Pouco antes da fama

Um conto erótico de Dan-Dan
Categoria: Heterossexual
Contém 6012 palavras
Data: 14/05/2022 07:20:27
Última revisão: 14/05/2022 12:08:00

Desculpem a demora em publicar uma continuação. Nem sempre tenho condições favoráveis.

Minhas memórias de todo o processo de aprendizado, de alegrias, tristezas, frustrações, conquistas e realizações que ajudaram a moldar a pessoa mais aberta, humanizada e liberal que eu sou hoje, desde a minha iniciação sexual com o Lírio, às vezes, reaparecem mais vivas na lembrança, despertadas por algo que eu li, que eu vi, ou que alguém disse. Ultimamente, vi alguns comentários de leitores de contos, que me deixaram bastante admirada. Alguns até me deprimiram, outros me revoltaram. Não imaginava que ainda existisse tanto preconceito em relação à mulher que assume suas vontades, seus desejos, toma poder do seu próprio corpo, e faz uso dele, como bem entender, sem ter que se submeter a julgamentos de outros. A sociedade ainda é muito preconceituosa e opressora, com seu moralismo e falso puritanismo revoltante. Muitas pessoas classificam pejorativamente tais mulheres como vulgares, devassas, vadias, vagabundas, e sabe lá mais o que. Para os homens, já não os veem da mesma forma. Para os homens isso já não ocorre, e quanto mais devassos, mais poligâmicos, quanto mais promíscuos, quanto mais ativos e adúlteros, parece que as pessoas acham melhor, ou não condenam na mesma forma. É um traço muito machista de nossa cultura que eu pensava não estar mais tão evidente. E vejo que me enganei. E o mais triste é que muitas mulheres também pensam da mesma forma.

Outra coisa que me incomodou foi ver, lendo algumas histórias, que muitos homens, fantasiam, desejam, incentivam e até ajudam para que suas esposas, namoradas ou parceiras, tenham a experiência liberal de fazer sexo por prazer, com outros parceiros eventuais, mas quando a mulher, depois disso, descobre que gosta desse tipo de liberalidade, e decide tomar as decisões de quando, como e com quem ela tem vontade de fazer sexo casual, os seus parceiros se arvoram a donos de suas vontades, querem controlar, decidir, impor condições, como se fossem donos ou tivessem o poder de domínio sobre o que a mulher gosta e deseja fazer. Isso é uma forma machista e possessiva de agir. Não buscam a aceitação, o respeito e a cumplicidade com as parceiras, mas apenas a liberdade nas condições que eles querem impor. Não parece ser uma parceria de igual valor. Eu acho que se mistura muito nisso o querer bem, o gostar afetivo, e o prazer meramente sexual. No meu modo de ver, gostar de outra pessoa implica querer que a outra seja feliz, e ajudar para que isso seja bom para ambos. Entendimento, respeito, aceitação, generosidade, parceria, e não possessividade, ciúme, insegurança e tentativa de dominação.

Como eu tive uma criação liberal, sem grandes restrições, minha mãe mal tinha tempo de cuidar dos filhos, e depois a minha iniciação sexual foi feita com a ajuda do Lírio, e depois da Sally, sem grandes preconceitos nem limitações, eu cresci livre e me sentia muito bem em poder me divertir sexualmente com eles. Às vezes, o próprio Lírio permitia que eu tivesse um encontro com alguém que me despertasse o desejo, mas ele sempre zelando para que eu estivesse segura e sem correr riscos. Eu gostava muito do Lírio, mas ele mesmo que me ensinou que devia antes gostar do prazer, ter a liberdade de escolher o que eu gostava, e fazer o que me desse na vontade. Não deveria deixar que os homens decidissem o que eu desejava ter ou fazer.

Aos poucos, entendi que ele seria sempre um grande admirador meu, um incentivador, até amante eventual sempre que pudesse, mas que eu não deveria alimentar esperanças em ter algo mais sério, afetivo e romanceado com ele, já que ele mesmo se dizia livre e indomesticável.

Ao mesmo tempo, sempre se disse apaixonado por mim. E isso me fez gostar sempre dele, do jeito que ele é. Assim, eu aproveitei e tive o máximo de aventuras que pude naquela viagem, e em algumas, o Lírio participava, em outras a Sally e mais algum outro que a gente convidava. Eu fizera meus dezoito anos e estava me sentindo muito livre para aprender o máximo que pudesse.

No final daquela temporada de férias, onde nos apresentamos com a banda do Lírio em várias cidades, inclusive na Capital, duas coisas aconteceram. E ótimas.

A primeira, foi que eu despertei o interesse de um produtor musical e empresário de alguns artistas, que ao me ver cantar, insistiu para que eu tentasse gravar e planejasse a carreira artística.

