Não foi difícil descobrir o endereço de Odete, depois que sai da sala fui direto para a secretaria da faculdade. Inventei uma desculpa, a entrega de um trabalho atrasado, ninguém desconfiou de nada.
Cheguei na república onde eu morava e fui direto para o meu quarto, ligar o computador. Fui me informar o que era tudo aquilo que me aconteceu na sala com Odete. Estava muito fora do que eu imaginava. Entrei no site e consegui falar com a Sonia.
Acordei no dia seguinte, um sábado, decidida a conhecer aquela mulher estranha que era a minha nova amiga, quase uma paixão. O beijo, o desejo e o que tinha acontecido ontem na sala – eu não parava de sonhar com ela. Era uma atração bizarra e mesmo assim era aquilo que eu queria.
Fiquei de frente para o espelho escolhendo a melhor roupa, nada me agradava, nada me parecia adequado para ir me entregar a Odete. Que ideia louca, fiquei me encarando no espelho. Em duas semanas aquela mulher autoritária e feia tinha me virado a cabeça. Eu já não me sentia mais a mesma e ao mesmo tempo eu tinha medo no que estava me transformando.
Acabei escolhendo uma blusa de tricô com alças, uma rosa linda, achei melhor não colocar o sutiã. Já a calcinha, acabei preferindo a menorzinha, nem sei onde eu comprei aquela, nunca usei, achava muito indecente e agora era ela que eu queria usar. Mal me cobria os meus pentelhos e a bunda ficava quase toda exposta. Curtíssima! Como eu queria, imaginando a cara de Odete se me visse só com ela. Deixei de lado as calças jeans e também as saias largas, pra combinar com a calcinha provocante decidi pelo calção puído – um bem justo. E para terminar escolhi uma sandália Anabela, de amarrar e coloquei o precisava numa bolsa de couro e sai.
Não era a melhor coisa do mundo, mas era o melhor que eu tinha pra provocar, sem parecer que eu era uma vagabunda.
Peguei o Uber e mandei seguir para a Hípica, o bairro onde ela morava. Cheguei pouco depois das dez. O sol quente me queimando a pele, o calor abafado do começo do verão. Desci em frente a uma casa de muros altos, chapiscada num bege claro.
Toquei o interfone e me anunciei.
- Olivia!
Não entendi o que ela disse. Só ouvi o portão abrindo. Entrei receosa, havia um automóvel parado na garagem, o dela. Não demorou, uma porta de vidro se abriu e uma mulher vestida num penhoar de renda preto, transparente, deixando ver os seios pensos, a calcinha de cetim mínima na mesma cor, surgiu descalça. Os cabelos vermelhos penteados como se fosse um homem e pra completar um batom vermelho na boca. Um sorriso de orelha a orelha.
- Ora, ora, ora! Que surpresa mais que agradável! Quer dizer que você me encontrou?
- Gostou?
- Adorei, entra. Tô preparando o café. Aceita?
Odete ficou na ponta dos pés e a gente se beijou na boca, um celinhho.
- Sim.
- Então vem.
Ela me puxou pelo braço e levou passando pela sala de visitas. Um estilo mais antiquado, os moveis de mogno, ainda que as almofadas sobre o sofá de couro fossem de cores vivas. Os quadros eram sóbrios, paisagens do campo ou natureza morta. Nada muito diferente da personalidade que Odete exibia na faculdade.
Entramos por um corredor comprido e ela me levou até uma sala, talvez um estúdio. Havia uma mesa redonda de tampa de vidro, uma toalha de renda branca a cobrindo e sobre ela um jarro com uma única flor – um crisântemo amarelo. Ao lado ficava uma porta de vidro que deixava ver um jardim de inverno, com algumas bromélias, samambaias e até uma palmeira. No outro lado uma poltrona de couro vermelha, moderna do tipo reclinável, com os braços redondos e o encosto alto. Acima dois quadros pintados à mão – um de Odete, mais jovem com o ar de mulher séria, sentada numa banqueta alta, preta. Ela vestindo uma roupa de couro justa, brilhante e na mesma cor da banqueta. Haviam uns detalhes de metal nos seios e no cinto e nos sapatos de saltos finos que ela usava. Um ar de mulher fatal. O outro quadro era o de um homem, um ar mais sisudo, fumando um cachimbo numa roupa esportiva, sentado no que parecia um banco de cimento, um ar de ‘gentleman inglês’. E no piso um tapete felpudo e grande com desenhos coloridos em formas geométricas.
