"Quando li os contos de incesto, era fácil perceber quando era um homem, uma mulher ou um homem se passando por mulher escrevendo. Os homens vão mais direto ao sexo e gostam de narrar situações bem safadas, enquanto as verdadeiras mulheres são mais sutis, e apesar de sentir tanto tesão como os homens, deixam tudo mais romantizados. Como têm acompanhado sou mulher e escrevo como as mulheres escrevem. Me perdoem aqueles que querem tapas na cara todas as vezes."
Indo para o restaurante após nossa primeira vez o deixei sozinho para que fosse até a recepção e na cara dura pediu que trocassem seu lençol. Nunca mais veríamos aquelas pessoas quando aqueles dias terminassem e do modo como pediu, Felipe deu a entender que tinha levado uma garota enquanto eu estava fora.
Ele chegou depois de mim para se juntar a nossos pais e durante o almoço ríamos tanto que nossos pais até estranharam perguntando o motivo e Felipe esperto, falou que era porque tínhamos tomado tanto tombo feio das pranchas que não parávamos de rir um do outro.
Após o almoço, estranhamente quis ficar junto de nossos pais na piscina e Felipe também disse que preferia isso. Teríamos toda a noite para nós e naquele momento queríamos curtir nossa felicidade em família, mesmo que nossos pais nunca pudessem saber o motivo. E ver nossos pais sendo amorosos e trocando carinhos nos deixava ainda mais felizes.
Antes do jantar tomamos outro banho juntos e nos agarramos e nos beijamos apaixonados e excitados, mas confessando que minha bucetinha estava esfoladinha e ele que seu pau também tinha fissuras que ardiam na água, resolvemos deixar para antes de dormir quando eu estivesse bem excitada e muito mais meladinha.
Sem nenhuma timidez, quando voltamos para o quarto para dormir após ficarmos com nossos pais apreciando o luar naquela noite deliciosa, fiquei nua e Felipe também pulando na cama. Desta vez na minha. E Felipe me testou.
– Ainda não se arrependeu Laura? Não vai me dar um tapa no rosto, perguntou com carinha de magoado.
– Felipe, vai ser mais fácil você se arrepender. Ainda mais depois da deliciosa primeira vez que tivemos é que não vou me arrepender. E me desculpe por aqueles tapas. Me arrependi um segundo após dar cada um deles. Era amor, ciúme e raiva por não te resistir. Tudo ao mesmo tempo. Mas se você me perdoar faço o que você quiser, falei oferecida.
– O que eu quiser, perguntou com cara de safadinho.
Eu tremi já imaginando a ousadia maior que seria ele querer meu rabinho, mas ele foi modesto.
– Sim. O que você quiser.
– Então está bem. Antes de irmos embora quero fazer amor com você vestindo seu biquini.
Sorri e me excitei com seu pedido, mas fiquei feliz mesmo por ele ter falado que queria fazer amor comigo. Como para mim, não era só sexo para ele. Era amor que levava ao sexo.
– Seu desejo é uma ordem, falei me colocando em cima dele o beijando com paixão e sentindo seu membro me cutucar entre as coxas.
Não tínhamos mais aquela ânsia de finalizar como naquela manhã. Eu queria curtir seu corpo lindo e devagar fui o beijando descendo por seu peito, barriga e mesmo com água na boca, pulei seu pau e fui até suas coxas sentindo aquele corpo firme e viril. Na volta não me aguentei e quis matar a saudade da única vez que o tinha chupado e comecei um oral muito mais carinhoso do que na outra vez, mas ainda assim bem cheio de luxuria babando, lambendo e engolindo o que podia daquele monumento entumecido por me desejar.
Eu queria tomar seu leite, o leite de meu irmão, selando ainda mais nossa intimidade, mas ele me fez parar mesmo tendo espasmos pelo corpo.
– Para um pouco. Daqui a pouco você continua.
Fiz carinha de triste e me agarrando em seu pau brinquei que não o iria deixar e sorrindo Felipe me tirou de cima dele e me virou de bruços começando com os elogios que adoro por serem dele.
– Meu deus Laura. Claro que eu já sabia, mas assim sem nada e de bruços eu nunca tinha te visto. Você é deliciosa com esse bumbum arrebitado e redondo e essa cintura fina. E a curvatura de suas costas chegando nesse bumbum também é linda, falou já começando a beijar minhas costas.
– Obrigado. Se gosta aproveita tudo que você quiser, falei me entregando.
– Eu vou, falou retornando os beijinhos.
