Entrei na sala todo sem graça, sentei e fiquei quietinho pois Laura tinha visto algo que podia acabar com a minha vida. Chegou o sinal do intervalo, eu fiquei sentado num banco isolado e vi Laura e Letícia conversando, parecia que elas voltaram a se falar. Voltamos pra sala e o povo ficou brigando, a nossa sala tinha a quadra mais como semana passada foi vôlei, esse era futebol, mas as meninas queriam treinar, foi muita discussão até que decidiram dividir o tempo, todos ficamos após a aula. Primeiro seria vôlei e depois futsal. Mas a quadra só seria liberada após as 2 horas, tínhamos um tempão livre. Estava num banco sentada Laura e Letícia. Eu fui me juntei a elas.
Laura disse : Iae chulé.
Eu disse : I lá vem com as piadinhas.
Laura disse : Se não era assim, tá abrindo as asas só porque transou.
Letícia tentou tampar a boca dela, eu fiquei sem graça, não sabia o que responder.
Laura disse : Fica tranquilo, não irei contar nada.
Aquilo me deixou um pouco seguro, mas se Laura conta pra alguém, Letícia não ia querer ter mais contato comigo. Laura avisou que o aniversário de Léo é segunda mas séria comemorado final de semana e já combinamos de ir na casa dele no sábado fazer uma festa surpresa. Eu tinha a missão de tirar de casa o Leonardo no sábado a tarde para eles prepararem as coisas. Logo Leo chegou e mudamos de assunto, o vôlei aconteceu e na hora do futebol Letícia e Laura fizeram complô para eu ir embora com elas para planejar o aniversário. Eu sempre saia prejudicado. Fui acompanhando Letícia e Laura.
Laura disse : Ainda se leva a bolsa dela que bonitinho.
Letícia disse : É o mínimo né.
Laura disse : Que maldade, já não basta você fazer ele lamber seu pé ?
Aquelas conversas com Laura sempre são constrangedoras. Eram sarcasmos constante sobre mim.
Letícia disse : Eu não obrigo a nada.
Laura dá risada e disse: Claro com uma carinha linda e com esse olhar arrogante consegue tudo o que quer sem esforço.
Eu assustado com tudo, onde aquilo podia levar.
Letícia disse : Luan, olha só oque ela tá falando de mim, eu tenho olhar de arrogante ?
Letícia sempre teve o nariz empinado, mais eu não quis falar, fiquei com medo da minha resposta o que poderia transmitir.
Eu disse : Eu adoro seu olhar.
Letícia dá um sorriso e disse: Tá vendo amiga.
Laura disse : Ele tá apaixonado, isso sim, seu coração deve estar disparado nesse momento.
Laura rindo e Letícia concordando eu me achando um idiota como sempre.
Letícia disse : Vamos parar o Luan tá vermelho de vergonha tadinho.
Passaram no bar, compraram salgadinhos e refri e fomos pra casa de Laura. Sentamos no chão da sala no tapete macio.
Laura disse: Meus pés estão super abafados aqui no tênis, se eu tirar será que vai dar cheirinho ?
Letícia disse : O meu vai.
As duas rindo, eu tentando disfarçar olhando pro chão, fiquei imaginando as duas tirando o que poderia acontecer, eu estava até suando de aflição. Quando eu tô me recuperando dessa imaginação eu olho e as duas tão me olhando. Elas começam a cair na risada.
Laura disse: Se viu a cara dele.
Letícia disse : Se controla viu.
Eu disse : Eu não fiz nada.
Laura tirou seus tênis, estava de meia branca de soquete, Laura cheira seu tênis.
Eu não sei porque, mais também queria cheirar.
Laura disse : Pra mim, tá normal. Mas Luan você que é o especialista não quer ver?
Eu com certeza eu fiquei vermelho pois senti muita vergonha, que nem consegui responder, só fiz não com a cabeça. Laura ri.
Letícia disse : O meu nem vou tirar.
Fica um silêncio dentro da sala, eu fico imaginando se Laura tem ou não chulé. Meu pinto começa a dar sinais, mais eu estava me controlando, mudamos o assunto e focamos no niver do Léo, Letícia se levanta e vai ao banheiro. Laura ficou olhando ela ir e quando ouvimos a porta fechar.
Laura disse: Como foi a transa, quando eu perdi a virgindade saiu muito sangue.
Eu assustado disse: Também sangro um pouco.
Letícia volta e disse: O que vocês estão cochichando?
Laura disse: Que até que fim ele saiu da punheta.
Letícia da risada, e como sempre eu fico constrangido.
Letícia disse: Vamos Luan, já que tá tudo decidido vamos embora.
