Muitos leitores adoram os relatos de sexo bem detalhados, mas os mais exigentes gostam, além do sexo, de um ou mais elementos complicadores, e a esses, garanto que eles vão começar agora, porém não em doses cavalares, mas por capítulos.
Após mais uma noite de sexo luxurioso e sem limites com Karina, as coisas começaram a ocorrer cada vez mais sem cerimônia. Na semana seguinte, transamos em cinco dos sete dias, sempre com a presença de Eder que em uma ou duas ocasiões, além de se acabar na punheta, transou com a esposa, mas sempre depois de eu ter dado duas ou três. O sexo anal também se tornou rotina, não que toda vez rolasse, mas quase sempre.
Poderia descrever como foram essas noites, mas creio que ficaria repetitivo, pois o esquema era eu subir até ao apartamento deles, conversar um pouco, namorá-la bastante e depois partirmos para uma maratona de sexo.
Completamos dois meses assim, transando em média, duas ou três vezes por semana, era incrível porque nem Eder nem Karina cogitavam ainda ter experiências com outros caras, e para mim estava ótimo, pois tinha uma mulher deliciosa e cheirosa para transar e nem precisava sair do prédio. Entretanto, vez ou outra ainda arrumava tempo para uma transa sem compromisso por aí.
Ocorreram algumas situações inusitadas nesses dois meses, como uma vez em que Eder quis que eu fosse ao motel com Karina durante o expediente de trabalho dele e mandasse fotos e vídeos, mesmo achando arriscado, topei. Filmei discretamente sua esposa com um plug anal e sem calcinha dentro do shopping comigo antes de irmos para o motel, depois, já no quarto, fiquei tirando e colocando novamente o brinquedo em seu cuzinho. Também mandamos imagens dela me chupando e numa das vezes, gozando em sua boca, eu em pé a pegando de quatro enquanto ela a gemia alto e muitas outras. Eder exigiu que a esposa fosse para casa sem tomar banho e depois me contou que além de tocar uma punheta no trabalho louco de ciúmes e tesão, fodeu duas vezes com Karina ouvindo todo tipo de insulto que um corno curte.
Outra situação diferente foi quando ele teve que viajar a trabalho por três dias e eu fiquei com Karina, transando em meu apartamento ou no deles, até dormimos juntos e como sempre, Eder quis ver fotos, vídeos e até fizemos video-chamadas.
Houve uma terceira situação que nos gerou um grande susto. Era para ser mais uma noite de transa no apartamento deles, porém no meio dela, quando Karina estava apoiada numa mesa que havia na sala, arrebitando o bumbum e eu estocando forte em sua boceta, enquanto Eder se masturbava no sofá, ouvimos um barulho de chave na porta e espantados, tentamos correr para o quarto, pois era o filho deles que tinha voltado antecipadamente da cidade onde estava cursando o 1º ano na universidade. Para a nossa sorte, a porta estava com um trinco que muitos chamam de “pega ladrão” e o rapaz não conseguiu entrar. Ainda que tivéssemos conseguido ir para o quarto, as roupas dos três no chão nos denunciariam. Foi obra do acaso, pois Eder mesmo disse que raramente passavam aquele trinco. Graças a ele, pudemos recolher as roupas, Karina e eu nos trancamos no quarto e Eder, após se vestir de qualquer jeito abriu a porta para o filho. Foi necessário inventar uma desculpa de que Karina tinha ido se deitar mais cedo e que ele (Eder) estava no banheiro. O problema é que o garoto demorou horas para ir dormir e tive que ficar ali preso no quarto.
O susto foi tão grande que Karina e Eder chegaram a repensar sobre nossas transas, e decidimos que a partir dali, os encontros seriam no meu apartamento. Seguimos transando duas ou três vezes por semana, e algumas poucas vezes, Eder quis ficar esperando a esposa voltar toda acabada de mais uma transa.
