O Grande pecado de uma mulher
Conro de Marcela Araújo Alencar
- Mamãe o papai vai demorar a chegar?
- Não minha bonequinha, o papai vai chegar logo.
- Agora durma, quando ele chegar, virá te dar um beijo. Faça como teu irmãozinho, que já está dormindo.
- Mas mãe, eu queria estar acordada quando ele chegar!
- Então eu vou contar uma história para você o esperar acordada. Está certo?
- Oba! Conte aquela do peixinho que queria encontrar o filho!
- Está certo:
"Nemo é um pequeno peixe-palhaço que, repentinamente, é pego do coral onde vive por um mergulhador e passa a viver em um aquário. Seu pai sai em sua busca, com ajuda de uma peixinha chamada Dory e então......"
Marcela vê que Lucia, já está de olhinhos fechados, então a cobre e lhe dá um beijinho e faz o mesmo com seu irmãozinho, Lucio. Os gêmeos de cinco anos, são a felicidade do casal, Marcela e Fernando
Fernando é um homem que tem tudo para ser feliz, com vinte e sete anos, casado há quatro com Marcela e tem um casal de filhos lindos, gêmeos, Lucio e Lucia, de cinco anos e profissionalmente também tem sucesso, pois é um auditor de uma grande empresa de nível nacional, ocupando cargo na auditoria da matriz da empresa em nossa cidade, isso há três anos.
Marcela é uma linda e jovem mulher de vinte e três anos, casou-se com Fernando quando tinha apenas dezessete e, seis meses depois, os gêmeos nasceram e ela se viu obrigada a interromper os estudos em consequência. Mas não se arrependeu, pois se casou com o único namorado que teve em toda sua vida e desde então vivem em eterna felicidade.
- Marcela, meu anjo, o senhor Antenor, o chefe da auditoria vai se aposentar daqui uns meses, e com isso há a possibilidade de o teu maridinho ocupar o posto. Lá somos três a postular a chefia e na verdade temos as mesmas chances, pois temos praticamente o mesmo tempo de empresa. Sou o mais novo em sete meses, mais é quase nada. A sorte está lançada, Marcela. A chefia dobra o salário que ocupamos hoje em dia. Mas isso só para o ano que vem, quando o velho se aposentar.
- Fernando, eu acho que estamos bem.... tens um bom salário e moramos nesta bela casa, que papai nos deu de presente no nosso casamento e até nossos planos de saúde é o teu pai que cobre.
- Eu sei disso querida, mas é que eu mesmo gostaria de bancar toda despesa de nosso lar, sem ajuda dos nossos pais.
- Sei disso e o compreendo, amor... dê cá um beijo e não se esqueça que nesse sábado vamos receber os nossos pais em um churrasco.
Quando Marcela fala "nossos pais" ela quer dizer, no mínimo dezesseis pessoas. Suas duas irmãs, Lurdinha, com vinte e dois anos e sua gêmea, Madalena, ambas solteiras e que moram com os pais. O irmão dela, com trinta anos, casado com Lucinda e que não perdem um churrasco na casa da mana. Os pais de Fernando, com três irmãos, todos casados, ainda tem os avôs dele e dela, que podem comparecer também.
Mas para Fernando e Marcela, receberem suas famílias é sempre enorme motivo de prazer. de todos o que mais preocupa Marcela é a sua irmã gêmea, Madalena. e o motivo é que são idênticas, tão iguais que até sua mãe as vezes as confundiam. Madalena se acostumou em ser confundida com a irmã e até hoje, tem o mesmo corte de cabelo e chega até o absurdo de usar a mesma maquiagem. É só visitar a mana e a ver para que logo copie o mesmo estilo para ela.
Isso não seria motivo de aborrecimento para Marcela, se Madalena não fosse tão leviana, levando um estilo de vida, que não é muito, vamos dizer, elogiável, e que pode aos menos avisados, pensarem que é Marcela e não Madalena, frequentando as baladas e boates quase todos fins e semana.
Marcela procura quase toda semana trocar o penteado, para dificultar ser copiada pela mana doidinha.
O churrasco em família foi um sucesso e até Madalena se comportou muito bem e como seus sobrinhos adoram a tia/mamãe, pediram que a tia dormisse com eles esta noite. Mas Madalena, depois que Lucia e Lucio dormiram, disse para a irmã que tinha um compromisso agendado para essa noite de sábado e "picou a mula".
*****
Na boate, Madalena e duas amigas, se divertiram como nunca, bebendo, dançando e sendo paqueradas. Sendo que elas foram convidadas para a mesa de três homens super boas pintas, que bancaram toda a despesas das amigas. O par de Madalena, um belo homem de meia-idade, muito elegante e educado, dançou bem coladinho e a fez sentir entre as coxas o seu volume. Quando saíram da boate, ele a convidou a passarem o resto da noite juntos, ela não se negou e ele a levou para um luxuoso apartamento de solteiro, apesar de ser um homem casado. Ao se despedirem na manhã de domingo, lhe deu dois mil reais, em um cheque ao portador, que ela agradeceu, desceu pelo elevador exclusivo e pegou um taxi para a casa de seus pais. Até aí tudo bem, se ela não fosse a cópia exata de Marcela e se o senhor distinto e casado, não fosse o Ceo e um dos acionistas majoritários da empresa onde Fernando trabalha, Doutor Rodrigo e seus dois irmãos, cada qual com 25% das ações e os outros 25 estão pulverizados na bolsa de valores. Esta coincidência iria trazer sérias consequências a posteriori, não para ela, mas para sua irmã, Marcela.
*****
Marcela, tenho novidades para esse final de semana, o doutor Marcos está fazendo noventa anos e muitos de nós, funcionários mais graduados da Matriz fomos convidados para uma festa enorme na fazenda da família, que vai durar todo o sábado. Seremos quase quarenta empregados e suas famílias.
