O ÚNICO DESLIZE DE UMA ESPOSA (VERSÃO DELA - 3 FINAL)

Um conto erótico de Candir
Categoria: Grupal
Contém 7347 palavras
Data: 22/05/2022 07:50:49

O meu marido sumia, reaparecia. Foi assim a tarde toda, ao menos é como a minha mente recobra a sua presença naquele dia, onde tudo saiu do controle. Olá, eu sou a Renata e imagino que a essa altura já estejamos um tanto íntimos. Quase o mesmo tanto que o Pedroso e sua turma já se encontravam do meu corpo, seguindo como um exército de famintos rumo aos meus seios.

Caso eu não lhe pareça familiar, por gentileza, fique à vontade para ler os meus últimos relatos, pois não há mais o que esconder quando o seu próprio marido ficou exposto, também.

Eu bem sei a dor de cabeça que sentia só de imaginar o meu Léo trocando carícias e intimidades com outras mulheres, então, me deprimo quando reflito sobre a aflição e o constrangimento mental que fiz meu marido aturar...porém, eu poderia lhes dizer que isso faz tudo perder a graça, mas seria uma mentira.

Mentira! Pois tudo não! Não serei hipócrita neste espaço, no qual estou me despindo literalmente para vocês. O receio de perder o Léo, diante dos flagrantes que mais cedo ou mais tarde surgiriam do meu envolvimento com os cabras, deviam ser suficientes para me fazer parar e sair correndo dali. Mas não foram, e eu não agi corretamente.

Eu admito que o meu desejo quase sempre triunfou perante os riscos. Ok, riscos que eu falhei ao calcular. E hoje tenho medo de tocar no assunto com o Léo e reviver nele a vontade de pedir o divórcio, e como efeito eu sofro calada e preocupada, imaginando se ele está relembrando e pensando nisso toda vez que o vejo cismado e quieto, caminhando pensativo pela casa.

Eu vivo pisando em ovos no meu próprio lar. Nosso.

Depois do ocorrido, é bem comum quando transamos comigo montada em seu mastro podendo assim, olhar bem em seus olhos, eu notar um certo vazio, um claro descolamento da parte dele. Nem sempre eu voltei a ter o meu Léo da paixão e do fogo que tanto ardiam por mim, por mais que ainda seja terrivelmente delicioso sentir o seu membro duro tão capaz de me fazer gozar, as vezes ele simplesmente se desconecta.

Receio que ele agora tenha outras. Não uma ou duas, mas outras no plural, ainda mais abastado do jeito que está.

Internamente, eu preferia que ele fincasse as mãos no meu pescoço babando de raiva, e botasse pra fora e de uma vez por todas os ressentimentos que deve guardar. Eu aceitaria a dor que fosse, a surra física, moral e sexual não só por uma vez, mas por quantas fossem necessárias para aliviar o seu peito. E ainda iria gozar ao final. Eu tenho certeza disso, porque essa se tornou a minha maior fantasia desde então...esperar o dia que meu marido inflija a mim a surra da redenção.

Mas a surra merecida não chega...e parece que nunca chegará esse meu castigo e o alívio.

Bate uma depressão e penso que talvez eu não mereça esse presente, certamente não sou uma merecedora em seus pensamentos.

E por que seria?

Naquela fatídica tarde, após Léo ter me carregado até a chácara em trajes sumários, mais do que exposta, quase uma dama liberada, eu sem entender apertei o play da louca e me deixei envolver pelos machos na festa. Quando o Léo saiu de perto, um verdadeiro montinho de cabras da peste se amontoou ao meu redor, parecia até algo coordenado, uma ação planejada e na verdade não fugia muito disso. Eles haviam recebido por meio da Lu as fotos excitantes que eu tirei, e como eu apareci no próximo fim de semana naqueles trajes – algo tão incomum – não precisaram gastar tutano para calcular que meu corpo estava a seu dispor.

Sim, eu certamente desejei que todos se deleitassem comigo, a princípio isso era matéria de fantasia antiga, um sonho onírico de uma mulher casada que ainda alimentava certas ideias picantes. Eu não tinha combinado nadinha daquela perversão com o meu marido. Supunha sim e equivocadamente, que ele me deu um empurrãozinho naquela direção.

E percebendo que ele não estava por perto já há um bom tempo, então segui até um canto mais afastado do pátio, e lógico o bando de cabeçudos foi atrás. Eu me senti sei lá, a Xuxa! Se bem que não fui seguida por meninos e sou um tanto mais curvilínea e peituda que a Rainha dos Baixinhos, vou dizer a verdade eu me senti uma atriz pornô, mesmo.

Fazia sol e eu fui esquentando um bocado. Sem querer, abanei o meu decote e puxando as abas do biquini, revelei um pouco mais dos seios. Um silêncio se fez com a matilha de lobos vorazes me admirando, até a mocinha do Morenão, a Melzona olhou e deu uma piscadinha. Nossa, aquilo me deixou tarada, senti uma torrente de choquinhos elétricos na minha periquitinha.

Dali em diante foi só ladeira abaixo, e dedos, mãos e membros pra cima. Talvez não saibam e imaginem que a pegação e depravação só começaram depois, mais tarde na piscina e, talvez influenciados pela minha memória que por vezes é seletiva e tenta esconder certos fatos de mim mesma...mas a real é que fui me deixando ser tocada e fiquei soltinha para uns amassos desde o momento que o Léo saiu de cena.

Eu não aguentei, comecei a agir como uma esposa liberada...fui aceitando e me envolvendo, e pela primeira vez traí pra valer o Léo. Sim, foi traição e não adiantaria eu chorar tentando convencê-los de que não foi. Sei que existe limite até para “brincadeira” e exibicionismo.

Mostrar o meu corpo nu para um desconhecido na internet, deixar que um fulano amigo de alguém apalpe meu bumbum, e até mesmo os chupões que os mais afoitos dispensaram aos meus seios, vocês que fiquem livres para julgar, mas ainda assim eu encontraria argumentos para me defender de tudo isso. Diria que eu fui até o limite entre a minha natureza de fêmea tarada, sim, e o compromisso com o meu homem e marido, Léo.

Mas no instante que eu puxei a calcinha do biquíni para o lado, e isso após ter sugerido o banheirinho dos fundos para um cabra que chupava os meus seios, fatalmente não deixei barreira alguma entre ele e minha bucetinha. E para uma mulher casada e direita, como eu dizia que era, a bucetinha tinha de ser exclusiva do marido.