Orientada pelo Lírio, que era bastante experiente, estabeleci um contrato, onde o primeiro passo era ir para o estúdio e gravar umas músicas, com arranjo próprio para minha forma de cantar. Seria feito um primeiro disco. Se chamava LP ou Long-Play, na época. O Lírio fez questão de assegurar no contrato, que se eu não quisesse um determinado arranjo ou uma canção, a decisão final de incluir ou não era minha e não do empresário produtor. A carreira artística seria a minha e eu deveria decidir. Apesar de escutar e aprender muito com a experiência deles. Na sequência, com as músicas gravadas, seria feito um circuito de apresentações minhas em eventos e algumas casas noturnas, negociadas e agendadas por esse empresário, com divulgação na imprensa, para me projetar como cantora. Lírio confirmou que colocava a banda para me acompanhar. A apresentação em programas de TV seria uma etapa mais adiante, ficaria para uma segunda fase, depois que eu ganhasse mais confiança, mais experiência e maturidade artística. Hoje sei como ele estava certo e foi honesto comigo.

Naquela hora a vivência e sabedoria do Lírio foram fundamentais, porque ele impôs que o investimento que o empresário e produtor estava fazendo, com estúdio de gravação, músicos e arranjos, fosse contabilizado e deduzido dos resultados obtidos com as minhas apresentações, a serem feitas na sequência, e com a venda dos discos, que ocorria nos dias das apresentações. Depois do meu show os compradores visitavam o camarim para receber o autógrafo. Assim, pelo contrato, quando o investimento estivesse recuperado, os ganhos de tudo que a minha carreira produzisse seria dividida com o empresário numa proporção que me favorecia. Na época o empresário, mesmo meio contrariado com essas exigências, acabou aceitando, e no fim descobrimos que foi ótimo. Ele era bom de trabalho, se dedicava, não poupou esforços para que eu tivesse o melhor para o meu lançamento.

Durante três meses foi feito o trabalho de seleção, escolha das músicas, arranjos, e preparação da gravação. Eu já terminara o meu segundo grau, e estudava para ingresso na universidade. Quando eu já havia ensaiado todas as músicas, com os músicos da banda do Lírio, e com mais algumas participações de outros instrumentistas sugeridos pelo Lírio e pelo empresário, tendo os arranjos prontos e acertados, nós fomos ao Rio de Janeiro.

No Rio, a Cidade Maravilhosa, é onde ficava o Estúdio Rio-Mix, em Botafogo, aonde seriam gravadas as músicas. Essa viagem foi a segunda grande coisa maravilhosa que me aconteceu na vida, naquela época. Ficamos hospedados numa pensão, tipo uma pousada, em Laranjeiras, todos os músicos, pois a verba para essa produção não era grande, e passávamos parte das tardes e as noites no estúdio, que ficava em Botafogo, e onde eu conheci um homem que seria depois o grande amor da minha vida.

O Leopoldo era um dos sócios do estúdio, um loiro lindo, de olhos muito azuis, já perto dos trinta anos, e muito simpático. Ele era o responsável pelas produções do Estúdio, e acompanhava todas as gravações. Logo no primeiro dia, quando fomos conhecer as instalações e combinar os horários de gravação, ele nos recebeu e eu senti que havia uma atração enorme entre a gente, mas eu me mantive discreta e notei como ele era educado, atencioso com todos, cuidando para que todos os detalhes estivessem definidos na agenda, os técnicos de gravação, as escalas, e mais uma infinidade de detalhes técnicos dos equipamentos, instrumentos, etc... Eu era apenas a cantora, e deixei que os técnicos cuidassem de tudo. Na primeira tarde, esperei mais de duas horas os técnicos ajustando o som, microfones, e fiquei na sala de repouso do estúdio, onde tinha ar-condicionado e uma geladeira com muitas jarras de suco de frutas. Também tinha sanduíches naturais muito saborosos que nos ajudavam a enganar a fome e passar o tempo.

Fiquei impressionada com a atenção e o respeito que o Leopoldo dedicava a todos, esclarecia dúvidas e providenciava o que solicitavam. Quando finalmente fizemos a primeira passagem de som era perto das vinte e uma horas. Ficamos ali testando, ensaiando, até que o Leopoldo veio avisar que haviam chegado pizzas e refrescos para todos. Nossa, que delícia, estávamos mesmo famintos e fomos para a sala de refeitório que ficava nos fundos, não era grande, mais haviam quatro mesinhas com cadeiras e banquinhos. Nunca tinha visto tanto respeito profissional, carinho e cuidados com artistas e fiquei encantada. Técnicos e músicos se entendiam com simpatia e cordialidade. Entendi que todos ali, mesmo estando em trabalho, comungavam da mesma visão, de que o produto do trabalho era e deveria ser o que melhor se pudesse fazer com a música.

Enquanto comíamos, relaxamos e conversamos um pouco, e foi onde aconteciam as primeiras trocas de olhares mais significativos entre eu e o Leopoldo. Naquela noite ensaiamos as músicas, eu cantei uma voz guia gravada sobre a base simples, e fizemos testes até quase quatro da madrugada, quando acabou o último turno. Fomos com uma Van para a pensão e bastou tomar um banho e dormir direto até perto do meio-dia.

