Enfim eu e Julia embarcamos para a França e quando chegamos fiquei uma semana sem trabalhar para tomar todas as providencias matriculando Julia na escola e acompanhando a senhora que ficaria com ela quando me ausentasse. Como iria sair para o trabalho na mesma hora que ela iria para a escola a levaria e a iria buscar quando estivesse voltando para casa às 14 horas. No nível de Julia eram 6 horas diárias na escola almoçando lá, o que facilitou muito nossa vida, pois eu almoçava na Empresa antes de terminar o trabalho presencial.
Depois de tantos choros de saudade de sua escola no Brasil, das amigas e de sua mãe e pela falta de adaptação sem saber falar o francês, Julia enfim começou a entender a língua, arrumou amigas e com seu jeitinho meigo ia conquistando mais amigas e professores. A intimidade comigo aumentava na forma de convivência e amizade, mas como nunca tinha convivido com um homem, tinha vergonha e jamais a via de calcinha, muito menos nua.
O tempo foi passando e após 3 anos na França, Julia era uma pré-adolescente muito bonita e falava fluentemente o francês enquanto eu ainda apanhava para falar bem. Visitando sua mãe na Suíça e as vezes viajando com ela na Europa, já tinha aceitado sua condição de morar comigo e já estávamos muito próximos, pois me esforçava dia a dia para a recompensar pelo tempo que estive ausente e distante dela.
Fazia tudo o que podia por ela, mas por seu jeito dócil e meigo, ela não se transformou em uma filha mimada, mas em uma filha companheira pois éramos só nós dois e fazíamos tudo junto em casa. Desde limpeza, comida e lavar as roupas e ela não reclamava apesar de seus 12 anos. Nossa intimidade tinha aumentado com essa convivência com Julia não se importando mais em ficar de calcinha e sutiã e me ver de cueca. Quase mocinha tinha incorporado um estilo de vestir muito comum na França, o estilo romântico quando as meninas e mulheres se vestem com vestidinhos larguinhos estampados de pequenas flores e usando pequenos chapéus, geralmente de palha.
Foi um estilo que sempre gostei desde que ela o adotou pois a deixa bem feminina sem serem vestidos ousados e sexualizados, o que me deixou feliz. Alguns desses vestidos iam até seus joelhos e outros até sua canela. Geralmente com um tecido franzido de elástico no busto com mangas curtas bufantes com cadarços as ajustando. Justinhos abaixo dos seios iam alargando e se soltando até o final do comprimento. Não entendo de moda e acho que descrevi fazendo-me entender. De todo modo, Julia cada vez mais crescida e parecida com Joana ficava linda naqueles vestidinhos. Seus seios já estavam se desenvolvendo, seu bumbum tomando forma e sua cintura afinando.
Para assumir de vez o estilo, Julia começou a usar também a lingerie naquele estilo romântico com tecidos finos e transparentes, calcinhas grandinhas e sutiãs sem elásticos do mesmo tecido fino da calcinha. Por ouvir Julia falar com suas amigas fiquei sabendo que era em estilo frufru de tule. Aliás, conjuntos muitos lindos que comprava sempre que Julia queria. O único detalhe era que o tecido era bem transparente e por essa transparência enxergava através do tecido seus pelinhos que nasciam e suas aureolas no seiozinho que se avolumava, mas sem nenhuma maldade de minha parte ou dela. Ela era minha filhinha amada.
Eu tinha aqueles e-mails que havia enviado para ela durante toda sua vida, escrevendo mesmo após ela já viver comigo quando enviava um por mês para dizer como tinha sido incrivelmente feliz aquele mês ao seu lado. Queria que ela lesse e já estava na idade, mas não queria que fosse lendo aos poucos e conversando comigo sobre aqueles que ela tinha lido. Gostaria que ela tivesse uma enorme surpresa com aqueles e-mails e os lesse todos e só quando acabasse, se conseguisse acabar, viria falar comigo sobre eles. O momento ideal apareceu quando ela foi passar 3 semanas com sua mãe em suas férias de inverno, onde pelo frio que estava não conseguiria sair muito de casa e teria tempo para ler tudo. Todos os anos nessas suas férias anuais eu ficava com uma imensa saudade me lembrando do tempo que não pude ter contato com ela, só que agora ela sempre mantinha contato comigo via mensageiro.
