Tinha tanto tempo que tinha publicado o relato de um ménage, que quando recebi o e-mail confesso que estranhei o conteúdo. Era de um casal aqui de Belo Horizonte. Eles tinham lido meu texto e queriam me conhecer. Como disseram, era difícil identificar pessoas abertas a experiências de locais mais próximos, principalmente aqui da região metropolitana. Nisso eles tinham razão.
Vou explicar melhor: em outro site de contos eróticos relatei uma transa liberal que tive com um casal que conheci numa experiência swing. Acabamos ficando pessoalmente próximos e eles me convidaram para participar de uma fantasia deles. Ela queria ver dois homens se pegando. O marido dela também tinha vontade de viver uma experiência bi. E assim aconteceu. Ao final do texto tinha deixado meu e-mail e foi assim que me contataram.
Meus “pretendentes” também queriam experimentar uma noite assim. Criamos um grupo de whatsapp só nos três e começamos nos falar. Por questões óbvias, não citarei nomes. É uma história com “ele”, “ela” e eu.
Ele tinha 45, ela 42. Eu tinha 40. Ele é um homem bem afeiçoado. Não era malhado, mas tinha um físico bom. Cabelo curto. Moreno. Ela era baixinha, tinha cerca de 1.60 cm. Pernas grossas (ela também não malhava) e seis médios, mas muito bonitos. Cabelo curtinho, tipo o da Sandra Annenberg. Embora acertamos que não querer detalhes uns dos outros, até acho que ela também era jornalista. Mulher culta e interessante. Citava livros, tinha escritores favoritos. Eu tenho 1,77, sou magro. Não sou malhado, mas tenho as pernas bem grossas. Cabelo raspado de máquina 3 e tenho uma tatuagem nas costas e uma no braço. Não fumo. Bebo muito pouco e socialmente.
Eles estavam casados há 12 anos. Entraram naquela fase de monotonia sexual do casal. Tentaram swinger, mas alguma coisa deu errado. Começaram a falar entre eles das fantasias que tinham e começaram buscar na internet pessoas para viver experiências sem risco de se exporem. Ele confidenciou a ela umas experiências bissexuais que teve na adolescência. Ele teria transado com uns meninos, rolou um “troca-troca”, mas nunca mais repetiu a dose. Isso estava “adormecido”, mas parece ter despertado. Ele começou a assistir uns filmes bissexuais e foi quando ele tomou coragem de pedir a ela que fizesse beijos gregos, que colocasse um dedinho e por aí à fora. Ela, muito liberal, topava tudo. Foi quando começaram a falar das suas fantasias.
Ela tinha vontade de transar com dois homens, transar com outro homem com ele assistindo, e, quando começou a viver as fantasias dele, passou a querer ver dois homens se pegando. Foi assim que me acharam.
Eu gosto ménage. Quando é bissexual é melhor ainda. Mas já transei com casais em que o marido curtia uma parada voyer, ou que nos organizávamos para dar um “trato” nela. Hot wife têm muitas em BH, o que pode contrariar a aparência conservadora da nossa capital.
Mas como não tinham vivido nada mais liberal, eles estavam muito receosos. Passamos quase três semanas nos falando no whatsapp . Isso foi deixando eles confiantes, desencanados. Nos enviávamos contos. Vídeos pornôs. Eu falava das minhas experiências, o que os deixavam excitados. Eles também falavam das coisas deles. De quando ele transou com outros meninos na adolescência. Ela falava das outras transas que tinha tido, coisas da faculdade e tal.
Um sábado à tarde eu estava no Shopping Del Rey e os chamei para comer uma pizza. Disse que era sem nenhum compromisso. Que era só para nos vermos. Expliquei que tinha outro compromisso e que ainda que quisesse não poderia demorar. Eles toparam. Chegaram cerca de meia hora depois. Bem encabulados.
Mas eu conduzi muito bem esse 1º momento. Com dez minutos estavam mais leves, falando de assuntos aleatórios. Escolhemos a pizza. Pedimos uma torre de chopp. Cerca de 20 minutos depois já estávamos falando baixinho na mesa, sobre minhas experiências e tal. Ela foi a primeira a se levantar para ir ao banheiro. Aproveitei a ausência dela e perguntei a ele a “queima roupa”:
— Você vai dar conta de ver ela transando com outro cara?
Perguntei até para demarcar que, à três, eu quero tudo. Não gosto de ménage onde eu fico só de ativo de marido passivo. Que a mulher se levanta estrategicamente pra deixar o maridão tomando estocada, sozinho. Ele, por sua vez, arregalou os olhos, tomou uma boa golada de chopp (como que tomando coragem) e respondeu:
— Essa idéia em si me excita muito. Muito. Não é esse o problema. O que me preocupa é o como vai ficar nossa relação depois. Com como ela vai me perceber depois de me ver transando com outro cara.