Acordamos e tomamos um café bem leve, pois almoçaríamos antes de ir para o estúdio. Lírio me ensinara uns exercícios vocais para fazer aquecimento das cordas logo cedo, e eu sempre fazia depois de tomar o café quente que me aquecia a garganta. Depois do almoço, a Van veio nos buscar e fomos para o Estúdio. Eu estava vibrando de emoção, feliz de perceber que havia um interesse do Leopoldo em mim. Não sabia nada dele mas sentia um olhar muito atento e sedutor dele, sem perder a elegância. Quem é mulher sabe o que eu estou dizendo. A gente sente apenas no jeito do olhar. Nossa sensibilidade nos diz muito.

Foi naquela tarde, enquanto os músicos gravavam as bases das músicas, eu tive que esperar e com isso veio a oportunidade de conversar com o Leopoldo na sala de repouso, e conhecer um pouco mais daquele homem atraente e elegante, que se mostrava sempre atento e educado com todos. Era divorciado da primeira esposa, separado de um segundo relacionamento, e não tinha filhos. As mulheres não suportaram sua vida de artista, nômade e aventureira. Era apaixonado por música, tocava alguns instrumentos, fazia letras com alguns parceiros, compunha jingles para a publicidade, mas não vivia mais de música. Investira com um sócio no estúdio, um sonho antigo, e agora era um produtor respeitado. Adorava produzir e participar da feitura das músicas em seu estúdio. Num determinado momento, sabendo que eu não conhecia nada do Rio de Janeiro ele disse:

— Você hoje não tem nada que fazer aqui. Eles vão ficar até de noite gravando as bases, repetindo passagens, repassando os arranjos, acertando a microfonia da bateria, isso demora horas. Você não precisa ficar aqui. Vai só esperar e não fazer nada. Se quiser, pede autorização ao produtor, e diz que eu vou levar você para dar uma volta e conhecer o Rio de Janeiro. Ele me conhece, sabe que pode confiar.

Eu adorei a ideia e fui falar com o produtor que logo entendeu e concordou. Veio até ao escritório do Leopoldo e disse:

— Amigo, agradeço a sua gentileza. Eu por segurança, mantenho todos juntos, pois estão sob a minha responsabilidade. E muitos não conhecem nada da cidade. Mas se você fizer esse favor a Danny vai adorar. Hoje de fato ela nem precisa estar aqui.

Pronto, com isso, o Leopoldo deu orientações aos técnicos, ao zelador da portaria, e me levou para a garagem que ficava ao lado da grande edificação do estúdio. Lá ele me deu um capacete para colocar, montou em uma bela moto preta enorme, que eu depois vim a saber que era o xodó dele, e me ajudou a montar na garupa.

Naquele dia, disposta a impressionar, eu havia vestido uma saia curta confeccionada em viscose, um tecido de toque leve e delicado, numa estampa com estilo colonial, um modelo transpassado, que possuía cintura mediana e com amarração lateral. Depois, colocara uma blusa bege de decote V com renda confeccionada também em viscose, de textura bem suave. Um modelo cropped com franzido ajustável nas laterais, que podia ser usada curtinha ou mais comprida. Me achei cheia de atitude naquela roupa mais ousada, e calcei sandálias delicadas de salto médio. Estava realmente atraente, mas ao subir e montar a cavalo na garupa da moto, minha saia ficou muito mais curta, deixando que a calcinha pudesse ser vista se olhada de frente. A sorte é que Leopoldo sentado à minha frente me mandou agarrar firme em seu tórax, e com isso colei meu corpo em suas costas. Eu tinha a certeza de que ele, usando apenas uma camiseta, podia sentir o bico dos meus seios rígidos cutucando o seu corpo. Mas ele seguiu com a moto pelo meio do trânsito e logo estávamos passando por baixo de um viaduto, pegando uma avenida que margeava a enseada de Botafogo. Leopoldo falava bem alto, me explicando os lugares

— Acabamos de passar em baixo do viaduto que traz o trânsito de Copacabana para Botafogo. Nesta praça, pode ver ali, a estátua do Manequinho, um garoto que faz xixi numa fonte, e que está situada em frente à sede do meu clube do coração, o Botafogo de Futebol e Regatas.

De fato, eu vi a escultura, de cerca de um metro de altura. Mas logo ficou para trás. Seguimos pela avenida de várias pistas e com muitas árvores nos canteiros centrais. Eu agarrada nele sentia o vento fresco entrar entre as minhas coxas e pelos meus braços. Aquilo me arrepiava toda. A vista da enseada que ficava à direita era a coisa mais encantadora. Ao fundo o morro do Pão de Açúcar e os bondinhos nos cabos. Leandro seguiu me explicando tudo, de botafogo descemos para o bairro do Flamengo, ele fez vários retornos no final daquela enorme avenida, e pegou depois uma avenida ainda muito mais larga. Leopoldo explicou:

— Estamos entrando agora pelo Aterro do Flamengo, indo em direção ao centro da cidade, este aterro, construído pelo aterramento da baía, nos anos 60 com paisagismo do Roberto Burle Marx, é um dos cartões postais da cidade.