Como cheguei a esse ponto? Deflagradas as brincadeiras e amassos no cantinho e, quero ressaltar, com a ajuda e participação da Melzona, uma moça sobre quem tenho muito o que falar, eu já havia distribuído beijos, liberado os meus seios e curvas para degustação e apreciação da homenzada e tocado, sentido uma porção de membros rijos na palma das minhas mãos.

Notei que não aguentaria por muito tempo aquele bolo de safadeza, e eu já me encontrava quente, úmida, há um triz de abocanhar aqueles paus – especialmente dos mais ousados, que punham as toras pra fora do calção – ou liberar a pepeca mesmo. Desejava muito tudo aquilo, se bem que na minha cabeça ainda pairavam duvidinhas se eu devia liberar geral, e se seria esse o crivo do Léo. Eu descia pouco a pouco na direção do inferno, no entanto, tentei sim acionar algum freio restante.

Mas foi um freio que não funcionou de tão superaquecido! E tudo conspirou contra! Quando me desgarrarei daquele bolo ou círculo de putaria, que vocês bem sabem, não era raro de acontecer no sítio do Carlão, dei de cara com uma moça bem magrinha que eu via pela primeira vez frequentando aquelas festas, e ela já estava de quatro sobre uma poltrona e tinha um homem a penetrando com outros dois a seu lado, impondo e revezando as piças duras na direção de seu rosto, e da boca.

Claro que a visão daquela semi-orgia ainda vespertina me deixou ainda mais acesa, eu ardia de tesão e confesso, queria logo pau, rola, pinto entrando em mim. Ainda parti daquele cantinho e rumei mais ao fundo do sítio onde havia uma pia com torneira e um pequeno lavado, e buscando alternativas e um refresco então molhei o meu rosto e joguei água sobre o meu decote e sobre os seios, que eu já os sentia bem babados dos lambeijos.

Enquanto eu me molhava e me refrescava com os seios de fora, não pude evitar que um dos cabras, na verdade um dos mais novinhos – não era o Fred – chegasse no meu corpo por trás, colando em mim e beijando o meu pescoço. Eu não lembro o nome dele, mas recordo que a única reação que esbocei foi um “Pára...pára”, que não consegui repetir e, também perdida de tesão pelos beijos na nuca e pela sarrada que o rapaz aplicou rebolando sobre o meu bumbum, baixei de vez a guarda e me entreguei.

Toquei o seu pau virando a mão para trás e ele ficou doido, pedindo por mais. Ficamos de frente e ele quis me beijar, mas eu já havia passado do ponto do romance, e 100% assanhada queria me sentir preenchida e logo por um homem. Levei a boca do moço até meus seios, deixando que se refestelasse e aguçasse ainda mais a pepeca.

Eu estava cremosa e desejosa, apontei para o banheirinho e pulamos lá pra dentro! Foi minha a ideia! Como uma verdadeira vadia, e algo que vocês bem sabem, é que adoro sentir que sou capaz de agir como uma legítima, afastei as tiras da parte de baixo para o lado e arrebitei a cintura e a bunda na direção dele, apoiando minhas mãos no reservatório da descarga. Ofereci a xoxota.

Aquele pau entrou arrepiando em mim numa tacada só. Eu sequer cheguei a ver todo o membro daquele moço antes dele fincá-lo todinho na minha flor. Foi uma delícia, eu de tão tarada e molhada consegui rebolar e absorver o danado de cara.

E foi o primeiro pênis a invadir um espaço que tinha sido por posse e direito só do Léo, desde o dia que o conheci. Não vou mentir, naquele momento essa constatação só transformou os 5 ou 10 de minutos no máximo de transa forte e aguerrida em uma experiência deliciosa, libertadora, parecia que finalmente eu liberei um grito que vivia entalado em mim desde antes do casamento, desde os tempos que eu apreciei um intervalo de devassidão na ocasião quando conheci o Túlio e o Abreu. “Intervalo” esse que fez eu me enxergar como uma fêmea...bem puta.

Não cheguei ao orgasmo durante o tempo que o moço me comeu no banheiro tornando-me oficialmente numa esposa adultera. Muita coisa passou de fato pela minha mente, e o ambiente era bem apertado. Ainda assim deixei que ele bagunçasse a minha florzinha como bem queria, e bem forte, de modo que acabei me escorando ainda mais sobre a descarga – aquelas de louça, reservatório quadrado – empinando meu rabo e o ofertando quase numa posição de quatro.

Ele gozou comigo assim, e tudo lá dentro. Eu sou operada das trompas, mas creio que de qualquer modo aceitaria ou até pediria que ele finalizasse sem tirar, me enchendo de leite. Que loucura gostosa! Apesar das dores de cabeça e problemas que enfrento hoje por causa desse sábado de perdição, as lembranças em sua essência recobram prazer. As sensações, sem dúvida.

A porra foi pingando de mim e caindo no vaso sanitário e eu ri, ria sem parar. O cabritinho também, e riamos de alegria como se fosse a comemoração de uma brincadeira ou traquinagem bem executada. Ele voltou a beijar os meus seios e disse que eu fui a primeira “esposa gostosa” ou “mulher de outro” que ele já tinha comido. Como eu não queria que o papo descambasse para aquela coisa de “corno, chifrudo, e mulher puta”, apesar de eu bem saber que se tratava do contexto, respondi que fiquei feliz por ter sido a primeira experiência dele...do tipo. E agradeci pelo “gostosa”, pedindo então que ele saísse do banheiro e me trouxesse uma toalha ou artefato para enxugar o corpo e os fluídos.

Receei que o rapaz acabasse aprontando e trouxesse a reboque outro cabra para me comer, ou pior, uma fila indiana. Depois do pico de emoção e de adrenalina, e sentindo literalmente a porra de um semiestranho aos poucos vazando do fundo da minha grutinha – pela primeira vez em muitos anos – a tensão e o tesão baixaram, e fiquei sim meio pensativa, preocupada com o rumo das coisas. Quero dizer, eu estava feliz e alegre mas não ao ponto de topar uma fila de roludos me pegando no banheirinho.

Ainda bem que ele foi um amorzinho e retornou trazendo só a toalha de banho mesmo, e das melhores que usaram na piscina. Eu dei-lhe um selinho e saí do cubículo, e pedi que servisse como um biombo humano enquanto tratei de limpar as minhas partes com a ajuda da torneira e da toalha. Ríamos demais com a situação, eu me senti um tanto moleca, e lembrei dos tempos de adolescente. Durante uma festinha de família corri com um primo para o quartinho dos fundos e mamei ele até fazê-lo gozar, só que o danado tascou a última golfada em cima dos meus cabelos. Passamos o restante da noite gargalhando porque eu precisei mentir para os outros dizendo que era um mousse capilar. Lembranças.