Em sua partida na Estação de trem com destino à casa de sua mãe na Suíça, entreguei-lhe por escrito sua conta de e-mail e sua senha pedindo a ela para que a acessasse e lesse os e-mails que tinha lhe enviado sem dar detalhes do conteúdo, com a condição de que só lesse quando estivesse na casa de sua mãe. Julia ficou muito intrigada e interessada estranhando muito aquela atitude e quis saber do que se tratava, mas não contei. Para não colocar pressão, falei que se ela não quisesse ler tudo ou não tivesse tempo, que poderia deixar para outra oportunidade pois teria a vida toda para isso. Entre triste por vê-la partir e ansioso para saber como reagiria àqueles e-mails fui para o trabalho.
Os dias foram passando e o contato que ela fazia comigo era o mesmo das vezes anteriores me fazendo crer que não tinha lido os e-mails. Assim se passaram as 3 semanas com Julia só contando de coisas triviais que fazia com sua mãe e o marido dela que agora a tratava melhor e era mais atencioso. Ainda assim mantendo sua frieza suíça.
Quando retornou fui busca-la na Estação e a esperei na Plataforma. Ao descer do trem com sua mala me viu de longe e diferentemente de outras vezes veio correndo em minha direção e largando a mala, com os olhos cheios de lágrimas pulou literalmente se agarrando ao meu pescoço sem os pés no chão me abraçando com toda a força que tinha em seus pequenos braços. Julia ficou me apertando forte e sem falar nada por uns 5 minutos naquele vento frio que gelava nossos rostos, mas com o coração quente e pulando tanto que eu podia sentir através daquelas roupas grossas. E meu coração não estava diferente. Quando enfim conseguiu falar.
– Eu te amo papai. Eu te amo. Eu te amo, falou várias vezes me chamando pela primeira vez na vida de papai.
Até então só me chamava de pai, mostrando que ainda não tínhamos a intimidade que poderíamos ter. Meu coração queria pular pela boca, pois soube que ela tinha lido os e-mails.
– Eu também te amo muito filha. Sempre te amei. Desde o dia que fiquei sabendo que você iria existir.
Sem se largar de meu pescoço me apertando de uma forma que jamais tinha sentido.
– Agora eu sei papai. Você me ama mais do que todo mundo. Sempre me quis e nunca desistiu de me ter com você e nunca me abandonou. Li todos seus e-mails e não consegui parar enquanto não li todos. Passei a noite acordada. Você sofreu muito por mim papai. Eu te amo. Me desculpe por não ter percebido isso antes.
Minhas lágrimas também corriam por minha face de tanta emoção e por sentir que enfim minha filha me reconhecia como um pai que a amava profundamente rompendo o último muro entre nós.
– Não tem que pedir desculpa filha. Seus avós devem ter feito uma lavagem cerebral desde que você era pequena. Não tinha como você saber. O que importa é que agora você sabe que nunca desisti de você.
– Fiquei com muita pena de você. Você ficava me olhando de longe sem poder chegar perto de mim. Foi muita maldade de meus avós e a mamãe aceitou. Eles poderiam pelo menos ter deixado você me ver.
– Sim, eles poderiam. Mas depois do que meus pais fizeram para eles, sua mãe e você eles tinham até razão, mas poderiam ter sido mais generosos. Sua mãe não teve culpa. Se ela não aceitasse, não tinha como te dar uma vida boa.
– Depois que li seus e-mails a deixei ler também papai. Não sei se poderia, mas foi bom pois ela chorou muito vendo o que você passou e disse que poderíamos ter sido uma família feliz. E que agora infelizmente não tem como voltar atrás.
– Não tem problema de ela ler. Os e-mails são seus e você faz o que quiser com eles. Verdade, não tem mesmo como voltar atrás. Agora minha família é você e só você.
– Vamos para casa papai. Quero conversar muito com você ainda. E aqui vamos morrer de frio.