- Amor, quem é esse doutor Marco?
- Ah, ele é o patriarca da família Olympio Mesquita, o fundador da empresa, que é hoje gerenciada pelos seus três filhos.
- Fernando, acho que não é bom levarmos nossos filhotes, são muito pequenos para saírem cedo de casa e voltar não sei que hora.
- Não há problema, deixaremos nossas crianças com a tua mãe, ela tem tuas irmãs lá pra ajudá-la, se necessário.
*****
A fazenda dos Olympio Mesquita fica umas duas horas fora do município, numa bela região de planícies ao sul do estado. É uma enorme propriedade e a casa grande merece o título de grande, pois é enorme, com três pavimentos e uma quantidade imensa de cômodos. Sendo que no primeiro, aberto para os visitantes, o luxo e a hospitalidade está presente em todos eles.
Fernando ao chegar se sentiu vaidoso, pois sua jovem e bela mulher, despertou atenção dos homens e das mulheres, não só por sua beleza, mas também por sua elegância e simpatia e logo foi a todos cativando. Quando apresentados ao senhor Marcos Mesquita, que está completando o nonagésimo aniversario, se surpreenderam, pois, o senhor aparentava ter bem menos idade e tanto ele, como sua esposa, Selenita, cinco anos mais nova, se simpatizaram muito com Marcela, de forma que Selenita a convidou para ficar ao seu lado para "colocarem o papo em dia". Isso surpreendeu de tal forma Marcela que adorou o casal de idosos e se dispões a ficar ao lado deles, durante grande parte do transcorrer do dia.
Quando Fernando apresentou sua esposa aos irmãos Olympio Mesquita, o mais novo deles, Rodrigo, arregalou os olhos para Marcela, num quê de surpresa, mas logo se recompõe e a cumprimentou, elegante como sempre, mas ela notou, surpresa, um fugaz olhar, que interpretou como de mofa. Mas tudo bem, os homens reagem de muitas maneiras na sua presença.
Já na parte da tarde, Marcela pediu licença para a senhora Selenita, para ir a uma toalete.
- Minha menina, não necessita ir longe, aqui pertinho tem uma linda toalete. Entre naquele corredor e dobre à direita, é a segunda porta.
Marcela segue a orientação da senhora, segue pelo corredor, dobra a direita e entra na segunda porta. Leva um tremendo susto, pois não é uma toalete, e sim um escritório. Ela entra e olha tudo ao redor, gostando do bom gosto do mobiliário, está para sair quando escuta alguém vindo pelo corredor, que aparenta estar ao celular, pois só escuta uma voz de homem. Sem graça por estar num local onde não devia estar, ela se esconde por trás de um enorme cortinado, atrás de uma mesa. Esperando que quem se aproxima não entre e vá para a outra porta, que esta sim, deve ser a toalete.
Mas para cúmulo do azar, o homem falando ao celular entra justamente nesse escritório e vem sentar-se na cadeira estufada em frente da mesa. Marcela pode ver as costas altas da poltrona ele colocar um pé sem os sapatos, mas com meias pretas pousar no tampo da mesa.... (típico de homem).
Ela fica alerta ao escutar o homem ao telefone falar com o seu interlocutor um assunto que acha interessante:
"O Antenor vai se aposentar em poucos meses e tenho de escolher alguém para o substituir"
(puta merda, isso está ficando bom... meu marido é um desse alguém)
"pois é amigo... são três ótimos empregados, Manoel, Joel e Fernando".... sim eu sei disso, eu ia escolher o teu apadrinhado, o Manoel...... mas hoje eu mudei de ideia.... bem eu tenho motivos bastantes particulares para mudar de ideia.... Não...me desculpe, mas isso é coisa minha e não quero falar a respeito...... certo, até outro dia"
“Se ele tem poderes para escolher quem vai substituir o velho Antenor, deve ser um dos irmãos Mesquita. Então ele ia escolher o tal de Manoel e mudou de ideia hoje... O que o motivou?”
(Então poderá ser Joel ou o meu Fernando)
Marcela, vibra com isso, escondida por trás do cortinado e ao mesmo tempo, tremia de medo em ser descoberta.... seria super embaraçoso, explicar o que fazia ali, escondida. Pior é que o homem estava fazendo outra ligação pelo celular, então se resignou em esperar que fosse embora para escapulir dali o mais rápido possível.
Marcela quietinha no seu esconderijo escuta o que o homem fala ao telefone. Sabe que isso é errado, mas na situação que se encontra, não pode evitar.
"Mano, você nem sabe o que aconteceu comigo hoje cedo, você ainda não tinha chegado. .... é sei disso.... mas me deixe contar.... os nossos pais parecem que caíram de amores com o Fernando e a mulher dele, que se chama Marcela. Puta que pariu mano, você precisa ver que tremendo mulherão ela é..... sim tu vais conhecê-la, mas não adianta se engraçar com elanem vai acreditar no que vou te falar.... eu já fodi a mulherzinha.... não, não é mentira minha, te juro. Ela é uma coisa de louco na cama......lógico que Fernando nem desconfia que sua mulher lhe bota chifre.... bem como ela faz....isso eu não sei dizer...... vou lhe contar, não fique me apressando.... mas tens de ficar de boca fechadano início do mês, quando Ruth foi viajar com as crianças, eu e mais dois amigos decidimos fazer a noite indo para uma boate.... sim é aquela mesma .... lá encontramos três tremendas gatas, que logo vieram para nossa mesa.... sim não eram mulheres da noite, mas quase, pois bem, adivinha quem ficou comigo e depois a levei para o meu matadouro...... isso mesmo... a mulher do Fernando......não espere......deixe eu falar.... ela tem uma frieza incrível, pois nem piscou quando nossa mãe a apresentou a mim...... Bem o que quero lhe dizer é que estou gamado na gata...... sim é isso mesmo.... não... se é casada isso é um pequeno detalhe.... ela é linda, tem um corpo maravilhoso e é uma deusa na cama e acima de tudo não é vulgar...... tem uma elegância natural.... está certo vou lhe mostrar a gata..., mas não venha com gracinha para cima dela.... a mulher é minhavou lhe contar mais.... se ela topar fazer uns programinhas comigo, vou agradecer a boneca, dando o cargo do Antenor para o Fernando. Não, não é isso...ele é tão capaz como os outros dois.... mas nenhum deles tem mulher como a do FernandoEu estou no escritório antigo do papai.... vim descansar um pouco as pernas...... certo, te espero ao lado dos velhos e te apresento a minha gata.... tu vais cair para trás, cara... ela é linda.