Eu estava encantada com a beleza da cidade, de um lado a muralha de prédios imponentes e de aparência luxuosa, e do outro um parque arborizado e com jardins belíssimos e de grandes dimensões. Leopoldo foi até no final daquela avenida, depois fez uma entrada pelo aeroporto Santos Dumont, em seguida realizou um contorno e retornou à grande pista expressa do Aterro, passando pela Glória, em direção ao Flamengo, depois novamente chegamos em Botafogo, e finalmente fomos através de um túnel para Copacabana. Ele foi me explicando o que era onde em cada lugar. Naquela moto possante, eu me sentia uma amazona, cavalgando contra o vento, abraçada àquele homem forte, elegante e muito simpático. Meu coração batia acelerado com todas aquelas emoções. E também me excitava.

Em Copacabana, também outra linda praia mundialmente famosa, fizemos o trajeto da Avenida Atlântica, indo desde o Leme, passando diante do famoso Hotel Copacabana Palace, inconfundível em sua edificação imponente, toda branca, seguindo até o final quando entramos à direita e rumamos para o Bairro de Ipanema. Leopoldo me levava por um tour pela zona sul da cidade.

Leopoldo finalmente parou em um quiosque na orla da praia, onde descemos da moto, retiramos os capacetes e tomamos uma água de coco. Seus cabelos loiros cor de palha seca, já cheio de fios brancos e ligeiramente encaracolados esvoaçavam ao vento. Ele tinha uma barba curta e bem cuidada, com bigode. Sua fisionomia me lembrava um pouco algumas pinturas de Jesus Cristo, que eu vira em tetos de igrejas e quadros. Era fascinante. Conversamos um pouco, pois na moto de capacete ficava difícil conversar. Eu reparava os olhares atentos do Leopoldo com aqueles lindos olhos de turquesa, para a minha blusinha, onde meus mamilos túrgidos forçavam o tecido delicado. Ele me olhava sem esconder que gostava de me observar. Aquilo me deixava fervendo por dentro.

Eu estava realmente excitada, encantada com o interesse dele, e ele discretamente, me observava com muita atenção. Não sei as outras mulheres, mas somente o fato de perceber um homem interessante nos observando com desejo, já me deixa muito sensível, minha pela se arrepia à toa e me desperta logo impulsos tentadores. Leopoldo tem uma boca bonita de lábios perfeitos, bem avermelhados, o que faz sua fisionomia ficar ainda mais atraente. Ele falou:

— Desculpe se você sentiu frio. O vento na moto faz isso. Prometo rodar mais calmo, para não ventar tanto.

Eu não sabia o que dizer mas agradeci. Confessei que estava encantada com tudo e o frio não era tanto.

Depois daquela água de coco, ele me levou para o final da praia, onde havia umas pedras, e disse ser o Arpoador. Descemos da moto e subimos por uma trilha. Por trás de uma pequena elevação de pedras, vimos a pequenina praia do Arpoador. E lá de cima, olhando à direita, podíamos ver ao longe o morro dois irmãos, recortado contra o céu alaranjado do final da tarde. Ali conversando, assistimos um dos pores-do-sol, mais lindos que já tivera a chance de ver. Depois que o sol de escondeu, retornamos à moto, e mais uma vez percorremos a praia de Ipanema, Jardim e Alah, Leblon e depois subimos pela Avenida Niemeyer, em direção à São Conrado e depois à Barra da Tijuca. Passamos por túneis enormes e elevados incríveis. Na praia da Barra, de uma extensão gigante, fomos até ao Recreio dos Bandeirantes, na época ainda bem inóspito, sem iluminação, e sem a invasão imobiliária que se seguiu. Eu me agarrava forte ao corpo do Leopoldo, mas ele dirigia bem calmo, falando onde estávamos e descrevendo as características daqueles lugares incríveis. Depois iniciamos a volta, e percorremos esse trajeto quase todo novamente no sentido inverso. Quando estávamos em São Conrado, pude ver uma coisa impressionante, uma cidade como se estivesse suspensa, com as luzes da favela da Rocinha que se perdia na noite, nas elevações do morro. Passar novamente pelo Leblon, Ipanema, depois Copacabana, até chegar em Botafogo, num começo de noite, era algo de espetacular para uma mocinha que mal havia saído do Nordeste.

Chegados ao estúdio, passava das vinte e uma horas, eu agradeci muito ao Leopoldo o passeio, sua atenção, e aproveitei para lhe dar um abraço muito apertado, colando meu corpo ao dele, e dando dois beijos em suas faces. Notei como ele reagiu satisfeito ao meu gesto e disse que se pudesse me levaria para outros passeios durante a minha estada no Rio de Janeiro. Naquela noite ainda gravei mais algumas faixas com a voz guia, ajustando melhor a guia na base.