Apesar do envolvimento cada vez maior, não sentia nada além de muito tesão por Karina e ela por mim, aliás o casal me dizia que além de mais ativos na cama, estavam mais carinhosos um com o outro.
Quinze dias depois, foi a minha vez de fazer uma viagem a trabalho para Minas Gerais, dois dias apenas. Aproveitei e de lá fui para o interior de Goiás, para visitar tios e primos e estava tão bom o passeio que deixei um encarregado tomando conta da locadora e fiquei uma semana por lá.
Quando voltei, estava doido para pegar Karina, mas para o meu azar, o filho dela estava de férias e meio adoentado, o que nos impediu de transar. Só sei que contando os dias antes de eu viajar, depois a viagem e o problema com o rapaz, ficamos 18 dias sem trepar.
Entretanto, a seca estava para acabar, no sábado haveria uma festa de casamento em uma chácara e de lá, Karina, Eder e eu iríamos para um motel, combinamos tudo.
No dia, os dois foram no carro de Eder e eu no meu, era pertinho de São Paulo. Após a cerimônia na igreja, fomos para a chácara, onde ocorreria a festa. Pude reencontrar vários amigos dos tempos da faculdade, especialmente os mais próximos. Mesmo morando na mesma cidade, apenas alguns eu tinha um contato mais constante para tomar um chope de vez em quando. Durante a festa, Karina se aproximou algumas vezes de mim, mas nada ousado, até que numa das vezes, cochichou:
-O Eder quer ver a gente transando!
-Sim, já combinamos, de irmos para um motel mais tarde.
-Não, ele quer que a gente faça alguma coisa na festa, em algum canto por aí.
Tentei disfarçar meu espanto e seguir falando com naturalidade já que o salão estava cheio e muitos ali nos conheciam:
-Só pode ser brincadeira! Aqui está cheio de gente que nos conhece e mesmo que fossem só estranhos, não vou dar esse mole de alguém me filmar, pode falar para ele que fetiche tem limite, querer ser corno na frente de todo mundo, é demais.
-Também achei um absurdo, mas quem sabe só uns pegas em um lugar escuro, lá fora tem um grande espaço e tá todo mundo concentrado aqui se formos um por vez, ninguém irá notar. Além disso, fiquei ainda mais doida para te dar depois do que ouvi na hora que estávamos um grupo de esposas conversando.
-O que você ouviu?
-Várias mulheres reclamando em tom de brincadeira que os maridos não estavam comparecendo com a mesma frequência e pique, até que a Janete mudou de assunto e disse “Vocês notaram como o Geovani está ainda mais gato” e aí a Suzana, brincou “ acho que o segredo é não casar, pois depois que casa, enjoa da coisa da mulher e aí começa a engordar, esse deve ter fôlego para várias”. Na hora, me deu uma vontade de rir e contar “Pois saibam que ele transa comigo várias vezes por semana e posso garantir que nunca foi tão bem comida!”. Aí, depois o Eder começou a encher minha cabeça com essas ideias e fiquei com vontade de ousar também.
Karina ainda insistiu um tempo e para dizer a verdade, vendo-a com aquele vestido tomara que caia azul e preto, que apesar de elegante era fácil de erguer, comecei a ficar tentado.
-Ok, vou dar um volta e ver se acho algum lugar realmente discreto e quando voltar para o salão te aviso, mas não garanto nada.
Dei uma volta por vários cantos, em alguns era um breu danado e não tinha onde encostar, entrar em um dos banheiros estava fora de cogitação, percebi então que talvez o lugar mais discreto e que daria para fazer uma sacanagenzinha fosse exatamente onde estacionei meu carro, ao contrário de Eder e da grande maioria que colocou em um espaço perto do salão, onde depois seria difícil para sair sem ter que chamar outros motoristas para tirarem seus carros, o local em que parei, ficava entre algumas árvores bem afastadas bem acima da altura de onde era o salão e havia só mais alguns veículos, porém um pouco a frente de onde deixei o meu, para o leitor tentar visualizar melhor é como se meu carro estivesse numa rua improvisada, ao lado tivesse uma descida com gramado levemente íngreme e lá embaixo ficassem os carros e o salão.
