Elenita mergulhando num abismo sem fundo

Um conto erótico de Marcela Araújo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 4038 palavras
Data: 23/05/2022 16:54:27
Última revisão: 28/12/2022 17:03:58

Elenita mergulhando num abismo sem fundo

Conto de Marcela Araújo Alencar

Elenita é uma jovem bastante bonita, com um corpinho fofinho esbanjando alegria de viver por todos os poros. Com 16 anos é motivo de cobiça da rapaziada, principalmente dos garotos de sua escola. Ela sabe disso e apesar de sua ingenuidade e de ser virgem, gosta de ser desejada, vaidosa, sabe que sua bunda e seios são perfeitos, impecáveis e que são eles que mais atraem os olhos famintos.

Gustavo, o principal astro do time de futebol do colégio, é um rapaz de belo porte, e se orgulha de ter namorado algumas das meninas mais bonitas da escola e ele se jacta disso, com seus amigos e colegas do time, trocando de namorada como se troca de camisa. Com 18 anos, é o seu último semestre no colégio, pois está de malas prontas para ingressar na faculdade e ser jogador do time universitário. Na verdade, esse foi o principal motivo de ser aceito na conceituada universidade da capital do estado, há poucas horas da sua cidade.

Além disso, Gustavo se tornou motivo de inveja dos seus amigos, pois começou a namorar a cobiçada Elenita. Seus colegas apostam por quanto tempo ele manterá o namoro e isso é motivo de comentários deles quando se reúnem geralmente na casa de Fernando o capitão do time e seu melhor amigo.

- Gu, quando for terminar o namoro com a gostosinha nos avise, pois queremos nos candidatar para apertar aquela bunda.

- Nos fale, você já mamou naqueles peitos, Gu?

- Se terminar com a mina, antes de enfiar o pau naquela bundinha, nós vamos te apedrejar, cara!

- Parem com isso. Elenita é garota séria. O Máximo que consegui até agora, foram uns beijinhos de língua e uns apertos nos seios, mas por cima da blusa e do sutiã.

- Gu, seja camarada, nos conte os avanços que conseguir com a bela. A gente sabe que com a tua lábia e pinta, ela vai ceder.

- Não me amolem mais com isso. Já falei, ela não é nenhuma vadia. Mas como são meus amigos e sempre trocamos nossos avanços com as minas, o que eu conseguir com Elenita, conto para vocês, turma.

*****

Elenita em casa, esbanja felicidade, pois namorar com Gustavo sempre foi seu sonho e o mais importante, ele é o seu primeiro namoro firme, os outros dois não passaram de apenas “ficantes”. Comenta com sua mãe e ela também fica contente, pois em sua opinião, a filha, com sua beleza, não conseguir namorar era estranho. Sua mãe, Celeste é também sua melhor amiga, as duas moram só, pois desde alguns anos, Celeste é divorciada.

Elenita, as 12:30 está saindo da escola ao lado de outras garotas e muitas delas se dirigem para o abrigo, a espera se seus ônibus. Alguns minutos depois, Elenita e duas colegas ainda estão esperando suas conduções. Martinha, Bia e Elenita estão bufando de raiva com a demora. Só então, ficam sabendo que houve um acidente. Uma carreta colidiu com o ônibus delas há algumas quadras. O trânsito está interrompido, com carros de bombeiros e ambulâncias, pois houve muitos feridos.

Martinha e Bia, moram no mesmo condomínio, elas têm a grata satisfação de serem vistas por dona Ernestina, uma senhora que reside no mesmo conjunto e que oferece carona para as duas amigas, ficando Elenita, sozinha, nervosa e não sabendo o que fazer, pois não está com o seu celular, que deixou em casa por infelicidade e tem pouco dinheiro na bolsa. De todas é a que reside mais distante da escola e o que tem não dá para um taxi.

Um bonito carro, com dois homens, a vendo sozinha no pequeno abrigo, param junto ao meio-fio e lhe oferece carona. Ela treme de medo, pois um deles abre a porta e pede para ela entrar. São dois caras já passando dos trinta e ela vê nos olhos deles cobiça e se recusa a entrar, dizendo que está esperando o namorado, que não deve demorar.