(Filha da puta da Madalena.... ela cai na farra e quem leva a culpa sou eu.... mas hoje ele estava era falando de mim e não dela.... e pelo que sei... tenho um fã ardoroso, que pensa que me fodeu.... mas que merda.... ele dará o cargo para Fernando... se eu fizer uns "programinhas" com ele... o safado.... estou numa sinuca de bico)
*****
- Me desculpe pela demora, dona Selenita.
- Não ligue para isso não Marcela e nada de dona... venha, quero lhe apresentar o meu outro filho o Ricardo, o Rodrigo já conheces. O mais velho o Roberto está recebendo os outros convidados.
Marcela fez questão de olhar mais demorado para o Rodrigo, o cara que pensa que a fodeu e seu olhar firme o perturbou, pois ele desviou o olhar dela. Quem se derreteu todo foi o Ricardo, que devia estar pensando um montão de bobagens a seu respeito.
Já passava das vinte e uma hora quando eles saíram da fazenda e pegaram estrada. Mas durante a tarde, nas muitas idas e vindas, por duas ocasiões Rodrigo teve oportunidade de encontrar Marcela, longe de Fernando, de seus pais, que "adotaram" Marcela.
Ele foi direto ao assunto que tanto o perturbava
- Marcela, você me deixou um pouco tonto, se teu nome é esse, qual razão disse se chamar Madalena?
- São dois mundos diferentes, senhor Rodrigo...não achas?
- É você tem razão, mas eu acho mais bonito Marcela... e prefiro a chamar assim.
No segundo momento, ele foi mais incisivo e desta vez quem ficou perturbada, foi ela. Esse negócio já estava indo longe demais. Ela necessitaria esclarecer para ele que Marcela e Madalena, são duas pessoas distintas e não a mesma pessoa como ele está a imaginar.
- Marcela, quando poderei estar com você novamente?
- Senhor Rodrigo, eu necessito esclarecer ao senhor algumas coisas, mas aqui no momento não dá.... pois a todo o momento somos interrompidos.
- Tens razão, eu compreendo isso, Marcela... como eu tenho lá na empresa o arquivo do Fernando, sei onde moras e o número do teu celular...vou entrar em contato contigo.
Ela apenas acenou a cabeça num sinal de acordo e se afastou o mais rápido possível dele.., pois ele a estava deixando muito confusa.
Uma semana depois, por volta das oito horas, Marcela estava terminando de arrumar os seus filhos, para os levar para a escolinha, quando o seu celular toca, número desconhecido. Era Rodrigo.
- Bom dia, Marcela. Estou ligando agora, porque vi que Fernando acabou de chegar no escritório. Como combinamos, necessitamos nos encontrar, pois eu tenho um mundo de coisas para conversar com você, minha linda.
- Eu também quero te pôr a par de muita coisa, Rodrigo, te falar o porquê dos nomes Marcela e Madalena, que te perturbou.
- Eu acho que sei, querida. No teu lar, ao lado de Fernando e dos filhos, você é a respeitável esposa, sra. Marcela, mas quando está nas baladas, és Madalena. Vou te esperar perto da escolinha dos teus filhos, estarei num carro preto, quatro portas, na primeira esquina depois da escola deles.
- Como sabes onde fica a escola deles?
- Temos a ficha completa de onde estudam, para efeito de reembolso que oferecemos aos filhos dos nossos colaboradores.
*****
Marcela está muito nervosa, tem que contar a ele que ela não é quem ele pensa.... que tem uma irmã gêmea idêntica que é a cara dela, é ela que ele encontrou na boate e dormiu com ele, não ela. Parte do seu nervosismo é que Rodrigo, com o seu arrebatamento de paixão, que deve ser só sexual, a está perturbando, pois é um homem muito charmoso. Ela podia o pôr a parte de tudo apenas pelo telefone, mas algo dentro dela se sentia atraída por ele e isso a deixa com os nervos à flor da pele.
Depois que deixou Lucio e Lucia, na escolinha, caminhou até a esquina e logo viu parado há uns vinte metros o carro preto de quatro portas, com vidros escuros. Olhou para os lados e como não viu ninguém conhecido. Abriu a porta do carona e entrou.
Se viu abraçada e puxada para ele numa chuva de beijos molhados que não acabava nunca.
- Meu Deus, Marcela, nem imaginas a vontade que estava de te beijar e abraçar! Desde que te vi lá na nossa fazenda, ainda mais linda e gostosa que no nosso encontro na boate...não sei qual razão, mas te achei mais linda e muito mais elegante.
- Mais que lá na boate, tens certeza disso, Rodrigo?
- Tenho sim, minha musa... desculpe a chamar assim.…, mas o certo é que estou cada vez mais louco por você.
- Rodrigo, eu tenho de falar umas coisas para você.... minha nossa... pare de me beijar e lamber! Assim não posso te falar....
- Não posso, querida... você me deixa louco de desejos.... vamos para o nosso apartamento.