Mostrei discretamente para Karina e disse que a esperaria lá, ela foi avisar e mostrar para Eder. Subi até ao local, de lá dava para ver as pessoas que estavam conversando do lado de fora do salão e também algumas do lado de dentro que estavam mais próximas à porta, mas elas não conseguiam nos ver.
Por sorte estava uma noite de lua cheia linda e havia uma trilha por onde Karina conseguiu subir. Tirei meu paletó e o joguei dentro do meu carro. Começamos a nos beijar encostados em uma árvore. Chupei seu pescoço com vontade, apalpei seu bumbum e vi Eder se escondendo algumas árvores para trás. Após um tempo assim, ela nem se importou em agachar de vestido e começou a desabotoar a minha calça, colocando meu pau para fora e dando início a um delicioso boquete. Se eu ainda estava reticente em fazer aquilo, acabei cedendo de vez, pois a boca de minha amante me levou à loucura. Dava para ouvir as pessoas conversando e também a música, mas nos esquecemos de tudo. Após alguns minutos assim com meu pau já soltava aquele líquido da excitação, Karina se levantou e foi até onde o marido estava, beijou-lhe na boca e voltou rapidamente para mim dizendo:
-Acredita que o corno já tá batendo punheta no meio do matinho?
Eu estava com muito tesão e trouxe Karina para perto do meu carro, onde era um pouco mais claro, coloquei-a virada de costas com as mãos no teto e passei a alisar seus seios e roçar em seu bumbum, Eder seguia atrás da árvore vendo tudo. Não tinha ideia de até aonde iríamos com aquilo, era uma invenção dele, mas comecei a ficar mais doido, me agachei e arranquei sua calcinha com força, coloquei-me de joelhos no chão, sem me importar se estragaria ou mancharia a calça e enfiei meu rosto entre sua bunda e boceta, fazendo-a soltar um gemido abafado. Fiquei assim por uns dois minutos com minha língua deslizando pelos caminhos que já estava acostumada, mas decidi colocá-la sentada no capô do carro virada de frente para mim, pois assim conseguiria chupá-la melhor. A sensação de perigo de sermos vistos misturada com o tempo que não transávamos fizeram com que Karina ficasse mais excitada e o perfume de sua boceta logo invadiu minhas narinas e pude sentir o seu mel, fazendo com que perdesse de vez as estribeiras, acabei abaixando mais minhas calças, fazendo-as ir até as minhas canelas, tire-a capô e coloquei-a de costas para mim em pé mas os braços e parte do corpo apoiados no próprio capô, ergui bem seu vestido e comecei a penetrá-la ali mesmo. Nesse momento Eder estava se acabando na punheta e Karina já não conseguia mais esconder alguns gemidos. Eu estava fora de mim, puxei-a pelos cabelos e soquei, soquei, soquei.
-Sente como meu pau invade essa boceta, tava com saudades dele, não tava, cachorra, pedindo pica no meio da festa então toma, toma, toma!
-Me fode, Geovani! Caralho, como tá gostoso esse pau.
Nossos corpos se chocavam com força e Karina começou a gritar e eu rangia os dentes e puxava seus cabelos com mais força:
-Gostosa! Safada!
Nesse instante olhei para o meu lado direito e tive um baque, meu amigo e o de Eder, Alexandre tinha subido não sei por qual parte e estava indo junto com a esposa Chloé em direção ao carro deles que estava mais a frente (como citei antes, apenas o meu e mais alguns veículos estacionaram na parte de cima e por azar, o deles foi um). Os dois estavam com os olhos esbugalhados, eles simplesmente travaram a três metros de nós, vendo eu socando em Karina que deu um grito ao vê-los e escondeu o rosto com a mão no capô, mas sem se mexer. Acredito que muitos como eu, já sonharam, ou melhor, tiveram um pesadelo em algum momento da vida de estarem nus em público, pois foi exatamente o que me veio na cabeça e ainda cheguei a pensar “Isso não está ocorrendo, só pode ser um daqueles pesadelos”, mas era real, eu já estava fora de Karina e completamente nu da cintura para baixo, exibindo meu pau ainda duro.
