Se não me falha a memória, aconteceu na década de 90. Eu estava solteiro na época. Trabalhava em um escritório em um bairro de classe alta de uma cidade grande, e havia uma política interna que não permitia envolvimento entre funcionários, o que, claro, nem sempre era respeitado, especialmente entre o pessoal mais jovem, entre os quais eu me incluía.
Esta história aconteceu meio que por acaso. Eu estava indo ao andar superior para buscar um certo material, e passei em frente à salinha onde ficava a central telefônica ( era assim nessa época ). Jair, o gerente, estava conversando com a telefonista, uma loira de olhos verde, linda. Ele tentava convencê-la a sair com ele, e sugeriu irem a um “drive-in” onde poderiam fazer sexo no seu veículo, uma D-10 cabine dupla. Era o equivalente dos “SUV” de hoje em dia. Eu não resisti e resolvi atrapalhar os planos dele.
- O que é isso, rapaz? Não se deve jamais propor a uma dama fazer amor dentro de um carro. Uma moça bonita como ela merece aquela suíte de três andares daquele Motel de Luxo, com cascata artificial, piscina, hidromassagem, pista de dança!
Eu disse isso e saí, rindo. Depois o Jair veio me dizer que ela recusou sair com ele porque era noiva. Pensei comigo que realmente seria difícil uma beldade como aquela estar sozinha na sua idade, deveria ter uns 22 anos.
Alguns dias passaram, e, quando passei novamente em frente à salinha dela, ela me chamou. Fiquei surpreso. Mais ainda com a pergunta que ela me fez:
- Desculpe perguntar... é verdade que existe um Motel com cascata e piscina dentro?
- Claro que é verdade. Fica no lado Leste da cidade, há vários Motéis de Luxo por lá.
- Nossa, deve ser muito bacana.
- Pena que você é noiva, senão eu poderia mostrar a você um dia desses.
- Ah, eu gostaria de conhecer esse lugar.
Nisso, tocou o telefone e ela teve que atender. E eu precisava trabalhar. Fiquei pensando se ela havia realmente aceitado, ou se estaria apenas pensando na possibilidade de ver o tal Motel.
A resposta a essa dúvida veio no final do ano, quando houve a famosa reunião do “Amigo Secreto”. Eu havia sorteado uma outra moça, a Rosane, também bonita, morena de cabelos curtos, e fazia bilhetes, fingindo ser uma mulher que estaria secretamente apaixonada por ela, colocava desenhos de flores coloridas e coisas assim. Trocamos várias mensagens, ela sempre perguntava quem poderia ser, e eu despistava. Lembro que o presente que dei a ela foi um álbum de vinil do John Lennon, que eu havia ouvido ela comentar que gostava muito. A surpresa foi muito grande, todos riram bastante, e acho até que ela ficou meio interessada em mim, mas a coisa não foi adiante devido ao que aconteceu a seguir.
Ao final da reunião, vi Leovani com uma mochila nas costas, indo em direção ao ponto de ônibus logo adiante, na mesma rua onde ficava nosso escritório. Como meu carro estava estacionado perto, ofereci uma carona a ela. Ela estava indo para a Estação Rodoviária, iria passar o Natal e o Ano Novo na casa dos pais dela, no interior do Estado.
Chegando lá, ajudei-a a carregar a mochila até a parada do seu ônibus e aguardei com ela.
- E o seu noivo? Não veio buscá-la?
- Não. Ele viajou anteontem para a fazenda do pai dele, que fica em outro Estado.
- Que pena. Se eu soubesse disso, teria convidado você para conhecer aquela suíte do Motel.
Ela ficou com o rosto corado, mas sorriu. Aproveitei e dei um beijo no rosto dela, bem junto dos lábios. Nisso, o ônibus chegou.
Ajudei-a a colocar a mochila no bagageiro, e depois nos despedimos, desta vez foi ela que me deu um beijo de leve nos lábios.
Passei o final do ano sozinho em meu apartamento. Bem, não propriamente sozinho, porque visitei meus parentes, que me convidaram para almoçar no Natal e jantar no Ano Novo.
Após o Reveillon, não a vi de imediato, pois ela havia tirado férias. Mas, quando retornou na metade de Janeiro, veio conversar comigo logo na primeira chance que teve.
