Sábado era o tradicional dia da pelada e do churrasco. Luizinho, praticamente meu vizinho, oferecia a casa e todos ali se reuniam inclusive a maioria levando as esposas para reduzir a resistência que todas sempre têm. Afinal elas querem o sábado também.
Nanci, como eu, trabalha fora e nem sempre vai ao churrasco e, raras vezes, consegue me privar deste hábito. Mas as poucas esposas que não trabalham reclamam muito e de todas as formas.
Nossa história começa com a branquela Lurdes, esposa do Negão Tião, reclamando dele que foi buscá-la e quase não a deixa vir.
— Esse homem é uma peste de guloso. Não quer saber se eu quero mais. Ele continua a comer por mais de meia hora e me deixa desgastada e depois me força a vir para cá.
Nanci que não conhecia os queixumes da Lurdes caiu na dela:
— Ele comeu antes de vir para a churrasco?
— De todos os jeitos e maneira - a linguagem corporal de Lurdes dando sentido as palavras – ele quando quer é ataque perfeito: língua, mãos, o corpo todo, me jogando para todo lado e se introduzindo onde bem entende. Fico sem fôlego e nem consigo reclamar. É gozo demais, entende?
Negão Tião, rindo de despencar, arremata:
— Nunca vi mulher reclamar disso, só a minha!
Dito isso, pegou Lurdes e seguiu para a churrasqueira.
— Querida, o Negão Tião tem a fama de demorar tanto que as mulheres se apaixonam de primeira. Ele até ara fiel, mas com tanta reclamação ele diz que pelo menos a cada 15 dias ele tem que acalmar ela porque se ela reclama assim, na seca ela é bem pior.
O resto do dia seguiu seu rumo normal. Só em casa minha esposa demonstrou curiosidade e quis saber um pouco mais sobre o Negão Tião. Entendi a curiosidade normal e contei que as mais novinhas, que adoram sexo por sexo, adoram sair com ele. Elas se dizem esfoladas, de pernas bambas, realizadas. Mas ele é sexualmente normal só que demora a gozar e por vezes goza, mas a ereção se mantém. Naquele momento não imaginei nada que estivesse perturbando a Nanci.
No meio da semana ela lembrou uma antiga fantasia minha de trazer uma mulher para nossa cama. Eu liguei os fatos e mandei de primeira:
— Mas, até onde eu sei, o Negão Tião não é nenhuma mulher!
Nanci enrubesceu, perdeu o chão, gaguejou, se entregou totalmente:
— Eu, eu falei numa, falei numa mulher, babaca!
Envergonhada, saiu do quarto batendo a porta e eu fui fazer as pazes uns 15 minutos depois dizendo que estava brincando como sempre fizemos.
— Você me acusou de querer trazer um negão para nossa cama! – Bufou ela.
— Amor – disse apaziguador – todos nós temos fantasias em relação ao sexo.
Desta vez choveu em minha casa. Ela saiu batendo o pé para o nosso quarto, trancou a porta e, minutos depois, jogou roupa de cama porta afora e novamente se trancou.
No dia seguinte, ao chegar em casa com flores para ela, ela me olhou raivosa e eu aproveitei para completar:
— Convidei o Negão Tião e a esposa para jantarmos amanhã naquele nosso restaurante para provar que não estou pensando nem preocupado com nada.
Ela abriu um sorriso inexplicável, mas acho que entendi. Logo depois do sorriso enrubesceu e se afastou disfarçando o sorriso.
Quando cheguei em casa no dia seguinte não reconheci minha esposa. Alegre, me recebeu com um selinho. A saia e blusa que ela estava usando eram novas. Saia plissada, rodada e muito pequena. A camiseta também era curta e larga abaixo dos seios. Disfarçadamente testei os seios e estavam totalmente livres e balouçantes. Tive que testar, mas ela estava prevenida depois da minha mão tocar seu seio e se afastou, mantendo-se atenta.
Pouco depois percebi que a calcinha também era mínima e nova. Eu estava desconhecendo a minha recatada mulher. Ela seduzira a si mesma com suas fantasias. Negão Tião nem chegara perto e ela estava pronta para ele.
Eu tentava racionalizar aquilo tudo. Nossa vida sexual, como a da maioria das pessoas, era, estava rotineira. Quando ela lembrou daquela fantasia me dei conta que eu tentara, há mais de dois anos, quebrar a bandida rotina e me deixei levar pela acomodação.