Quando voltei para a muvuca, o foco de safadeza que culminou no flagra daquela moça miúda aliviando 3 dos cabras – e na minha escapada – havia se dispersado. Eu caminhei pelo sítio sob o clima geral de festa ouvindo assovios, cantadinhas e pedidos, mas a minha preocupação voltou-se a saber do Léo. Estaria ele aproveitando coisas parecidas? O meu marido teria noção das peripécias que eu já tinha aprontado ali? A minha ansiedade e torcida era por encontrá-lo e ganhar um ‘ok’ da parte dele...ou então que ele me tirasse dali para outro canto e me fodesse inteira, pedindo para eu contar com a maior riqueza de detalhes possível como eu banquei a esposinha puta, finalmente, para os cabras. Preferia que a definição viesse da parte dele, ressaltando que até então eu não sabia qual era o seu verdadeiro ponto de vista.

Sonhos, sonhos...o tesão nos enche de otimismo. E nos prega peças, nos levando a crer em desfechos improváveis. Não encontrei o meu marido e nem a Lúcia, mas acabei me sentando para descansar um pouco ao lado da Mel.

Reconheço que a Mel é uma pessoa bem talentosa. Hoje posso afirmar isso com clareza. É claro que na época não saberia ler e interpretar a sua personalidade ou suas intenções da mesma maneira que posso, hoje, mas sempre vi algo de intrigante no seu jeito de ser. Ela me confundia...não sabia se os seus elogios eram falsos ou verdadeiros, se o jeito caloroso e cuidadoso insinuavam armação ou naturalidade. Que ela é uma mulher linda e atraente, eu jamais discordei.

Naquela ocasião eu senti que o centro das atenções fui eu, sem dúvida. Porém, em qualquer outro dia ou festa no sítio, livre do contexto que me colocou seminua e à mercê dos cabras, engulo seco e admito que a Mel botaria todas as mulheres no chinelo. Eu, inclusive. Acho até – e temo – que o Léo pensa isso. Acho até, que meu marido criou um caso com ela...sim, eu sei que a Mel foi ao consolo dele na minha ausência, mas não me refiro a esse episódio. Acredito que ainda hoje os dois se encontram...pelas minhas costas.

Hoje eu odeio a Mel. Mas, naquela época não odiava.

A sua conversa, o drink que ela trouxe para mim, os ‘palpites’ que ela me deu argumentando que conhecia os homens, e que certamente o meu Léo iria entrar na onda e nossas vidas podiam melhorar muito dali em diante. Mais dinheiro, mais amigos, mais transas:

“Você e o Léo são fantásticos, que casal! Todos aqui têm invejinha branca de vocês! Rê...vocês não nasceram para ficar escondidos em casa, vocês são o típico casal que bombaria no swing!”

Eu ri, meio envergonhada e meio desconfiada. Mas como disse, o tesão é otimista por natureza e aquelas palavras de encorajamento somadas à bebidinha, foram requentando a minha pepeca e a ansiedade por novos fatos, novas brincadeiras. E foi aí que a danada lembrou do Pedroso:

“Acho que ele deu uma saída para comprar umas coisas com os meninos...mas já andou berrando pelos quatro cantos, clamando pelo nome da musa dele, que todos sabem é você! hahaha”

“Aí, esse Pedroso...ele disse se volta, Mel?

“Nossa! Mas o quê, Rê! É claro que ele voltará por ti, amiga! Rsrs...aliás, onde é que você se escondeu agora pouco, que ele não te encontrou?”

Não respondi exatamente que um rapazote já tinha marcado um golzinho na minha buceta, até porque não me sentia tão a vontade com a Mel, a maior confidente era a Lúcia. Mas dei a entender que foi por um bom motivo, o suficiente para uma mulher experimentada como ela denotar uma bela noção.

Passou um tempo no qual me dividi entre os gracejos do pessoal, conversas rápidas com o Carlão e o Dantas, a companhia da Mel, e o retorno da Lú. A comadre parecia um tanto elétrica, saltitante, comunicativa até mais do que o normal, porém, evitando me olhar diretamente nos olhos. Perguntei-lhe o que estava acontecendo e ela reagia dobrando ainda mais o sorriso escancarado, forçado, definitivamente Lúcia não se encontrava em condições naturais, como mais adiante ficou evidente para mim.

A essa altura vocês já sabem que Pedroso retornou sim e me agarrou, e me jogou na piscina. Eu adorei aquilo, e admito que por um punhado de meses da minha vida fui fisgada e fascinada por uma figura que nas palavras do meu marido, Léo...tratava-se só de um seboso. O seu jeito rústico, matuto, sonso, e ao mesmo tempo corajoso de se atrever a olhar para mim como um pedaço de mulher-carne, uma fêmea disponível apesar de obviamente comprometida, no fundo remexia demais com os meus botões. Pedroso representava um personagem ou uma figura da qual eu sentia falta, e não enxergava no dia a dia do convívio com o Léo que é o meu Clark Kent, o meu anjo reto e perfeito.

Eu pirei, e mais tarada fiquei quando o Seboso todo torto me lançou na piscina.

Parecia que todos testemunhavam uma espécie de casamento tribal. Os cabras sabiam das agruras e montanhas que Pedroso estaria disposto a remover para ficar comigo, e ao menos naquela ocasião era notório que eu me preparei para corresponder com um sonoro ‘sim’. A verdade é que eu não estava exatamente preparada, mas inclinada certamente, não nego.

E a essa altura vocês também já sabem do verdadeiro jogo de cena que fizeram com o meu marido, evitando que ele me sacasse dali e botasse um ponto final na devassidão. Carlão, Dantas, a queridíssima da Mel, e evidentemente a falsa da minha comadre, todos lograram sucesso bloqueando o contato direto entre eu e meu marido...mas não o impediram de assistir o que eu fiz. O que fizeram comigo. Conosco, né.

É disso que vou falar e detalhar para vocês. Não irei especular sobre o nosso destino se o Léo intervisse antes, e não somente após terem me penetrado, como de fato aconteceu. E o porquê? Temo que o desfecho fosse pior, e provavelmente ele nem estaria vivendo comigo e com nossa família, ainda.

