Eu era mãe com dezenove anos. Sempre trabalhei muito, cuidava da casa e dos irmãos menores desde os meus sete anos, estudei enquanto pude, e, como sempre tínhamos sido pobres, o pouco que ganhava com os discos e as apresentações já era uma vida melhor. Quando a carreira artística já me dava condições de sustentar minha família, não fiz a menor questão de que o Guto tivesse qualquer tipo de responsabilidade ou obrigação. A única exigência que eu fiz é que ele colocasse seu nome como pai nos documentos de registro de nascimento da Giuliana. Mas ele nunca quis nem saber dela. Certamente a família dele não queria ter uma neta mestiça. Eu toquei a minha vida. Na altura, com uma filha bebê, se não fosse o apoio que minha mãe me deu, eu teria que deixar também a carreira de cantora. E naquela noite, depois da minha apresentação, no camarim, cheio de músicos, empresários, e convidados, recebia os admiradores para dar autógrafos nos discos e todos elogiavam. Havia uma fila enorme de pessoas querendo autógrafo nos discos, mas o Leopoldo, que eu desejava muito ver, não aparecia.
Como eu tinha que dar atenção aos admiradores, chamei o Lírio e pedi que ele fosse procurar o Leopoldo, que eu vira na plateia. Ele disse que iria buscar e saiu.
Por mais de uma hora eu estive no camarim recebendo convidados que o produtor e empresário fez questão de me apresentar. Era importante aquele tipo de relacionamento e eu não descuidava daquilo. Mas o Lírio não voltava.
Hoje eu vejo cantores que decolam carreiras meteóricas para o sucesso a partir de um vídeo divulgado numa rede social, uma gravação caseira, feita com aparelhos de telefonia celular que possuem câmeras de alta definição, editados em aplicativos baixados nos próprios aparelhos. Tudo muito mais fácil e acessível, com arquivos digitais que nem ocupam espaço pois podem ficar na nuvem. No meu tempo, era tudo muito mais difícil, e para criar uma carreira de artista e cantora, teria que ser ao vivo, e as gravações custavam uma fortuna, em estúdios que eram localizados nas grandes capitais, de mais difícil acesso a pessoas das regiões mais distantes. Por isso, aquele momento de exposição, de fazer relações públicas, conquistar pessoas influentes na sociedade, era de vital importância.
Somente depois de uma hora e meia as pessoas se despediram e ficamos apenas eu, o produtor, e alguns músicos. E o Lírio finalmente chegou e se desculpou, explicando que procurou por todo lado e não viu sinal do Leopoldo. Achava que ele deveria ter saído logo que a apresentação terminou.
Eu que estava animadíssima, tanto pelo sucesso da apresentação, como pela presença dele, tomei um choque de desânimo, e só não desabei em prantos ali, porque não queria mostrar fragilidade. Nos preparamos para ir embora e o produtor disse:
— Deixei um taxi aí fora, à espera para levar você. Nós vamos na Van, pois deixaremos os músicos em suas casas.
Ele era cuidadoso e atencioso. Qualquer outro despacharia a Van com os músicos sem ir junto, mas ele fazia questão de estar presente, e isso fazia toda a diferença. Não era apenas um empresário, era um artista como qualquer um de nós, e vivia aquilo com paixão.
Me despedi então, e acompanhada pelo Lírio, fui pegar o táxi. Ele viu que eu estava abatida e triste e disse que no dia seguinte ia tentar localizar onde o Leopoldo poderia estar hospedado. Agradeci, me despedi do Lírio, entrei no táxi e partimos. Mas qual não foi a minha surpresa quando pouco mais de cem metros à frente, o carro parou e então vi o Leopoldo na calçada à espera. Novamente meu coração quase saiu pela boca. O carro parou e eu abri a porta apressada e corri para ele, dando um abraço forte. Ele como sempre me suspendeu e girou comigo enquanto me dava um beijo. Eu não acreditava. Ele riu, pois, a surpresa planejada com o Lírio tinha surtido efeito. Chamei-o para o táxi e fomos direto para um restaurante, jantar e colocar a conversa em dia. Eu estava novamente radiante. Já no trajeto para o restaurante, mais nos beijamos do que falamos. Foi durante o jantar que conversamos um pouco, mas apenas superficialmente. Eu perguntei o que o trouxera ao Nordeste, e ele disse:
— Tem uma cantora nova, fazendo muito sucesso, e está se preparando para gravar um novo LP. O segundo álbum de sua carreira. E eu sabendo disso, vim aqui para combinar com o produtor dela como será feito o trabalho.
Na hora o meu olhar brilhava como uma lâmpada de 120 watts.
— Jura? Que delícia! Que saudade. Vamos gravar novamente no Rio-Mix?
Ele sorria enquanto escolhíamos nossos pratos:
— Foi o que eu soube. O Lírio me ligou a pedido do seu produtor, para sondar se havia alguma questão que pudesse impedir que o trabalho fosse feito lá.