- Nossa... que é isso? Nunca vi um homem tão louco assim! Pare, pare de me tocar.... cara.... aí, ai, ai, .... tire a mão daíMarcela tenta tirar a mão de Rodrigo de dentro de sua calcinha, mas não consegue e aos poucos com dois dedos se movendo dentro de sua vagina, num louco entra e sai muito rápido, ela vai esmorecendo e mergulha em um enorme prazer e nem percebe, mas agora ele está com a boca chupando os mamilos, alternando entre eles, e usando os dedos para puxar e torcer o mamilo livre de sua boca. Então ela mergulha num tremendo orgasmo. E silencia o que tinha de falar, que ela não é Madalena, e é assim que Rodrigo a leva para o seu "matadouro" e durante o todo o dia ele a leva a ter um mundo de prazer tão intenso que não tem mais volta. Ela, a mãe de família exemplar, que ama o marido e seus filhos pequenos, se tornou uma pecadora, e o mais incrível é que Marcela não observa o tamanho do abismo em que está mergulhando.
Foram muitas horas de sexo sem limites em que ela fez coisas que nunca praticou com Fernando. Quando Rodrigo enterrou a boca faminta em sua vagina, Marcela cruzou as pernas em sua cintura e enterrou os dedos em seus cabelos, gemendo louca de prazer. Fernando, apesar de ser bom de cama, nunca fez oral nela e isso a deixou extasiada de tal magnitude, que não o deixou sair de seu abraço de polvo e se esvair em múltiplos e consecutivos orgasmos.
Marcela deixou Rodrigo de boca aberta com sua desvairada paixão ao ser chupadae ficou com lábios e língua dormentes).
- Por todos os demônios, Marcela, você está mil vezes mais fogosa que na nossa noite no meu apartamento! O que aconteceu com você, nem parece a mesma mulher!
- Em que você me acha diferente?
- Não sei... não sei..., mas acho que está muito mais fogosa..., mais apaixonada. Mas eu estou adorando você mais ainda, amorzinho. Você adora sexo anal, então vire a bundinha para cima e coloque esta almofada por baixo.
Marcela nunca fez anal com o marido.... e isso a assustou um pouco, mas com a tesão que tomou conta dela, pegou a almofada que ele lhe oferecia e colocou sob seus quadris.
Rodrigo deitado ao lado de sua amante, com sua belíssima bunda exposta para ele, desliza as mãos em suas macias, mas firmes carnes, dando leves apertos com os dedos, indo de uma polpa para a outra... apreciando o grande sinal de nascença em forma de estrela na nádega direita... e ele ficou alguns minutos apreciando a "estrela".
- Queridinha, que lindo este teu sinal. Tem o formato bem parecido com uma estrela.
- Marcela gelou, Madalena não tinha nenhum sinal.
- É de nascença, Rodrigo.
- Muito interessante isso.... este teu sinal de nascença, surgiu em você, em pouco mais de um mês.... coisa muitíssimo estranho, tu não achas.... queridinha?
Marcela, deitada nua, com a bunda exposta, suspensa sob a almofada, engoliu em seco e não respondeu a indagação dele, que ficou passeando com os dedos sobre o sinal bem no centro de sua pele branca da nádega direita.
- Me diga, amor... quem é você? Marcela ou Madalena?
Marcela começa a chorar e esconde o rosto sob o lençol, estendido ao lado. Depois de alguns minutos de reflexão, Rodrigo, que não tem nada de burro, fica surpreso com o que constata. Marcela e Madalena são gêmeas e as duas se valem disso para suas aventuras amorosas. Só queria descobrir com quem a outra, a Madalena, é casada. De Marcela, já sabe tudo, mas fica surpreso que a vadia, seja esposa de um cara tão certinho como Fernando e ainda é mãe de gêmeos... que coisa mais absurda.... como podem existir mulheres tão ordinárias como essas duas?
Apesar de revoltado com o que descobre, ele fica furioso com ele mesmo, pois se sente apaixonado por essa mulher... esposa de um dos seus colaboradores. Foi fácil saber o que ela queria ao se aproximar dele....que o marido fosse promovido... que puta mais esperta ela se mostrou!
*****
Com uma mistura de paixão e raiva, Rodrigo afasta as coxas de Marcela que continua a soluçar, com o rosto encoberto. Ela não sabe explicar a ele como tudo aconteceu.... foi apenas uma série de fatores... que se viu envolvida. Depois de afastar as pernas dela, espalma as nádegas, as afastando do vale que escondem suas genitálias. Dá uma cusparada no anel do ânus, e lambe um dedo e o empurra no buraco enrugado do cu de Marcela, que se contrai ao sentir o indicador invadir o reto. Logo um segundo dedo a invade e entram fundo no túnel escuro e apertado.
- Está gostando, Marcela? Madalena adorava.
Com o silêncio dela, Rodrigo, retira os dedos e se posiciona entre as coxas da mulher e com uma mão direciona a glande para o meio do anel anal e começa a forçar a invasão.
Mas logo nota a estrema dificuldade em a penetrar.... pois ele mesmo sente a cabeça do pênis, pela metade dentro do reto, dolorida pelo aperto da musculatura anal. Deitado por cima, com o rosto quase que colado ao dela, escuta os gemidos de dor, conforme vai forçando o pênis a invadir.
Num repente ele sai de cima de Marcela e com força a faz se virar para ele e a sacudindo pelos ombros, indaga?
- Que porra de vadia você é, mulher.... que é virgem pelo rabo?
Ele a vê com o rosto banhado em lágrimas e com extrema dificuldade em lhe falar e sente que algo está errado em toda essa história. Com palavras cortadas pelo choro, Marcela lhe diz:
- Não sou nenhuma vadia... como tu deve estar a pensar. Nunca, antes de hoje traí o meu marido. Tudo que aconteceu foi uma série de eventos alheios em grande parte de minha vontade.... eu disse para sua mãe que queria ir a uma toalete e ela me indicou um num corredor em uma segunda porta e quando entreifoi assim que aconteceu, eu juro pelos meus filhos!