- Não seja mentirosa gostosinha! Tá com medo da gente? Somos gente boa e pacífica, pode entrar.

O homem se afasta do carro e vem em sua direção, e antes que possa correr, é segura pelos braços e puxada para que entre no carro. Elenita luta em desespero e ele não consegue forçá-la, então o outro cara, desce e vem ajudá-lo. Segura pelos braços, quase que suspensa do chão, grita por socorro e se debate. Não esperando tanta resistência da garota, e querendo silenciá-la, O maior deles, lhe aplica dois potentes socos, um no ventre e outro no rosto, mas com ela se curvando, a atinge na testa, perto do olho direito. Elenita desmaiada e nos braços deles está sendo colocada no porta-malas, quando uma freada brusca os assusta. A dupla não tem tempo para nada, deixam a desfalecida Elenita cair no asfalto e no mesmo instante, uma chuva de socos e chutes os derruba. São cinco rapazes, colegas e amigos de Gustavo. Fernando se inclina sobre a jovem caída e tenta a reanimar, sem sucesso, ele nota que ela tem um ferimento na cabeça, pois um fino filete de sangue escorre pelos seus cabelos loiros, o tingindo.

- É a namorada do Gu, a Elenita. Estes safados queriam a sequestrar. Olham para eles caídos e desacordados depois da surra aplicada pelos rapazes, além de Fernando são mais quatros, todos do time de futebol onde Gustavo joga.

- Vamos chamar a polícia!

- Não há tempo para isso, vamos levá-la para atendimento hospitalar.

- Vamos avisar Gustavo.

Eles estão com ela no carro, no banco de trás no meio de dois, sendo Fernando é o que está a sua direita e Luizão à esquerda. Ela está começando a despertar e geme baixinho, passando a mão nos cabelos, sua saia subiu tanto que mostra os fundilhos de sua calcinha branca com o cós de dois dedos de largura, deixando seus belos par de coxas a descoberta. Olhos gulosos saboreiam a linda visão e Luizão, não resiste e passa a mão em suas coxas e Fernando apenas apreciando o amigo passear com os dedos nas carnes que se mostram macias se afundar com os dedos que a apertam, isso sem que Elenita ainda tonta, nada perceba

.

- Bernardo, para onde tu estás indo cara?

Pergunta Roberto o que está “empoeirado” no pequeno espaço atrás do segundo banco.

- Para a casa do Fernando, vamos levar a gostosinha para dar uns amassos nela, já combinei com Pedro.

Pedro é o que está sentado no banco do carona, que logo confirma.

- É isso mesmo, ela nos deve isso, pois a salvamos de ser estuprada por dois velhotes e até de ser morta.

- Nada disso, turma, podem mudar de caminho de minha casa, vamos levar a mina para ser atendida no pronto-socorro. Este ferimento no couro cabeludo pode não ser nada, mas também podo ser grave... vejam como ela está aturdida.

Com todos concordando, em poucos minutos estão chegando ao PS. Fernando liga para Gustavo e lhe fala o que aconteceu e pede para ele ligar para a mãe dela.

*****

Eles fizeram o certo, pois realmente, o ferimento na cabeça da adolescente se mostrou preocupante. Quando os bandidos a deixaram cair, teve a infelicidade de bater com o crânio numa ponta saliente de uma Pedra e ouve fratura craniana.

Quando chega ao hospital, sua filha ainda está na sala de cirurgia e já encontra Gustavo ao lado de seus amigos, eles estão contando aos policiais sobre a tentativa de sequestro de Elenita e como eles a salvaram. Os bandidos foram presos, depois de atendimento médico, pois os rapazes os deixaram bastante feridos com a surra que levaram.

Depois de quase duas horas de enorme apreensão de todos, a boa notícia é que não ouve compressão craniana e a jovem foi transferida para a UTI e se tudo correr bem, em 24 horas poderá ir para um quarto. Nesta altura, o acontecido com ela, já é de conhecimento público e muitos de seus colegas de escola, também foram ao hospital, apreensivos com o estado de saúde da colega e amiga e preocupados que um fato desse pudesse acontecer em pleno dia, quase as portas da escola deles.