Naquele momento, eu olhei para ele e vendo seu olhar sereno e amoroso foi quando o peso daqueles dois anos de desencontro e distância desabou em cima de mim. Sentia uma imensa alegria por estar novamente com ele, mas uma tristeza muito grande por ter me afastado. Eu não consegui conter as lágrimas.
Mas não foi um simples choro. Foi uma verdadeira catarse. Naquela noite, juntou tudo, o sucesso da apresentação, a surpresa de rever o Leopoldo, a notícia de gravar nos estúdios dele, e a dor que eu sentia por tudo que nos distanciou. Eu soluçava e nem conseguia falar. Chegou a criar um clima estranho pois algumas pessoas de umas mesas ali perto notaram meu pranto soluçando, e olhavam feio para o Leopoldo, como se ele tivesse sido rude comigo ou tivesse me ofendido. Para dissipar aquela imagem eu me inclinei para o lado na cadeira e me debrucei sobre a mesa, apoiando a cabeça em seu braço. Coloquei uma mão sobre o seu peito. Com a outra mão o Leopoldo apenas fazia carinhos nos meus cabelos. E eu com o guardanapo tentava enxugar as lágrimas, mas o pranto sentido não terminava.
Leopoldo percebeu que não haveria clima para um jantar tranquilo, e chamou o garçom. Encomendou uma comida para viagem e pediu que já viesse com a conta. Ele puxou a sua cadeira para mais perto da minha e passando o braço em meus ombros me puxou para que me encostasse em seu peito. Leopoldo usava, como sempre, uma calça Jeans meio desbotada, com as barras das pernas dobradas para fora e sapatos mocassim pretos. E uma camisa de Jeans, azul índigo, macia e gostosa ao contato. Colei meu rosto em seu peito, sentindo o seu perfume inconfundível, e fiquei ali, tentando conter o pranto. Mas a tristeza que me abatia vinha de muito lá no fundo, como se tivesse aberto um abismo entre o meu passado e o meu presente. A única palavra que Leopoldo disse desde que eu começara a chorar fora: “ Descarrega”.
Ficamos em silêncio.
Muitos anos depois, eu vim a descobrir que uma coisa que desnorteava o Leopoldo era alguém chorar, especialmente uma mulher. Ele ficava completamente travado, sem reação, e sem saber como agir. Por sorte, não era daqueles que fica falando e criando mais clima. Mas naquele tempo eu não o conhecia muito bem e interpretei o seu silêncio como uma grande sabedoria, e paciência. Mal sabia eu que ele queria era sumir e fugir daquela situação. Ele nunca soube lidar com o choro de uma mulher. Somente anos depois, fiquei sabendo que era trauma das duas relações anteriores que ele tivera, onde as mulheres usavam o pranto como chantagem para colocá-lo na defensiva. E eu em função do silêncio dele mais chorava.
Só que naquela noite, depois de uns vinte minutos, a comida na embalagem para viagem foi entregue em nossa mesa, Leopoldo pagou e me abraçando me levou dali. Pegamos outro taxi e fomos para o hotel onde ele estava hospedado. No trajeto eu ainda triste chorei caladinha. Mas quando chegamos no hotel vi o Leopoldo dizer na recepção:
— Ela está muito abalada com uma notícia que recebeu. Me deem a ficha de cadastro, eu preencho e depois entrego.
O recepcionista não esboçou reação contrária e entregou a ficha. Assim, subimos logo para o quarto onde ele estava hospedado. Ao entrarmos no quarto, Leopoldo me levou até à cama e me deitou. Eu me sentia drenada e sem energia. Ato contínuo, ele ligou o sistema de som do quarto, e a música invadiu a ambiente. Aprendi que ele, tal como eu, vivia movido a músicas e emoções. Cuidadosamente, descalçou as minhas sandálias, e em seguida me despiu com calma. Sem carícias, apenas retirava a minha roupa calmamente, e eu permitia sem opor resistência. A sensação que eu tinha é que estava sendo cuidada, com um carinho que eu nunca tivera, como uma filha sendo tratada por um pai. Quando eu estava nua, ele também se despiu e em seguida, me pegando no colo, me levou ao banheiro. Como sempre fazia, ele me desceu para que ficasse em pé fora do box do chuveiro. Ligou o chuveiro e misturou água fria e quente até que ficasse numa temperatura agradável. Então, ensinou uma coisa que eu aprendi para o resto da vida. Apanhou um frasco parecido com uma embalagem de palmito, sobre a bancada de granito do lavatório e desrosqueando a tampa, despejou meio frasco do conteúdo no chão do chuveiro. Vi que era sal grosso desses utilizados para churrasco. Ele me puxou delicadamente e me colocou debaixo da água, pisando naquele monte de sal grosso. E disse:
— O Sal com a água cria uma eletrólise, e você pisando debaixo do chuveiro, com a água escorrendo pelo corpo, se torna uma boa condutora de energia. Todas as cargas negativas vão se dissipar e você se sentirá bem. É um descarrego de miasmas e energias densas.