Ele ia me beijando como eu o havia beijado e deixou para finalizar no bumbum onde conheceu cada pedacinho beijando, lambendo e apertando sentindo sua consistência.
– Como ele é gostoso de apertar. Todo firme, mas macio e lisinho. Não resisto.
E com mais ânsia começou a lamber e abrindo um pouco minhas pernas e as bandas de meu bumbum, desceu até minha xaninha a lambendo por toda a extensão sem a penetrar me tirando gemidinhos e espasmos. No entanto me surpreendeu, quando se dedicou a lamber meu anelzinho me fazendo dar saltinhos da cama, mas ele não exagerou porque queria me virar.
Se era minha lubrificação que precisávamos para poder fazer amor novamente, já tinha o suficiente e até mais pois transbordava de minha rachinha. Me virando de frente, primeiro me beijou gostoso e depois começou a desbravar meu corpo, primeiro no pescoço e depois chegou aos seios e foi com muita calma da base até minha aureola e meu biquinho o lambendo de levinho até que parou e trouxe sua mão os apertando e sentindo a consistência.
– Eles são maravilhosos. Tem esse formato perfeito com os biquinhos olhando para cima e são tão firmes e deliciosos de apertar. Nunca vou me cansar deles, falou voltando a lamber, mas com cada um em uma mão os apalpando.
De tanto que se deliciou, me deixou tão tarada que quase gozei e tive que pedir para parar.
– Para ou vou gozar assim. Já percebi que você os adora, falei sorrindo.
Ele sorriu de volta e os deixando foi para minha barriga e depois para as coxas pulando minha xaninha como tinha pulado meu bumbum. Na volta, abriu minhas pernas e a colocando dobradas como na posição papai e mamãe se deitou entre elas e ao chegar em meu ventre ficou o beijando e lambendo até chegar na parte de cima de minha rachinha e parou.
– Desde aquele dia nunca mais esqueci essa bucetinha linda e gostosa. Aquele foi o melhor momento de minha vida até aquele dia.
Com a voz pesada de tão excitada.
– Também não esqueço Felipe. Foi delicioso sentir sua língua. Vai, chupa de novo minha bucetinha como você fez naquele dia, supliquei.
Ele começou a levar sua língua por minha fenda a mantendo firme e só na terceira vez que passava minha rachinha foi se abrindo e sentindo aquela sensação dava gritinhos. E ele preocupado.
– Baixinho Laura. Todo mundo do hotel sabe que somos irmãos.
Coloquei meu braço em minha boca e Felipe voltou à minha xaninha, primeiro sugando com vontade meu mel e depois correndo sua língua por cada cantinho me levando ao paraíso. E antes de tocar meu clitóris, parou me assustando, mas ele queria algo ainda mais íntimo.
– Vira o corpo aqui em cima de mim Laura. Vamos fazer juntos.
Feliz por ele querer algo mais profundo, me virei sobre ele e agora enquanto ele tinha minha xaninha em sua cara, eu tinha seu membro lindo quase encostando em minha boca e não resistindo voltei a chupa-lo com ainda mais vontade do que antes. Enquanto eu me deliciava, Felipe chegava a meu clitóris, mas só de leve ainda. Segurava seu pau com uma mão sentindo toda sua rigidez enquanto sentia seu gosto na lubrificação que saía de sua pontinha.
Sabia que iriamos gozar daquela forma e tentamos curtir sem ter pressa. Saber que era a língua de meu irmão que ia no mais fundo de minha intimidade me fazia ir além daquele prazer mundano. Eu estava em êxtase absoluto e Felipe me tirou desse êxtase, quando com seu dedo enfiou em minha bucetinha para o lubrificar e o levou para meu rabinho, o circulando e colocando pressão.
Sem ele penetrar explodi em um orgasmo intenso e turbulento com meu corpo tremendo todo. Só gemia com a boca dedicada a fazer Felipe gozar também e me sentindo gozar, também explodiu em minha boca com jatos potentes que a iam enchendo e eu engolindo como podia, mas sem conseguir engolir tudo. Sentir seu esperma descendo por minha garganta foi de um prazer inexplicável, pois era o prazer de que entre nós não havia mais limite. Ele tomava meu mel enquanto eu tomava seu leite, cada um adorando o sabor do outro.