Depois de quatro dias, ela já pode voltar a escola e Celeste faz questão de a levar e Gustavo de a trazer para casa. Elenita se surpreendeu com a curiosidades dos estudantes que a cercaram de mil perguntas sobre o seu quase sequestro e de estar com a cabeça ainda enfaixada. Fernando, Luizão, Roberto, Bernardo e Pedro, os salvadores de Elenita, ficaram ainda mais populares, e gostaram disso, pois começou a chover de garotas na horta do quinteto e Elenita se tornou amiga deles e passou a os olhar com outros olhos

Dois meses depois, Gustavo foi para a capital, tratar de assuntos relacionados com o seu ingresso na faculdade. O namoro dele com Elenita continua firme, ao contrário do que seus amigos previam. Foi isso que deu início a uma brusca mudança no mundinho até então calmo e previsível no estilo de vida de Elenita e tudo aconteceu incialmente de uma forma aparentemente inocente.

*****

Fernando estava fazendo 18 anos e para isso, seu pai, viúvo, lhe deu autorização para convidar seus amigos para uma confraternização na casa deles, que é uma mansão, até com piscina e tudo mais no enorme terreno que a cerca. Isso enquanto ele mesmo iria nesse final de semana para a casa de sua amante. Fernando logo imaginou organizar uma festança com muita música, bebida, comida e garotas, prevendo que haveria muito sexo também.

Os seus amigos e colegas de escola que conhecia, todos foram convidados. Muitos rapazes e moças encheram os salões e o terreno em volta da piscina. Uma equipe de bufe foi contratada, assim como um grupo musical que veio da capital, são seis músicos jovens que estão fazendo sucesso nas paradas musicais. Logico que Elenita e suas amigas, mas chegadas foram convidadas, ela apenas lamentando que Gustavo não estivesse presente.

Festança teve início por volta das 14:00 do sábado, sem hora para acabar. Elenita, Luiza e Linda, foram juntas super empolgadas, pois a trinca nunca foram uma balada dessas. São ansiosas estavam que lá chegaram em torno das 15:00, quando ainda tinha poucos jovens chegando, assim mesmo, como não poderia deixar de ser, Elenita e suas belas amigas, logo receberam atenção especial de Gustavo e seu “grupinho! Que a jovem logo identificou como seus “novos amigos”, seus heróis. Fernando colou em Elenita, a cobrindo de gentilezas e logicamente de bebidas também. Quando a música ao vivo do grupo começou o salão principal ficou apinhada, com a rapaziada dançando (pulando) a solta e Elenita se soltou, requebrando seu belo corpinho, quase sempre com Fernando como par, mas também com Luizão e Pedro.

Assim a farra foi correndo solta e as 22:00, Luiza estava grudada à Bernardo, num dos quartos do segundo pavimento, sobre uma grande cama de casal. Ambos pelados com ele chupando os mamilos da jovem. Na mesma cama, Linda estava praticando um 69 com Pedro. Já Elenita, a única virgem das três amigas, estava estirada num sofá, na semiescuridão do salão, suando por todos os poros e respirando forte, apreciando a turma se agarrarem no salão, pois nesta altura, mas do que dançar, eram o que faziam.

Ao lado dela, Gustavo, tinha o braço em torno dos seus ombros, que não o rejeitava. Logo Roberto chegou trazendo dois copos de bebidas um para ele e outro para Elenita, que o aceita e logo foi bebericando. Nesta altura do campeonato ela já estava bastante embriagada, excitada pela coisa toda, pela bebida batizada e talvez, pelos toques da rapaziada em seu corpo, quando agarrada na pista. Por “brincadeira” Roberto a puxou e a beijou na boca, foi coisa rápida e eles riram. Fernando se fez de zangado:

- Ah, é assim? Você o deixa te beijar e eu fico na pior!

- Não seja bobo, Fe.... podes me beijar também.!