- E aí, tudo bem? Como foi de final de ano?
- Ah, nada de mais. Almoço com família, essas coisas.
- Comigo foi igual. E foi muito chato, não havia nada para fazer naquela cidadezinha.
- E o seu noivo?
- Ah, continua lá na fazenda. Ele está na Faculdade, as aulas dele só começam no final de fevereiro.
- E ele não vem antes ver você? Não tem saudades?
- Ah, ele é bem sossegado. E me telefona regularmente. É a vantagem de ser telefonista.
- Bom, já que você está sozinha aqui, a gente podia sair tomar alguma coisa uma hora dessas.
- Seria bom. Aliás, conheço um barzinho legal, perto de onde eu moro.
- Posso te levar depois do trabalho.
- Mas é melhor eu sair e a gente se encontrar a algumas quadras daqui, o Diretor não gosta de romances entre os funcionários.
- Que romance? Estamos apenas conversando.
- Mas podem interpretar diferente.
-Tudo bem.
Voltamos a trabalhar normalmente. Após o expediente, ela saiu, e depois peguei meu carro e a encontrei a três quadras dali, cuidando para que não houvesse ninguém do trabalho por perto.
Fomos até o bar, era realmente bacana, tinha uma tevê passando vídeos de Rock. Tomamos algumas cervejas, e eu me ofereci para levá-la em casa.
- Ah não sei...ainda está meio cedo. Costumo dormir mais tarde.
Resolvi lembrar da oferta anterior.
- Lembra daquele Motel que eu falei, aquele que tem uma cascata, pista de dança e tudo o mais?
- Lembro...
- Quer ir conhecer?
- Quero.
Fomos até lá. Leovani revelou seu lado mais sensual e selvagem. Logo que chegamos, ela admirou a cascata , a suíte enorme, com luzes reguláveis, uma piscina térmica, banheira de hidromassagem... ela me abraçou e me beijou apaixonadamente. Fui tirando sua roupa lentamente, depois sugeri que tomássemos um banho, afinal havíamos trabalhado o dia todo.
Ela tomou seu banho sorrindo, enquanto eu contemplava aquele corpo perfeito, a bunda redonda, os seios empinados. Eu tomei uma ducha em seguida, e fomos para a suíte.
Ficamos muito tempo nos beijando deitados na cama, e fui descendo com a boca pelo pescoço, pelos seios, que acariciei e beijei longamente, o umbigo, e depois chupei a bucetinha dela, até fazê-la gozar , um orgasmo intenso. A seguir, penetrei sua bucetinha, ela gozou mais algumas vezes, até que relaxou.
Estávamos deitados na cama, abraçados, e ela fez menção de se levantar. Reclamei:
- Epa, já está querendo ir embora? Ainda nem começamos!
- O que, ainda tem mais?
- Muito mais, minha gostosa!
- Não acredito...
Coloquei-a de quatro e penetrei sua bucetinha por trás, fazendo-a gozar novamente. Continuamos assim por vários minutos, depois peguei um gel lubrificante e passei no seu cuzinho. Ela ficou receosa.
- O pau do meu noivo é fino, o seu é maior e mais grosso, vai doer...
- Não vai não, lubrificando bem e fazendo devagar, não dói.
Ela deitou de bunda para cima e comecei a enfiar a cabeça do meu cacete. Ela gemeu e suspirou forte.
- AHHNNNNN....
Continuei penetrando, e enfiei até minhas bolas baterem na entrada. Depois, passei a bombar. Ela teve mais alguns orgasmos, urrando forte. Quando ela deu sinais de estar relaxada e quase desfalecendo de tanto gozar, acelerei os movimentos e gozei dentro do cuzinho dela.
No som da suíte, estava tocando uma música romântica, “I wanna Know What Love Is”da banda Foreigner. Ela decidiu que aquela seria a “nossa música”.
Entre janeiro e fevereiro, íamos pelo menos três vezes por semana naquele Motel. Quando finalmente o noivo dela disse que ia voltar, ela me levou até onde morava. Era uma casa pequena, alugada, muito bem arrumada, em um bairro próximo do nosso trabalho. O noivo morava em um apartamento no centro da cidade.