Foram apenas dois minutos, até que o sal todo se dissolvesse e escorresse para o ralo. Leopoldo entrou então dentro do box e me deu aquele banho carinhoso que eu jamais esquecera como era bom. Aos poucos eu me sentia renovada, leve, revigorada, e muito contente de estar ali. Até àquele instante, não houvera nenhum toque mais libidinoso ou provocante da parte dele. Apenas carinho, cuidado e afago. Então, eu pedi para retribuir o banho e passei a espalhar o sabonete em seu corpo, com toques macios e até ousados. Aos poucos ele reagiu e teve uma ereção daquelas que eu adorava. Claro que me excitei muito de vê-lo de pau duro.
Segurei em seu pinto e além de lavar, acariciava já tentando provocar prazer. Passamos então a trocar beijos debaixo da ducha, novamente com muita entrega. Nossas mãos nos acariciando com calma e nós desfrutando a sensualidade de cada toque. Fiquei muito excitada com as carícias dele. Leopoldo passou a beijar e chupar meus mamilos e com uma das mãos pressionava de leve sobre minha xoxota. Era tudo muito sutil, delicado e me lembrei dos toques da Sally, carícias como se fossem as femininas, suaves, muito provocantes.
Leopoldo falava muito baixo e suavemente perto do meu ouvido:
— Vem, vem para mim. Vem, deixa o prazer conduzir. Eu adoro ver você tarada assim.
Em um minuto daquelas carícias eu tive dois orgasmos em seus braços. Leopoldo tinha uma pegada masculina, mas sem ser bruto ou brusco. Sua experiência me levou àquele estado de volúpia. Assim, tive dois orgasmos seguidos em pouco mais de dois minutos, debaixo da água, apenas com ele me chupando os seios e acariciando a xoxota e o clitóris com a ponta dos dedos. Eu fiquei um tempo abraçada recuperando minha capacidade de equilíbrio e normalizando a espiração. Em seguida, me ajoelhei diante dele e passei a lamber suas bolas do saco, e o pênis ereto. Por um minuto eu fiquei chupando seu pau, enfiava tudo até na garganta, depois recuava, a boca sugando forte, e minha mão apertando uma de suas nádegas. Ouvia o Leopoldo gemer com meus toques, desfrutando daquele prazer, tentando controlar os impulsos. Até que ele gentilmente me deu um toque para parar o que eu fazia. Ele me puxou para ficar de pé e desligou o chuveiro. Saímos do box e ele me enxugou com uma toalha macia e perfumada. A seguir, fomos para a cama, e voltamos a nos beijar e acariciar. Novamente eu constatava como ele era um amante experiente, conhecia o meu corpo, sabia como reagia uma mulher, e tocava deliciosamente em todos os lugares onde encostar, lamber, beijar e chupar, despertando uma excitação incontrolável. Hoje, me recordando, posso dizer que aqueles momentos do nosso reencontro foram guardados em minha memória como dos mais deliciosos e emocionantes que tivera. Naquele momento me lembrei de como cantava a letra de uma canção, que traduzia todo o meu sentimento:
“Tô com saudade de tu, meu desejo
Tô com saudade do beijo e do mel
Do teu olhar carinhoso
Do teu abraço gostoso
De passear no teu céu
É tão difícil ficar sem você
O teu amor é gostoso demais
Teu cheiro me dá prazer
Quando estou com você
Estou nos braços da paz.”
Sim, eu estava nos braços da paz.
As noites de sexo com o Lírio e todo o aprendizado devasso e libertino com ele fora sempre muito bom e prazeroso. Também, todo o processo de seduzir e ensinar sexo para o Guto até transformá-lo num homem preparado para o sexo, fora gratificante. Mas aquela noite, novamente com o Leopoldo senti como a química sexual com ele tinha uma mágica especial. Um homem maduro, charmoso, transpirando masculinidade, no auge dos seus trinta e tantos anos, potente, viril, e ao mesmo tempo de uma serenidade, segurança e ternura fantástica. Não havia pressa, não fazia movimentos bruscos. Não queria me usar. Era como se eu fosse uma flor que ele dedilhava delicadamente ajudando a desabrochar. Eu me sentia sem ar, agitada por ondas de prazer que experimentava por todo o corpo. Ele falou:
— Eu adoro ver você excitada. Você se entrega totalmente ao prazer, sem medo, e sem culpas.
Eu concordei, satisfeita e respondi?
— Sempre fui assim. Sempre me entreguei inteira ao prazer.
Leopoldo sorriu e comentou:
— Por isso que eu gostava de saber, de ouvir você contar cada vez que fazia sexo com algum parceiro ou parceira. Imaginava essa entrega, esse prazer liberado, e me excitava muito.