Fernando a puxa para ele, e a beija, mas o beijo dele é de língua e muito demorado e Elenita gosta e retribui o intenso beijo e misturam salivas. Roberto a puxa e diz que também quer. Desta vez o beijo dele é ainda mais apaixonado do que o do amigo, e Elenita se derrete toda. Agora os dois, cada um de um lado, como que numa disputa, beijam e lambem o rosto, o pescoço e colocam a ponta de suas línguas em suas orelhas. Ela não sabe a razão, mas fica toda mole nos braços deles. As línguas passeando em suas orelhas a deixam tremendamente excitada e no meio de suas coxas, sua calcinha fica toda molhada.

Eles notam sua excitação, e sem impedimento, sua blusa sem golas é baixada até a cintura assim como o sutiã sem alças. Roberto e Fernando, cada qual tem um seio na boca e chupam seus mamilos, famintos que estão pela bela, que geme de prazer e seus braços pousam nas cabeças deles. Na semiescuridão do salão, ainda mais intensa no canto onde estão os sofás, a dupla se farta mamando os mamilos de Elenita, mas quem está atento a eles no sofá é Luizão, que com o pau querendo romper o pano da cueca e das calças se aproxima e se ajoelha em frente a Elenita, apreciando-a gemer, louca de tesão. A ingênua garota está tão alcoolizada e excitada, que quando Luizão segura suas coxas e a puxa para ele, se deixa escorregar no sofá. Roberto e Fernando notam Miguel usar as duas mãos para separar as pernas dela e sabem o que ele pretende.

Luizão puxa a calcinha pelo cós e a desce pernas abaixo, Elenita tem um choque quando sente a boca de alguém colar em sua boceta ensopada, tenta fechar as coxas, mas o tronco dele no meio delas, a impede. A boca invasora chupa e lambe suas carnes e movendo a língua dentro dela. Logo Elenita mergulha num mundo de prazer sem fim, com três bocas famintas a devorando. Isso é tão intenso que em menos de um par de minutos, a adolescente de apenas 16 anos, explode num violentíssimo orgasmo, o primeiro em sua vida. Assim mesmo as bocas não a deixam e outro clima se emenda ao primeiro e mais outro. Quando ela retorna do quarto orgasmo mergulha num esquecimento, vendo tudo azul com estrelinhas.

*****

São 03:40 da madrugada de domingo, Elenita está nua deitada numa grande cama de casal e a rapaziada espera no corredor para a foder. Foi Fernando que tirou o cabaço dela, e Luizão fez o mesmo só que do ânus. Roberto. Pedro, Bernardo, além do rabo e da boceta, também usaram a boca da adolescente, só não gozaram dentro para não a engasgar. Além deste quinteto, outros quatro colegas deles da escola também foderam Elenita. Todos eles jogadores do mesmo time de Gustavo, o namorado dela.

Já passava das 05:20, quando Elenita voltou para seu corpo, deixando o seu mundo azul cheio de estrelinha. Quando chegou, se sentindo tremendamente indisposta, com a cabeça chegando atrasada ao seu corpo, se sentiu imprensada, no meio de dois corpos que se debatiam contra ela. Lentamente, percebeu, para seu espanto, que dois homens estavam dentro dela, um por trás e outro pela frente, numa dupla penetração. Começou a gritar como uma louca, assustando os dois rapazes dentro dela, uma boca colou a sua a amordaçando e Elenita o sentiu “urinar” dentro dela e quase ao mesmo tempo o que está no seu cu, também fazer o mesmo. Quando eles saíram dela e da cama, se vestiram e saíram do quarto. Ela quase que em choque ficou se olhando sobre a cama, nua com o lençol todo roto e manchado não sabe de que.

Ela percebe outro rapaz entrar no quarto e olhando para ela nua sobre a cama se aproxima e começa a se despir, quando sobe na cama com a sua virilidade amostra, Elenita se encolhe na cabeceira e o olha parecendo alheia com o que vê. A jovem está apatetada. Com a mente querendo processar o que está acontecendo com ela. Ele é Herminio. um garoto que é colega de classe dela, tem apenas 16 anos.