A partir daquele instante um novo relacionamento surgiu entre nós muito mais próximo, afetivo e íntimo. Julia saiu abraçada comigo e não desgrudou mais. Em casa, ela ia comentando trechos de meus e-mails que se lembrava não acreditando no que eu tinha feito. Como estava frio, estava em meu colo de lado com muita roupa e uma coberta por cima e a toda hora me dava um abraço apertado e beijos em minha bochecha.
Estava mais feliz do que nunca em minha vida, agora sim tendo minha filha por completo. Sem aulas e com aquele frio não tinha muito como sair de casa e após o jantar Julia me surpreendeu.
– Papai, posso dormir com você? Não quero desgrudar de você e está tão frio. E temos ainda muito para conversar de seus e-mails. Até daria um livro.
Era o que faltava para aquele ser o melhor dia de minha vida.
– É claro filha. Não consegui fazer isso quando você era pequena e sempre tive vontade.
– Então vou tomar banho e depois eu vou papai.
– Está bem Julia. Vou terminar de arrumar aqui e depois de você vou tomar banho. Me espera lá no quarto.
Quando fui pegar minha roupa para tomar banho, Julia já estava em minha cama que era de casal e me esperava sentada encostada na cabeceira vestindo um pijama com calça e blusa de moletom que usava todas as noites durante o frio e estava bem surradinho.
Fui tomar banho e também voltei com um agasalho para dormir pois mesmo tendo aquecimento, nos dias mais frios, para ir ao banheiro ou a cozinha durante a madrugada fazia muito frio.
Assim que me deitei, Julia veio de lado e encostando seu corpo no meu com uma perna sobre minha perna e me olhando.
– Sabe papai. Adorei todo o conteúdo de seus e-mails, mas também gostei demais de sua ideia de criar esse e-mail para mim e me enviar com o que você estava sentindo. Você viu isso em algum lugar?
– Não Julia. Não vi. Queria fazer um diário e queria que você não tivesse duvida de quando eu tinha escrito, pois se fosse no papel poderia colocar qualquer data. Não sabia se você já teria me aceitado como seu pai quando lesse.
– Papai, foi o maior presente de minha vida. Não importa o que aconteça no futuro, esse vai ser meu maior presente. Você já me disse várias vezes que quer recuperar o tempo perdido, e agora também quero te tratar como você merece. Sem dúvida o melhor e o pai que mais ama a filha no mundo. Te amo para sempre.
Para minha felicidade ser total, fiquei contando histórias para minha filha na cama, o que jamais tinha acontecido. E o melhor foi que eram histórias de nossa vida. Depois de horas ouvindo nossa história toda interessada, Julia adormeceu cansada pela viagem e pelo longo dia. E para terminar aquele dia perfeito a deixei dormindo sobre meu corpo acariciando seus cabelos morenos e compridos e mesmo tendo mania de me virar muito na cama, passei aquela noite quase em claro para que Julia não saísse de junto a mim e por estar bem quentinho, dormiu a noite toda no mesmo lugar.
Em suas tardes livres durante aquelas férias muito frias, ela ficava relendo novamente meus e-mails e se achegava a mim, mesmo estando trabalhando, e ficava quietinha só deitada em meu ombro sendo carinhosa e querendo carinho. E do nada, em uma dessas tardes.
– Papai. Você não vai namorar? A mamãe já se casou e você nada. Você nunca fala sobre isso, perguntou curiosa.
– Julia. Lutei tanto para ter você comigo e perdi tanto tempo que nesse momento que estamos recuperando o tempo perdido, não quero alguém para me distrair e atrapalhar. Quero me dedicar só a meu amorzinho.
– Mas você está com 27 anos. É muito novo.
– Por isso mesmo. Tenho muito tempo ainda para pensar nisso.
– Mas nem namorar? Você não precisa casar.
– Se namorar, depois ela vai querer casar. Não quero enganar ninguém.
– Você está certo papai. Não é legal enganar.
– Você aceitaria que eu casasse, perguntei a provocando.
Com uma carinha emburradinha.