Aproveitando aquele clima de intimidade e de sinceridade eu questionei:
— A maioria dos homens que conheci teria ciúme e insegurança com isso, e você tinha prazer de ouvir e saber?
Leopoldo me beijava delicadamente, e explicou:
— Eu concebo que quando gosto de uma pessoa, gosto que ela seja muito feliz, tenha prazer, e aproveite a vida. A pessoa me é querida, mas não me pertence. Eu me excitava ao ouvir você narrar os seus momentos de prazer, mesmo que sendo com outros. É uma forma de estar junto com você também naquele ato.
Na minha concepção, na época, aquilo parecia demasiadamente arrojado, diferente, inusitado. Mas, eu não sabia por que motivo, me excitava também. Era uma visão totalmente libertária e nesse aspecto ele e Lírio combinavam muito. Perceber que Leopoldo sentia tesão quando eu contava uma noite de prazer que tive com o Lírio, me deixava louca, tarada, como se eu fosse contaminada pela tara dele. Eu então confessei:
— Ah, você não sabe como isso também me excitava. Todas as vezes que eu contava para você no telefone o que eu fiz, ao saber como você se excitava, me deixava excitadíssima, por sentir o quanto você gostava. Eu me masturbava louca de vontade de estar junto com você.
Leopoldo ofegou novamente, me beijou e exclamou:
— Nós somos seres sexuais, visceralmente seres sexuais. Sou capaz de gozar ouvindo você me contar detalhes da foda, através da minha projeção imaginada das sensações que você tem no pau do outro. E você também gosta desse tesão exacerbado que eu sei.
Eu gemi com minha xoxota em brasa e confirmei:
— Eu adoro foder, adoro sexo. Fico louca se não tenho. Me diz, somos tarados não?
— Perfeitamente.
Eu então, resolvi fazer uma pergunta, de quando falava com Leopoldo ao telefone, contando minhas fodas, queria tirar uma dúvida com ele, que sempre tive curiosidade. Suspendi as pernas dobradas, e separando as coxas mostrei a ele a minha xoxotinha toda estufada e louca para ser penetrada.
— Olha aqui, querido, minha bocetinha, tarada, que você adora. Você sabe. Ela levou muita rola enquanto você estava longe.
Leopoldo soltou um suspiro forte e exclamou:
— Caralho, que safada! Você deu muito né?
O pau dele dava solavancos, ele deitado de lado ao meu lado na cama. Eu perguntei:
— Você gosta de saber disso? Gosta de saber que eu adoro dar minha bocetinha?
— Muito. Adoro ver você com tesão, sei como fica louca para foder. Me deixa alucinado.
Eu fiz a pergunta para testar sua reação:
— Mesmo que seja para dar para outro? Gosta assim mesmo?
— Gosto, se eu não puder estar no lugar dele, gosto de saber o quanto você é capaz de ser livre e assumir o seu tesão. Sem ter vergonha. Saber dividir. Sexo para mim é bom e não mau.
Nós dois estávamos tremendo de tão excitados. Eu já não aguentava mais de curiosidade e perguntei:
— Mas as pessoas, especialmente os homens têm vergonha de serem assim. Você não tem receio de ser chamado de corno? Isso não o incomoda?
— Não, não me incomoda. Quem tem vergonha de saber que sua mulher tem prazer com outro é porque tem uma visão conservadora, monogâmica, possessiva e egoísta.
— Mas as pessoas julgam que ser assim é ser uma pessoa sem orgulho. Se ofendem.
Leopoldo sorria simpático ao explicar:
— Só se ofende quem acha que algo lhe é ofensivo. Se o meu conceito de corno for de uma pessoa liberal que dá liberdade da sua parceira fazer o que tiver vontade, de ter prazer quando tiver desejo, e ter sexo com outros, isso não me ofende em nada, pois é o que eu acho que deve ser o jeito normal desse casal ter cumplicidade. O que deve ter é sinceridade e transparência. Mas, se você por algum motivo, usar a palavra corno, não de um jeito cúmplice e carinhoso, mas sem respeito, de forma a humilhar, a diminuir e agredir, aí, o que me incomoda não é a palavra, não é o termo, mas o conceito que você faz dela. Entende? Pode ser qualquer palavra. Em vez de corno pode ser cordeiro, bode, boi, chifrudo.
Eu fiquei calada, olhando para ele, tentando entender melhor o que ele me dizia. Ele com a sua sensibilidade e inteligência me fascinava. Leopoldo deu outro exemplo:
— Eu adoro chamar você de preta, pretinha, morena, jabuticaba, mas é sempre com carinho. Tenho admiração por sua cor e sua pele, e gosto da sua origem étnica. Se alguém se dirigir a você a chamando de “sua preta”, “sua pretinha sem noção”, pedaço de asfalto, negra sem vergonha, tição, carvão do fogão, ou qualquer outra palavra com peso e entonação ofensiva, aí o que está em julgamento, é a intenção por trás do uso daquela palavra. A referência à cor da sua pele passa a ser negativa. O preconceito não está no rótulo que a palavra pode representar, mas no conceito aplicado de quem usa aquela palavra ou rótulo.