- Café ou leite?
Ela mostrou as garrafas que estavam numa mesinha ao lado da grande mesa com a flor.
- Ambos.
Odete descalça, aquilo a deixava com um ar ainda mais sensual, dava para ver nos pezinhos miúdos, as unhas pintadas num violeta escuro como as das mãos. Pude admirar as pernas roliças, os joelhos da professora de Cálculo. Eu sinceramente estava apaixonada naquela mulher enigmática. Estranha e surpreendente, nunca imaginei que ela gostasse de se tatuar. E no entanto, eram visíveis três tatuagens no seu corpo. Num braço havia o rosto de uma pessoa. Acima do peito esquerdo, parte do corpo de uma mulher vestida num corpete preto, com luvas pretas até os cotovelos. E nas costas uma garota nua de perfil, ajoelhada e amarrada.
Ela trouxe um pote com os pães e também as xicaras, sentamos de frente para a mesa e a conversa seguiu a mais trivial possível, falando do clima, da qualidade das frutas, da casa que ela morava desde que se mudara de Santa Maria para Porto Alegre. Foi assim até ela aproveitar um comentário meu sobre o preço do Uber e perguntar.
- E como foi que você descobriu onde eu morava?
- Na secretaria, ontem depois... Daquilo.
Ela riu, mordendo os lábios.
- Dormi com a sua calcinha essa noite, no meu travesseiro. Seu cheiro.
- Odete, por favor. Não me deixa sem jeito.
- Que foi, tem alguma coisa preocupando a minha gatinha?
- Você não podia, me disseram que o que você fez comigo não foi correto.
- O que?
- Me prender daquele jeito na sua sala. Uma dominante nunca amarra uma outra se ela ainda não é uma... Submissa.
- Quem te falou?
- Uma amiga que eu conheci na internet. Soninha, ela é uma submissa e me disse que não se faz aquilo que você fez. Não é assim que funciona.
- Quer dizer que agora aquela que nem ligava pra sexo tem uma ‘amiga lésbica’, ainda por cima submissa? Novidades, de onde veio essa curiosidade?
- Não é uma amiga, é uma conhecida de um site. Um site de contos eróticos. E ela disse que está tudo errado.
- Errado? Porque? Quem criou essas regras? Detesto regras, normas, limites principalmente quando o assunto é sexo. Eu faço as minhas regras, eu gosto de me adaptar ao momento, a ‘presa’ que eu quero conquistar. E era o que você precisava, naquele momento. Fiz o que você no fundo queria, ou não?
- Mas eu não queria aquilo. Nem sei como são essas coisas. Eu só fiquei curiosa com o que você me falou no jantar.
- Aposto que a sua amiga é uma cadelinha, não é?
- Ela falou algo assim.
- Eu gosto de cachorrinhas, acho simpáticas. Já tive algumas, mas o que me dá tesão são são as gatinhas, manhosas. Muito mais fogosas, mesmo assim são poucas que eu sei que podem subir pelas paredes com os meus poderes. Acho que é o seu caso.
- Eu não sou assim. Como é que você sabe que eu sou uma dessas?
- Toda gata é antissocial, egoísta, inteligente, desconfiada e muito curiosa. Anda mais as manhosas como você. Gosto de gatas porque elas tem um pendor para o sadomasoquismo. E isso está escrito na sua cara.
- Eu não sou uma antissocial, nem egoísta. E você ainda não é a minha dona.
- Tem razão, ainda não sou. Mas lembra do que eu falei ontem? O endereço você descobriu, chegou aqui, mas falta uma coisa pra começar a sua iniciação. Falta um nome, um título, pra você saber que eu posso ser a sua dona. Gosta de jogar Olivia? Gosta de resolver enigmas? Eu adoro. Que tal uma aposta?
- Aposta!
- Se você descobrir prometo que me submeto as suas vontades. Mas se for o contrário, se você não descobrir a palavra secreta, é você quem vai se submeter aos meus desejos. Topa?
Mesmo sentadas a gente estava de frente uma para a outra. Na mesa de café agora só tinha o jarro com o crisântemo. Odete ria, as pernas cruzadas, as coxas brancas e largas. Ela esticou o braço e brincou com a alça da minha blusa.
- E o que é que eu tenho que fazer?
