Estávamos lá, os quatro estudantes de jornalismo. Curso iniciado há 3 meses e, os integrantes já com uma certa intimidade adquirida. Nossa panelinha com quatro integrantes, só eu de mulher, é claro! E nas conversas, já rolando pura sacanagem, pois se trata dos ‘atrasadinhos’, na minha faixa etária de 24 anos, mas não menos babacas e fanfarrões.
A idéia, que surgiu para farra, é treinar entrevista. Ocorreu em um dia que eu liguei para meu noivo Luiz Augusto, dizendo que eu estava tendo um sucesso razoável, na internet, com alguns escritos. Claro que ele não sabe que o conteúdo é erótico. Daí, meus colegas de curso foram armar um cenário para me entrevistar. O local escolhido foi o fundo do museu de artes da cidade de Londrina. Vejam só, que presepada!
O mais alto e robusto pegou o microfone e me apresentou:
“Estamos aqui com a Cristiane, estudante do 1º ano de jornalismo e desejamos saber o que ela fez para chegar até aqui e, escolher esse ofício de passar informações empolgantes a quem estiver interessado.”
Focalizou na minha cara de puta pervertida e aproveitei para piscar e movimentar as sobrancelhas. Fiz cara de sensual e contive o riso. Fez a primeira pergunta:
“Cristiane, é verdade que você é a Morena peituda, escritora de contos eróticos?”
“Sim. Escolhi este pseudônimo, que é fácil de memorização e já faz um spoiler da minha aparência física, só restando esclarecer o meu desempenho sexual. Já nos primeiros contos, tratei de revelar que minha especialidade são os boquetes.”
“Ok, mas quem já leu os seus contos, percebeu que você associa os boquetes a uma prática de perversão, que não pode ser feita no namoro sério. Pode explicar?”
“Claro! Quando faço os boquetes, faço com prazer e com todas as suas peculiaridades. Algo que exprime que a mulher é puta, gosta de ser puta, e isso é inadequado para o padrão conservador que a sociedade tem.”
“Quer dizer que os homens adoram um boquete bem feito, mas não esperam isso de suas namoradas?”
“Exatamente! Se não isso, está no caminho disso. Teve um cara que eu chupei logo no primeiro encontro e disse que pretendia me namorar, mas pensando bem, a gente poderia ficar enquanto ele não recebia uma proposta de emprego no exterior. Parece que a proposta do emprego surgiu naquela hora, depois da sua gozada na minha boca.”
“Claro! É meio inusitado, gozar na boca de alguém e ficar achando que vai ser, o primeiro e último, a fazer isso.”
Passou a palavra ao colega baixinho e sardento:
“Foi muito bem até aqui, mas eu gostaria, e acho que o povo também, de saber o que você sente, ao realizar os boquetes.”
“Me sinto a rainha da chupação! Olha, por exemplo, o seu pau ficou duro só de me perguntar isso! Quando uma mulher desconhecida chupa a pica de um cara, e o faz bem feito, ele fica se achando! Será que foi o seu charme que fez isso? Sempre elogio o cara, vendo algo de diferente nele. Falo que o pau é grande, se for o caso. Ou tem uma ereção espontânea. Se for pequeno, faço logo, a garganta profunda, para ele ver a vantagem. Só sei que quem eu chupei, não saiu reclamando e, quis a repetição quando possível.”
O terceiro rapaz praticamente tomou, o microfone deste, e perguntou:
“Você gosta que gozem na boca. Gosta do sabor do esperma?”
“Do esperma mesmo, não! Depois que se acostuma, o gosto não é ruim. Mas, o que me excita é ver o cara orgulhoso de mim, vendo eu engolir a porra dele. Aos que ficam encabulados, eu faço alguma gracinha para descontrair.”
“Que tipo de comentário, você faz?”
“Algo assim: − Foi mal! Você é tão bonito, que o gosto me deu tesão!, ou − Se quiser, não faço de novo.”
Nesse momento, vi que eles não se aguentavam e as cuecas estavam para estourar, e falei: “Estou falando muito e chupando pouco! Não querem provar da boqueteira?”
Não tive que falar duas vezes. Olharam ao redor para conferir a privacidade e abaixaram as calças. Desligaram a câmera e ficaram esperando. Tirei a blusa e o sutiã, apresentando os meus peitões. Comecei a lamber os paus e olhar, com cara de safada, para eles. Fiquei agachada, pois o chão não era polido. Mas, sendo assim, me escoro no rapaz, colocando as duas mãos no peito dele. Comecei a balançar a cabeça no pau do mais alto, e sugando, de modo que deu arrepios e começou a rir.
Fui para o segundo, baixinho e sardento, que comecei a massagear o saco, enquanto mantinha a cabecinha dentro da boca. Depois, afundei até o saco tocar no meu queixo. Ele deu uma retorcida e larguei, para não gozar logo. Fui para o terceiro, e comecei a esfregar a vara na minha cara e, depois, colocando na boca, comecei a salivar para os peitos. Ficaram bem juntos e, o filete de sêmen já passava de um pau ao outro, no meu revezamento. Peguei o microfone e falei:
“Retomando a entrevista, vou mostrar como se tira a melhor gozada do homem.”
Daí, eu mostrei a eles. Peguei um caixote e coloquei para eles pisarem um pé, afim de apoiar para fazer os movimentos. O procedimento é meter na minha boca. Ele segura na minha cabeça e vai. Eles fizeram e, babado do jeito que tava, deslizou livremente, até soltar os jatos de porra. Eu continuo chupando, enquanto o cara goza, para ele achar melhor do que na buceta. Os três fizeram e adoraram. Disseram que se eu não existisse, teriam que me inventar. Falei que se fosse o caso, ensinaria às namoradas deles, a arte do boquete. Disseram: “Melhor não! Deixa pra lá!”
O terceiro, mais reservado, mas não menos tarado, disse: “Você é mesmo um paradoxo! Se por um lado, quero te levar para casa para ser minha boqueteira particular, por outro, não quero ser candidato a corno!” Respondi: “Como assim? Se da sociedade se tira o melhor proveito, teu machismo é que vai fazer você perder o melhor de mim!”