Antes de sairmos para jantar ouvi de Nanci um obrigado fora de contexto e um beijo de língua demorado demais.
No jantar Nanci era toda atenção para Lurdes, cutucava os assuntos mais indiscretos e recebia as francas respostas sorrindo e brincando e sempre oferecendo bebidas diversas para uma Lurdes que se embebedava.
Negão Tião me chamou para o banheiro, queria entender o que estava acontecendo e disfarcei dizendo que Nanci estava muito curiosa, mas que nada daquilo sairia dali.
Nanci me pediu para levá-la ao banheiro – eu não entendi – ela nada disse, entrou no banheiro e saiu normalmente sem uma palavra. Se adiantou quando chegávamos à mesa e se sentou ao lado do Negão Tião.
A Lurdes estava soltinha falando o que vinha na telha, sem filtros, dizendo que o homem dela era gostoso demais, mas tanto que ela não aguentava.
Nanci também estava soltinha, rindo muito, mas não bebera. Ainda assim pegava as mãos de Lurdes. Dava tapinhas no obro, no peito e nas pernas do Negão Tião. Se abraçava a ele rindo dos comentários da esposa. Ela estava se jogando e ele, acanhado, mantendo-se altivo, distante, respeitoso.
Certo momento percebo o Negão Tião desconcertado. Minha esposa olhando firme para ele perguntou se Lurdes não ia ao churrasco. Percebo que as duas mãos estão para baixo, visivelmente no colo dele e percebo ele descer cautelosamente a mão e subir com uma delas para mesa. Nessa hora Nanci olhou em meus olhos, ficou mais vermelha que tomate maduro, e sua mão voltou a posar sobre a mesa.
Aquilo foi demais para mim. Pedi a conta e minha esposa, enquanto eu pagava nos ofereceu:
— Sebastião, eu sei que a Lurdes vai precisar de ajuda, sei que tenho culpa por isso, nós vamos com você até sua casa.
— Sempre terei prazer de receber, vocês dois – ele frisou – em minha casa. Mas sei cuidar d minha esposa em qualquer situação. Realmente não precisa.
Nanci ficou desconfortável, não sabia o que fazer com as mãos, com o olhar, chegou a fechar a cara, por poucos minutos.
Chegamos ao estacionamento e a alegria estava estampada em todo o corpo da Nanci que se despediu efusivamente de Lurdes e, encostando totalmente no alto corpo do Negão Tião beijando-lhe o rosto tão próximo a boca que ele se afastou fazendo com que ela se jogasse mais sobre ele no terceiro beijinho. Essa não era minha mulher.
No churrasco do sábado seguinte ela estava muito acesa, mas comportada. Percebi ela vibrar com a ausência de Lurdes e percebi ela muito carinhosa comigo, sentando-se em meu colo, me beijando para em seguida buscar o NT (Negão Tião) com os olhos. Aliás, ela agora só chamava o Negão Tião por NT para ninguém saber. Minha esposa, que se casara virgem, recatada, moralista. Estava ficando doidinha e eu estava preocupado.
Ao chegar em casa, na quarta-feira, vejo estacionado o lindo carro vermelho do NT (agora, para nós, esse era o nome dele). Encafifado entro em casa e Nanci e NT estão conversando na mesa com cerveja e três copos.
Nanci se antecipou:
— Avisei ao NT que queríamos conversar com ele veio sem qualquer obstáculo.
O Negão estava preocupado com “a minha” convocação. Isso não ia ficar barato.
— Nanci fez a convocação no meu nome? – NT respondeu balançando a cabeça e eu prossegui – Pois ela é que está interessada em conversar com você e nem me deu os motivos. Não é “que-ri-di-nha”!
NT vinha provocando vermelhidões de acanhamento em Nanci e isso estava me preocupando.
— Verdade NT - ela desta vez assumiu – sou muito curiosa e inexperiente. Casei virgem e sempre fui fiel ao meu marido. Só que até hoje, para mim, o normal, principalmente depois de alguns anos de casado, a frequência de sexo e os preâmbulos diminuírem, mas com você eles parecem aumentar.
— Como assim querida? Desta vez não entendi.
NT segue atento e calado parecendo preocupado com oque vai sobrar para ele.
— Querido, desde nosso namoro nossas relações eram maravilhosas, mas duravam meia hora desde que começávamos a nos beijar até estarmos realizados e satisfeitos. Até repetíamos muito tempo depois e pouquíssimas vezes íamos até a terceira e acho que só uma vez fomos até a quarta etapa e deu merda e sua ereção não cedia.
