Psiu, Seu Herculano? Acorde, por favor – sussurrou Natália a enfermeira do turno noturno, inclinada sobre o leito do sujeito – Preciso lhe dizer uma coisa …
-Hã? O quê? Que aconteceu? – perguntou ele com tom sonolento e mal conseguindo abrir os olhos – E que hora é essa?
-Tá tudo bem …, só que tem uma pessoa querendo vê-lo – respondeu Natália em tom sussurrado – Ela insistiu tanto que eu não tive coragem …, ela parece mesmo desesperada em falar com o senhor …
-E quem é ela? – perguntou ele interrompendo e enfermeira – E o que ela quer de mim?
-Ela não quis dizer …, disse que fala apenas com o senhor – respondeu e enfermeira com tom aflito – E tem mais: precisa ser rapidinho! Se o médico da ronda passar vai sobrar pra todo mundo! Inclusive pro senhor!
-Vá lá, então! Deixa ela entrar! – respondeu Herculano com tom amuado.
Natália saiu e em seguida a tal mulher entrou; ao vê-la Herculano arregalou os olhos e pôs-se a acreditar no que via …, era Fernanda! Mas como ela chegou até ali? E o que ela queria? Eram perguntas que atormentavam a mente do sujeito que não conseguia desviar os olhos daquela mulher que exalava sensualidade por todos os poros. Fernanda aproximou-se da cama e inclinou seu rosto encostando seus lábios na boca de Herculano; foi um beijo muito quente e veemente que eriçou as entranhas do sujeito trazendo à memória as melhores lembranças de sua vida.
Ele não perdeu tempo em abraçá-la tencionando prolongar ao máximo o beijo voluptuoso oferecido por sua parceira. “Como você sabia que eu estava aqui, neste hospital?”, perguntou o sujeito quando os lábios de ambos se desvencilharam. Fernanda acariciou seu rosto e sorriu permanecendo em silêncio por alguns minutos, como se a única coisa que ela almejasse era fitar o rosto de Herculano.
-Já não te disse uma vez que te encontrava em qualquer lugar? – respondeu ela como se questionasse o parceiro – Agora, me conta …, porque você está aqui?
Herculano sempre economizando nas palavras narrou os últimos acontecimentos ante um olhar atento de Fernanda que não conseguia esconder o sorriso de felicidade por tê-lo reencontrado; ao final da narrativa, eles se beijaram mais uma vez prolongando o gesto o quando podiam. “Psiu! Seu Herculano! Sujou! O médico vem aí!”, sussurrou Natália com o rosto na fresta da porta.
-Garota! Preste bem atenção! – retrucou Fernanda com tom enfático – Agora que encontrei meu homem, não vou sair daqui! Dá seu jeito!
Imediatamente, Natália suplicou para que Fernanda se escondesse no banheiro e ela somente atendeu ao pedido porque Herculano aconselhou que assim o fizesse. O jovem médico entrou, realizou a avaliação de rotina, perguntou sobre o estado de saúde do paciente para a enfermeira e depois despediu-se com um insípido “até mais”. E mal ele deixara o quarto, Fernanda saiu de seu esconderijo deitando-se ao lado de Herculano.
-Natália, você tem que me ajudar! – pediu o paciente com tom ansioso.
-Afff! O que o senhor quer agora, hein? – retrucou a enfermeira com tom preocupado.
-Preciso de privacidade! Por algumas horas! – respondeu Herculano com firmeza.
-Cacete! Vocês estão loucos? – redarguiu Natália em tom exasperado – E como é que vou fazer isso?
-Como disse a moça: dá seu jeito! – respondeu o paciente com uma ponta de ironia na voz.
Natália bufou e fechou a porta retornando alguns minutos depois trazendo na mão uma chave. “Prestem atenção, vocês dois! Tranquem a porta que eu seguro o rojão por umas três horas, entenderam? Depois disso estarão por sua conta e risco!”, asseverou ela estendendo a chave para o casal; com um pulo, Fernanda agarrou a chave e sorriu para a enfermeira. Fernanda trancou a porta e voltou-se para Herculano exibindo uma expressão de puro êxtase.
Lentamente ela se despiu atentando que cada gesto seu fosse uma pequena provocação para o parceiro que se deleitava como um espectador ansioso. Ostentando sua nudez alucinante, Fernanda caminhou até a cama e depois de jogar o lençol no chão puxou o camisola de Herculano até deixar a mostra o mastro rijo que pulsava de modo insolente. Ela não perdeu tempo em abocanhar o bruto sugando-o com a voracidade de uma esfomeada com o parceiro acariciando seus cabelos e também sua pele.
Pouco depois, Fernanda estava sentada sobre o peito de Herculano acocorando-se até que pudesse oferecer-lhe a gruta lisa, quente e molhada. “Me chupa, meu homem! Faz o que ninguém sabe fazer tão bem!”, pediu ela com tom cheio de ansiedade; entreabrindo as enormes nádegas de Fernanda, Herculano dedicou-se a lamber e chupar aquela vulva rechonchuda e suculenta até obter êxito em fazê-la verter choramingo ao som dos gemidos abafados da fêmea que desfrutava de infindáveis orgasmos.