Houve uma rodada de pizza novamente, perto das vinte e duas horas, antes de começar o último turno de gravações, quando já começaram a gravar novas instrumentações. Novamente, eu estava sobrando ali e Leopoldo me perguntou se eu queria dar mais uma volta e é claro que eu aceitei. Ele pegou uma jaqueta Jeans que ele tinha no escritório e me ofereceu, pois disse que eu poderia sentir frio. Voltamos a sair na moto e ele me levou para conhecer o centro da cidade, o Passeio Público, a Lapa, a Avenida Presidente Vargas, vi a sede da Petrobrás, um edifício imponente, de arquitetura moderna, a Avenida Rio Branco, depois voltamos pela Glória, Catete, Flamengo, subimos para Laranjeiras e depois voltamos para a Botafogo, Humaitá, contornamos a Lagoa Rodrigo de Freitas, e finalmente estávamos novamente em Copacabana. Na orla da praia paramos e nos sentamos em um barzinho. Rio de Janeiro estava agitadíssima, a noite agradável, e eu provei umas caipirinhas deliciosas que o Leopoldo ofereceu. Eu estava encantada de verdade e bastante excitada, mas o Leopoldo se mantinha atencioso, mas sem dar espaço para mais nada. No entanto, no olhar dele eu identificava um interesse, um desejo, que ele mantinha contido. Até que eu não aguentei mais me segurar, me levantei da cadeira onde estava e chegando junto dele me abaixei e dei um beijo nele. Nos lábios. Leopoldo num primeiro momento se surpreendeu, mas não se assustou, e logo recebeu o beijo calmamente. Quando parei fiquei alguns centímetros afastada do rosto dele, olhando em seus olhos, e ele sorriu, depois colocou a mão na minha nuca e me puxou para outro beijo. Em seguida ele me fez sentar em seu colo, de lado, e eu passei o braço por cima de seu ombro. Eu disse:

— Estava com muita vontade. Passei o dia querendo esse beijo.

Leopoldo com uma expressão satisfeita respondeu:

— Você não estava com mais vontade do que eu. Mas eu não queria abusar, afinal você é a convidada. E minha cliente. Mas fico contente que você tenha quebrado a barreira da timidez.

Trocamos mais alguns beijos muito gostosos e eu já me sentia fervendo de desejo. Eu havia me acostumado a fazer sexo quase todas as noites durante a fase das viagens da banda. Depois na preparação das músicas do disco, eu tinha encontros com o Lírio no mínimo a cada dois dias. Mas quando nos preparamos para a viagem ao Rio de Janeiro, tudo isso se interrompera e eu já estava há alguns dias bastante carente. Para quem estava começando a vida sexual, e de uma forma tão livre e sem repressão, eu sentia vontade o tempo todo e somente por sentir o perfume do Leopoldo me deixada arrepiada. Achei muito bonitinho ele me perguntar:

— Você já fez sexo? Não é mais virgem, não é?

Abri um sorriso muito sincero e fiz um sim apenas acenando com a cabeça. Percebi o braço dele ficar todo arrepiado e os pelos loiros se eriçarem. Ele me olhou bem sério, mas sereno e perguntou:

— Se eu convidar você para um motel você não vai me achar um aproveitador barato?

— Claro que não! – Meu coração dava cambalhotas e minha xoxota se contraía de emoção.

Dei um beijo nele e falei baixinho:

— Desde que eu vi você no estúdio a primeira vez eu sonho com esse momento.

Leopoldo deu uma sonora gargalhada que eu até assustei, achando que ele estava zombando comigo, mas ele esclareceu:

— Adoro esse seu sotaque nordestino. Me arreta demais! Eu senti a mesma coisa, mas não acho que eu tenha essa bola toda. Mas você, é uma jabuticaba do nordeste. E eu adoro jabuticaba.

Eu estava tão ansiosa para que ele tomasse uma atitude que falei, quase sem pensar:

— Só vai saber o sabor da fruta se provar.

Novamente ele riu divertido, me abraçou com carinho e disse:

— Nada vai me fazer tão feliz, jabuticaba.

Ele chamou o atendente das mesas e pediu a conta. Enquanto esperávamos ele me manteve sentada em seu colo, e disse baixinho:

— Não se mexa muito, preciso abaixar a lona do circo antes de tirar você do colo e me levantar. Estou impróprio para menores.

Achei muito divertido como ele tratava tudo aquilo. Eu notava em seu olhar o desejo, mas ele se mantinha discreto e controlado. Sua educação me impressionava.

Finalmente a conta chegou, ele pagou e fomos para a moto. Graças ao poder possante daquela moto zarpamos como flechas pelo meio dos carros num Rio de Janeiro agitado, e em minutos estávamos cruzando a entrada de um dos motéis que ficavam na Barra da Tijuca. Nunca mais vou me esquecer do nome. May Flower Motel, na Estrada da Barra, 195. Cheio de jardins e com muito verde. Guardei para sempre como lembrança dessa noite um estojo de plástico com fecho de pressão com o logotipo do motel impresso, onde vinham duas toucas de banho, pente, duas escovas de dente, um travesseirinho plástico lacrado com xampu, outro com creme-rinse Colorama, e dois sabonetes Lux, pequeninos, lacrados, que eram a coisa mais linda. Eu, uma menina criada no interior do sertão, sem experiência de nada, fiquei deslumbrada.