- Muito linda sua casa, é do tamanho ideal para uma pessoa.
- Não preciso mais do que isso. E acho que vou me casar no final do ano. Agora vem cá.
Ela me agarrou e me puxou para o quarto dela, tirou a roupa rapidamente e ficou de quatro na beira da cama.
- Eu gosto quando você me come assim, eu sinto mais o seu cacete entrando em mim.
Trepamos bem gostoso. Achei que nosso caso ia terminar ali, mas não foi bem assim.
No trabalho, procurávamos nos cumprimentar como amigos apenas. Naquele tempo ainda não tínhamos telefone celular, então o jeito era passar um bilhetinho combinando de nos encontrarmos depois do trabalho, ela depois inventava alguma desculpa para o noivo.
Ela realmente gostava de trepar comigo. Dizia que o noivo era muito “fraquinho” em termos de sexo, gozava logo. E tinha o cacete fino, como ela já havia dito.
Passamos a trepar na hora do almoço, na casa dela, que era mais perto. Acho que começaram a desconfiar no local de trabalho, mas ninguém conseguiu achar evidências concretas, afinal ela sempre falava no noivo e no casamento próximo.
Um certo dia, ela veio e me falou:
- Acho que vou terminar o noivado.
Eu fui firme com ela:
- Não faça isso! Ele é filho de um fazendeiro rico, pode dar uma vida tranquila para você. E embora nosso sexo seja ótimo, eu sei que você ainda o ama.
- Não sei, pra mim sexo é muito importante, para ele não. Pelo menos é o que parece.
Na verdade, embora Lê ( era o apelido dela depois que ficamos íntimos) fosse linda, inteligente e gostosíssima, eu não me sentia animado em casar, nem com ela, nem com mais ninguém, pelo menos naquela época. Então, passamos a nos encontrar menos. Mas o sexo sempre era intenso, selvagem.
Inevitavelmente, ela veio me dizer que não poderíamos mais nos encontrar para trepar. O noivo estava ficando desconfiado, suspeitava que alguém com o cacete mais grosso estava alargando a bucetinha e o cuzinho dela. Então, ela passou a ficar com ele quase todos os dias da semana.
Chegou o final do ano, e eu soube que ela havia deixado o trabalho e se casado, lá na cidade onde os pais dele moravam, e os dois iam morar em uma das fazendas do pai dele. Após alguns dias, encontrei um envelope com uma cartinha, no fundo de uma das minhas gavetas, dizendo que ela havia amado o tempo em que estivemos juntos.
O tempo passou, e continuei minha vida de solteiro.
Não posso dizer que eu a havia esquecido, porque toda vez que aquele música voltava a tocar na rádio FM eu lembrava das trepadas no Motel.
Os anos passaram, porém, e com eles, várias namoradas, relacionamentos bem curtos, alguns um pouco mais longos. Eu não estava muito satisfeito com meu trabalho , achava que estava ganhando muito pouco, e quando um amigo, o Henrique, me ofereceu um emprego em uma cidade do interior, ganhando três vezes mais, nem pestanejei.
O novo emprego era tranquilo, eu morava em uma casa confortável a apenas duas quadras dali, então quase não precisava dirigir. A cidade era pequena, e os passeios a pé eram bons para a saúde.
Eu estava passeando pela avenida principal da cidade, algum tempo depois, em uma tarde de temperatura amena, quando de repente uma camionete vermelha parou ao meu lado, depois parou um pouco à frente. Dela, saiu uma mulher linda.
- VOCÊ POR AQUI?
- Mas... quem...LÊ??
- Eu mesma!! Mas o que você está fazendo aqui???
- O Henrique, lembra dele? Ele me disse que havia um emprego melhor para mim aqui, e eu vim. Já estou aqui há quase um ano. Mas e você? O que faz nesta cidadezinha? Você não está morando lá no outro Estado?
- Estou. Mas você não vai acreditar. Você veio parar bem na cidade onde minha mãe mora!
Quase caí para trás. Era muita coincidência. Ou uma das artimanhas do Destino.
- Inacreditável! Entre tantas cidades, este Reencontro, logo aqui!