Eu sentia que o Pedroso iria me tomar pelos cabelos, pela cintura, que iria morder e mamar os meus seios como um matuto sem-noção que era, e mais, que iria me dividir com o seu bando. E isso me trazia um misto de medo e tesão...bem mais tesão. E eu queria muito, faria tudo que eu pudesse para saciar aquele ritual. Esse era o contorno daquele encontro para mim, um ritual de concretização, a ocasião que eu seria e demonstraria para todos os presentes o quão puta, o tão vadia que eu era – sou, ainda? – capaz de ser.

Foram trazendo uns golinhos de bebida, e eu fui aceitando. Mentiria se usasse a muleta ou a desculpa de ter ficado bêbada. Não fiquei, mas as goladinhas ajudaram a me deixar levar e se entregar e, principalmente, afastar da mente as pontadas de pensamentos de culpa e as preocupações em demasia com o Léo.

A piscina foi lotando com os cabras e outras mulheres sendo tragadas para dentro da água, dando forma ao coletivo pecaminoso. Notei que no outro extremo da piscina um casalzinho evoluiu dos amassos para uma trepadinha molhada, e mais próxima de mim a tal moça magrinha voltou aos trabalhos trocando beijos no meio de um grupinho de rapazes.

Mel, a Lu, e a Mara já de topless – a esposa de outro cabra graúdo – também boiavam no pecado. Eu me recordo que a Mara bulinou, punhetando sem qualquer pudor um cara dentro da piscina e, pelas caretas e reações de ambos, certamente chegou a tirar o leite dele dentro da água. Ninguém se importou, acho até que atiçou mais a brincadeira generalizada e nem podia ser diferente, pois eu passei a receber apertões, sarradas, e carícias no grelinho vindas principalmente da parte do Pedroso e de outros que mergulharam para fuçar entre as minhas pernas.

A certo ponto notei que meu marido, Léo, apareceu lá na piscina. E vocês devem saber o motivo e toda a conversa que se sucedeu entre ele e o Pedroso, sim, com os dois se encarando por mim.

E o que passou pela minha cabeça?

Eu quis acreditar que Léo no fundo havia me liberado, deixado mesmo que relutante que eu prosseguisse vivendo aquele dia de puta. Ele teria tantos motivos em teoria – o dinheiro, um ponto final para a tensão que existia entre ele e os cabras do Pedroso – e, também na prática – finalmente me liberar para que eu sossegasse dos desejos e fantasias que nutria, e de lambuja aproveitar a Mel. Sim, eu notei bem quando a Melzona tascou um beijo no meu marido. Como ele poderia resistir àquela mulher? Eu, se fosse homem, sei que não resistiria.

E foi com isso em mente que eu cerrei com força os olhos da mulher casada, regrada, e me entreguei de corpo e alma para ser usada do jeito que sempre sonhei. Eu iria fazer – e fiz – de tudo! Eu faria todos gozarem com cada pedaço do meu corpo, e me dedicaria como nunca. Eu atenderia a maior cerco de homens babando, todos desejosos para devorar cada pedaço de curva e feminilidade existente em mim!

Pedroso, Gilmar, e os demais os cabras que me cercaram de perto por semanas, meses, puderam me rebaixar ao patamar de uma cadela. E era exatamente o que eu queria, mais do que isso, precisava. A essa altura vocês bem sabem que Gilmar agiu como se fosse o meu dono, me puxando pelos cabelos para mover a minha cabeça – e a minha boca – de pau em pau, não deixando um cabrito sequer sem ganhar as suas mamadas. Ele determinou a porra de quem eu deveria beber, e a porra de quem eu deveria fazer jorrar dentro de mim.

Nunca gostei do Gilmar como pessoa, mas como dominador ele foi um carrasco e tanto! E no melhor dos sentidos.

Óbvio, ele foi o primeiro a tomar as rédeas e gozar na minha buceta...quer dizer, isso naquela rodada. Mais cedo foi teve o rapazinho, um mero detalhe.

Mamadas? Chupei e dei e até engatinhei de encontro a um par de piças duras. Estupraram a minha boca!

Desculpe o palavreado, mas foderam a minha boca, o meu cu, eu inteirinha. Mais do que imaginei ser possível. E se eu sofria, e gemia, e foi uma glória pois na sequência vinha o prêmio e recompensa na forma de ondas de prazer, em gozos que disparavam tremores dos meus pés à cabeça.

O que mais eu desejaria? O Pedroso, é claro. Eu queria que ele apreciasse toda a safadeza a qual me expunha e que entendesse, de alguma maneira, que o motivo de tudo o que fazia ali no fundo era em função dele, e motivada pelo efeito que causou em mim. E que não se contivesse para extrair ele próprio o melhor proveito. Eu repetiria e dobrado, tudo o que fiz para os outros cabras. Eu cheguei a sussurrar isso para ele durante o nosso bacanal.

Disse enquanto tive a oportunidade de sentar a pepeca na rola daquele asno, seboso, asqueroso, sonso, ou qualquer outro termo pejorativo que meu marido pôde atribuir ao Pedroso durante aqueles tempos de convívio. Até aquele ponto ele já havia experimentado os meus seios em sua bocarra, a minha boca em seu mastro, e finalmente a minha flor. Mas não finalizamos o nosso ensejo em meio aos outros machos, não mesmo. Fomos interrompidos nessa trajetória por alguém muito corajoso – mais do que o próprio Pedroso, na verdade, muitíssimo mais, o Léo.

Hoje eu tenho bem esclarecido que o meu marido em momento algum aprovou me liberar para os cabras, e que ao seu modo – hesitante, eu acho – quis me testar, e acabou fortemente surpreendido por mim e pelos meus desejos, e pela armação ilimitada e demais presepadas que os interessados na grana do Pedroso – Carlão, a comadre, o Dantas, a Mel... – acabaram nos envolvendo. Quer dizer, mais ao meu marido do que a mim.

Léo interrompeu o que seriam as minhas núpcias com o Pedroso ao lado da piscina e diante da plateia tribal, e negociou não somente o contrato de milhões, como também o meu corpo. Revoltado, e certamente se sentindo traído, ele vendeu a minha carne para um Pedroso acuado. Sim, o meu marido me vendeu como uma acompanhante.

E eu que tanto quis um desfecho digno da maior vadia do pedaço, comecei a desmoronar e estilhaçar em caquinhos. Eu me afastei da cena, Lú a comadre que no fundo era uma víbora, veio ao meu amparo e os choques de ondas e mais ondas de prazer se transformaram em pranto. Eu chorava.