Na suíte que o Leopoldo escolheu tinha uma parte privativa externa com piscina, uma pequena sauna seca, uma cama linda, e um painel perto da cabeceira, onde haviam comandos para a TV, o som e todas as luzes. Eu nunca vira algo tão bonito e moderno. Mas o que mais me deslumbrou foi que havia três espelhos imensos, um no teto sobre a cama, outro na parede lateral e o terceiro na parede oposta, criando um efeito de multiplicação que era a coisa mais alucinante que tive a oportunidade de ver na minha vida. Ao entrarmos o Leopoldo me suspendeu no colo e me levou para dentro da suíte num gesto tão romântico que eu fiquei logo apaixonada. Ele me descalçou e me colocou de pé sobre a cama, para me abraçar e retirar a minha roupa lentamente, com calma, enquanto trocávamos beijos. Logo eu estava totalmente nua e ele também me deixou despi-lo, o que fiz desfrutando de cada peça de roupa retirada, dando beijos em seu corpo que se arrepiava todo. Quando terminei de retirar sua cueca fiquei admirando aquele lindo corpo de pele clara e seu membro muito lindo, não tão grande como o do Lírio, mas muito bonito e perfeito, e empinado, quase tocando em sua própria barriga. Estávamos nus e ele me levou para o banheiro. Vi pelo espelho nosso contraste de peles, a minha escura, quase negra, e a dele muito clara. Abriu o chuveiro e esperou a água ficar temperada, nem quente demais e nem fria, e me mostrou as toucas plásticas para proteger o cabelo. A seguir entramos sob a água e ele me deu banho com carícias deliciosas que pude retribuir. Eu sempre achei que água e sexo combinavam muito, e um banho juntos nos encheu de volúpia. Leopoldo me beijava os mamilos, chupava de um jeito alucinante e ao mesmo tempo carinhoso e envolvente. Leopoldo não era afoito, tinha atitude, mas não perdia a ternura e a sensualidade de cada toque. Fiquei tão excitada com as carícias dele que tive dois orgasmos em seus braços, apenas com ele me chupando os seios e acariciando a xoxota por fora. Depois do banho ele me enxugou e fomos para a cama, e novamente eu pude verificar como ele era um amante experiente, que conhecia o corpo de uma mulher, e todos os lugares onde tocar, lamber e beijar para despertar uma volúpia incontrolável. Somando com todo o encanto que eu já estava, posso dizer que aqueles momentos foram para a minha memória como os mais intensos e emocionantes que tivera. A perda da virgindade com o Lírio e o aprendizado com ele fora um processo maravilhoso, mas aquela noite, com o Leopoldo, tinha uma mágica especial, era uma conquista nova, inusitada, numa cidade fantástica, de um homem muito charmoso, que respirava masculinidade, potente, viril, e ao mesmo tempo de uma ternura arrebatadora. Eu me sentia até sem ar e as ondas de prazer que experimentei com ele apenas nas preliminares me levaram a vários orgasmos. Leopoldo me acariciava suavemente, com suas mãos bonitas e quentes, sabia como tocar, como me despertar o desejo e eu fiquei totalmente envolvida. Não foi bruto, nem rude.

Em alguns momentos ele me deixava retribuir as carícias, me permitiu beijar todo o seu corpo, lamber, chupar, apertar, morder de leve, cheirar, e me esfregar nele como se fosse uma gata no cio. Nossa respiração ofegante se fazia ouvir mesmo tendo música tocando no sistema de som da suíte. Naquele tempo, havia uma Rádio, a JB FM, que era muito ouvida, executava em sua programação as músicas mais tocadas em todas as paradas musicais de sucesso. Para uma cantora como eu, que ouvia tudo e me ligava em tudo que tocasse, era como se estivesse ouvindo a trilha sonora do meu sonho. E foi nesse embalo que eu pude chupar o pau do Leopoldo por longos minutos fazendo-o suspirar de prazer, retribuindo os orgasmos que tivera com ele. Fizemos também um 69 delicioso, e quando estávamos novamente prestes a entrar em orgasmo, ele pegou o preservativo, me deu para vestir em seu pinto e me penetrou, ele sentado sobre a cama e eu em seu colo, montada meio a cavalo, de frente para ele, agarrada em seu pescoço enquanto ele me beijava e sugava os mamilos. Gozei gritando, deliciada, como nunca fizera. Parecia que o pênis dele fora feito de encomenda para a minha xoxotinha. Se encaixava exato, me preenchia completamente, mas não ofendia, não doía, não forçava. O calor daquela pica vibrante e rija entrava e saía da minha vagina de um jeito incrível, deslizava nos meus fluidos, entrava até no fundo a ponto de eu sentir meu útero tocado, mas não doía nem forçava, e eu tive um êxtase tão grande, que novamente pela segunda vez na vida gemia forte e ejaculava jatos de um líquido que atestavam o nível extremo de prazer que eu experimentava. Só muito depois aprendi que era um "squirting", a ejaculação feminina. Cheguei a desfalecer nos braços dele e perdi a noção de tempo. Ao recobrar a consciência ele me beijava carinhosamente e me estreitava em seus braços. Ficamos um minuto ou dois assim, abraçados. A seguir o Leopoldo retirou o pau de dentro da minha xoxota, e vi que ainda estava ereto. Ele retirou a camisinha cheia de seu Sêmen, deu um nó e atirou para o lado. Depois me pegou no colo e me levou para dentro da piscina. A água estava agradável e foi revigorante entrar com ele ali. Ficamos dentro da água por alguns minutos conversando. Leopoldo disse:

— Pensei que você era iniciante, mas descobri que já é uma amante bastante experiente. Que delícia que foi.