Pela primeira vez alguém me fazia uma explanação tão clara do que verdadeiramente é o preconceito ou o racismo. Eu disse:
— O Guto, gostava de mim, se sentia atraído por mim, me desejava como mulher, minha cor não o impediu de me namorar e viver comigo, chegou a ser um bom companheiro durante um tempo, mas ele não tinha coragem de assumir que tinha uma mulher negra e pobre. Para ele, perante aos demais, isso era vergonhoso. Não tinha orgulho disso, ao contrário.
Leopoldo me deu um beijo, e falou:
— Vamos voltar para momentos mais gostosos?
Leopoldo voltou a me acariciar suavemente, com suas mãos bonitas e sempre quentes. Uma coisa que eu reparei é que ele sempre tinha as mãos muito bem cuidadas e com manicure feita. Ele sabia como tocar, como me despertar o desejo e eu fiquei totalmente envolvida. Novamente, apenas nas preliminares seus toques me levaram a novos orgasmos.
Ele me deixava também retribuir as carícias, me permitiu beijar o seu corpo, apertar, cheirar, lamber, chupar, morder de leve seus mamilos, e me colar, me esfregar nele como faz uma gata no cio. E eu estava mesmo no cio.
Aquele reencontro, estava me fazendo repetir as mesmas sensações e emoções quando fui com ele pela primeira vez ao Motel May Flower no Rio de Janeiro. Nossa respiração ofegante se fazia ouvir mesmo tendo música tocando no sistema de som. E como eu sempre achei, o destino conspira para que não exista coincidência. Passei a ouvir cantada na voz de uma das cantoras que mais me inspiravam na época, a canção Recomeço:
“Amor, vamos dar um fim, no que foi ruim, e recomeçar,
Quando amanhecer, e o sol raiar,
Vamos deixar muito claro para quem quiser ver.
Que valeu, tanto que depois, nenhum de nós dois,
Vai se esquecer, do que aconteceu,
Vamos querer mais porque enfim,
Nossos sonhos de amor se tornaram reais.
Mas vem, vem, deixa acontecer, não me diga não,
Venha outra vez, no meu coração, sem medo de amar,
Deixa eu te levar, pelo meu prazer de te reconquistar. ”
Era como se estivesse novamente ouvindo a trilha sonora de mais um sonho.
E foi nesse encanto de volúpia e entrega que eu pude chupar o pau do Leopoldo do jeito que eu mais gostava, sentindo aquele cheiro bom de sexo, por longos minutos, fazendo-o suspirar de prazer, retribuindo os orgasmos que já tivera com ele.
Fizemos na sequência um 69 delicioso, onde o Leopoldo lambia meu rego, meu ânus e minha xoxota, enfiava a língua na vagina, assoprava aquele ar quente que me fazia arrepiar inteira. Ele disse:
— Que delícia essa bocetinha, que coisa mais linda.
Eu parei de chupar seu pau e perguntei:
— Gosta? Quer chupar e comer a minha bocetinha?
— Gosto demais. Adoro ver essa xoxota louca por um pau.
Resolvi mexer com a tara dele:
—Gosta de me ver tarada para dar minha bocetinha?
O pau dele dava solavancos de tesão ao me ouvir provocar. Percebi que ele gostava de ouvir e falar provocações, então entrei no clima:
— Faz tempo que você não me fode como eu gosto. Tive que dar para outros.
Leopoldo chegou a gemer de tesão. Experiente, ele foi no embalo:
— Você é safadinha! Não pode ficar sem dar essa boceta.
— Eu sou sim meu querido, adoro dar minha bocetinha.
— Mas você disse que essa bocetinha era minha!
Eu já estava quase gozando com as lambidas na xoxota e aquelas provocações:
— É sua, mas se você não fode, eu fico louca de vontade. Não posso nem ver um pau duro que eu fico tarada. Então eu dou para outro.
Leopoldo gostava daquele jogo e também provocava:
— Delícia, você é bem putinha, sacana! Deu para muitos machos sua safada?
— Dei sim, amor. Não tinha você então eu dava para outros pensando em você.
— Que vagabinha mais volúvel que você é. Me deixa mais tarado sabendo disso!
Eu não sabia a reação dele, mas experimentei:
— Você é o meu homem, o meu amor? Você é meu?
Leopoldo concordava dizendo:
— Sou seu desde que conheci você. Sempre vou ser o seu homem.