— Então você quer uma experiência mais passiva?
— Eu quero tudo. Mas também quero reviver um anal.
— Posso tentar assuntar isso com ela. Você me permite?
Ele assentiu. Eu disse que perguntaria isso na boa. Quando estivéssemos só eu e ela. Deixaria parecer que era curiosidade minha. Um toque de alguém mais experiente. Nas minhas transas, cultivo confiança e o respeito dos meus parceiros. Contraintuitivamente, essa é chave de uma vida liberal. É o que me abriu portas, me apresentou pessoas de todos os níveis sociais.
Continuamos falando amenidades quando ela voltou. Chegou quase junto com a pizza. Lanchamos e ele se levantou para ir ao banheiro. Foi quando perguntei a ela:
— Vocês formam um belo casal. Também dá pra ver que você é a dominante da relação. É mais segura, aparentemente. Sobre seus momentos, sei que você vai se ver com isso muito bem. E os momentos dele?
— Como assim?
— Ah... é aquela coisa... ele vai transar com outro cara... vai ter outro cara chupando ele e tal...
— Mas essa é a ideia. Tenho fantasiado muito sobre isso.
— Mas pode ser que eu também queira que ele me chupe um pouco... que eu queria comer ele...
— Nossa... Eu sei. Eu queria muito ver isso. Me excita muito.
— Mas e depois? Será que você não vai perder o encanto dele?
— De forma nenhuma. Ele é meu marido. Isso é sexo. É diferente, entende!? É um momento de profunda cumplicidade entre nós dois. Me sinto uma mulher de sorte de ter um marido que se abre a essas experiências. Mente aberta. Fora dos padrões...
Ele veio se aproximando e mudamos de assunto. Expliquei que meu tempo estava acabando. Passava das 19h30. Pedi licença para ir ao banheiro e mandei uma mensagem pra ele explicando o que havíamos conversado, tranqüilizando-o. Falei da sinceridade da fala dela. Escrevi que depois ligava pra ele, dando detalhes.
Quando voltei, disse que era hora de ir. Falei que chamaria um carro por aplicativo. Eles ofereceram uma carona para alguma região mais central. Aceitei de boa fé, sem malícia. Pelo menos da minha parte.
Entrei na parte de trás e quando eles se sentaram na parte da frente, ela perguntou:
— Qual de nós dois você quer que te faça companhia aí atrás?
— Ahn, sério!? Confesso que não esperava a proposta. Sei lá... você sabe dirigir? Se ele quiser pode vir aqui comigo.
— Eu!? Deixa eu decidir até sairmos aqui do estacionamento.
Começou uma espécie de contagem regressiva. O estacionamento estava cheio. Estava foda pra sair de lá. Ela começou a beijar ele. Primeiro, devagar. Ele dirigia enquanto ela o beijava com muito lasciva. Era um beijo molhado, bem safado.
Quando saímos ele disse:
— Vai lá pra trás...
Ela quase que pulou lá da frente. Eu estava atrás dele, no banco de trás. Ela e eu começamos a nos beijar muito gostoso. Aliás, ela beijo muito gostoso. Começamos a nos sarrar. Que seios deliciosos. Abaixei uma das alças da camiseta dela, junto com o mesmo lado do sutiã. Que seios lindos. Durinhos. Ela apertava minha cabeça contra seu busto. Ofegava alto, pra ele ouvir. Ela me empurrou, tirando-me de cima dela. Começou a desabotoar meu sinto e pediu pra eu baixar minha calça. Meu pau nem bem saiu pra fora e ela caiu de boca nele. Chupava igual atriz de filme pornô. Cheia de pose. Me olhava nos olhos. De vez em quando ela se levantava e olhava nos olhos dele, pelo retrovisor. Ele estava perturbadinho.
Não vi ao certo onde fomos, mas ele parou numa rua escura daquela região do Ccaiçara. Ela continuou me chupando, e começou a babar propositadamente meu pau. Ele permaneceu no banco dele, mas se virou na medida do que dava, escorando seu braço no banco ao lado. Foi quando ela tentou colocar meu pau todinho na sua boca, um deepthroat de leve (ela deu até uma engasgadinha), se levantou com a boca toda salivada, os olhos lacrimejados, e beijou ele na boca. Começou com um selinho. Dois. Aí ela enfiou a língua boca dele. Se beijaram longa e profundamente. Era nítido que ela queria que ele sentisse o gosto do meu pau nos seus lábios.