Aquele dia de rainha da safadeza, a tarde dos sonhos foi interrompida um pouco antes do ato final. Eu sabia que mesmo diante do acordo entre o Pedroso e meu Léo, nada mais permaneceria igual. Nada! O desfecho erótico com o Pedroso não seria o mesmo, as lembranças daquele dia repleto de taras e sexo perdurariam, mas não sem as dores e lamentos correspondentes...e, o pior...o meu casamento não seria mais o mesmo!

E não foi! Nunca mais foi! O pânico bateu forte em mim, pois vi que meu matrimônio poderia estar próximo de se encerrar e eu me veria perdida sem o Léo!

Léo saiu do sítio. Lú e mais um círculo de mulheres, incluindo as outras taradas da piscina me seguravam pois eu repetia que correria atrás dele, nua ou de roupão, não me recordo de nada claramente além do pranto, e do desespero profundo.

Mas não era “só” isso. Eu fui do prazer ao calvário, e a situação me castigava transformando o que parecia o maior dos deleites em dolorosa obrigação. Pedroso havia “me comprado”, e na cabeça dele tudo continuava bem ou até melhor, pois havia se entendimento com o “Dotô Leonárdio”, o marido da “vaca tetúdia”.

Eu, eu era a vaca tetuda!

Não digo que a imagem nutrida pelo Pedroso, a atração e a bizarra ternura que sentia por ele, sumiram inteiramente logo após a tal negociação e sua insistência para me ter “disponível” ainda naquele noite, mas reduziu bastante. Os termos seboso, sonso, matuto, não mais me fariam rir.

Eu não tive alternativas. Mesmo a comadre que supostamente permanecia ao meu lado para ajudar, na realidade trabalhou incessantemente para me botar de pé e em condições de saciar a tara do Pedroso e dos cabras. Eles souberam que uma das minhas fantasias consistia em liberar o traseiro na churrasqueira. Essa era uma fantasia das antigas que eu intencionava apreciar com o Léo, mas me disseram que o Fred conseguiu descobrir de um jeito ou outro, e passou a valiosa informação para o Pedroso.

E a vocês eu admito que diante desse contexto de problemas eu atingi o fundo do poço. Aceitei as tais “ajudas” da comadre Lú e me rebaixei ao patamar da sua podridão, do seu jeito podre de viver que eu desconhecia. Lú cheirava...sim, estamos falando de pó. Não é sem motivo que estranhava o seu ritmo elétrico e tão desconcertante as vezes. Não, isso nada tinha a ver com ser uma geminiana ou zodíaco, mas uma drogada.

O que eu fiz de tão errado e vil? Eu aceitei cheirar. Nunca havia usado coisas ilícitas antes, e pouco bebia, mas no desespero eu topei. A euforia e uma ansiedade maluca, agressiva como nunca, subiram ao topo da minha cabeça, porém o medo e o desespero de perder o Léo não desapareceram. Tomei banho, comi fruta, tomei café...Lú não parou de cheirar e prosseguiu me oferecendo ainda mais daquilo, coisa que não aceitei, mas adiante cedi e aceitei beber pinga com groselha. Só de lembrar fico envergonhada, eu no fundo do poço e longe da família, dos filhos e do Léo!

Lú me ajeitou como uma rameira. Passou maquiagem e após pedir que eu ficasse de quatro na cama, atolou meio potinho de gel lubrificante no meu rabo. Ela empurrou com os dedos, ou seja, uma mulher tocou em mim nesse bendito dia, que já se fazia noite.

Quando desci do seu quarto até o grupo de cabras, que me aguardavam no salão de jogos, fui conversar com o Pedroso tentando demovê-lo da ideia de prosseguir o nosso “lance” naquela noite, com os olhos marejados tentei explicar que não era uma birra ou problema pessoal contra ele, mas eu fiquei assustada e perturbada com a reação do meu marido.

Ele não foi grosseiro e de fato fazia carinho no meu rosto – e no meu corpo – como se quisesse o meu bem, mas em momento algum deu sinais de que iria recuar da sua ideia fixa: o desejo era o de me enrabar ali na churrasqueira, e não somente ele como os “rapaiz” que permaneciam no sítio o fariam na sequência. Pedroso queria cumprir a tal da fantasia no lugar do meu marido, e ainda pediu que tirassem fotos.

Sem escapatória, e não mais pensando nos prazeres, porém nas possíveis soluções, decidi começar a beijar o Pedroso, que logo me tinha nua e de joelhos chupando o seu pau. Eu fiz com todo o esmero e dedicação feminina na esperança de o agradar e extrair dele a seiva, e quem sabe assim diminuindo ou reduzindo o seu ímpeto de me ver toda arrombada pela sua caravana lá na churrasqueira.

Quase consegui, o envolvi como pude em minha boca, caprichei com a língua e com a pressão do jeito que eu faria se fosse o próprio Léo pedindo pelo meu boquete, mas o tinhoso desengatou reclamando justamente que estaria prestes a gozar.

Prossegui como uma bezerra para o abate. E mesmo lubrificada, não foi agradável. Eu nunca tive restrições para o sexo anal, devo ter praticado com quase todo homem que chegou a sair comigo mais que um par de vezes, e cheguei a sonhar e dar gostoso o meu tobinha para o Pedroso, mas não naquelas circunstâncias físicas e emocionais. Não é que doeu, mas parecia uma completa violação...eu simplesmente não queria mais.

Não sei como me contive e evitei o vômito ao sentir que a Lú grudava a língua e a boca no meu rabo, isso para sorver toda a porra e o líquido que ficava lá dentro após cada um dos cabras finalizava em mim. Enquanto a fila prosseguia, Lú fazia o papel de “faxineira” antes de aproveitar para tacar mais um pouquinho do gel. Tá aí...eu não vomitei porque precisava do seu gel.

Quando a fila desmoralizante se encerrou, eu saí correndo mais uma vez na direção do quarto da Lú, triste, atordoada, mas ao menos esperançosa de poder regressar para a casa e clamar pelo mais sincero. Porém, como vocês devem saber, tal façanha simplesmente não foi possível.

Pedroso havia adquirido o direito de me usar ao longo de todo o final de semana. Todo. Eu não sou mercadoria, não sou uma escrava, mas ele tinha negociado diretamente com o Léo! E se o meu marido renunciava a mim...como eu poderia regressar antes?