- Elenita, como você é gostosa! Não posso acreditar que vou te foder... nunca pensei que fosse deste tipo de garota... para mim, parecias tão santinha. Mas se vira, por favor, eu sempre desejei a tua bunda, então vou te comer por trás.

Como que hipnotizada, ela se deita de bruços, Herminio, se aproxima, separa suas pernas e fica por instante admirando suas maravilhosas nádegas e com as duas mãos dá apertos em suas macias carnes. Usa a mão para direcionar a cabeça do pênis para o anel anal. A penetração se dá com extrema facilidade, pois o reto de Elenita, já foi invadido nesta noite madrugada por quase uma dezena de membros. Ela o recebe sem um pio, enquanto ele se move muito rápido dentro dela, com as mãos envolvendo os seus seios. Herminio, gemendo e fungando nos ombros da jovem, demora pouco mais de cinco minutos para deixar sua carga nas entranhas dela.

Quando ele sai do quarto, Elenita se levanta, sentindo seu corpo bastante dolorido, principalmente na região da vulva, ânus e nos seios. Sente a cabeça rodando, mesmo assim consegue se pôr de pé e procura suas roupas, como não consegue encontrar nenhuma peça, vê a porta do banheiro aberta e como um robô entra no box abre o chuveiro e fica sob a ducha fria por quase cinco minutos, sem ao menos se ensaboar. Elenita saí do banheiro, e vê deitado na cama a esperando, outro sujeito, ele está nu e a cumprimenta. Ela olha para ele, se vira e sai do quarto com água pingando de seu belo e sofrido corpinho.

Nessa hora, quase 6, Elenita encontra corpos no chão, alguns quase nus, rapazes e garotas abraçados. Segue adiante e nas escadas em caracol de madeira trabalhada, para o térreo e outra, para o superior. Quase que automaticamente, sobe e adentra numa grande varanda no terraço e em algumas cadeiras de lona casais se entrelaçam aos beijos e quando veem a moça nua e com os loiros compridos cabelos pingando água, surpresos ficam e ainda mais quando ela se dirige para a murada do terraço, sobe nela e antes que possam agir, ela se joga no vazio. São quase seis metros até a calçada de belas pedras ornamentais.

*****

Seis meses mais tarde

Elenita, está deitada sobre uma cama hospitalar, na UTI, ligada a tubos e fios que monitoram seu estado de coma profundo. A equipe médica não mantém mais a esperança de tirá-la do coma, não sendo a opinião de dois especialistas contratados pelo pai de Fernando. Eles mantêm a firme convicção que possam reverter o quadro atual.

Depois de todo processo legal aberto para a tentativa de suicido da jovem estudante, ficou patente a principal responsabilidade do pai de Fernando, por ter autorizado seu filho a realizar em sua mansão tal reunião, em que rolou muita bebida e drogas, com a presença de dezenas de rapazes e moças, muitos deles menores de idade. Um grupo de doze rapazes, também foram responsabilizados pelo estupro da menor, depois de a induzirem ao uso de bebidas e drogas, que ficou comprovado pelo exame toxicológico a que foi submetida.

Transferida para uma clínica particular, as custas do pai de Fernando, Elenita em menos de nove meses, saiu do coma e dois meses depois estava de volta aos braços de sua mãe. Mas não era mais a mesma menina de antes. Não ria mais e olhava o mundo ao seu redor com um certo grau de rancor e desprezo. Celeste fazia de tudo para trazer sua antiga filha de volta. Conseguiu, mas somente em parte, no âmago da jovem ela não se sentia a mesma.

*****

Abandonou os estudos e se afastou de suas antigas amigas e vivia isolada, passeando sozinha em parques e shopping, sempre se apoiando em sua bengala de 4 pés. Completou 19 anos somente ao lado de sua mãe, pois não queria receber ninguém. Só uma coisa não mudou em Elenita, sua beleza, agora em corpo de mulher. Em um desses seus passeios no corredor do Shopping Central, foi que ela encontrou o pai de Fernando. O senhor Santiago Dantas.