- Então você escutou minha conversa no celular com o Gustavo e depois com o meu irmão!?
- Foi isso mesmo.... e fiquei...... devo dizer... vaidosa com os elogios que fazias a mim.... qual mulher não ficaria. Depois por duas ocasiões, ainda na fazenda tentei falar com você.... queria o informar que eu não era Madalena, como você pensou. Então decidi aceitar me encontrar com você para lhe falar toda a verdade. Deves estar lembrado do que aconteceu.... fostes logo me agarrando, me beijando e me bolindo e não me deixou falar nada e o pior, começou a enterrar os dedos dentre de mim.... Por tudo que é sagrado, Rodrigo, eu não sou de ferro e então.... sabes muito bem o que aconteceu daí em diante. Você é um homem muito afoito no sexo.... e soube me desarmar por completo......bem isso é toda verdade. Agora podes me expulsar e me deixe buscar minhas filhas na escolinha
Rodrigo a olha por um instante e se levanta da cama e por poucos minutos fica andando pelo quarto, de um canto para outro, depois do que se aproxima da cama:
- Marcela, tenho boa memória e fiquei revisando todo o ocorrido e sei que falas a verdade.... e eu tenho boa parcela da culpa, por não a deixar explicar, quando embarcou no meu carro. Acredito em Você.... tenho de lhe confessar...estou loucamente apaixonado e não pretendo a deixar sumir de minha vida. Sei que és casada, que amas o teu marido e tuas filhas, mas assim mesmo imploro... não me deixes... eu a quero para mim, querida.
- Meu Deus, Rodrigo, não posso abandonar Fernando e as minhas filhas. Eu os amo mais que tudo nesse mundo e sou imensamente feliz.
- Sei disso, querida.... mas estou pedindo apenas que me dê um pouco de sexo, pelo menos isso, Marcela. Uma migalha de tua atenção para mim.
- Rodrigo, Rodrigo, sabe que meu amor é para Fenando e para as meninas, mas me deixas louca na cama, com o sexo.... é só isso que posso lhe oferecer, sexo e nada mais.
Treze meses mais tarde
- Fernando querido, como estou feliz com a tua promoção. Agora você é o chefe da auditoria geral de todo o grupo Olympio Mesquita no país inteiro, o inconveniente é que tens de viajar muito....eu e as meninas sentimos muito quando ficas longe da gente, amor.
- Sei disso, querida, mas veja o que conseguimos com a minha promoção. Eu e você temos os nossos carros e nunca mais iremos precisar de nossos pais... pois agora podemos dizer que somos da classe dos ricos do país. Até pude contratar tua imã para ser minha secretária lá no escritório. O engraçado é que muitos dos colegas, até hoje, ainda se enganam, pensando que ela é você, minha esposa.
- Fernando, Madalena irá novamente te acompanhar nessa tua ida ao Sul do país?
- Vai sim, querida... a visita de inspetoria nas nossas filiais de lá, vai demorar no mínimo duas semanas, e vou precisar de toda ajuda. Além de Madalena, irão me acompanhar, mas duas secretárias da Auditória Geral, portanto nada de ciúmes, por favor.
- Ciúmes! Que bobagem querida, sei muito bem que tu só tens olhos para a tua esposinha.
- Fernando, quer que o leve até o aeroporto?
- Não necessita, dois carros da empresa irão nos levar e todo o material que iremos usar.... é muita coisa.
*****
Marcela se despede do marido e minutos depois sai no seu carro para levar os gêmeos para a escolinha e pede a Rosa, a babá que vá buscá-los por volta das dezessete horas. Como sempre faz.
- Rosa, eu vou estar ocupada durante todo o dia e até parte da noite, cuide dos meus filhotes e não me espere, pois não sei que hora voltarei.
- Patroa, é com o doutor Rodrigo que vai se encontrar?
- Calada Rosa, este nome é proibido aqui em casa, bem sabes disso!
- Desculpe patroa, mas é que o patrão não está e pensei que....
- Não penses, criatura! Apenas se habitue a ficar de boca fechada...um dia você esquece e fala o nome de Rodrigo na frente do meu marido! Pensou que merda seria?
Oitenta minutos depois Marcela chega ao belo apartamento que ganhou de Rodrigo e que mobiliou ao seu gosto. Prepara um aperitivo, toma um banho e se perfuma toda para esperar o seu amante e o faz nua estirada na cama de casal
Rodrigo demora um pouco para chegar, pois teve de dar assistência ao pessoal da auditoria, chefiada por Fernando, que viaja para inspecionar as cinco filiais dos estados da região Sul.
Se depara com Marcela nua na cama e logo fica com o pau duro querendo saltar de suas roupas e não é para menos, ela está de pernas abertas, braços estendidos ao longo do dorso, exibindo todo seu belíssimo corpo e sua boceta, totalmente depilada. Se despe com enorme pressa e com ela de olhos fechados, fingindo estar dormindo, se deita por cima, em sentido contrário e mergulha a cabeça no meio das coxas e começa a beijar e lamber a vulva depilada, e logo a língua invade a vagina que já está bastante lubrificada e Marcela estremece de prazer e voraz, segura com as duas mãos o enorme e belo feixe de músculos e o leva para a sua boca. Se esquecem de tudo, num longo e demorado 69 que só termina com ela se deliciando engolindo todo o esperma que em jatos forte, invadem sua garganta, mas antes dele, ela já tinha atingido o clímax por duas ocasiões.