– Para falar a verdade, do jeito que estamos agora prefiro ter você só para mim. Estamos curtindo muito juntos e isso acabaria. Mas não seria justo de minha parte e seria muito egoísmo. Você teve quantas namoradas depois de mamãe?
– Nenhuma. Nunca mais namorei.
– Mas já faz quase 13 anos que nasci. E você não namorou. Por que?
– Não namorei. Fiquei traumatizado com tudo que aconteceu e tive receio. E também porque estava muito ocupado estudando, trabalhando e batalhando para recuperar e depois criar você.
– Me desculpe ter estragado sua vida papai, falou tristinha.
– Você não tem o porquê pedir desculpas Julia. Fomos eu sua mãe que fizemos essa escolha e aconteceu o que aconteceu. Esses mais de 3 anos com você já me deram toda a alegria que não tive antes. Sou a pessoa mais feliz do mundo e para mim a vida está perfeita. Minha única namorada agora é você, falei sorrindo e beijando sua bochecha.
– Que bom ouvir isso. Então tá. Agora sou sua filha e namorada, falou feliz em sua inocência.
Era ainda somente uma brincadeira quase infantil de namorado e namorada com Julia recém saída da infância.
Com nossa relação mais forte do que nunca e com uma intimidade maior o tempo foi passando e minha preocupação começou a ser com a mulher Julia que desabrochava linda e já poderia ficar grávida após ter tido a primeira menstruação. Sua mãe a orientava sobre isso e ela não teve nenhuma inibição de me contar que tinha menstruado. Porém não sabia até que ponto Joana tinha conversado sobre como evitar gravidez. Julia ainda continuava a dormir comigo sempre que queria e queria muitas vezes principalmente nos invernos para se esquentar. Em uma dessa noites em que conversávamos entrei no assunto.
– Julia. Sua mãe já falou com você como evitar a gravidez? Ela ficou grávida muito cedo porque não sabíamos de nada. É melhor você saber como evitar.
– Ela falou alguma coisa, mas me deixou com muitas dúvidas ainda, falou sorrindo.
– Mas também não tem perigo, pois não namoro e nem pretendo namorar logo. Quero curtir meu tempo com você como você quer curtir comigo.
– Mas pode ser que de uma hora para hora apareça um namoradinho. É melhor saber. Vou marcar hora em alguma ginecologista e te levo.
– Está bem. Se você está preocupado com isso, melhor eu ir, mas não vou namorar por enquanto. Sou muito nova.
Fizemos como falei e a levei à ginecologista que a orientou sobre evitar a gravidez, sobre relações sexuais e verificou que sua saúde estava perfeita. E sem inibições Julia me contou tudo de sua conversa com a doutora.
A primavera estava chegando e íamos deixando de usar aquelas roupas pesadas de inverno e começávamos a usar roupas mais leves com Julia podendo voltar a seu estilo romântico e só o que fazia era colocar uma blusa branca de botões por cima daquele vestido com pequenas estampas de flores ficando linda. Comecei a vê-la novamente só de calcinha e sutiã, pois no inverno frio era impossível ela ficar assim pela casa.
Seu corpo estava se desenvolvendo rápido e tomava mais forma deixando-a ainda mais no estilo mignon. Eu que nunca gostei do estilo cavalona, tinha encontrado uma namoradinha mignon e com ela fizemos uma filha também mignon. Julia estava com quase 1,60 metros e possivelmente ficaria um pouco mais alta do que Joana com seus 1,64 metros. Sua pele clarinha ficava ainda mais clarinha pela falta de sol naqueles invernos. E já era bem destacada a finura de sua cintura com o redondinho de seu quadril e seu bumbum arrebitado.
Eu continuava com meu total desinteresse por sexo, que além de mim, só meu psiquiatra no Brasil sabia. Nem me lembrava sobre isso naquele momento em que minha relação com minha filha me dava os momentos mais felizes de minha vida. O trabalho também ia muito bem após ter tido uma promoção e logo deveria ter outra.