- Como está se sentindo minha jovem?

- Vou levando, Senhor Santiago.

- O que atrás aqui Elenita?

- Nada, só estou andando... eu acho que vou para casa.

- Eu estou de carro, quer que a leve?

- Quero sim, o senhor é muito gentil.

- No carro, no banco do carona, ela se sente bem conversando com ele.

- Qual é a tua idade, minha jovem?

- Fiz 19 há dois meses.

- Que interessante, eu fiz 69 há dos meses. No dia 20.

- Realmente é muita coincidência, pois eu também fiz 19 no dia 20.

- Então festejamos no mesmo dia, não é?

- Eu não ligo mais para isso, senhor.

- Que é isso menina, você é jovem, muito bonita, tem toda vida pela frente, vamos deixar esta tristeza de lado. Podes namorar, casar, ter filhos. Tudo de bom pode lhe acontecer.

- Não, isso não é para mim. Depois que fiz sexo com mais de 20 caras, todos os rapazes fogem de mim. Ninguém quer namorar uma vadia como eu, eles fogem de mim como o diabo foge da cruz.

- Eu penso assim, eu estou do teu lado e não vejo nenhuma vadia e sim uma belíssima jovem com um corpinho formoso.

- O senhor não conta, senhor Santiago.

- Assim você me ofende... posso ser velho, mas eu não tenho nenhum receio de a ter como minha namorada.

- Falar é fácil, nem o senhor teria coragem de me beijar ou de me acariciar.

- Por todos os santos, Elenita, vou te provar que isso não me incomoda nem um pouco.

Ele estaciona o seu carro, num recanto mais sossegado e se valendo dos vidros escuros, puxa a jovem surpresa e lhe dá um beijo, introduzindo sua língua na sua boca, enquanto coloca a mão sobre os seios dela, por cima da blusa e do sutiã, lhe dando um leve aperto com os dedos.

- Viu Elenita, eu tive coragem para a beijar e acariciar .... o que acha disso?

- Nossa! Nem sei, o senhor me surpreendeu..., mas acho que gostei. Achava que jamais seria beijada novamente.

- Pare de se menosprezar assim, garota! Venha cá, vou te sufocar de tanto te beijar.

Santiago a cobre de beijos, nos lábios, olhos, nas orelhas, no pescoço e ombros e são beijos molhados, lambidos, alguns até com leves chupões, Elenita, gosta e se excita, pois, apesar de tudo que sofreu, ela agora se sente nascer como mulher novamente.

- O que achou, querida.... você está morta ou viva?

- Bem viva, senhor Santiago.... fiquei até excitada.

Ele a olha fixo nos olhos e teme perguntar, mas o faz:

- Elenita, espero que não tome como abuso, mas se eu a convidasse para ir para minha casa e lhe pedisse para fazer amor consigo, você aceitaria?

- Com todo prazer, senhor.... me tratas com respeito e não me considera uma vadia.

- Então para de me chamar de “senhor” e só de Santiago.

Santiago muda de direção e se dirige para sua mansão, ao pisar no salão principal ela se encolhe toda e começa a chorar, ele se assusta e abraça e a sente tremer e deixar cair o apoio de sua bengala. Ele a sente apavorada e a leva pra sentar-se numa das poltronas, é quando ela dar um grito de pavor e desmaia nos braços dele.

Elenita acorda no quarto de uma clínica, com Fernando ao seu lado, segurança sua mão. Ágora ele sabe, conforme foi lhe explicado pela doutora selete, que a tratou anos atras, que ao retornar ao mesmo local do seu drama, despertou e sua mente lembranças que tentava apagar, daí o choque sofrido.

Cinco meses depois

Elenita nos braços de Santiago, está em sua cama, no belo e grande apartamento que ganhou de presente, sendo amada por ele, seu amante. Formam um estranho casal, que a todos espanta, ela com 20 anos e ele com 70. Celeste, que reside com eles, apoia e se sente feliz, pois sabe que o idoso senhor, foi a única pessoa em todo mundo, que trouxe sua filha de volta para viver novamente.

FIM

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J67
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