Refeito do impacto, Alexandre puxou sua esposa pela mão e passaram do nosso lado apressados, ele estendeu o braço e abriu a mão enquanto passava como se quisesse empurrar aquela cena para longe de si e disse balançando a cabeça.
-Canalha...Canalha...
Já Chloé, uma francesa um tanto arrogante não conseguiu esconder um leve sorriso debochado e depois fez um gesto com os lábios, como quem diz “caramba, que buchicho”.
Quando eles se afastaram, Karina caiu no choro e mesmo completamente atordoado, tratei de acalmá-la colocando-a em meu carro. Eder não foi visto por eles e seguiu escondido até que o casal entrasse no belo carro importado e fosse embora. Só aí ele deu o ar da graça.
Ficamos os três desesperados sem imaginar como sairíamos daquela enrascada. Só para entenderem o contexto, Alexandre também cursou a universidade comigo e com Eder e era até mais próximo de mim. Ele foi o que mais se deu bem na vida do grupo, mexendo com comércio exterior. Casou-se com uma das mulheres mais lindas que já vi, uma francesa alta que passou parte da infância e da adolescência morando uns tempos em sua terra natal e uns tempos no Brasil, pois o pais trabalhava no consulado francês. Apesar da beleza e de ser extremamente refinada, era pedante e sempre tinha um ar blasé nas festas e reuniões de amigos.
Após muito pensarmos, chegamos à conclusão de que não dava para apagar o que eles viram, restava saber se iriam espalhar para os demais amigos em comum que tínhamos, fingiriam que nada viram ou contariam apenas a Eder. Aliás, ele tratou de se adiantar e disse:
-Em hipótese nenhuma podemos revelar que eu sei que vocês transam, uma coisa é ser um marido traído aos olhos dos outros, mas ser um marido que curte, será uma humilhação, um deboche tão grande que prefiro me matar.
Tentando me acalmar e entender o ponto de vista de Eder, comentei:
-Mas você percebe que a minha amizade com o Alexandre vai acabar? Ele me chamou de canalha e estava transtornado.
-Que nada! Você sabe como nós homens somos! O máximo que vai ocorrer é ele te dar um sermão leve, mas logo depois vai lavar as mãos e se bobear, ainda é capaz de perguntar detalhes sobre o caso de vocês.
Karina tomou a palavra:
-E minha opinião, não vão querer saber? – Disse ainda enxugando os olhos.
-Claro, querida, diga –Respondeu Eder.
-A minha opinião é que eu serei tô ferrada nas duas versões, se contarmos a verdade de que somos liberais e eles espalharem, não terei mais coragem de ir a uma festa com nosso grupo de amigos, se contarmos a versão falsa de que tenho um caso com Geovani sem você saber, serei vista como a puta que não tem vergonha de trair o marido mesmo numa festa.
Conversamos por horas ali e não chegamos a nenhuma conclusão, houve um começo de discussão, onde cada um começou a acusar o outro de ser o culpado, mas tratei de dizer que apesar da ideia inicial ter sido de Eder, Karina e eu quisemos ir em frente, então todos éramos culpados, o saldo é que fomos embora sem saber o que fazer a partir dali e, obviamente, nossos planos de passarmos a noite num motel foram por água abaixo.
Na segunda-feira, sou surpreendido em meu trabalho pela visita de Alexandre. Quando minha secretária o anunciou, foi mais um baque, pois não sabia o que dizer a ele. A conversa acabaria sendo mais virulenta do que imaginei e os estragos desse encontro resultariam em grandes problemas para absolutamente todos os envolvidos naquele flagrante.