com força.
Ri e fiquei ainda mais apaixonado por ele ter aceitado meu pedido de namoro, aumentando meu tesão, e como um pedido é uma ordem, comi David do jeito que queria. Os sons de nossos corpos se chocando eram altos, a cama batia contra a parede, aumentando o caos excitante daquele quarto. David puxou meu pescoço para que beijasse sua boca, assim o fiz, mas não parando de estocar seu rabinho branquelo. Seus gemidos eram abafados pela minha boca.
O auge venho com uma estocada funda no cuzinho de David, fazendo-o revirar os olhos. Enchi a camisinha com meu leite. Entre meus espasmos de prazer, senti que tinha encontrado alguém que amava e sentia tesão ao mesmo tempo.
Me casaria no mesmo dia com David, se nossos pais e amigos soubessem de nós dois, mas o meu agora namorado pediu tempo para que chegássemos para conversar com meus pais. Dona Cecilia e seu Roberto poderiam ter todo o tipo de reação do mundo, e nossos amigos também.
Continua...
Só mais um capitulo e vou focar no Wattpad...