Então eu me lembrei do que o Lírio tinha me dito, que homens como o Leopoldo e ele, gostavam de mulheres safadas, liberadas e que faziam sexo sem medo de serem felizes. Eu dei uma chupada muito forte no pau dele e com vontade de testar sua reação eu exclamei:
— Você é o meu homem, e também foi meu corno, amor.
Ele só gemeu tarado e ofegante. Eu insisti:
— Você sabe, sem ter você eu dei para outros e gozei muito.
Leopoldo com voz embargada pelo tesão exclamou:
— Caralho, sua safada, assim eu fico muito louco!
Eu sorri bem excitada e com cara de malandra perguntei:
— Você gosta disso? Gosta de saber que eu dou para outros?
Leopoldo estava alucinado de tesão. Não me respondeu. Nós tínhamos avançado num crescendo de excitação, até quando estávamos novamente prestes a entrar em orgasmo. Nessa hora, deitado de costas sobre a cama Leopoldo me virou, e eu fui cavalgar sua cintura. Fui rebolando sobre o seu pau duro, melado com minhas secreções e minha saliva, até que o cacete me penetrou inteiro. Olhei em seus olhos e ele me olhava como um tarado sem controle.
Seus braços me puxaram e fiquei mais colada em seu peito. Ele me beijava e sugava os mamilos. Passei a me remexer sobre aquela rola dura e quente. Novamente tive a sensação de que o pênis dele fora feito de encomenda para a minha xoxotinha. Se encaixava justo, me preenchia completamente, mas não me resgava, não doía, não forçava demais.
O calor daquela rola dura e vibrante se afundava e recuava da minha vagina de um jeito delicioso, deslizava melado pela saliva e pelos meus fluidos, entrava até no fundo tocando no meu útero, mas de um jeito que provocava arrepios incríveis de prazer, não doía nem forçava. Ficamos fodendo sem parar por uns dez minutos e eu tive um êxtase tão grande que novamente gemia muito e ejaculava jatos de um líquido que saíam em espasmos da minha bocetinha. Gozei gritando, deliciada, como há muito não fazia. E como só tinha acontecido poucas vezes e especialmente com ele, cheguei a desfalecer sobre o seu peito e perdi a noção de tempo. Quando, um minuto ou dois depois, recobrando a consciência, Leopoldo me beijava com ternura e me amparava em seus braços. Ficamos alguns minutos assim, abraçados. Quando ele recobrou a respiração, me pegou no colo e me levou para dentro do chuveiro novamente. A água numa temperatura agradável foi bem revigorante. Ficamos um pouco debaixo da ducha de água por alguns minutos. Leopoldo me beijou e disse:
—. Nossa! Que delícia que foi. Quanto tempo, eu tinha saudade.
Perguntei:
— Ficou esse tempo todo sem sexo amor?
— Não, não fiquei. Quando soube que você estava numa relação fixa com o Guto, eu voltei a ter desejo intenso e retomei a minha vida de devasso. Rio de Janeiro é a terra das mulheres mais liberadas que eu conheço. Mas, você é especial. Poucas vezes tive uma relação sexual com tanta química. Você é uma mulher fantástica. Eu fiquei encantado desde a primeira vez.
Ele me beijou carinhosamente e eu retribuí. Ele então me tirou do banho, me enxugou e voltamos para a cama.
Leopoldo ficou mais calado, e eu quis saber o que ele estava pensando. Ele sorriu tranquilo e perguntou:
— Se lembra quando a gente ficou junto a primeira vez? E eu disse que tinha que tomar muito cuidado. Corria o risco de me apaixonar?
— Sim, me lembro. Fiquei alegre e triste ao mesmo tempo.
— Então, mas eu me apaixonei.
Meu coração batia acelerado de novo. Sabia que não tínhamos nada que mudasse nossa separação e nossa distância. Então eu falei:
— Não quero mais me perder de você. É a coisa que eu mais quero na vida. Porque eu já estou apaixonada.
Leopoldo sorriu com ternura. Como gostava de fazer, me puxou para junto do peito dele e me fez carinho nos ombros. Ficamos deitamos de um jeito que depois virou meio nosso costume, ele me abraçando, as pernas entrelaçadas nas minhas, eu beijando o seu peito. Leopoldo falou:
— Sempre avisei. Essas coisas de paixão são boas, mas muito perigosas.
Logo depois ele me chamou para a mesa e abriu a embalagem de comida que ele trouxera do restaurante. Eram bolinhos de bacalhau e ainda estavam quentinhos na embalagem. Comemos satisfeitos e bebendo um vinho do frigobar.
Eu não consegui segurar e perguntei:
— Você fica aqui até quando?
Leopoldo respondeu com ar pensativo:
— Eu devo ter hoje no final da manhã uma reunião com o Lírio e o produtor. Combinando tudo, devo voltar ao Rio de noite.