Perguntei:

— Ficou decepcionado? Fiz algo errado?

— Pelo contrário – ele sorria me fazendo um carinho no rosto. — Poucas vezes tive uma primeira relação sexual com uma mulher tão fantástica. Eu estou encantado.

Leopoldo me beijou carinhosamente e eu retribuí. Ele então falou tão baixo que parecia que era apenas para si mesmo:

— Tenho que tomar muito cuidado. Corro o risco de me apaixonar.

— O que foi que você disse? – Eu queria ouvir de novo. Meu coração batia acelerado.

— Eu pensei e falei alto. Tenho que tomar cuidado pois você é uma pessoa tão encantadora que eu corro o risco de me apaixonar. E isso é perigoso.

Eu queria explodir de alegria, e sem prensar disse:

— É a coisa que eu mais quero na vida. Porque eu já estou apaixonada.

Leopoldo sorriu com ternura, me puxou para o peito dele e me fez carinho nos ombros. Depois me suspendeu novamente e me levou de novo para a cama molhados mesmo. Nos deitamos e ele me abraçando, as pernas entrelaçadas nas minhas, eu beijando o seu peito. Leopoldo falou:

— Essas coisas de paixão são boas, envolventes, mas muito perigosas. Eu acho você uma moça espetacular, encantadora, e não quero que você sofra. E também não quero sofrer. Você está começando uma carreira artística, certamente vai viver em trânsito, se apresentando, a última coisa que deve ter é uma relação amorosa. Podemos nos gostar muito, desfrutar dessa paixão, o máximo que pudermos, mas sem criar laços que nos façam sofrer. Consegue entender?

Fiquei meio abalada com aquelas palavras. Na hora me deu uma tristeza enorme. Não tinha pensado nada daquilo. Mas não quis falar. Apenas fiquei triste. Leopoldo me abraçou forte, pegou nos meus pés, beijou os dedinhos e as solas, me beijou na boca e disse:

— Danny, se você tiver calma, e pensar com a razão vai ver três coisas. Se nos gostarmos tão intensamente como parece que estamos gostando, nada vai nos separar. Mas não temos que ficar atados, sua vida ainda é longe daqui, está começando sua carreira, e tudo indica que fará muito sucesso. Será uma grande artista. Não tenha pressa e nem coloque os carros na frente dos bois. Primeiro faça a sua vida acontecer, seja a cantora que quer ser, capriche na sua arte, e teremos a nossa chance de ficarmos juntos sempre que for possível.

Ele deu uma pausa, e em seguida explicou:

— Depois que me separei duas vezes, pois tive dois relacionamentos longos, que não duraram para sempre, aprendi que não está certo as pessoas mudarem o curso de suas vidas só porque se apaixonam por alguém. A paixão não acaba se for verdadeira, e a distância temporária não a corrói, apenas aumenta a saudade. Pode ser que hoje não me entenda, mas se tiver calma para refletir vai compreender melhor.

Eu estava triste, mas ao mesmo tempo muito feliz de ouvir suas declarações. Não sabia o que dizer, então nada falei, apenas me deixei ficar ali pensando. Por curiosidade perguntei como foram suas experiências de relacionamento e ele sem reclamar, ou fazer acusações, contou um pouco de como conheceu suas mulheres, como tinha sido bom no início, e como um dia as coisas começaram a mudar. Ele alertou:

— A paixão, quando passa um tempo, se transforma, as pessoas mudam, ou vira encanto profundo, ou deixa de existir e morre. No meu caso, as minhas mulheres mudaram, eu devo ter mudado também, certamente, e a paixão, no final não virou em nada encantador. Por respeito é que não virou conflito. É doloroso, mas nos faz amadurecer e ver tudo de forma diferente.

Não resisti e disse com certa mágoa:

— Eu tenho um dedo bichado para gostar de homem. O Lírio, meu primeiro homem, e de quem gosto muito, é pior do que você, não quer ser de ninguém, e não ter ninguém, a vida para ele deve ser feita de pessoas solteiras. As que se gostam ficam quando der vontade. Só isso.