Conversávamos sobre tudo orientando Julia de todas as formas, inclusive sobre sexo que tinha que pesquisar na internet porque também não sabia quase nada, mas era apenas sobre algumas curiosidades suas. Íamos levando a vida e ela tinha se enturmado bem com suas amigas francesas que tinham o mesmo estilo romântico dela e quando vinham em casa para estudar, conversar ou se divertir assistindo algo ou jogando algum jogo, era uma bagunça deliciosa, vendo meninas que pareciam ter a cabeça feita não se deixando levar por modismos ou pressões para se sexualizarem.
Tinha conhecimento disso porque Julia me contava, mas também em conversas entre elas, pois mesmo sabendo que eu estava em casa não se envergonhavam de falar sobre tudo. Por minha juventude elas também se aproximavam de mim como se fosse um irmão mais velho para elas.
Quando Julia já tinha completado seus 14 anos e estava uma garota muito bonita, um dia me pegou desprevenido me surpreendendo. Era um sábado à tarde e estava tomando banho no único banheiro da casa, quando a escuto ao telefone. De repente ela entra no banheiro como se estivesse apressada.
– Papai, as meninas me chamaram para sair e vão passar aqui, mas vão passar em 10 minutos.
– Mas eu comecei agora. Não dá para esperar um pouquinho? Estou todo ensaboado.
– Não dá. Vou tomar banho com você, falou já tirando toda sua roupa.
– Mas Julia, você vai ficar nua em minha frente?
Enquanto falava ela já ia entrando nua no box e pegando o sabonete de minha mão.
– O que é que tem? Você é meu pai. E com as calcinhas e sutiãs transparentes que uso, você já viu tudo mesmo. Me ajuda aí. Lava minhas costas enquanto lavo a frente para adiantar, falou me dando o sabonete líquido enquanto estava com o de barra.
– Mas não é a mesma coisa.
Ela nem deu bola.
– Ah papai. Assim vou me atrasar, lava logo aí atrás.
Comecei a lavar suas costas e fui descendo e quando cheguei no bumbum redondinho e empinado o pulei e fui para a parte de trás das coxas. Quando terminei próximo aos pés.
– Acabei Julia.
– Falta o bumbum. Lava ele também enquanto eu escovo os dentes.
Fui para seu bumbum lindo e redondo e o lavei com pressa pois não achei muito certo aquilo. Estava nu e após me ver daquele jeito ao entrar sem nenhuma reação diferente, Julia se colocou de costas para que a lavasse e não mais olhou para meu pênis até sair.
– Obrigado pela ajuda papai. Vou com as meninas no clube da Empresa. Qualquer coisa estou lá.
– Está bem. Aproveite e não chegue tarde.
– Não vou. Vou chegar no horário de sempre.
Julia passou como um furacão por meu banho e apesar de estarmos nus não houve qualquer tipo de malicia. Continuando meu banho estava feliz por ver o nível que nossa intimidade tinha chego, quando em alguns momentos no passado temia que ela pudesse nem querer me ver na frente. E mesmo tendo aquela ninfeta linda e tocando suas formas, só tive prazer em fazer aquilo como se fosse apenas um carinho a mais em minha filha.
Em algum momento de minha vida no passado, diante de meu problema, cheguei a pensar que se estivesse com uma ninfeta linda como Julia naquela situação, poderia acabar com meu trauma, mas Julia era minha filha e carne de minha carne. E tinha algo ainda mais complicado para acabar com meu trauma. Por nossas conversas o Psiquiatra tinha chego ao diagnóstico de que em meu subconsciente eu precisava ter a certeza que a mulher estivesse certamente protegida e não tivesse chance nenhuma de engravidar. Somente a possibilidade de transar com uma mulher e ela poder engravidar já me dava arrepios na espinha.
Depois desse acontecido no banho, Julia já não se preocupava mais em ficar nua em minha frente. Não que ela andasse nua pela casa, mas nas situações em que precisava ficar sem roupa para se trocar ou tomar banho, já nem mais fechava a porta de seu quarto e nem do banheiro. Seus pelinhos negros na xaninha já eram volumosos e ela os parava para ficarem bem curtinhos. Enfim já era um corpo de jovem mulher formada com seus seios médios perfeitos.
Um dia, Julia veio com uma conversa que há tempo não tínhamos. Sentada em minhas pernas como ela gostava pois eu ficava acariciando seus braços e cabelo.