- Eu pergunto e você responde. Se você errar, tira uma peça de roupa que eu escolher, se ficar completamente nua, você é minha. Se não, eu é que serei de você.
- Jogo idiota.
- Acho que no final você vai gostar. Então, qual o meu título Olivia?
- Ah... Você é a minha professora.
Eu sabia que a resposta não aquela, mas eu quis ver no que aquilo ia dar.
- Então tira a blusa.
Só aí eu me lembrei que estava sem sutiã. Burra! Não havia outro jeito, acabei tirando.
- Lindos, perfeitos. Nada como seios novos, um manjar dos deuses. Ai! Que Inveja!
- Senhora??
- Então tire as sandálias. Os pés descalços são uma tara que eu tenho.
Eu não esperava que fossem as sandálias. Pelo menos me dava tempo de pensar. Aquilo realmente parecia encantar Odete, uma espécie de 'strip poker'. Demorei a ficar descalça. Deu tempo pra pensar.
- Domme?
- Não. Não é assim que gosto que me chamem. Martinha não me chamava assim. Foi ela que escolheu o meu título e eu nunca mais usei. O calção, querida.
Fui obrigada a ficar de pé, foi um custo para me livrar só do short, quase saiu tudo. Odete não esperava uma calcinha como aquela. Os olhinhos dela até brilharam quando me viram praticamente nua.
- Não senta, não senta. Fica de pé. Veio assim só pra me provocar?
Aquilo estava ficando excitante. O olhar brilhante da professora de cálculo me admirando o corpo. Eu não sabia que gostava de ser admirada. Ainda mais quando Odete passou o indicado no meio dos lábios, molhou com a língua a ponta do dedo e aos poucos foi engolindo o dedo até o meio. O olhar fixo no meu corpo, na minha cintura quase nua, gostei do olhar.
- Você só tem mais uma chance meu bem. Qual a palavra?
- Mestra!?
Saboreie o momento, por essa ela não esperava. O rosto Odete estampava a decepção e uma certa surpresa. Ela mordeu os lábios e balançou a cabeça reconhecendo a derrota.
- Mestra do sexo, não é? Foi isso que você falou no Dominus, no jantar?
- Mestra do Amor e do Sexo. Era assim que Martinha me chamava. Você ganhou. Ganhou mesmo. Bom, o que você quer que eu faça?
Ficamos as duas rindo. Odete linda como uma 'lady' seminua, nem por isso menos elegante naquele penhoar transparente. Eu fiz sem pensar, fiz o que eu sonhei todos aqueles dias desde o beijo na escada lá de casa. Coloquei os polegares nos lados da calcinha e puxei de uma vez só. Fiquei como eu queria ficar, pra ela, por ela. Completamente nua.
- Pega. Vê se tem o mesmo cheiro da outra.
Nunca vi um sorriso tão cheio, tão vivo numa pessoa. Ela de boca aberta, ainda surpresa, puxou o tecido e colocou entre a boca e o nariz. Sentiu meu cheiro de olhos fechados. Quase um orgasmo. E eu não sou tão gostosa.
- Adorei! Brigada amor. Só não imaginei que você soubesse a resposta.
- Descobri agora, lembrei do que você falou no Dominus.
- Tá vendo, uma gatinha esperta como você precisa de uma dona. Uma dona severa, que te faça um carinho no pelo ou te pise no rabo quando você precisar.
- E agora, mestra?
- Vem cá, você merece um beijo.
Era justo o que mais queria, um beijo na boca de Odete. Um sonho. Me abaixei inocente alisando seus cabelos vermelhos até nossas bocas se encontrarem. O beijo começou suave, mas a língua da professora foi aos poucos me invadindo a boca, me lambendo o céu, se enrolando com a minha língua. Duas serpentes se enrolando no ato de amar. Odete foi me sugando, chupando, bebendo da minha saliva.
Pra mim já era o paraíso. Só que a minha futura dona, tinha outras surpresas. A mão subiu me acariciando a coxa, até seus dedos encontrarem os meus lábios. Veio um arrepio. Ela me tocando a pele, me alisando os pelos, até achar o grelo. Ao mesmo tempo que o beijo ia ficando gemido. Meu ponto foi ficando duro pelo dedo experiente da minha futura, ela foi me deixando úmida. E a língua abusada quase entrando na minha garganta. Era a primeira vez que alguém me masturbava e Odete sabia como fazer a gente subir pelas paredes.