Fiquei bem abalada com aquela informação. Na hora me deu uma grande tristeza. Não tinha pensado que nossa separação seria tão rápida. Mas não quis falar. Apenas fiquei triste. Não sabia o que dizer, então nada falei, apenas me deixei ficar ali pensando. Leopoldo me abraçou forte, me beijou e me levando de volta para a cama, disse:
— Dan-Dan, estamos mais perto da solução. Se você tiver calma, logo essa fase distante passa.
Naquele momento me lembrei exatamente do que me havia dito no apartamento dele dois anos antes.
“Eu acho você uma moça espetacular, encantadora, e não quero que você sofra. E também não quero sofrer. Você está começando uma carreira artística, não deve ter uma relação amorosa. Se nos gostarmos tão intensamente como parece que estamos gostando, nada vai nos separar. Mas não temos que ficar atados, sua vida ainda é longe. Está começando a carreira, e tudo indica que fará muito sucesso. Não tenha pressa e nem coloque os carros na frente dos bois. Primeiro faça a sua vida acontecer, seja a cantora que quer ser, e termos a nossa chance de ficarmos juntos sempre que for possível. A paixão não acaba se for verdadeira, e a distância temporária não a corrói, apenas aumenta a saudade. Pode ser que hoje não entenda, mas se tiver calma para refletir vai compreender melhor. ”
Eu estava triste.
— Eu tenho sentido muita falta sua. Eu agora tenho uma filha pequenina que exige minha atenção, e só tenho o Lírio, que me ajuda a superar a carência de sexo, de homem. Tenho liberdade de ficar com quem eu quiser, mas não é isso que eu quero. Eu sinto muita saudade de você.
Leopoldo, sempre tranquilo, mas também meio triste me fez um carinho e explicou:
— Lembra que eu tinha avisado? Tínhamos que esperar você aprender a voar, fazer sucesso, conquistar o seu próprio poder. Levaria um tempo. Já está fazendo sucesso. Agora está quase.
Eu não sabia como lidar com aquilo. Leopoldo era mesmo um homem maduro, sereno, calmo, explicando com clareza coisas muito realistas. Percebi que ele queria me poupar de mais tristeza. Novamente, ao mesmo tempo em que me sentia amada e aconchegada, me dava uma dor apertada no peito, pois ainda teria que enfrentar um período de tempo até que pudesse escolher novos rumos para a minha vida. Ele me pedia novamente para ter paciência e tentar entender.
Eu senti uma urgência de amá-lo intensamente. Me abracei a ele e o beijava com força. Aos poucos voltamos a nos excitar.
Naquela madrugada ainda fizemos sexo mais algumas vezes. E nos intervalos para recuperar o fôlego a gente conversava. Cada nova posição, cada nova entrega, descobríamos uma forma nova de dar e desfrutar prazer. Já perto das quatro horas da madrugada eu fui ao banheiro e fiz uma higiene íntima.
Eu não ia deixar que ele fosse embora sem que a gente tivesse explorado todas as possibilidades de prazer a dois. Leopoldo sabia o que eu queria e ele também desejava muito. Deitada da cama de costas ele me fazia levantar as pernas sobradas e me chupava inteira.
Aos poucos, foi lambendo meu cuzinho, e eu fiquei muito excitada com os dedos dele na minha xoxota. Então ele pegou um creme hidratante para cabelo e aproveitou para me lubrificar, penetrando dedos no meu ânus. Ele perguntou:
— Você deu muito seu cuzinho?
— Dei sim. Mas o Lírio me deixa meio ardida, por ter pau muito grande.
Ele sorriu e falou:
— Mas a safada não nega né? Encara.
— Sorri com expressão sem-vergonha e confessei:
— Sabe que eu gosto né? Então, eu encaro.
Percebi que a excitação do Leopoldo aumentava muito com aquela conversa, então eu contei:
— Eu gostava de dar para o Guto, ele tinha pau médio, menor do que o seu, e me dava muito tesão comendo meu cu.
— Mas você disse que ele era ruim de sexo, inexperiente.
Eu ri e confessei:
— No começo ele era muito ruim, mas eu ensinei. No final já era um bom amante.
Notei que o Leopoldo estava muito tarado e o pau dava pulsos.
Eu pedi:
— Hoje eu vou dar para você, como eu gosto. Meu querido.
Leopoldo sorrindo, descontraído, mas com tesão exclamou:
— Hoje o corno vai ter o seu prêmio depois de tanto tempo só na vontade.
Eu senti uma onda de tesão enorme ao ouvir, e percebendo que ele estava dando a deixa para eu provocar, gemendo com os toques dos dedos dele, e as lambidas, falei:
— Meu corno tinha muita vontade? Batia punheta pensando que eu dava pra outro?
Leopoldo exclamou:
— Sua safada! Me deixava louco! E agora vai me deixar de novo alucinado.
— Vem meu amor, pode matar sua vontade. Mete no meu cuzinho. Estou muito tarada. Hoje meu corno terá direito a provar tudo de verdade.