Leopoldo, sempre de bom-humor, deu uma risada e me fazendo um afago respondeu:

— Ainda bem, assim eu tive a minha chance com você. E confesso que estou muito assustado. Você é encantadora, apaixonante, irresistível, deliciosa, e faz amor como uma fada do prazer. Mas é isso que me assusta. Temos que esperar você aprender a voar, fazer sucesso, conquistar o seu próprio poder. Está somente no começo. Vai ter centenas de homens, bonitos, ricos famosos, arrojados, todos encantados por você. E terá que aprender a dominar esse processo. Antes disso, qualquer relação para você será castradora, prejudicial e aprisionante.

Eu nunca tivera um homem tão sereno, calmo, maduro, explicando de uma forma tão singela coisas tão complexas. Era mais apaixonante ainda. Ao mesmo tempo em que me dava uma dor apertada no peito, eu sentia que ele estava cheio de cuidados, não tanto com ele, mas comigo, e isso que me fazia ter paciência para ouvir e tentar entender.

Naquela madrugada ainda fizemos sexo intensamente mais duas vezes, em várias posições e lugares da suíte, e também conversamos bastante. Cada uma vez foi melhor do que outra. Eram quase quatro horas da madrugada quando voltamos ao estúdio e o último turno de gravações estava acabando.

Contei para todos dos passeios que havia dado, os lugares que conhecera, o barzinho em Copacabana onde bebemos, e como foi bom passar aquela noite na companhia do Leopoldo. Não houve nenhuma referência ao motel. Para todos fora apenas passeio, barzinho, jantar e passeios.

Voltamos na Van para a pousada e eu dormi naquela noite com o coração completamente descompassado, um lado batia acelerado de paixão, e o outro se encolhia apertado de medo e angústia. Mas era somente a primeira noite. Ainda teríamos outras. E eu sonhava em repetir tudo.

E pretendo, conforme consiga, contar mais em outras narrativas. Espero que tenham gostado. Beijos. Dan-Dan.

Continua.

Vi que alguns autores colocam um lembrete no final dos seus contos. Então farei igual. Não quero a minha história publicada em outros locais por terceiros sem a minha autorização: “Esta história não deve ser copiada ou reproduzida em outros blogs e sites. Tem direitos autorais reservados”. Obrigada.

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Foto de perfil de Dan-DanDan-DanContos: 8Seguidores: 535Seguindo: 9Mensagem Uma mulher comum, liberal, empoderada de sua liberdade, sem medo de viver e de ser feliz.

Comentários

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Puxa Dan-Dan- Vi que já publicou várias partes da sua história. Que bom. Desculpe eu não ter vindo comentar. Vou ler cada uma. Estava mergulhado nos meus trabalhos. Está excelente. Texto impecável e narrativa muito agradável, leve e detalhada. Parabéns.

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Show seria bom que todos fossem assim honestos

Homem e mulher

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Caramba! Fazia muito tempo que eu não entrava aqui no site, mas hoje sinto a obrigação de comentar - você escreve da forma que eu mais gosto de ler: descrições detalhadas dos momentos e lugares num nível que a mente vai lá junto ao fato. Linda escrita, belo relato. Vou ler agora todos, e convido a ler os meus também! Beijo, lindona!

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Fico muito agradecida. Só hoje voltei aqui. Obrigada. Sim tem muito romantismo, mas é o que eu mais acho importante destacar. Romantismo não é ruim, é ótimo. Obrigada Saori.

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Duda&Kiko, agradeço seu comentário. O mais lindo do Brasil é que vamos misturando nossas bagagens e culturas, do Nordeste, do Norte, no Rio de Janeiro, no Sul, Centro Oeste, e onde vamos deixamos um pouco e ganhamos um pouco. Max e Jaque são amigos que embora só conheça daqui, já fizeram morada no meu coração. Você são bem vindos. Fico muito agradecida. Prometo continuar contando.

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Mito Boa! Gostei muito do Leopoldo! Não se preocupe com pessoas que falam isto ou aquilo elas apenas querem impor suas realidades a outras pessoas.

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Ellen_zinha, fico muito feliz. As pessoas são induzidas e educadas para pensar e acreditar que amor é um só, e a alma gêmea é a única que se encaixa numa relação conjugal. O gostar, é uma planta que só brota e cresce e floresce, regada a admiração, respeito e afeto. Tendo isso, todas as relações se tornam sempre grandes "uniões", duradouras e sólidas. O gostar vem de dentro e está em cada um. Obrigada.

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Foi ótimo passear com você pelo meu amado e tão castigado Rio de Janeiro.

Leopoldo sabe das coisas. Que sujeito inteligente. Sabe que tem a hora certa para tudo.

Magnífico, querida Dan-Dan!

Sou muito sua fã.

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Eu fico muito feliz. Foi sim emocionante me recordar daqueles momentos onde o encanto e a descoberta de um Rio de Janeiro maravilhoso me recebia de braços abertos na cidade maravilhosa. Ali nasceu minha grande paixão.

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Muito bom, Dan-Dan!

Leopoldo foi uma grata surpresa no conto. Ele, pela experiência, soube dosar a sua ansiedade.

Leitura muito prazerosa.

3 estrelas.

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Não faço muita propaganda dele pois tem muitas de olho no meu querido parceiro. Mas ele merece. Obrigada.

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