— E daí?
— Fiquei curiosa porque a Lurdes diz que ele é insaciável, faz sexo por mais de meia hora e chega a ejacular e seguir fazendo sexo sem parar para se recompor. Eu quero isso também e queria saber como ele faz isso para tentarmos fazer.
Eu perdi as palavras, a fala e o raciocínio. Minha esposa, até poucos dias atrás, só sabia que aquele homem era um amigo meu de peladas aos sábados e agora está expondo nossa vida sexual e me expondo como um escândalo de incompetência sexual para um “colega” que tem um desempenho de macho alfa. É fato, alguns homens são machos alfas e a maioria é apenas homem comum.
O silêncio foi tão constrangedor que NT tomou a palavra:
— Minha esposa tem razão ao reclamar de mim. Eu não sou normal. Toda mulher que já fez sexo comigo se mostrou extasiada, realizada, mas voltaram para seus maridos e pouquíssimas me procuraram mais uma ou duas vezes pelos mais diversos motivos. Isso não é comum e as vezes eu preferiria não ser assim.
Eu estava de cabeça baixa, sei lá por quê. Aquele assunto me constrangia e ficou muito pior. Nanci, com cuidado ao selecionar as palavras, se ofereceu sem sequer perceber.
— Eu quero, eu preciso experimentar isso. Prefiro que seja com o meu marido, mas, pelo visto, por mais amor que tenhamos um pelo outro, ele é incapaz de uma performance similar. Então, se ele permitir – ela falou olhando profundamente em meu olhos – eu preciso experimentar isso agora. Nunca me senti tão excitada na presença de um homem.
— Querido, você pode tudo. Ter amante, trazer outra mulher para nossa cama, tudo mesmo. Mas eu vou ficar desnorteada se eu não experimentar o NT hoje.
— NT, por favor, não me negue esse favor especial. Tem mais, quero que meu marido assista para que isso não paire como uma traição entre nós. Espero, sinceramente que só essa vez baste. – Ela virou-se para nós – um a cada vez e pediu profundamente – Deixa maridão! Aceita Negão Tião!
Estava sendo dominado por um dilema dolorido. Quero a felicidade de minha esposa – a pessoa que mais amo nesta vida. Quero ser respeitado pela pessoa que mais amo. Quero que o NT morra agora do coração. Não queria nunca que isso estivesse acontecendo. O NT está com os olhos cravados em mim aguardando minha posição. Nanci está abraçada a mim chorando mansamente – ela sabe que estou sofrendo.
Ao ver eu acenar com a cabeça que sim para o NT ela se vira para o Negão Tião, lágrimas escorrendo dos olhos, sorriso infantil iluminando seu rosto e quando ele estende as mãos para ela eu congelei.
Nanci afastou as alças do vestido e já nua pula no colo do NT abraçando sua cintura com as pernas e a mão já guia a pica normal, mas grossa e com uma grande chapeleta para sua encharcada vagina.
Ali mesmo eles começam um sexo selvagem, repleto de tapas suaves no rosto, nos seios e na bunda de minha esposa que aos pulos vai cavalgando enquanto ele vai, passo a passo, seguindo para nossa sagrada cama.
Ele a arranca do corpo dele, joga ela na cama sem carinhos e, assim que ela cai, ele assume o comando, chupando toda a vulva, ou melhor, do ânus ao grelo tão bem e com tal intensidade que percebo o forte orgasmo que faz com que Nanci estremeça todo corpo que ele agora domina.
Ele está em toda parte. Sobe para os seios com a ponta da pica provocando na entrada da vagina, morde o pescoço, invade com a língua seu ouvido, murmura que ela já está em débito, que ele vai querer retribuição.
Pede que Nanci o beije apaixonadamente, mas impede que seus lábios toquem o dele. Prendendo suas mãos pede carinhos e ela se desespera, chorando e gozando, sem conseguir atender seus apelos. Ele prende suas pernas e, ela com o corpo preso, é instada a chupar sua pica.
Ele insiste que quer gozar em sua boca. Ela grita que não consegue. Então quero invadir sua vagina agora. Ele a deixa ficar desesperada e afrouxando sua imobilização ele pede:
— Enfia minha pica no seu cuzinho.
Minha esposa nunca fez sexo anal. Está desesperada, desajeitada. De frente para aquele homem enorme, fazendo de tudo para guiar a pica para o seu cu. Louquinha, na minha frente e enaltecendo aquele homem que ainda nada fez. Ele está só começando.