O verdadeiro pesadelo, o que me levou do desespero e medo para a completa decepção e humilhação, foi sem dúvida a experiência de ter deixado o sítio e rumado com o Pedroso para a sua casa...ou pior, para o que ele chamava de casa ou de lar.

Já no caminho, notei que excetuando o tesão que ele me causou devido ao seu jeito toscamente malicioso, Pedroso não chegaria sequer à categoria “digno de pena”. Trata-se de um homem problemático, errático, e de valores duvidosos. Léo tinha razão.

Ele me levou de carro até a sua casa, tendo percorrido todo o caminho me questionando sobre quando eu planejava largar o “Dotô” para me juntar com ele. Eu respondia que nunca sequer pensei nisso, e mesmo que o Léo me largasse eu ficaria é com os meus filhos. A sua resposta foi aterrorizante:

“Fio nóis faiz otros...larga esses perebento qui ocê tevi com o Dotô! Dispois nóis faiz maisi!”

Confesso que pensei em abrir a porta do carro e me jogar, porém, me faltou coragem.

Chegando na sua casa, quase um barracão diante da quantidade de dinheiro que esse homem possuí – o que é muito irracional! – as decepções continuaram. Pedroso tinha esposa!

Não sei bem como lhes explicar, mas era ou é uma espécie de esposa que vivia na parte de baixo da casa, sendo que a parte de cima era reservada para o quarto dele e uma sala escura cujo única mobília se tratava de uma mesa de bilhar antiga. O tratante ainda teve a audácia de parar na cozinha e anunciar para a sua suposta esposa ou “muié”, como se referiu, que a partir daquela noite ele tinha uma segunda companheira – que seria eu – e que nós duas devíamos nos entender bem.

Eu busquei exasperadamente explicar que não era nada disso e só estava visitando, mas ambos começaram a resmungar e me vi totalmente encurralada. Logo, me dei conta que sua mulher ou companheira, devia estar acostumada a essas loucuras do Pedroso e pelo que consegui compreender dos resmungos, muitas prostitutas eram trazidas por ele e ocupavam por certo tempo a figura da “segunda esposa”.

Alfredina, esse o nome da companheira, resmungou um bocado mas parecia não se incomodar mais com esse tipo de afronta. Ela ainda me ofereceu uma sopa ou um café. Constrangidíssima, disse que aceitaria o café e uma aspirina, pois a minha cabeça explodia de tanto latejar.

O show de estranhezas com a Alfredina ainda não tinha se encerrado. Ela subiu as escadas para me levar o café e o remédio – um ato de humildade que me deixou comovida – e quando intencionava descer, Pedroso a interrompeu:

“Ocê aí, Dina! Ocê vai é dusmí com nóis...vai é dusmí com a genti! Eu queru maisí é vê mias duas muié pelada e dusmindu co eu!”

Eu mal pude crer! Mas que pessoa pediria isso? E que mulher aceitaria tamanha humilhação? Avisei que iria ao banheiro e lá me coloquei a chorar. Ficaria em posição fetal lá dentro se não fosse a intervenção da Alfredina:

“Moça! Moça...oxi moça...abre pra eu, abre...”

Ela já estava de roupa de dormir, uma roupa bem diferente com a qual havia me recepcionado, um baby-doll de cortes sensuais, certamente uma exigência do Pedroso:

“Ele já dormiu, o hômi capotou de cansado! Ocê deve de ter esgotado ele...num foi?”

Um pouco mais calma eu desci com ela até a cozinha, aproveitei para explicar e contar que havia sim participado de uma aventura sexual, e que isso incluía ter tido contato com o marido dela:

“Ô menina...oxi, e eu num sei o hômi que tenho? É um hômi bom, qué dizê, esforçado e de uns tempos pra cá tem feito dinheirama. Mas é bilolado das ideia!”

Perguntei-lhe se estava acostumada com essas idas e vindas de mulheres bem debaixo do nariz e na própria casa, e sua resposta me assustou:

“Renata, eu fui é quenga num sabe? Num sabe não, né...mas fui sim. Uma quenguinha, mas das boa até, é porque gostava de fazer as coisas bem feitinha, num sabe? Então não me assusto!”

“E a senhora...você, desculpa, você parou?”

“Parei e foi é bem lá trás, sabe? Eu já tinha embuchado e ganhado um filho, o Ernestinho, que hoje mora no Rio trabalhando em Macaé. A faculdade quem pagou? Foi Pedroso...o hômi.”

“A senhora...você conheceu ele faz pouco tempo?” Alfredina riu tanto que eu temi pelo risco de acordar o Pedroso:

“O quê? Que nada minha filha! Tô com ele faiz é muitos ano! Temo mais dois filho junto, tudo com carro e se formando. Larguei a vida de quenguinha lá trás foi pra ficá com esse hômi! Ele sabia sim o que eu fazia, e qué sabê? Ele gosta é de muié danada, boa de rabo...hahaha!” E gargalhou um monte.

Alfredina me deu conselhos, de todos os tipos. Disse que era para eu confiar nela, pois já estava mais do que acostumada em se livrar as mulheres que o Pedroso arrastava até sua casa, na maioria prostitutas e gente mal-intencionada:

“Já ocê é do bem, Renata...eu vejo isso em seus olho, no seu jeito, e porque ocê fica preocupada com teus filho e com teu marido a cada duas frase que solta...”

“Obrigada, Dona Alfredina...”

“Ocê eu até aceitaria como segunda esposa dele. Gente boa, bonita...até eu ia gostá!”

Sim, a Alfredina durante a conversa passou a elogiar a minha beleza e a me cantar, deu indiretas. Deixou bem claro que desde quenga “fazia de um tudo”, e que gostava de “fazer com todo mundo”. Ficou cristalino para mim que de alguma maneira nós duas iríamos interagir com o Pedroso, e isso não seria um sacrifício para a “primeira esposa”:

“Menina, que peitos lindo ocê tem, hein?” Ela me disse enquanto eu vestia um roupão:

“Olha os meu, menina! São grande também, mas isso é por causa da cirurgia que o hômi pagou há uns tempo. Óia só!” E levou minha mão de encontro as suas mamas. Realmente alguém fez um ótimo trabalho na sua comissão de frente, e obviamente Pedroso gastou bastante.

Ainda assim, me agarrei em seus conselhos. Eu deveria agradá-lo e logo no comecinho do dia:

“Hômi cismado a gente cuida assim! Tiramo todas as energia dele bem no comecinho do dia! Vamo dar uma surra de perereca nesse hômi...aí ele fica sussegadinho e cansado, e com jeitinho dobramos ele pra ti leva de volta lá pro teu marido...”