Mesmo me sentindo gozar intensamente, ele não tirou o dedo que pressionava meu anelzinho quase entrando e aquela sua audácia deliciosa prolongava meu prazer. Quando nosso orgasmo terminou, ainda me dediquei a recolher em seus pelinhos o esperma que tinha escorrido de minha boca e por final levando com os dedos o que tinha escorrido para meu queixo. O sabor? Era o sabor do amor sem limite entre dois seres tão próximos e só poderia ser bom. Em nenhum momento me veio a sensação de nojo, como sabia que acontecia com muitas garotas. Talvez porque não sintam aquilo como algo além do liquido que transporta os espermatozoides. Em meu caso era o liquido que nos ligava ainda mais.
Acabando de deixa-lo limpinho, Felipe ainda reconhecia minha bucetinha com os dedos e ao me virar e me deitar a seu lado, disse que tinha parado de tomar mel para a deixar bem lubrificadinha, me mostrando que continuaríamos.
– Você foi bem safadinho com essa posição, falei o provocando.
– Não gostou?
– Simplesmente amei. Assim juntos é muito mais gostoso e intenso. Ainda mais chegando juntinhos como chegamos.
– Eu estava com muita vontade de fazer assim e sentir sua xaninha pingando em minha boca.
– Foi perfeito. Adorei. E você foi bem ousadinho, falei em referência a seu dedo em meu rabinho.
Com uma carinha de quem estava se desculpando.
– Queria te fazer ter um gozo mais forte. Mas se não gostou, não faço mais.
Sorri mostrando que tinha gostado.
– E conseguiu. Foi mais intenso mesmo. E não disse nada que não gostei e nem pedi para não fazer de novo, falei mostrando o que eu queria.
– Devagar nós vamos vendo o que gostamos mais e o que não gostamos. Sempre pode me falar quando não gostar.
– Pode deixar Felipe, eu falo. E você também, mas tem um problema.
Curioso, ficou preocupado.
– Qual problema?
– É que nunca mais vou conseguir ficar sem fazer amor com você, falei sorrindo.
Vi sua cara de felicidade, mas ele queria mais confissões minhas.
– Nem quando você se casar?
– Nem quando eu casar. Você vai ser meu amante. Mas quem disse que vou me casar? Você não disse que tem irmãos que cuidam um do outro até morrerem.
Todo emocionado.
– Não faz isso comigo Laura. Não me dê essa ilusão.
– Ué. Não é o que você quer? É também o que eu quero. Não sei se vamos conseguir, mas vamos tentar. Você não quer?
– É claro que eu quero. Eu te amo, falou já vindo por cima de mim e colocando sua glande encostada na portinha.
– Será que não vai doer?
– E daí se doer. Àquela hora doeu e adorei. Só vai com calma no começo.
Felipe foi colocando de novo aquele membro grande e grosso para o tamanho de minha bucetinha e sentia uma dor até maior do que a defloração pois já estava ardendo antes, mas me apercebi naquele momento que estava até gostando daquela leve dor que me faria lembrar daquele momento maravilhoso. Ele também reclamava que estava esfolado e ardendo e também não parava. Havia muito tesão acumulado entre nós e não pararíamos por nada.
De novo em um papai e mamãe, agora mais soltos usávamos nossas mãos para pegar gostoso no outro e quando ele chegou ao fundo, mostrou de novo seu cuidado excessivo comigo.
– Tudo bem?
– Sim. Bem demais, falei sorrindo.
Felipe jamais abusaria ou faria qualquer mal a mim. Naquele instante, com seu cuidado, percebi que ele era o homem ideal para termos algumas experiencias sexuais um pouco mais ousadas como minhas amigas tinham. No caso delas algumas se saíram mal com os namorados indo além do que elas queriam, o que no meu caso com Felipe isso nunca aconteceria. Talvez ele até não fizesse até onde eu quisesse com medo de me fazer mal, principalmente depois das agressões que sofri.
Falando das agressões, em nenhum momento com Felipe me lembrei delas, muito por saber de que o mesmo era impossível acontecer com ele. Provavelmente se tivesse com outro homem aquelas imagens viriam em minha mente me impedindo de ir adiante.
Estava delicioso sentir aquela vai e vem bem melado em minha bucetinha. Ainda assim, quando Felipe empurrava para dentro eu ainda sentia meu canal ir se abrindo para sua passagem o mordendo de tão apertado. Mais confortável, enlacei seu corpo com minhas pernas, como no mar, mas deitados. E o provoquei.
– Assim com ele todo dentro, é que seria gostoso lá no mar.
– Também acho. Na próxima vamos fazer. Agora vamos fazer parecido, falou se levantando.