Ela parou o beijo, mais ficou olhando ele bem nos olhos. Pegou seu indicador e circulou na cabeça do meu pau, como que reunindo resíduo, e o levou até sua boca, passando seu dedo no lábio inferior dele. Foi quando ela disse pra ele:
— troca de lugar comigo...
Com alguma dificuldade ela pulou para o banco da frente e ele para o banco de trás. Nem bem ele se sentou e eu alisei as cochas dele. Ele se virou eu já beijei ele na boca. Vi que ele estava um pouco tenso. Mas passou rapidinho. Enquanto nos beijávamos peguei a mão dele e coloquei no meu pau. Ele começou a me punhetar de leve. Eu comecei a desabotoar a calça dele, para retribuir a punhetinha. Foi quando eu a vi olhando pra gente. Ela estava muito excitada. Boca aberta, respiração forte, apertando os próprios seios. Foi quando eu baixei a cabeça dele na direção da minha rola. Diferente dela, ele deu uma encaradinha no meu pinto, hesitou um pouco, mas chupou. Não foi como ela. Mas chupou.
Comecei a ficar com medo de estarmos na rua e disse que não podíamos mais continuar ali. Ela relutou um pouco. Ele tentou entender qual era o compromisso que eu tinha, se ofereceram para me levar de carro, mas queriam mais “meia horinha no motel”. Aceitei. Fiz uma ligação, dando uma desculpa esfarrapada qualquer e fomos para um motel mais próximo.
Dei aquela abaixada no banco de trás (um clássico)e entramos em silêncio. Abrimos umas cervejas, escolhemos uma playlist bacana e relaxamos um pouco. Eles estavam juntos, abraçados, trocando beijos curtos. Era um momento de muita cumplicidade e tesão deles. Então perguntei:
— Essa é a noite de vocês e eu estou aqui para curtir junto. O que vocês querem?
— Queremos o que você quiser. Estamos aqui contando com a sua experiência...
— Sério? Que honra... Então vamos fazer assim: primeiro a gente dá um trato nela, nós dois. Pra deixar ela com a perna bamba. Depois ela me ajuda a dar um trato em você. Por último pode ser eu. Ela primeiro porque se ela gozar, não altera muito. Se um de nós gozar primeiro já altera a nossa brincadeira.
— Verdade. Primeiro ela.
Eles já estavam em pé tomando cerveja. Ele a virou de frente pra ele, se olharam mais uma vez profundamente e começaram a se beijar. Ele “amassava” ela toda. Ele era bom com as mãos. Não demorou e ela estava só de calcinha e ele de calça. Foi quando eu encostei nela, por trás. Dei-lhe um cheiro no pescoço, e comecei a beijá-la na nuca. Ela me puxou contra o corpo me segurando pela bunda. Ele estava lambendo os mamilos dela e passando a mão sobre calcinha dela.
Eu a virei e comecei a beijá-la. Foi quando ele baixou a calcinha dela. Me abaixei beijando o pescoço dela, os seios, a barriga, até chegar na altura da vagina dela. Segurando ela pelas coxas, comecei a lambiscar o clitores dela. De vez em quando sentia o pau dele esbarrando na minha mão. Ele a agarrava com muita força por trás, apertava sem dó os seios dela. Foi quando ele se abaixou e começou a lamber o cuzinho dela. Ela parecia que ia morrer, respirado muito forte e gemendo alto.
Me levantei e sai puxando ela pelas mãos até a cama. Ela se deitou e eu disse pra ele:
— Pega ela de ladinho, mas levanta bem a perna dela que eu vou chupá-la ela enquanto você mete.
Ela deu o sorriso mais safado que uma mulher pode dar. E assim foi. Ele se encaixou atrás dela, arrumaram um jeito de escorar a perna dela na cabeceira da cama e eu me meti lá no meio dos dois. Ela gemeu muito alto quando eu dei a primeira lambiscada no clitóres dela. Foi minha “senha”. Fiquei lambendo e golpeando o clitóres com a ponta da língua. Cerca de três minutos depois ela esguichou um gozo na minha boca. Ela é do tipo que quando geme perde a fala... faz uns grunhidinhos abafados.
Diminuímos o ritmo e pedi pra ela sentar no pau dele. Ela questionou:
— Vamos fazer uma DP!? Sério!? Não sei se aguento. Tem que pegar um gel...
— E se for dois paus na sua buceta!? Acho que tá bem lubrificada...
— Isso sim. Pode. Vem...