Durante horas e mais horas, o casal de amantes aproveitam tudo que conhecem a respeito de sexo louco e sem barreiras, e em todas as posições conhecidas e até algumas aperfeiçoadas por ela, pois quando está com Rodrigo, Marcela se transforma numa devassa, numa mulher desregrada, libertina. Na verdade, nem ela mesma, tem noção do que se transforma na presença dele.
Na metade da tarde, Rodrigo, informou que tinha de retornar para a empresa e se debruçar em muitos documentos que tinha de resolver. Depois de banhos tomados e fazerem um lanche reforçado, ele foi embora. Marcela trocou as roupas da cama que estavam "sujas" depois de horas de sexo e deu uma "geral" no "seu" apartamento e sentada num sofá da sala, foi revisar as últimas fotos que tinha de sua irmã, interessada que estava em saber como ela estava se penteando e se vestindo nesses últimos dias. Depois ligou a TV e ficou fazendo hora, até a boca da noite, pensando o que estaria fazendo Fernando a uma hora dessas.
Devia estar chegando ao hotel, depois de ficar revisando, com as garotas que viajaram com ele, os arquivos contábeis da primeira filial que seria inspecionada.
Ela tinha razão, Fernando, Madalena, Anna e Izabel estavam a caminho do hotel, depois de uma tarde com o pessoal da contabilidade da filial. Até aqui tudo bem, a equipe da filial, é gente muito capaz e mantém os livros sempre em dia e com muito esmero. Fernando elogiou bastante toda a equipe e na volta para o hotel comentou com suas auxiliares o ótimo serviço deles.
No hotel, ele foi para o seu apartamento, tomar um banho, se vestir e descer para o jantar. No refeitório Fernando se uniu as garotas numa mesa e comeram e beberam em meio a uma alegre e descontraída troca de conversas. Depois ele e as três jovens, foram para a boate ao lado do refeitório e lá ficaram dançando e bebendo, com as três se revezando na pista de dança com ele.
- Meninas, está na hora de subirmos para os nossos quartos. Deixem que a despesa eu pago.
Rindo e fazendo piadinhas, os quatros saíram do elevador do oitavo andar do hotel, pois os quartos deles eram vizinhos.
Fernando se despiu e vestiu apenas um roupão e sentado na cama, ficou à espera de Madalena, Izabel e Anna, que não demoraram muito e chegam, Madalena comandou.
- Todo mundo pelado, que hoje vamos matar o chefinho de tanto sexo.
Fernando rindo, jogou o roupão longe e falou:
- Que venha a primeira, é você mesma... "minha esposa querida”.
Madalena não perdeu tempo e montou no cunhado e o cobriu de beijos, enquanto guiava o pau para a sua boceta. Fernando sentado na beira da cama, com os pés para fora, recebeu a fogosa Madalena sentada de frente para ele, com as pernas em sua volta, e com os pés sobre o colchão. Anna e Izabel, deitadas ao lado deles, se abraçam e se tocam e Izabel tem dois dedos na boceta de Anna enquanto olha para Madalena cavalgando Fernando e lhe fala;
- Não demore muito para gozar, mulher, que eu estou louquinha para chupar o pau dele.
*****
Marcela, tem inteira confiança no seu marido. Fernando lhe é fiel, mas ela não confia é na vadia de sua irmã gêmea. Ela é bem capaz de tentar o corromper.
Enquanto pensa no marido, Marcela liga pelo seu celular e fala por alguns minutos com uma velha amiga:
- Então está combinado, Mercedes Vileta. Pode deixar, eu nunca deixo furo, tu sabes disso, amiga.
Depois, com uma foto de Madalena ao lado, sentada na penteadeira copiou o penteado exatamente igual a irmã. Depois no guarda-roupas, retirou um vestido exatamente igual ao de Madalena, muito justo e curto, deixando em evidencias suas curvas. Sem vestir calcinha e nem sutiã, para não deixar marcas no vestido justo ao seu corpo.
Marcela está sumariamente vestida para a noite, exibindo um generoso decote e suas belíssimas coxas.
Pouco antes das vinte e duas horas, ela desce para a garagem e no seu carro, e dirigi para a boate preferida de Madalena e no estacionamento, tão logo estacionou veio ao seu encontro um homem de meia-idade e que ansioso, indagou:
- Você é a Madalena? Estou surpreso, não poderia imaginar que fosse tão bela.
- A senhora Mercedes Vileta não lhe mostrou a minha fotografia para o senhor?
- Mostrou sim, Madalena, mas não dava para ver a quão bela você é!
- Você pagou a ela o cachê combinado pelo nosso encontro?
- Sim fiz o pagamento em espécie como pediram, vinte mil por toda uma noite.
Madalena acompanhou o senhor até a boate, onde já tinha uma mesa reservada para o casal. Mal se sentou, pediu licença e se dirigiu para a toalete. Não que necessitasse, mas para falar pelo celular com Mercedes Vileta.
- Mercedes, já o encontrei.... sim é bem distinto.... gosto disso, é cheio do dinheiro? Então está tudo certo, com o dinheiro? Quinze mil na minha conta e cinco para você. Tudo bem, amiga. Quando tiver um tempinho vou até aí e pego o meu dinheiro. Quanto? Nossa nem sabia que era tudo isso. Vamos fazer o seguinte, dos 180, podes ficar com oitenta milestou falando sério criatura.
Marcela não necessita de dinheiro, mas faz isso pelo simples prazer de bancar ser Madalena e assim poder cobrar caro por programas, somente com ricos que Mercedes Vileta indica, pois, a velha senhora circula no meio da alta-roda e sabe os escolher a dedos. Ela sente um prazer mórbido em ser uma mariposa da noite, em ser uma garota de programa, se encontrar com homens desconhecido e fazer sexo com eles. Esta metamorfose radical na moral da até então, esposa e mãe de família exemplar, teve início poucas semanas depois que se tornou amante de Rodrigo, traindo o marido a quem continua a amar profundamente.