“Esse é o único jeito, Dona Alfredina?”

“É...é sim! Eu digo que tenho um cadinho maior de experiência que ocê nessas mutretas, minha filha hehe...”

Transar novamente com esse homem não estava na minha lista de desejos ou prioridades, não mais. Porém, transar pela liberdade e pela oportunidade de voltar logo para minha família, para objetivos tão importantes eu descobri que sempre encontraria motivação – e lubrificação.

Depois do café, Alfredina sugeriu que nós duas fossemos para um banho e de lá, chamaríamos o Pedroso.

A esse ponto não é surpresa, eu contar que aquela senhora inicialmente e aparentemente tapadinha, aproveitou os minutos iniciais do banho para me chupar inteira. Eu não sinto tesão em mulher, mas Dona Alfredina sente e muito. Deixei que ela prosseguisse chupando meus seios com uma fome ainda maior que a dos cabras, o que de começo não me causou qualquer estupor.

Mas na medida que ela seguiu para a minha gruta, não negarei que rebolei na língua da primeira esposa. Quando o Pedroso nos viu daquele jeito, correu alegrinho para se juntar a nós. Ficamos trocamos beijos entre os três, as minhas mãos enroscando com as da Dona Alfredina na procura da cabeça daquele pau duro.

Pedroso demonstrou que também é fã do par de seios da esposa oficial e chupou com gosto. Alfredina empurrou a minha cabeça na direção do seio sobressalente e ficamos eu e Pedroso acariciando de sugando as suas mamas. Não gostei, mas não odiei. Senti certa satisfação porque percebi que a Alfredina queria demais que eu a chupasse. Gostei de agradá-la.

Seguimos para a cama e Pedroso começou revezando, entrando e saindo das duas grutas. Ficamos eu e Alfredina deitada de costas, sentadas na beirada da cama, e então finalmente de quatro. Não me recordo de nada especial naquela transa, eu só queria voltar para casa, mas jamais esquecerei do finalzinho. Pedroso acabou gozando dentro de onde devia, na xoxota da Dona Alfredina. Porém, a safada pediu que eu chupasse toda a porra dele de dentro da sua bucetinha.

Pedroso adorou a ideia tanto quanto ela, e eu não tive saída. Fechei a respiração como pude e fui sugar, sorver e lamber a gala que pairava lá na gruta. Realmente, eu sou muito fã de porra, mas não de perereca, e se não fosse a porra o meu objetivo principal, muito provavelmente não teria suportado a missão. Eu só queria voltar para casa.

E eu consegui, com ajuda do plano da Alfredina e com um bocado de insistência. Durante a tarde Pedroso se fez de sonso, e alegou que não me levaria de volta porque eu não havia contemplado certos desejos dele:

“Que desejos??”

“Ocê num...num pintô essis cabelu di vermêio...e...”

“E mais o quê, misericórdia?”

“O pircí...pircí nas têta!”

Cheia de raiva e querendo resolver logo a bizarra situação, respondi que bastaria ele comprar a tinta e me levar em qualquer clínica de tatuagem que estivesse aberta no domingo. Eu pintaria o cabelo, botaria o piercing, e deixaria ele tirar umas fotos para guardar de recordação.

Pedroso ficou sem argumentos. Ele era sonso, mas não tão hábil contra as respostas bem dadas. O Léo havia demonstrado claramente isso.

O desembaraço com meu marido imediatamente após eu regressar do manicômio que foi conhecer o lar do Pedroso, creio que seja do vosso conhecimento.

Mas o que eu, Renata, posso lhes dizer após desabafar sobre as principais memórias desse episódio que marcou a minha vida, e a vida do Léo?

Bem...eu gozei sim, eu fiz e conheci certas coisas que não teria de outra maneira, mas, o alto preço quase me levou a jogar fora a coisa mais preciosa da vida: A minha família!

E eu agiria de maneiras bem distintas – para não dizer, bem diferentes – se eu pudesse recuperar a intimidade que desfrutava com o meu marido no passado. Aquele contato especial, franco, e característico de um amor livre de dúvidas que eu e o Léo acalentávamos...sou muito grata por termos continuado juntos, mas a verdade, é que esse toque especial parece ter sumido, se perdeu. E eu não sei responder se algum dia irei recuperá-lo.

Temos mais dinheiro, muito mais. Porém, agora durmo com a ajuda de antidepressivos. O Léo, meu Léo, vem tomando medicação para gastrite.

E brotaram as Mels da vida...ah, as Melzonas. Mulheres que não somente desejam, mas acreditam que podem ousar e um dia, de fato, conseguirão tomar o meu lugar. Tomar o meu Léo.

Esse foi o meu deslize. E só foi um deslize...

">"

PS: Caros amigos(as) da Casa, é uma satisfação voltar a escrever para vocês! Eu gostaria apenas de agradecer as vossas mensagens e comentários de apreciação, principalmente sobre as relatos envolvendo o Léo e a Renata. Digo com sinceridade, que os pedidos feitos pela continuidade foram de extrema importância para mim! Peço desculpas pela demora na retomada e conclusão, mas em nenhum momento isso foi proposital. Tenho estado muito ocupado com certas obrigações, e não gostaria de entregar a vocês desfechos sem o devido cuidado e esmero. Novamente, deixo o meu muito obrigado pelo carinho e aquele Abração! **Candir.

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Comentários

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EXCELENTE CONTO AMIGO.ESPERO LER OUTROS NO MESMO NIVEL. VOCE EH MUITO BOM NO QUE ESCREVE. PARABENS. NOTA - CONCORDO COM O TEOR DA POSTAGEM DE * ASAS DE CERA *, PODERIAS CONTINUAR E FAZER UMA SERIE DESTE CONTO.

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Asas de Cera

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EXCELENTE CONTO AMIGO.ESPERO LER OUTROS NO MESMO NIVEL. VOCE EH MUITO BOM NO QUE ESCREVE. PARABENS.

NOTA - CONCORDO COM O TEOR DA POSTAGEM DE * ASAS DE CERA *

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Ps.: meu desfecho como um bom SADICO, seria o marido usando os videos dela pra chantagea-la pelo não divórcio, mantendo a riqueza adquirida, porém CAFETINANDO-A pra esses xaras ricos ai, vendendo-a todos os fins de semana...

E ainda mantendo as amantes.

Kkkk

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Perfeito.

Um dos Best-sellers da casa.