Eu me levantei e fui saindo com Letícia elas se despediram e viramos o quarteirão e Letícia começou a reclamar de Laura e tive que ouvir tudo. Chegamos na pracinha, tinha algumas pessoas no ponto de ônibus, mas ficamos sentados no banco. Letícia colocou seus pés em cima do banco e passou uns 30 segundos.
Letícia disse: Vai ficar só olhando ? Eu quero você aqui.
Ela ficou batendo um pé no outro. Eu fiquei assustado.
Eu disse: Não é melhor ir num lugar mais reservado ?
Letícia disse: Se não tivesse ninguém aqui era pra você estar de quatro igual um cachorrinho.
Eu disse: Vai com calma ?
Ela disse: Calma, não foi você quem veio atrás de mim, se vai conhecer o meu lado que não queria ter visto. Não tá vendo como sujinho aqui.
Ela põe o dedo na ponta do tênis.
Ela disse : Aqui onde você pertence.
Eu fico olhando pros lados, e o pior que o jeito que ele falava me dava um tesão.
Ela disse : Vem, coloca a sua língua igual um cachorrinho no meu tênis sujo.
Eu disse : Se alguém ver ?
Ela disse : Você me pertence ou não.
Eu disse : Sim, mas em público essas situações são estranhas.
Ela disse : Mas é em público que eu fico com tesão.
Eu relutante a não fazer.
Ela disse : Me idolatrar não é opção, é obrigação! Agora vem lambe aqui.
Eu fui indo e olhando para os lado desconfiado, passei a língua no seu tênis sujo, eu tavo com nojo e assutado.
Ela disse : Isso bem cachorrinho.
Ela balançando o tênis, eu com a língua, ela já foi desmarando o cadarço, tirou o tênis e passando na minha cara.
Ela disse : Sente o cheiro ?
Quando eu fui cheirar, ela jogou no chão.
Ela ficou rindo, ela esticou seu pé e colocou o outro em cima da perna e foi tirar o outro tênis, eu olhando.
Ela disse : Enquanto eu tiro o outro vai lambendo a minha meia.
Ela tava demais, ela estava passando dos limites, eu não acreditava, bem na hora passou uma pessoa do lado, eu fingir esta fazendo uma massagem, a pessoa passou olhando.
Letícia disse : Seu cachorrinho mandado.
Ela fez de propósito pra pessoa ouvir, eu arregalei os olhos, ela rindo.
Ela disse : Eu tô toda molhada.
Meu coração tava disparado. Ela tirou o tênis e balançando na minha cara.
Ela disse : Da linguinha aqui seu cachorrinho, lambe, lambe bem gostoso.
Seu tênis com a ponta encostada nos meus lábios, eu lambi. Ela com um sorriso no rosto e com outra mão passava por cima da calça, na sua larissinha.
Ela disse : Deixa enfiar na sua boquinha.
Eu só continuava assustado e com o coração disparado.
Ela disse: Abre a boca, faz aaa.
Eu abri e ela foi enfiando a tênis dentro da minha boca.
Ela disse : Mais, abre mais.
Eu fui abrindo.
Ela disse : Tá gostoso né, quanto mais sujo melhor né ?
Eu não sabia oque falar, já tinha algumas pessoas olhando eu me afastei, virei o rosto com a boca com gosto de terra e poeira. Me sentia nojento, ainda tinha olhares maldosos me julgando.
Letícia disse : Quem mandou você sair ?
Eu disse : Tem pessoas olhando, se tá doida ?
Ela disse : Se tem que estar preocupada com a minha opinião? Se tá entendendo?
Eu fiz sim a cabeça.
Ela disse: Se quer ficar de quatro na frente de todo mundo ?
Eu disse : Não, por favor menos isso ?
Ela disse: Se merece ficar de quatro e todo mundo ver o cachorrinho mandado que você é.
Eu disse : Não faz isso.
Ela disse : A minha vontade é colocar você de quatro e te bater com esse tênis, pra todo mundo ver.
Eu fiquei assustado.
Ela disse : Eu gosto de quando você me obedece, mas se você não me obedecer eu fico brava.
Eu fiz que tinha entendido com a cabeça. Ela fez o sinal pra eu ir perto dela, eu fui e tomei um tapa na cara, olhei pro lado tava todo mundo olhando, eu não acreditava em tal humilhação, Letícia deu a ordem de ir passar por eles e ir embora. Que ela ia ficar olhando de longe, mas na verdade era pra eu na casa dela, eu me levantei peguei a minha bolsa e fui caminhando até em direção o ponto de ônibus, algumas pessoas disfarçaram olhando pro nada, algumas me encarava, a situação tava feia, eu abaixei a cabeça e passei por eles, sem acreditar no que fazia, a cada passo que eu dava era muito complicado. Eu passei por eles andando rápido e fui pra casa de Letícia.
Continua.