– Papai, nós ainda somos namorados? Se você ainda não tem outra namorada e não tenho outro namorado, então acho que não terminamos aquele nosso namoro e estamos namorando, falou sorrindo.
– Já faz uns dois anos que falamos dessa brincadeira. Por que a pergunta agora?
– Ah sei lá. É que tem coisas que só os namorados fazem.
Me assustei pensando em tudo o que os namorados fazem.
– O que por exemplo?
– Ah, ir ao cinema, ficar de mãos dadas por exemplo. Passear de mãos dadas na rua dando beijinhos.
Me acalmei.
– Verdade filha. Já fomos ao cinema, mas sou seu pai e não fiquei segurando sua mão. Mas comemos pipoca. Também andamos na rua, mas sem dar beijinho. Só abraços. Acho que está na hora de você arrumar um namorado.
– Mas de tão novo muita gente te confunde com meu namorado na rua nessas ocasiões.
– Acho que não. Sou novo, mas você é uma criança. Ninguém vai confundir.
Julia me olhou furiosa.
– Já sou mulher papai. Você não vê não quando estou nua? E várias pessoas já me perguntaram se você era meu namorado quando saímos juntos. Só você me acha uma criança ainda, falou bufando.
– Me desculpe Julia. É modo de falar, pois para mim você sempre vai ser minha menininha. É claro que você já é mulher. E linda. Se quiser, arruma qualquer namorado.
– Ah papai. Vamos deixar essa conversa pra lá. Não quero namorado. Os garotos desta idade são tão infantis, falou com desprezo.
– Está bem filha. Enquanto você não namora, continuo te levando ao cinema ou passear. Isso se você quiser, pois pode ir com as amigas.
– Claro que vou querer.
Foi então que aconteceu um acidente. Com nossa intimidade, nenhum de nós trancávamos nossas portas e entravamos sem bater no quarto do outro. No entanto, às tardes, concentrado em meu trabalho, nunca ia ao quarto de Julia e sabendo disso ela não se preocupou em trancar a porta naquela tarde. Porém me veio uma canseira pelo excesso de trabalho e decidi ir tomar um café em uma pequena padaria próxima e fui ver se ela queria ir comigo e como sempre abri sua porta sem bater.
Assim que a abri, tanto eu como ela ficamos por um segundo paralisados. Julia estava sentada com as costas na cabeceira de sua cama e com as pernas levemente abertas com os pés no colchão. Seu vestidinho florido branco estava levantado até a cintura e sua calcinha de lado em sua xaninha, com um de seus dedos dentro de sua rachinha. Pouco pude ver de sua xaninha aberta pois sua mão e seus dedos a tapavam, mas aquela imagem foi fortemente sensual. Seus olhos esbugalhados me olhavam sem saber o que fazer e em uma fração de segundo consegui reagir e antes de me virar e sair fechando a porta falei.
– Me desculpe por invadir sua privacidade filha.
Com aquele susto perdi o sono e nem consegui mais sair para tomar café pensando naquilo, então voltei para meu laptop tentando trabalhar. Não pensei naquela situação por excitação, mas por perceber que minha filha já estava se transformando em uma mulher e não tinha com quem compartilhar aquela sua nova fase, tendo apenas a mim. Com aquela idade engravidei sua mãe e Julia já estava com sua sexualidade aflorando e precisaria de orientação. Mas quem poderia ser, era minha dúvida.
Achei que Julia não sairia mais de seu quarto por vergonha e só nos veríamos na manhã seguinte no horário de ir à escola. No entanto Julia sempre foi muito corajosa e não conseguia deixar nada para ser resolvido para depois, ou ficava ansiosa demais. Escutei a porta de seu quarto se abrindo e ela vindo em minha direção se sentando em minha frente na mesa de nossa pequena sala onde usava como escritório. Com a cabeça baixa.
– Precisamos conversar papai.
– Tudo bem Julia. O que vi é muito natural para sua idade e você não estava fazendo nada de errado. Eu só não devia ter entrado sem bater. Não vai mais acontecer.