Ps.: o que acontece com as RENATAS desse site hein?

Misericórdia kkkkkk

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A vida de infiel mexe mesmo com nossa cabeça. Trilogia maravilhosa escrita com primor que só você mesmo, Candir, poderia escrever. Merece mais do que as 3 estrelas. Escrevi um conto recente também. Beijinhos.

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Amigo fala com a gente parceiro ou você e tímido kkkkkk valeu Candir, respeito o seu silêncio kkkk

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O que falar desse retorno? Nada, simplesmente aplaudir, nota dez e três estrelas.

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Aproveitando para ser clichê (não é a primeira vez que peço)... tomara que vc esteja inspirado o suficiente pra terminar o conto Alexandre no Clube dos Cornos, este outro conto épico que vc já iniciou e até hoje penso em como terminaria. Se sair a parte final, é bom que aproveito pra ler ele todo novamente e relembrar os detalhes Rsrsrs

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Esse conto merecia um final digno e supreendente e a minha maior curiosidade era saber o que rolou quando o Pedroso levou a Rê pra casa dele e aí sim foi tudo muito surpreendente, porém, bem mais suave do que eu imaginava (apesar da experiencia Bi que a Renata não curtiu tanto).

Imagino que o Candir não vai dar sequencia neste conto pois na minha opinião está muito bem acabado do jeito que ficou e evitar o risco deste conto se tornar "O Poderoso Chefão III" dos contos eróticos Rsrsrsrs... Parabéns meu caro!

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Atem que enfim , hein . Que final. Acredito que ainda tem mais algum desfecho disso. Como o Leonardo ficou com os cabras, se vingou do Carlao e da Lú, se perdou a R~e com o tempo. Mas enfim, que bom que voltou. Esperamos mais historias, que como dizem ficam muito bem escritas por voce.

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Muito bem comentado Luismelo!! Também tenho essas curiosidades. O Candir podia ir presenteando a gente...

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Realmente o desfecho pode ser trabalhado o pós caso... Pelo visto a estratégia da Renata lhe levou a ruína pessoal. Se está tomando antidepressivo, sinal que o "pauzão" do Pedroso só lhe satisfez momentaneamente e agora os efeitos foram péssimos... Normal né, quer colocar o tesão acima da família deu nisso... Agora não dorme de noite kkk

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É....Mas olha, acho que os dois ficaram abalados. Não acho que o Leo virou pegador e está de boa. Pode até estar tentando enganar de pegador. Mas eles estão juntos, no fundindo ele sente também....E pior não se resolveu. Não teve forças para deixá-la e nem pra passar uma borracha e viver na boa. Imagino que ambas atitudes são difíceis, mas. Vale de exemplo. Os dois poderiam ter evitado. Em um o dinheiro falou mais alto, na outra o tesão....

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Mas veja bem, ela já tinha traído ele antes dele aceitar a proposta... além disso ela iria se entregar mesmo sem o dinheiro, ela conversava com a "confidente" dizendo que queria o cara... Na verdade ela que cometeu o erro, a grana foi uma boa estratégia que ele usou para deixar ela com remorso... Ele vendeu a esposa como uma mercadoria... literalmente, talvez isso tenha sido humilhante pra mulher... E te digo, o destino deles ela mesmo traçou ali... divórcio... mais cedo ou mais tarde ele abandona ela...

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Olha. Até concordo em partes. Mas penso que ambos erraram, ele até primeiro e por dinheiro, levando ela nessas festas com esse tipo de público e volto a falar, por dinheiro. Juntou a fome com a vontade de comer. Ela também querendo um conto de fadas com o Pedroso, depois que tirou a fenda foi ver quem ele era...Agora o Leo, vai chutar ela e ficar com a Mel....🤔🤭

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Ele disse no conto anterior que não... Que não se troca uma puta por outra... Pra ele está comodo viu... Ela lá depressiva e arrependida e ele comendo geral com a grana que ganhou com o desejo da mulher... A verdade que ele se vingou da esposa fazendo isso... Ficou com o dinheiro, deixou ela em casa arrependida e infeliz, depressiva inclusive e agora aproveita com as putas

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Vamos por um pouco mais de pimenta nesse molho ardoso.

A começar pela negociação com o "seboso", teria exigido bem mais dinheiro para os negócios e os sócios se ferrariam na divisão porque restaria para cada um deles apenas uma pequena parte da grana, tipo 80% seria do Leonardo e os 20% seriam divididos pelos dois sócios.

O valor cobrado do "seboso" pela vagaba seria no mínimo o triplo, além de deixá-lo ciente que apartir da transação ele a bancaria de um tudo que ela precisasse. A começar pelo retorno dela pra casa, ele a levaria ou mandaria alguém levar.

Em casa ela passaria a viver no quarto de hóspede e a ser sustentada pelo "seboso", enquanto o Leonardo iria desfrutar da sua casa trazendo as amigas para se divertirem na sua suíte.

A vagaba ficaria de boca calada curtindo a diversão do esposo com as amigas.

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caraca Candir, muito bom esse desfecho, excelente como sempre, muito legal você estar de volta, seus contos são muito bons

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Candir, o que dizer. Valeu a espera. Que bom que está bem. Que bom que Contou-nos o desfecho. Caramba, como o Léo e a Re se deixaram cair nessa teia...Estava escrito que não acabaria bem e não viram. Mas a saga de um modo geral foi ótima. Parabéns!!

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Candir, que belo retorno. Dizer que o seu texto é dos mais impecáveis do site seria me repetir, acho que já disse isso em alguns dos seus contos. Parabéns pelo desfecho. Sei a dificuldade que às vezes enfrentamos para voltar, tem tempo, dedicação, tesão e enpenho para seguir ao final de uma história. Acontece às vezes comigo. Temos a vida para nos afastar do prazer. Mas está de volta e isso que importa. Muito bom. Parabéns. Temos que respeitar sua deliciosa forma de escrever e contar. Todas as estelas impossíveis.

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Rapaaazzz à quanto tempo véi, espero que estejas bem ...rs...que história esta hein véi, puta que pariu irmão...rs...continue escrevendo novas aventuras...rs

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Demorou em filho kkkkkk ainda vai ter a continuação? Pra saber oq ouve depois? Se eles contaram juntos e tal?

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Candir saudades suas, seus contos são demais, mais gostaria de lhe fazer um pedido, termina aquele conto do Alexandre meu xara faltou um final pra ele assim adorei como sempre nota mil parabéns espero mais contos seus amigão.

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