Herculano não arrefecia saboreando a parceira com sua boca arteira e sua língua marota e Fernanda entregava-se àquela onda de prazer imensa que assolava seu corpo e sua mente; serpenteando sobre o corpo do sujeito, ela se pôs de joelhos com a vulva roçando o membro ereto e vibrante num gesto de pura provocação. “Ele tá me querendo?”, perguntou ela com tom irônico e provocativo. Herculano segurou-a pelas nádegas apertando-as enquanto mirava o rosto da amante exibindo um sorriso matreiro.
-Eu todo tô te querendo, minha doce safadinha! – respondeu ele com voz rouca enquanto lambia e mordiscava os mamilos durinhos que se ofereciam a ele.
Fernanda abriu um sorriso sapeca e ergueu suavemente o traseiro e segurou o mastro descendo sobre ele até enluvá-lo por inteiro. E ela própria incumbiu-se de, inclinando o corpo, fazer subir e descer seu suculento traseiro com o apoio das ancas para engolir e cuspir o bruto repetidas vezes em um frenesi alucinante sentindo a boca de Herculano deliciar-se com seus mamilos durinhos. E quando o gozo proliferou em ondas chacoalhando seu corpo, ela viu-se obrigada a abafar os gemidos e gritos que fervilhavam em seu interior.
A cópula dos amantes avançou em um ritmo delirante que os envolvia fazendo que se esquecessem de tudo mais a sua volta. E Fernanda dava claros sinais da sua voracidade insaciável intensificando os movimentos vertendo orgasmos que lambuzavam o ventre do parceiro cujo empenho era dedicado a desfrutar daquele corpo que sempre lhe causou enorme comoção carnal jamais igualada.
-Aiii! Amor! Quero esse pau no meu cu! – sussurrou Fernanda no ouvido de Herculano com a voz embargada – Eu preciso dele me preenchendo todinha!
Herculano mirou aquele rosto lindo e repleto de energia e acenou com a cabeça aceitando o desafio que lhe fora proposto. Ela então saltou da cama e correu para pequena poltrona onde acomodou-se de tal maneira que deixou exposto e elevado seu traseiro de nádegas roliças e suculentas; o sujeito levantou-se da cama e pôs-se de joelhos atrás dela entreabrindo as bandas até deixar a mostra o rego entre elas e também o pequeno orifício que piscava insistentemente.
O sujeito valeu-se mais uma vez de sua língua hábil para lamber a região dedicando-se a deitar saliva sobre o selo antes de cutucá-lo com o dedo indicador, causando enorme alvoroço para parceira que gingava o corpo e continuava a abafar seus gemidos. As várias dedadas e linguadas sobre e dentro do pequeno botão açodaram a fêmea que já não suportava mais a espera em ver-se invadida pelo membro de seu parceiro.
-Por favor! Por favor! Mete! Mete logo! – murmurou Fernanda com tom impaciente – Não aguento mais! Quero você fodendo meu cu!
Herculano pôs em pé e pediu que ela mantivesse as nádegas entreabertas enquanto ele pincelava a glande no rego antes de estocar com vigor; e bastaram dois golpes firmes para que o mastro viril rasgasse a resistência anal varando o bruto para dentro das entranhas da fêmea que ao sentir o invasor laceando seu orifício teve de fazer um esforço hercúleo para não gritar com toda a sua energia; o macho prosseguiu fincando o mastro lentamente até sentir suas bolas roçando o tecido macio do rego, confirmando que atingira seu objetivo.
Fernanda gingou o traseiro de modo provocante e insistente denunciando que almejava sentir o ataque veemente do parceiro que compreendendo a mensagem pôs-se movimentar pélvis e cintura iniciando a sequência de estocadas que começaram lentas, porém foram ganhando intensidade e energia até tornarem-se freneticamente vorazes chacoalhando o corpo de Fernanda e fazendo-a tremelicar. E assim o gozo jorrou mais uma vez levando Fernanda à beira da insanidade contendo seu ímpeto de gritar e mesmo de gemer, vendo-se obrigada a desfrutar de todo aquele prazer em pleno silêncio.
Herculano não lhe dava trégua exibindo um vigor renovado fruto de seu enorme desejo por aquela mulher que sempre foi dona de toda a sua impetuosidade viril e que sempre o fizera sentir-se na plenitude máscula que nenhuma outra conseguira com tanto ardor e com tanta cumplicidade. Não fosse as restrições impostas ao casal pelo lugar e também pela situação eles prosseguiriam naquela cópula delirante como se não houvesse amanhã …, entretanto, Herculano viu-se repentinamente derrotado por sua própria fisiologia e contrações musculares um tanto dolorosas seguidas por um espasmo impoluto pôs fim ao desfrute do casal com o macho ejaculando caudalosamente dentro de sua parceira. Minutos depois alguém bateu à porta …, era Natália anunciando que seu tempo chegara ao fim; despediram-se com um longo beijo.
Semanas depois, Herculano recebeu sua ansiada alta, muito embora viesse ela acompanhada por medicamentos de uso contínuo, uma dieta alimentar regrada e a obrigação de realizar alguma atividade física. Ansioso, assim que viu-se livre correu em busca de sua Fernanda tencionando tê-la para si …, todavia viu-se abalado pela notícia de que ela partira para uma viagem sem retorno; irresignado o homem voltou para casa assim como voltou para sua vida, agora sem sua Fernanda …, aquele fora o derradeiro encontro dos amantes.