Ela disse isso se ajeitado no pau dele, deitando sobre seu peito para empinar seu quadril. Coloquei a camisinha e fui colocando a cabeça devagar. Invadindo os espaços na medida em que a não ia apresentando nenhuma resistência. Entrou tudo muito mais fácil do que eu imaginava do que seria. Começamos a enfiar devagar, para não deixar escapar nenhum pau e fomos acertando o ritmo. Ela estava curtindo, mas de repente começou a sussurrar pra ele:
— Amorzinho, tá sentindo o pau dele no seu?
— tô sim...
— tá gostosinho o pau dele junto com o seu?
— uma delícia...
— Sabe o que eu queria agora?
— o quê!?
— queria ver vocês dois ficando...
—quer ver a gente transando?
—quero muito...
— então ta...
Chegou a hora de dar um trato nele. Nos “desacoplamos”. Fiquei em pé na parte de baixo da cama, esperando eles terminarem de se beijar. Ele se levantou e veio direto me beijar, segurando quase que automaticamente no meu pau. Nos beijamos com muito tesão, tocando um no outro. Virei ele de costas pra mim, comecei a beijar o pescoço dele. Abracei ele por trás, encostando meu pau na sua bunda. Ele suspirou profundamente. Virei ele de volta de frente pra mim e pedi pra ela:
— Me ajuda preparar ele? Deixa o cuzinho dele bem molhado pra mim? Consegue?
— Agora...
Voltamos a nos beijar e ela se sentou no pé da cama, abriu as duas bandas da bunda dele e começou a lamber o cuzinho dele. Continuamos nos beijando um tempo e me abaixei pra chupá-lo um pouco também. Foi quando eu vi que ela estava forçando um cuzinho dele com o dedo indicador.
Ficamos nessa posição um bom tempo. Depois me levantei e o conduzi devagar pra cama. Ele se deitou de bruço, abraçado das coxas dela. Ela já tinha separado um sache de gel do motel e me passou para terminar de lúbrica-lo. Troquei a camisinha e busuntei meu pau e o cuzinho dele. Quando eu encostei a cabeça do meu pau na porta do seu cuzinho, reparei que ele apertou a coxa dela com as mãos. Não era dor, porque ainda não havia enfiado. Era só tensão. Fui empurrando devagar, dando um tempo pra ele ir se acostumando. Enfiava um pouco mais, sobre o olhar vidrado dela. Do meio pra lá foi entrando mais fácil.
Depois que ele se acostumou, comecei a bombar nele, mas devagar. Sem aquelas pegadas hards. Com o tempo vi que ele estava sentindo prazer. E ela não parava de susurrar no ouvido dele.
— tá gostando, amorzinho!? Eu tô tão feliz de estar aqui com você. Tá gostando!?
— Tô, sim. Tá uma delícia. Me beija?
E ela se contorceu toda pra conseguir beijá-lo. Como mudamos de posição, ela pediu:
— Fica de ladinho você agora, amor. Quero te chupar também.
Nos ajeitamos na cama, deixando ele mais para o canto da cama, de modo que ela o chupava sem maiores dificuldades, agachada ao lado da cama. O pau dele estava meia bomba, mas quando ele começou a chupá-lo, ficou duro e ele gozou muito rápido.
Reduzimos o ritmo paramos. Ficamos os três deitados cama. Uma espécie de “conchinha tripla”. Dei um tempo para ele descansar e disse:
— Gente, agora é a minha vez. Hora de vocês me darem um trato...
— Claro. O combinado era esse. O que você quer?
— ah... Agora eu estou por conta de vocês. –
— já sei...
Ela se colocou no meio das minhas pernas, tirou minha camisinha e começou a me chupar. Olhava pra mim e olhava pra ele. Olhar bem safado. Aquilo o excitou e ele começou a ficar ereto novamente. Ela o chamou:
— Vem cá... chupa ele comigo...
— os dois se posicionaram no meio das minhas pernas e começaram a dividir o meu pau. Ela chupava um pouco e depois colocava meu pau na boca dele. No mesmo esquema do carro, ela se lambuzou toda e beijava a boca dele.
Pedi pra comer a buceta dela novamente. Ela o pegou pelas mãos, o deitou na cama, o sentou na cabeceira e se colocou no meio das pernas dele. Ela queria dar pra mim no meio das pernas dele. Isso o deixou muito excitado, apesar de algum desconforto para mim. Toda essa situação já atravessava quase uma hora e meia e eu comecei a bombar forte nela, quando explodi num gozo fabuloso, quase simultaneamente com ela.
Como ele ainda não havia gozando, nos colocamos a chupá-lo, que gozou tudo na boca dela.
Voltamos a nos abraçar numa conchinha tripla. Pelo menos uma vez por mês nos encontramos. Como deu sorte uma vez, vou deixar meu e-mail novamente. fernandovicenteg@gmail.com