Leopoldo alucinado segurou nas minhas coxas, em baixo das dobras do joelho, e começou e me empurrar as pernas contra meu peito, para que eu ficasse de bunda bem empinada. Então, ficando de joelhos pertinho da bunda pegou o cacete e ficou pincelando no creme hidratante. Depois foi forçando a cabeça para entrar. Eu estava acostumada a dar meu cuzinho para o Lírio, que era tarado, e por isso não sofria mais, sabendo relaxar a musculatura. Senti a cabeça da rola entrando esticando as pregas, e a rola grossa deslizando suavemente. Exclamei:
— Está entrando, que gostoso, está me atolando.
Leopoldo perguntou:
— Está doendo?
— Não! Já estou mais acostumada né? Não dói. Mete tudo meu amor.
Leopoldo deu uma suspirada forte, e empurrou a pélvis para frente. O pau entrou apertado mas muito gostoso. Ofeguei e exclamei:
— Isso, mete gostoso, fode meu cuzinho. Hoje é você que desfruta da sua safadinha.
Leopoldo tomado por um tesão maluco começou a meter e não parou mais, com um ritmo muito gostoso, sem fazer força, mas provocando prazer na entrada e na recuada. Eu ofegava e gemia, e pedia para ele meter sem parar.
Quem já deu o cu, sabe que passada a sensação forte da primeira penetração, quando a gente acostuma com a rola enterrada, dá um desespero, uma vontade de ser fodida, sem parar, e não é força nem rapidez, mas uma certa frequência, que ajuda para que a excitação de espalhe para toda a região da vagina, e a volúpia aumenta, pois o gozo fica latente, mas não chega logo, então o cara que fode tem que ter a capacidade de se manter no ritmo, não gozar e não parar para não interromper aquela sensação alucinante de pré-gozo. E isso, o Leopoldo experiente sabia fazer, metia e deixava o saco batendo na minha bunda e seu púbis batendo no meu grelinho. Fiquei louca de prazer e exclamei:
— Ah, querido! Isso, nenhum cara fode um cuzinho como você! Estou louca, vai, mete, me faz gozar nesse pau gostoso!
Leopoldo mantinha as enfiadas e recuadas, e foi se deitando sobre as minhas coxas, até que entrando entre as pernas ele me beijou e gemeu:
— Putinha deliciosa! Eu adoro sua safadeza! Goza comigo, me avisa para eu gozar junto.
Eu já tinha colocado dois dedos sobre o meu grelinho e ele prensava minha mão no meu púbis com o corpo dele. Estava mesmo alucinada de prazer e exclamei:
— Agora, goza meu corno, goza na sua puta, enche meu cuzinho, que eu vou gozar na sua rola! Isso que é comer um cu com jeito de safado!
Senti os solavancos do pau dele se enrijecendo mais, as contrações do orgasmo, e depois os jatos que ele desferia em golfadas fartas. Leopoldo urrava forte, como um urso, e socava, agora sim, firme e intensamente. E me beijava. Gozei na mesma hora na boceta, no grelo e no cuzinho que apertava a rola dele dentro, como se ordenhasse. Nós dois por um minuto ou mais só gemíamos e delirávamos de prazer. Até que aos poucos, fomos relaxando e senti o pau amolecer e sair expulso do ânus. Ficava uma sensação meio ardida, mas muito gostosa. Só quem já deu o cuzinho para saber a sensação louca. A porra também escorria pelas minhas nádegas. Leopoldo se deitou ao meu lado ofegante e eu abaixei as pernas. Ficamos ali largados, tentando colocar ar nos pulmões. Foi muito bom. Por uns dois minutos era como se nós dois estivéssemos em transe. Nem uma palavra. Quando eu fui recobrando a razão e tive noção do que acontecia em volta, eu ouvi a música que tocava no sistema de som:
“Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo um sorriso sincero, um abraço
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom poder tá contigo de novo
Roçando o teu corpo e beijando você
Pra mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam
A paz que eu gosto de ter
É duro ficar sem você, vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim
Na hora me ocorreu que, de fato, a vida está sempre nos dando sinais de que o universo conspira a nosso favor, quando nós vibramos positivamente na corrente da paixão. Não teve como não começar a chorar de emoção e soluçando. Leopoldo me abraçou com muita ternura, me beijou carinhosamente e apenas me amparou. Ele, sábio, não precisava explicações. Adormecemos assim, abraçados. E dormimos como deveríamos dormir sempre. Juntinhos.
Continua.
Espero que tenham gostado. Beijos. Dan-Dan.
Vi que alguns autores colocam um lembrete no final dos seus contos. Então farei igual. Não quero a minha história publicada em outros locais por terceiros sem a minha autorização: “Esta história não deve ser copiada ou reproduzida em outros blogs e sites. Tem direitos autorais reservados”. Obrigada.