- AAaann... Aaaaaahhh! Odeteeeee!!
- Eu sei, eu sei. Se acalma. Não é isso que você queria?
- AAaaaahhhh! Mes... Mestraaaa!!
- Isso, é assim mesmo que começa. Move esse quadril, pensa que você está com alguém, pronta pra se fodida. Deixa sua mestra te invadir a boceta. Mostra pra mim como você gosta.
Afastei as pernas, ainda reclinada sobre ela. As nossas bocas se lambendo, as minhas mãos agarradas nos cabelos dela. Seus dedos me massageando o grelo, abrindo os lábios. O cheiro de sexo subindo, o calor molhando vindo das minhas coxas. Odete me penetrou com um dedo grosso, entrou inteiro até o centro do meu desejo. A sua boca me chupou o peito, esfomeada ela me mordeu o bico. Até eu dar um grito.
Eu tremia descontrolada. Eu vibrava o corpo inteiro.
- Odete! Mestraaaaa!
- Fica de costa. Vira guria. Deita na mesa. Eu quero examinar.
- Aqui, agora?
- Deita. Faz o que eu estou mandando. Deixa eu te conhecer inteira.
Quase joguei o jarro de flores no chão, entornou um pouco de água na toalha. Eu estava tensa, ansiosa, imaginando o que viria e mesmo assim eu queria. Abri as pernas e empinei as ancas. Quase fiquei na ponta dos pés.
- Hummm... Delicia. Perfeita, Olivia. A vagina que qualquer mestra pode desejar. Novinha, cheinha e mais que tudo, apertadinha.
- Aaaaiiiii!!
Os dedos que me alisavam as coxas, passaram a me arranhar as nádegas. E mais que abusados se afundaram nos meus segredos. Dois dedos me invadindo a vagina enquanto seu polegar suavizava o grelo. Fui molhando os dedos e ela me coçando por dentro, quase um carinho na alma.
- Encantadora Olivia. Era tudo o que eu esperava de você. S j9abia desde o primeiro dia que olhei pra você na sala de aula.
- O que? Aaaaaaahhhh!!
Meu corpo ia pegando fogo, meu centro entrando em ebulição. Agarrei os lados da mesa com as duas mãos, fechei os olhos e me rendi as sensações profundas que Odete provocava no meu ser.
- Deus do céu Odete!! Uunnnnnnn!!
- Quase uma virgem, pronta pra ser seduzida pelo desejo da sua dona. Não foi isso que você veio buscar?
- Você está me deixando louca!
- É o que eu mais quero de você, toda loucura, toda a indecência que mora dentro de você. Eu sei o que você quer gatinha. Dona dessa bucetinha linda. Agora ela é minha. Vou adorar te comer Olivia.
Senti um caldo fervendo, escorrendo molhando as minhas coxas. Odete me abriu a ancas me deu um beijo de língua no ânus. Era tão estranho, insólito, a língua agitada me lambendo o cu, aquilo me provocava espasmos. A vergonha e o constrangimento foram dando lugar a volúpia. Ainda mais quando veio a cusparada molhando o olho, escorrendo na pele, descendo no fundo do túnel.
- Um cu puro, castiço. Magnifico minha querida. É pra deixar qualquer mestra cega de tesão. Tesão, ouviu menina!
- Aaaaaaeeeeeeehhhh!!! Oooooo.... Oooohhhhh!!!
Eu vibrava com a pressão do dedo, o movimento circular me abrindo o espaço e as minhas pregas. E aquela ponta grossa descendo dentro do meu ser. Ela foi me invadindo, foi sumindo dentro meu ânus. Eu me senti estranha, dominada, controla pelo desejo de outra pessoa. Ainda mais quando veio o beijo tarado nos meus lábios. Meu Deus!! Era muito melhor do que já haviam me contado. Louca, aquela boca me sugava o caldo, me bebia o suco, me deixava tonta. Fervendo de desejo. Ainda mais com ela brincando com meu grelo. Tive o primeiro orgasmo. Molhei o rosto dela, a boca de Odete.
Achei que era o suficiente, mas Odete era uma gulosa. Vieram os tapas ritmados nas minhas ancas, as unhas me arranhando a bunda. Me deixando ainda mais pervertida.
- Aaaaiii! AAAaaaiii! Odete!