– Eu é que devia ter trancado. Nós estamos acostumados a entrar no quarto do outro sem bater e você não tem culpa. Sei que é natural papai, pois mamãe ficou grávida com essa idade que tenho agora. Mas para ser bem sincera, era a primeira vez que estava tentando fazer isso. Nunca tinha feito antes.
– Me desculpe por ter atrapalhado sua primeira vez, falei com um sorriso me lamentando.
Julia também sorriu.
– Ah papai, mal tinha começado. Nem sei como fazer isso direito. Não atrapalhou não. Não vou considerar isso a primeira vez.
– Fique à vontade daqui para a frente. Nunca mais entro seu quarto sem bater. Não precisa nem trancar. Você já está ficando adulta e preciso respeitar sua privacidade.
– Não sei se quero isso. Não quero limites entre nós.
– Mas ao menos em seu quarto vai ser assim.
– O problema é que não sei como fazer isso direito, falou inibida.
– Muito menos eu, sou homem, falei brincando para aliviar aquela conversa.
E sendo ousada como nunca tinha visto.
– Nem com namorada você aprendeu né papai? Só teve a mamãe.
– Só Julia. Mesmo como homem, sou como se fosse um adolescente nesses assuntos.
– Não teve ninguém mesmo? Não acredito. Você é tão bonito, tem um bom emprego e é tão jovem.
Senti que essa pergunta de Julia tinha sido mais profunda do que eu ter uma relação sentimental. Ela parecia não acreditar que eu não tivesse feito sexo com mais ninguém.
– Não Julia. Não tive ninguém mesmo. Nem por uma noite.
Acreditei ter satisfeito sua curiosidade falando daquela forma, mas eis que ela ousa ainda mais, inconformada com minha situação.
– Mas você não sente falta? Você é homem e fiquei sabendo com minhas amigas que os homens não conseguem ficar muito tempo sem uma mulher.
A curiosidade de Julia a respeito de nunca ter tido namorada vinha aumentando com o tempo a ponto dela quase me perguntar literalmente naquele momento se eu não sentia falta de sexo. O problema era que já tinha falado que por ela, pelo estudo e pelo trabalho não tive tempo de namorar, então fiquei preocupado que ela estivesse se culpando.
Como estávamos naquela conversa pôr a ter pego se masturbando achei que seria o melhor momento para contar a verdade. Não seria nada fácil falar de meu problema e minha intimidade, mas ao menos ela entenderia e não se culparia.
– Sabe o que é filha. Tenho um segredo que nunca te falei pois você era muito nova, mas agora você pode saber para não ficar se martirizando achando que tem culpa.
– Como você adivinhou, acho que tenho mesmo culpa. Sua vida é toda dedicada a mim. Então me conta.
Comecei a contar com Julia prestando atenção.
– Quando engravidei sua mãe e aconteceu tudo que aconteceu, sofri demais pôr a ter deixado grávida tão novinha, por ela não ter sido bem tratada pelos seus avós, por eu não ter podido ajuda-la em sua criação e por não poder te ver, além de tudo que passei naquela época com meus pais. Sem me dar conta sofri um trauma e perdi o interesse em mulheres, falei tentando evitar a palavra sexo.
– Como assim? Você não tem interesse em namorar ou em nada com uma mulher?
– Em nada. Nem em sexo, se foi isso que você perguntou. Foi um trauma muito grande e o psiquiatra me disse que não é raro acontecer isso.
– Que triste. Você não vai namorar nunca mais em sua vida? Não tem cura?
– Não sei se vou namorar ou não. Só se me curar. O psiquiatra disse que só vou conseguir me curar se encontrar uma pessoa muito especial que me desperte o interesse novamente, mas até hoje não encontrei. E não tenho pressa, pois estou cuidando de você.
– Você já tentou tudo mesmo? Não quero te ver triste pelo resto da vida por não ter uma companhia.
– Tudo sim, além do tratamento com o psiquiatra já tomei remédios para diminuir a ansiedade, remédios masculinos para aumentar o desejo e nada adiantou. O psiquiatra me deu alta, dizendo que depois dessas tentativas só mesmo alguém muito especial que eu venha a conhecer poderá mudar isso.