Felipe se sentou no meio da cama e me chamou para me sentar em seu colo de frente para ele. Com calma eu ia controlado pois sabia que naquela posição iria mais fundo. Eu estava de joelhos no colchão em volta de seu corpo. Quando o senti todo enterrado.
– Que delícia. Te sinto inteiro até o fundo.
Ele estava um pouco desconfortável tendo que apoiar as mãos para trás para se manter sentado, mas não era ainda daquele jeito que ele queria.
– Laura, cruza as pernas atrás de mim, como se estivesse lá no mar.
Cruzei as pernas e com essa abertura de minha bucetinha entrou ainda mais me levando aos céus. Ele tirou as mãos do apoio e cruzou em volta de meu corpo nos segurando juntinhos.
– Está como lá no mar. Como você pensou nisso?
– Quando você falou que queria fazer daquele jeito no mar, pensei que assim ficaria quase igual.
Já indo e vindo em seu colo encaixados como nunca estivemos eu já gemia de tesão.
– Está delicioso Felipe. Quero gozar assim.
– Eu também, mas vamos curtir bastante.
– Vamos sim, então fala comigo ou vou gozar logo.
– Falar o que Laura?
– Qualquer coisa, falei em desespero.
Ele demorou alguns segundos.
– Amanhã nós vamos fazer aula de surfe?
Gargalhei.
– Não sobre isso né. Alguma coisa safadinha.
Ao invés de ajudar a aguentar ele só atrapalhou.
– Então me diz de quem é essa bucetinha apertadinha e deliciosa?
– É sua Felipe. Só sua. Ahhhhhhhh. Come ela, come, falei aumentando a volúpia daquela cavalgada perfeita.
Seus braços fortes em torno de meu corpo me puxando para entrar ainda mais dentro de mim. Seu peito forte esfregando em meus mamilos naquele sobe e desce e minhas pernas cruzadas atrás de seu corpo davam um encaixe perfeito. Seria quase impossível estarmos mais colados um no outro. Tudo isso dava muita excitação tornando difícil aguentar como queríamos e Felipe continuava.
– E esses seios perfeitos, de quem são?
– São seus, meu amor. Para mamar quando quiser.
– E esses lábios grossos deliciosos?
– Tudo seu Felipe.
– E essa boquinha? É para fazer o que?
– Aaaaahhhhhhh Felipe. Estou gozaaaaaando. É para tomar seu leitinho que eu adoro. Goza na minha bucetinhaaaaaaa.
Senti seu primeiro jato e os seguintes quase sendo colocados dentro de meu útero de tão encaixado que estávamos. Parei os movimentos tendo aquela sensação deliciosa.
– Estou gozaaaaaaando Laura. Você é deliciosa, falou fungando em meu pescoço com nossos corpos colados.
Voltei a me movimentar naquele ir e vir muito melado agora sem sentir mais nenhuma dor. E mesmo depois de terminar aquele longo orgasmo, continuamos grudadinhos em um cavalgar bem mais lento e não queria parar. Nossos corpos tão encaixados produzia uma troca de energia que ia além do orgasmo. Era impressionante como me sentia bem tão encaixada em Felipe. Sem parar o ir e vir, seu pau se aguentou quase totalmente duro e eu ia aproveitando. Por mim, ficaria a noite inteira mesmo sem gozar novamente. E eis que Felipe queria o mesmo.
– Vamos continuar assim? Está incrível.
– Era o que eu estava pensando. Você viu essa posição em algum vídeo?
– Se vi, não me lembro. Pensei nela porque você falou do mar.
– Lá deve ser delicioso por causa do perigo, mas não vai ser tão bom pois aqui a água não atrapalha.
– Não vai mesmo. Sua bucetinha está bem?
– Está sim. Melada como está, escorrega fácil e sem nenhuma dor. Só prazer, falei sorrindo. E seu pau?
– Também não sinto nada com essa melação, mas acho melhor pararmos por hoje. Temos a semana inteira ainda.
– Tudo bem, mas só depois que terminarmos isso.
– Não vai me dizer que você vai gozar de novo, perguntou incrédulo.
– Pode ser. Se não estou com vontade de parar, deve ser porque vou gozar de novo. Está tão booooom.
– Que delicia. Então vou te ajudar.
Felipe se entortou todo, mas conseguiu chegar a meu seio e começou a mama-lo. Mamar mesmo pois ele sugava como um bebê querendo seu leite. Sua volúpia ao me mamar foi me esquentando por dentro e puxando sua cabeça contra meu seio tive um novo orgasmo delicioso, mas muito mais sereno.