— Você culpa seu marido, mas é uma safada que nem foder sabe. Fica de quatro e me chupa todo.
Nanci se arruma, consegue se aprumar e tenta engolir tudo. Tenta agradar ao máximo. Sua língua rebola na pica. Lambe a cabeça, desce e volta a subir. Arreganha a boca e tenta engolir tudo.
— Você está bem molhadinha? Se está vira a buda para mim que vou arrombar sua buceta até você babar.
Foi um pulo e logo, sem deixar ele guiar nada ele encosta a pica e vai empurrando sem parar. Ela dá gritinhos, geme, mexe e logo a pica está profundamente dentro dela.
— Agora, putinha safada, mexe esse corpo para me fazer gozar.
Ela começa desajeitada e leva palmada. Ele explica como quer e ela erra e leva palmada. Ela está gozando sucessivamente. Ele diz como quer e manda palmada porque ela não aprendeu.
— Para agora, vou dar uma amostra da sensação que você deve se dar.
Ele castiga o corpo da Nanci com estocadas profundas, profundas e violentas. Ela se arrepia inteira, estremece, perde a auréola dos seios de tão rígida. Já não grita, não tem fôlego. A velocidade aumentar e ela já nada mais enxerga, os olhos não estão nas órbitas.
O corpo dela vai amolecendo e ele me pede para colocar dois travesseiros embaixo. Eu tenho que ajudar e sinto prazer e uma ereção dos tempos dos 16 anos.
Ela praticamente desfalece e ele rola o corpo dela com facilidade e de frente, num papai x mamãe esfola a bichinha da minha bichinha.
Com pena interpelo a minha querida e amada Nanci:
— Quer que ele pare?
Para que fui interferir!
— Cala a boca corninho e vê se aprende a tratar um mulher. NT me bate!
Ela recebe bofetadas carinhosas, tapas na bunda, tapas nos seios, mas explode convulsionando arrepiada quando ele lhe aplica tapas num inchado e duro grelo.
Percebo seu cansaço. Ela agradece ao NT por tanto prazer, mas diz que ainda aguenta mais.
— Acho que vou gozar dentro de você. Inundar essa vagina gulosa de puta que você tem. Você quer? – NT passa a bombear usando toda extensão da pica, quase saindo, mas agora ele é lento.
Ele me pede uma toalha de rosto, seca a vulva de Nanci sempre enxarcada. Seca sua pica. E assim, sequinhos, ele volta a introduzir centímetro a centímetro, toda sua ferramenta sem permitir que Nanci comande a penetração.
— Goza filho da puta! Goza dentro!
Ela leva um dos carinhosos tapas na cara com a recomendação de nuca mais xingá-lo. Ela chora pedindo desculpas. Minha esposa não tem qualquer controle sobre si mesma, suas emoções.
Passavam de quarenta minutos aquela minha tortura e NT segue lento, acariciando, beijando e mordendo todo aquele corpo.
Nanci que não parara de gozar durante quase todo o tempo segue gemendo, com pouco folego e pedindo mais.
— Goza putinha, goza comigo!
Nanci entra num frenesi indescritível e crescente.
— Segura um pouco mais, já estou quase gozando. - Informa NT entre carícias e torturas.
Eu estou sofrendo com ela. Ele agride seu grelo e pede que ela segure o gozo. Logo depois pede para ela gozar e quando ela vai explodir pede que segure e o beije. Ele mantém a boca fora do alcance e, como no início, prende os pulsos dela e pede abraço. Pede abraço e gozo forte para logo interromper o pedido de gozo. Ela tenta se conter, mas na verdade o gozo está cada vez mais intenso.
NT então estoca forte e com velocidade, afasta o corpo, mantém a pica enterrada na buceta de Nanci, a minha esposa, a minha Nanci e, com forte massagem num grelo tão sofrido, ele estremece e ela se solta na cama estrebuchando de prazer, calada, dispneica, arrepiada e com muitas lágrimas nos olhos me olha saciada e como que me agradecendo.
— Agora vai ser o cuzinho. - Anuncia NT.
Minha gulosa esposa, à contragosto, pede arrego:
— Agora não, por favor, nunca experimente tanta atividade, tanto gozo. Sexta-feira, eu imploro.
Francamente, foi um homem sofrido e machucado que assumiu como anfitrião e aguardou o “amigo” tomar banho, se vestir e sorrindo muito do resultado, sem querer escarnecer de mim, ir embora prometendo voltar na sexta-feira.