- Me chama pelo meu título! Diz quem vai ser a sua dona? Olivia!
- Aaaiii! Aaaaaaiii! Você! Você é minha dona. Minha mestra, minha senhora.
Esfomeada ela deu uma mordida na anca, um tapa estalado na minha bunda. Eu fui me acostumando com seus tapas, as unhas afiadas. Veio sem eu pensar, sem querer. Minha xaninha piscou e eu senti esguichar. As pernas bambas e o orgasmo veio ainda mais intenso.
- Isso gatinha, é assim que se faz pra agradar a sua mestra. Linda.
Ela me deu um beijo, suave de língua, no meio da vagina.
- Pronto. Era isso que a senhora queria?
- Quem disse que acabou? Pronta pra ser possuída pela sua dona?
Levantei, fiquei de frente pra ela. As duas se encarando, Odete rindo me olhando de baixo, o rosto molhado do meu orgasmo e eu ainda surpresa com aquilo
- Pronta. Mestra.
- Então vem!
- Pra onde?
- Meu quarto. Vem que eu sei que você vai amar.
Senti um puxão na mão, ela saiu pisando decidida, me arrastando nua pelo meio casa. Atravessamos o corredor, passamos pela sala de visita e subimos uma escada até chegar num pequeno corredor. No segundo quarto Odete abriu a porta.
- Entra.
Era um quarto amplo, uma cama king alta e larga, com suportes trabalhados de madeira nos quatro cantos. Ao lado havia quase uma parede inteira com armários embutidos, do outro uma cômoda numa madeira clara combinando com a cama, com vários porta-retratos colocados em cima. No lado oposto da cama, a porta de uma toalete e pendurada na parede uma TV enorme.
Foi só depois que eu me dei conta que no alto, no teto em cima da cama, havia um espelho enorme refletindo o que estava embaixo. Sentei na cama me admirando no reflexo. Nem vi quando Odete se aproximou e me arrumou o penteado.
- Gostou? Tem tempos que não vem ninguém aqui. É bom estar de volta.
- Você dorme aqui, com esse espelho por cima?
- Não, aqui é o quarto do prazer. O quarto da putaria como dizia o Mario. Nada romântico, mas eu gosto de me ver fazendo sexo. Acho que você também vai gostar.
Ela riu me segurando o pescoço. Eu percebi os bicos duros apontados ainda dentro do penhoar transparente. Odete me empurrou na cama, fiquei me vendo no espelho, completamente nua, abri as pernas me admirando a vulva, os pelos crespos úmidos e a minha pele morena. Nunca me senti tão gostosa. Empinei a testa, mostrei os lábios pra ela. Mais que tudo eu queria que Odete me visse, me desejasse.
Odete desfez o laço do penhoar, os seios fartos surgiram, vi no umbigo um discreto piercing com duas estrelas brilhantes encrustadas num metal dourado. Ela se livrou da calcinha negra, a barriga saliente e abaixo a vulva bem cuidada com os pelos na mesma cor acaju dos seus cabelos.
Eu não sei porque, comecei a tremer como uma geleia. Odete apoiou as mãos nas minhas coxas, me abriu toda e apreciou os meus gomos umidos, os meus lábios se desabrochando para ela. Só se ouvia a respiração de nós duas, o ar eletrificado, a tensão nos eriçando os corpos.
Agarrei os meus peitos, os biquinhos me arranhando os dedos. O calor vindo em ondas e a minha boceta pulsando, sonhando com ela. Ainda mais quando as unhas dela me riscaram o peito, descendo pelo ventre até a vulva. Ela me puxando os pelos, me excitando com a dor.
- Acho que você está pronta, não é? Pronta pra ser fodida pela mestra. Pra se tornar uma submissa.
Eu estremeci inteira. Os olhos arregalados, a boca aberta. Ela me encarando fundo, me comendo com o olhar. Odete foi descendo, descendo quase sumindo atrás do meu corpo. Tomei aquele beijo devasso no meio dos meus lábios. Minha vagina na cara dela e a língua de novo me deixando quente. A língua experiente me abrindo, entrando até me dar um beijo por dentro.
Era tudo muito forte, tudo muito intenso. Odete de olhos fechados me sugando os lábios, me mordendo os beiços da vagina. Que língua maravilhosa!! Esfreguei a vulva no seu rosto, agarrei os cabelos da minha mestra e enfiei sua cara na minha vagina. Era tudo o que eu mais queria dela. Sentir Odete me possuindo.