Marcela transfigurada em Madalena, se diverte bastante com o ricaço, boa pinta que diz se chamar Gustavo, mas que ela sabe é apenas um nome de "guerra", na pista ele se mostra bastante viril e faz questão de mostrar isso, com o volume estufado na calça se intrometendo no meio de suas coxas, que o incitava, separando as pernas e colocando o seu corpo o mais que podia colado ao dele.
Se mostrando apressado em a ter na cama, a convidou para irem embora, com o que Madalena concordou de imediato, pois ela também estava com muito tesão.
- Gustavo, como sabes eu vim no meu carro e então vamos nele. Está bem assim?
- Não, eu também vim no meu carro e acho que seria mais cavalheiro que fossemos embora nele. Amanhã, telefonas para a boate e eles mandam levar o teu carro para a tua casa.
- Certo, vamos no teu carro... eu lhe indico o caminho.
- O carro dele é um luxo só e Madalena, atendeu o pedido dele de pegar na mini geladeira, embutida entre os dois bancos, uma garrafinha de conhaque que ele bebeu somente uns poucos goles, e ofereceu a ela, que recusou, mas pegou outra garrafinha para ela, tão logo começou a beber, não observou que ele, disfarçou e cuspiu o restante da bebida de sua boca, para o lado da porta.
Em poucos instantes, Madalena, ingeriu todo o conteúdo da bebida da pequena garrafa. Nem um minuto depois, se recostou no banco e fechou os olhos. Gustavo, sorriu e acionou um botão e o encosto do banco do carona foi descendo e agora ela repousa tranquilamente numa quase cama.
Ele sabia que sob o efeito do poderoso entorpecente que bebeu, ela dormiria no mínimo por umas seis horas, era tempo mais que suficiente que necessitava.
*****
O dia já estava alto, quando Madalena acordou e foi com horror que se viu nua, totalmente presa a uma armação de madeira em forma de x, com os braços e as pernas nas extremidades do x, de forma que ficasse todo exposta em sua nudez, uma bola de silicone presa em sua boca e uma venda em seus olhos, a deixavam muda e cega e com o pavor a dominando só podia emitir sons em forma de gemidos que saiam pelos cantos de seus lábios e nada mais.
Sentiu dor muito forte em sua boceta e o som de uma pancada como se fosse uma palmatoria, era quase isso, Gustavo segurava uma chibata de couro cru, chata na ponta como uma régua, com três dedos de largura. Essa primeira pancada, foi somente um aviso e logo outros golpes se seguiram, tão violentos como o primeiro e ele só parou quando viu toda a região genital e os arredores das coxas, vermelhos como pimentões maduros e os lábios vaginais intumescidos de tanta pancada e sua vítima sem sentidos.
Ele a acordou com um balde de água, só para continuar a tortura com golpes violentos no ventre e nos seios. Por quase uma hora, Gustavo espancou o corpo nu e indefeso de Macela/Madalena até que cada pedaço dele ficasse marcado com sua chibata. Com efeito, desde as pernas e coxas, genitais, ventre, seios, ombro e rostos tudo ostentava fortes manchas vermelhas de sua chibata. Não fosse a venda, ela estaria cega e com a bola de silicone, seus lábios foram que mais sofreram cada vez que uma chibatada os atingia.
Foi fácil sabermos que Marcela estava cativa de um sádico adepto do sadismo, no que há de mais diabólico nessa prática doentia, herança do Marquês de Sade, o homem doente que deu origem a palavra sadismo.
Depois Gustavo a prendeu numa mesa retangular baixa por quase um dia inteiro e com Marcela quase desfalecida, ardendo em febre de quase 40º, com o corpo desfigurado com as marcas do chicote, agora tumefactas, principalmente nos lábios e nos seios. Mas é na região genital que ele mais castigou e seus pequenos e grandes lábios, estavam como se fosse um só fechando o canal vaginal, de tão inflamados estavam e com filetes de sangue seco em alguns dos cortes mais profundos.
É nestas condições que ele a coloca dentro de um saco de lona preto, fecha a boca com cordas e a coloca no porta-bagagem de seu carro. Roda por aproximadamente duas horas por rodovias asfaltadas e depois entra em uma estrada vicinal de terra que desemboca no alto da Serra dos Cabritos, onde na floresta que cobre grande parte da região, ele joga o saco preto e retorna para casa, já pensando em “caçar” outra vítima
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Mercedes Vileta tenta ligar para o celular de Marcela, e fica preocupada pois sempre recebe o aviso de fora de área ou desligado. No dia seguinte ligou para o fixo da casa dela e quem atendeu foi Rosa, a babá dos filhos de Marcela. Ela se apresenta como sendo uma amiga de Marcela e que necessita falar com ela.
- Ela não está senhora, e eu estou muito preocupada, pois desde ontem que não sei dela e dona Marcela nunca ficou sem dar notícias, pois tem duas crianças pequenas. O doutor Fernando, o marido dela está viajando e já ligou querendo falar com a esposa e eu disse que ela não estava em casa.
Rodrigo também tentou ligar para a amante e não conseguiu, nem pelo celular e nem pelo fixo, falando com a babá. Um dia depois, Fernando retorna para casa às pressas, depois de receber uma ligação de sua empresa, do diretor Rodrigo.
- Fernando, é o Rodrigo, estou ligando porque a babá de suas crianças, ligou dizendo que sua esposa está sem dar notícias desde sexta-feira e ela não atende o celular. Acho melhor você voltar. Me desculpe amigo, mas eu tomei a liberdade de colocar a nossa equipe de segurança em campo, a procura de dona Marcela.
- Minha nossa, o que aconteceu com Marcela!!!??? Fez bem Rodrigo, agradeço pela iniciativa. Estou retornando no primeiro voo, a irmã dela, Madalena também volta comigo e as outras ficam para continuar a vistoria na filial.