– Então você precisa tentar namorar o máximo possível, até achar essa mulher especial.
– Aí que está o problema filha. Não me interesso nem por namorar. Assim fica difícil.
– Não sei o que dizer. Gostaria de poder te ajudar. Começamos essa conversa por minha causa e terminamos falando sobre você. Me desculpe.
– Uma hora iria te contar filha. Como percebi que não é mais criança, vi que era o momento certo. Portanto não fique pensando que é sua culpa eu não namorar. O problema sou eu mesmo. E quanto ao início de nossa conversa, fique à vontade para fazer o que você quiser. Aquele é seu quarto e essa é sua casa. São os lugares mais seguros do mundo para você se conhecer.
– Está bem papai. Obrigado. Te amo muito, falou tristinha pelo que ficou sabendo.
Se já tínhamos intimidade, a partir daquele dia Julia ficou ainda mais grudada me dando muito mais carinho e atenção tentando compensar a falta que me fazia uma namorada. Isso na cabeça dela, pois nunca reclamei. De tanto ela ficar me fazendo companhia estava começando a perder alguns compromissos com as garotas de sua idade e precisei intervir. Quando chegamos em casa após a pegar no colégio e antes de começar a trabalhar fui a seu quarto. Não mais sem bater na porta antes.
– Julia, precisamos conversar amor.
– Pode falar, falou se sentando em minhas pernas.
– É o seguinte. Depois daquela nossa conversa, parece que você ficou com pena de mim e está tentando cobrir essa minha carência dedicando muito mais tempo junto comigo. Adoro ficar mais com você, mas em sua idade você não pode deixar de sair com suas amigas, se divertir e até arrumar um namorado. Não é seu papel me fazer a companhia que uma namorada faria. Você é minha filha.
– Me desculpe. Não achei que você tivesse percebido. É que fico triste vendo você sozinho. Eu te amo demais.
– Não se preocupe. Tenho 28 anos. Ainda tenho tempo. Se estivesse sentindo falta estaria triste, mas como não tenho interesse não fico triste por isso. Volte a se divertir com suas amigas ou aí sim ficarei triste.
– Está bem papai.
O tempo ia passando com nossa vida indo bem e de acordo com o planejado. Só notava, quando ficava nua em minha frente, que Julia estava com um corpo muito mais mulher. Ela era uma garota feliz e mesmo sem poder contar com nenhum de seus avós tinha feito amizade com muitos idosos e idosas na pequena cidade e passava um tempão conversando com eles, que a adoravam. Ela sempre gostou muito de ouvir as histórias dos velhinhos e muitos contavam até que viveram na segunda guerra a deixando vislumbrada por aquelas histórias. Estava feliz por ela ter se entrosado tanto naquele país. Após 5 anos trabalhando legalmente na França, já tínhamos o visto de residente permanente podendo permanecer lá mesmo se perdesse aquele emprego.
Para o Brasil, sem ninguém para visitar, não íamos mais e nossa vida era toda na França. Além de mim e de sua mãe, a quem ela via três ou quatro vezes por ano, suas amigas do colégio e aqueles idosos eram sua família. Com minha dedicação tinha chego a Gerente e até poderíamos morar em uma casa maior, mas acostumada com tudo Julia não quis.
Seu estilo romântico realçava cada vez mais sua beleza e feminilidade com suas curvas já marcando os vestidos, mesmo esses sendo em cortes retos. No entanto, na flor de seus 16 anos ainda não tinha namorado ou um garoto por quem ela se interessasse. Sabia porque ela contava tudo para mim e o que não faltaram foram xavecadas e pedidos para ficar com ela, que nunca foram aceitos, me preocupando dela poder estar os evitando por minha causa.
Nunca mais entrei em seu quarto sem bater e mesmo a escutando as vezes tendo um orgasmo se masturbando, ela não se preocupava em trancar a porta. Vez ou outra percebi que ela me liberava para entrar tendo interrompido sua masturbação para me receber, mas não se importava que eu soubesse o que estava fazendo. Suas bochechas coradas não deixavam escapar que ela tinha estado se masturbando, mas só me dava um sorrisinho se entregando.