– Estou gozaaaando meu delicioso amooor. Como você é gostoso. Aaahhh.
Era o terceiro orgasmo daquela noite e o quarto do dia em que perdi minha virgindade. Não me lembrava de nenhuma história de minhas amigas que tinha sido tão intenso na primeira vez.
Felipe apenas lambia enquanto eu gozava e quando enfim soltei sua cabeça o olhei com ternura.
– Você é perfeito Felipe. Só para mim, falei sorrindo.
– Sou só seu mesmo. Na hora que você quiser. Depois de hoje vai ser impossível ter tanto prazer com outra mulher. Só se tivesse outra irmã linda, ele brincou.
– Seu safado. Ia comer as duas é?
E só para me provocar.
– É claro que eu ia, brincou.
– Agora preciso sair daqui. Acho que não vou conseguir fechar minhas pernas.
Com dificuldade levantei de seu colo e parecia que estive montada em um cavalo por horas, mas tinha cavalgado meu delicioso irmãozinho. É claro que não tomaríamos mais nenhum banho sozinhos naquela viagem e à tarde em nossa casa quando voltássemos, sem nossos pais, também continuaríamos a tomar banhos juntos.
Ele com quase 18 e eu com quase 17 anos, com nossos hormônios à flor da pele e nosso amor e desejo pelo outro tínhamos fôlego para aguentar uma noite inteira de sexo, mas no banho Felipe me propôs algo que me agradou.
– Laura, fazer amor com você é algo simplesmente maravilhoso e que não dá vontade de parar. Mas nós poderíamos ir devagar com nossas descobertas, ou no final da semana já fizemos tudo, e gostaria de ir curtindo devagar. O que você acha?
– Perfeito. Também prefiro ir curtindo e descobrindo coisas novas devagar. Até porque quero experimentar muitas coisas como você.
– Nossa, você me assustou.
– Nada que não seja somente entre nós dois. Sou ciumenta e possessiva, ainda mais sendo meu irmão e tão lindo.
– Também sou ciumento. Sei que qualquer dia você pode querer uma vida normal e vou respeitar, mesmo não querendo. Mas até lá você é minha e sem flertar com ninguém.
– Claro que não faria isso sem conversar com você antes. O mesmo vale para você. Temos um pacto, falei o abraçando debaixo do chuveiro.
– Sim Laura. Eu sou seu e você é minha até que um dos dois decida ao contrário e converse sobre isso. Sem nenhum dos dois ter nada com outra pessoa enquanto isso.
– E se ninguém decidir o contrário, brinquei, mas pensando naquela possibilidade.
– Então continuamos até morrer, falou me beijando.
Mas não deixei barato.
– E sua namorada?
– Não estou namorando, só ficando. Mas quando voltarmos vou terminar tudo com elas.
– Seu safado. Tem mais de uma? Faz tempo que não conversamos sobre isso.
Com um sorriso sem conseguir disfarçar.
– Elas só serviam para te esperar Laura. Como te disse, era você quem eu queria e para quem me guardei.
– Tá bom. Eu te perdoo, falei dando outro beijo. Agora melhor dormirmos ou vamos perder a aula.
Fomos dormir, vestidos com nossos pijamas e nessa noite fui dormir em sua cama, onde horas antes ele tinha me feito mulher. A sua mulher. E juntinha a ele, com seus carinhos e me lembrando daquela manhã dormi como um anjinho.
Na manhã seguinte perdemos hora e só acordamos com o interfone e era minha mãe.
– Bom dia filha. Já estamos saindo para tomar café. Esperamos você lá.
– Está bem mãe. Estamos um pouco atrasados, mas logo chegamos.
Acordei Felipe e no desespero nos trocamos e ainda bem que era apenas o biquini e um shortinho. O que demorou mais foi dar um jeito no cabelo e no rosto que mostrava o que tínhamos aprontado na noite anterior. Atrasamos um pouquinho, mas deu tempo e na descontraída conversa papai perguntou a que horas fomos dormir. Sem mentir a hora Felipe respondeu com uma mentira.
– Fui dormir a uma da manhã. Fiquei no celular jogando e perdi a hora.
– Também fui dormir quando o Felipe apagou a luz. Fiquei conversando com minhas amigas.
Conseguimos sair daquela situação e após dar um tempo após o café, fomos para a aula de surfe, mas desta vez querendo ver os tombos engraçados de que falamos, papai e mamãe foram para a praia e ficaram nos observando e depois não teve como irmos sozinhos para o fundo e brincar como tínhamos planejado. Mas não faltariam oportunidades.