Dois dias depois, o carro de Marcela foi localizado no estacionamento da boate, mas para espanto de todos, ele foi registado como sendo o carro de Madalena e só com a documentação ele pode ser retirado, já pela equipe de policiais que graças a influência da empresa de Rodrigo e irmãos, saiu em campo.
Madalena continuou desaparecida, apesar de um aparato grande de polícias e voluntários estarem em campo a sua procura.
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Na floresta de circunda o Morro dos Cabritos, um furtivo caçador se esgueira pelas tortuosas trilhas em busca de caça. Ele sabe que a região é protegida por lei e que a caça ali é proibida, mas para Tinoco, o que a Lei diz não lhe diz respeito, que o faz apenas para a sua sobrevivência, assim pensa o rude e solitário homem, que se afastou de quaisquer contatos com seus semelhantes, depois de uma profunda desilusão de cunho amoroso. Ele estanca surpreso ao se deparar com um volumoso saco de lona preto. Coisa que sabia não estar ali no dia anterior. Pelo tamanho e contorno ele logo desconfiou que era um presunto, desovado ali, por algum bando de malfeitores. Não seria esse o primeiro cadáver que encontrou em “suas terras” e que enterrou, para não atrair as aves de rapina.
Com raiva por ter de interromper sua caça, ele cava com sua machadinha, a terra fofa da floresta e com uma cova rasa, puxa o saco pela boca e o joga dentro, faz uma reza rápida pelo defunto e inicia a tapar o buraco, mais com folha e galhos do com terra. Foi quando escutou um fraco gemido.
- Caralho, morto não geme!!!
Rápido puxa o saco da cova rasa e com o facão corta a corda que fecha a boca, e a primeira que vê é uma vasta cabeleira ruiva, surpreso retira a mulher so saco e coloca o corpo sobre o saco e a examina. Ela está nua e tem múltiplas marcas vermelhas e roxas por todo o corpo, demonstrando claramente que foi torturada por longo período, provável de a origem sexual, pois os seios estão em péssimo estado, mas é na região genital que mais sofreu, pois é uma só “bola” vermelha com sangue seco e com os lábios grossos como focinho de porco.
- Meu Deus, que monstro fez isso com ela? Tão linda, jovem e desfigurada!!!
Tinoco a envolve no próprio saco e a coloca sobre os ombros e a leva para sua rústica cabana, no pico do Morro dos Cabritos.
Por dias a fios ele trata da mulher, usando somente o que encontra na floresta, folhas e ervas que conhece como eficazes para atenuar seus machucados. Ao fim de 30 dias, está praticamente curada, mas há 3 semanas que ela está desperta, mas demonstra não ter nenhuma lembrança de quem é e do que aconteceu com ela. Toda lembrança esta apagada na mente da mulher, que Tinoco passa a chamar de Salomé, em memória de alguém do seu triste passado. Marcela, não tendo noção de nada, adota o nome que Tinoco lhe deu. É assim que algumas semanas depois, eles fazem sexo. Salomé e Tinoco, passam a viver como marido e mulher e o sexo deles é selvagem e truculento, tal Salomé gosta.
Cinco meses depois
Tinoco e Salomé, ambos vestindo peles de lobos, mal curtidas, estão a espreita de um grupo de corça, quando ela dá um gemido e caí, ele assustado a segura nos braços e a vê se esvair em sangue, sofrendo um aborto de três meses. Ele a trata com todo carinho e desvelo, mas deste dia em diante, o humor de Salomé não é mais o mesmo ela diz para ele que sente uma imperiosa necessidade de ir embora, descer o morro e de encontrar com..... ela não tem com quem, mas sente que duas vozes soam em sua mente a chamando.
Tinoco, sabia que este dia chegaria, apesar de tantos meses juntos, Salomé não pertence ao mundo dele e assim ele a conduz até os terrenos baixos, até perto de uma cidade e lhe diz para seguir o seu destino e retorna para o pico do Morro dos Cabritos, com o coração, mas uma vez partido.
É com muita curiosidade que as pessoas olham para a estranha figura de uma mulher, com os ruivos cabelos, num emaranhado só, comprido até a cintura, usando sumários trajes de pele que cobrem os seios e na cintura uma espécie de tanga que desce até um pouco abaixo da região genital, como calçado, algo também feito de pele. O rosto curtido pelo sol forte se mostra muito sério e determinado e ela caminha firme em uma direção.
O comentário geral é que se trata de uma sem teto desmiolado e assim dela se afastam, pois sabemos que é isso mesmo que as pessoas fazem quando se deparam com “certos” tipos nas suas andanças diárias.
Depois de muito caminhar, não demonstrando nenhum cansaço, ela chega a uma suntuosa casa, adentro o portão e se encontra em um belo jardim, onde diversas pessoas e duas belas crianças estão.
*****
Fernando está em reunião com a família, seus filhos Lucia e Lucio, sua cunhada Madalena, seus pais e os pais de sua sumida esposa, os irmãos dela, avós e avôs de ambos. São ao todo dezesseis pessoas. Eles se reúnem todo primeiro domingo de cada mês, como que numa lembrança a tão querida Marcela, esposa, mãe. filha, irmã e neta, tão amada por todos, desaparecida há quase nove meses misteriosamente.
- Senhor Fernando, me desculpe, mas esta mulher entrou pelo portão e quando a notei já estava aqui dentro. É uma doida varrida... eu já a coloco para fora.
A estranha figura se aproxima do grupo de familiares e se ajoelha a uns dois metros dos gêmeos, Lucia e Lucio e estende as mãos para as duas crianças.
- Vocês me chamaram?
Para espanto de todos, os dois pequerruchos correm e abraçam a estranha figura:
- Sim... sin... mamãe, nós sonhamos com você, mamãe, todas as noites!
FIM