Vieram os dedos tarados provocando arrepios, nem sei quantos enfiados no meio dos meus lábios. Cada vez mais fundos, cada vez íntimos. Três, quatro me rasgando e abrindo. Odete foi me possuindo. Lenta com ela no comando me controlando o orgasmo.
- AAAaahhhh!!! AAaaiiiii! AAAaaiiiii! É muito, é muito Odete!!
- SSSSsssshhh!! Eu sei, eu sei que você pode. Você consegue Olivia.
- Oh! Meu Deuuuus! AAaaaahhhh!! AAAaaaaaaa...
Entraram todos, os cinco, eu era dela. Inteiramente de Odete. Mesmo assustada, com os olhos arregados, com as pernas abertas. Aquilo era muito além do que eu esperava, ainda mais quando a mão inteira me invadiu o útero.
- Oh, Jesus! Ode... Odeteeeee. Mestraaaaaa!!!
- Você é deliciosa Olivia! Me dá agua na boca ver essa buceta úmida. Fervendo de tão apertada. Delicia guria, ainda mais com esse cheiro de menina no cio. Amo de paixão esse cheiro de mulher com tesão.
Ela me fodia como se sua mão fosse o pênis de um macho me rasgando a vagina. Aquilo entrando e saindo, eu babando nos dedos da minha dona.
- OOoooohhh! Oooohhhh!!!
- Goza Olivia, goza tudo amor!. A mão entrou inteira, até o punho.
Eu só ouvia o barulho úmido dela me fodendo. A minha cabeça girando até eu sentir um terremoto vindo de dentro, uma ebulição no meio das minhas pernas. A dor dando lugar ao tesão mais bruto. Eu dei um berro, um grito alto, as pernas bambas e o corpo tremendo sem parar. Estufei a vulva, empinei a testa, aquilo saiu sem eu poder me controlar. Saiu com um jato forte, um jato alto, mais que uma cuspida.
- Que delicia Olivia! Que maravilha moça! É isso que eu esperava de você. Toda gatinha precisa dar sempre um presente a sua mestra. E você me deu esse esguicho lindo vindo do fundo de você.
Eu ainda tremia, meu corpo inteiro tremia.
Odete rindo e eu me exibindo, com as mãos mostrando os meus peitos e da boceta escorrendo um suco doce e quente. Odete foi se erguendo, subindo. Foi me mostrando seu corpo inteiro. Ela deixou cair o penhoar. O olhar me prendendo no dela, eu sabia o que ela queria. Mantive as pernas altas.
Odete se encaixou no meu corpo. Montou como se eu fosse uma égua para ser domada. Veio o encontro das nossas vaginas. Duas bocetas molhadas se lambendo, beijando como amantes novas. O calor escaldante da vulva da minha mestra me queimando a pele. As duas se olhando e ela me cavalgando como uma amazona. Aquilo era quase tão bom quanto o beijo na escada.
Bruta como um macho doido por sexo Odete me masturbava no meu corpo. Era o beijo de duas vaginas apaixonadas. O suor minando nas nossas peles foi tornando os movimentos mais intensos quanto indecentes. As duas gemendo e o beijo das vulvas nos deixando loucas. Agarrei seu peito. Mordi esfomeada, doida pra chupar a teta da minha senhora. Mamei como se fosse uma criança esfomeada.
- AAAaaaahhhhhhnnnn!!! MMMMmmmmmmm!!
Odete deu grito, um urro fundo. Veio um orgasmo forte, um gozo reprimido há anos. O desejo finalmente realizado de se permitir foder outra mulher. Ela gozando, sofrendo de amor por mim. Era tudo o que queria. Odete me agarrou o pescoço e encostou minha cabeça de volta no colchão.
O beijo veio como eu mais queria, as duas unidas e nuas se consumindo juntas. Ela deitada sobre meu corpo, eu envolvendo suas pernas com as minhas. Eramos mestra e submissa se completando como uma só. Chupei gostoso a língua da minha dona, bebi a saliva de Odete.
Foi assim até a gente não se aguentar. Nem sei por quanto tempo ficamos deitadas nuas nos admirando no espelho do quarto.
- Eu não sabia que era tudo isso.
- É muito mais que isso.
- Foi só o começo?
- O começo de uma submissa. Você nem faz ideia do que virá.