- É mesmo! Ahn... eu sempre lembro com muito carinho do nosso tempo juntos.
- Eu também. E sempre lembro da “nossa música”.
- Ah, quando ela toca, quase tenho um orgasmo só de ouvir.
- E então...vai ficar quanto tempo visitando sua mãe?
- Até o final desta semana.
- A gente podia sair e tomar alguma coisa, naquele barzinho no centro...
- Infelizmente não vai dar. O Márcio é muito ciumento. Ele não era antes, mas depois que começou a desconfiar, não desgruda mais.
- Mesmo depois de tanto tempo?
- Ficou pior.
- Que pena. Pensei que a gente poderia pelo menos conversar e beber um pouco.
Ela me olhou, hesitou um pouco, depois falou:
- Vou dar um jeito. Me passe o número da sua casa. Você não está casado...está?
- Não, nem pensar. Eu moro logo ali na frente, naquela casa azul.
- Ah, eu sei qual é. Lembre-se que eu passei minha infância inteira aqui.
Anotei meu telefone em um pedaço de papel e entreguei a ela. Ela entrou novamente no seu veículo e desceu a avenida.
Achei que a história ia terminar ali, afinal havia o marido ciumento e a cidadezinha era muito pequena, se a vissem entrando sozinha na minha casa já iria começar o falatório.
Na sexta-feira à tarde, porém, o telefone tocou. Eu havia acabado de chegar em casa após o trabalho. Atendi, e era a voz inconfundível da Lê.
- Oi, sou eu.
- E aí, tudo bem, Lê?
- Eu falei para o meu marido que encontrei você por acaso, que fomos colegas de trabalho, e que você havia nos convidado para conhecer a sua casa. Podemos ir aí hoje à noite?
Eu estava pasmo. Ela queria me apresentar o marido dela! Felizmente, eu tinha a geladeira cheia de bebidas, mais um pequeno bar na sala, com Whisky e outras bebidas. Também tinha vários aperitivos. Salgadinhos, queijos, frios...Eu não fazia ideia do que o cara gostaria de beber, mas topei na hora.
- Tudo bem. Será muito bom conversar com você e finalmente conhecer o seu marido.
- Ótimo! Vamos lá pelas oito, está bem?
- Tudo bem.
Bom, pelo menos eu ia revê-la e lembrar os tempos do escritório, talvez contar ao Márcio alguns casos engraçados que aconteceram lá. Claro, com todo o cuidado para que ele não suspeitasse do nosso tórrido caso.
Arrumei a mesa da sala com os aperitivos e copos. Lembrei que Lê havia me dito que eles costumavam jogar cartas, coisa que nunca fizemos porque quando estávamos juntos sempre rolava sexo, a maior parte do tempo. Então, deixei um baralho sobre a mesa.
Às oito em ponto, a campainha tocou. Lê estava maravilhosa, em um vestido branco bem curto, que deixava suas pernas bem torneadas à mostra, com uma blusinha leve por cima. Márcio era um cara mais baixo que eu, magro, e realmente me parecia “fraquinho” como ela descrevia.
- Boa noite! Este é o Márcio, meu marido. Eu contei a ele que trabalhamos juntos lá no escritório, e que foi uma imensa coincidência você vir trabalhar bem na cidade onde minha mãe mora.
- Foi mesmo. Eu não fazia ideia.
Marcio me olhou dos pés à cabeça, meio desconfiado.
- Mas você não sabia mesmo?
- Não. Na verdade, nem sei o nome de sua sogra.
- É Dona Marta. Ela mora lá no final da Avenida central, virando à direita.
- Também confesso que nunca fui até aquele lado da cidade. Eu fico mais entre o meu local de trabalho e o centro da cidade.
Ele pareceu ficar mais calmo.
- Olha amor, um baralho ! Vamos jogar?
- Vamos, mas já aviso que não sou nenhum “expert”.
- E não vamos jogar valendo dinheiro, acho desagradável - disse Márcio.
- Eu nem pensaria nisso.
- Preferem cerveja ou Whisky? Tenho Black Label e Cardhu Single Malt, pode ser?
Lê respondeu:
- Pra mim, pode ser o Cardhu, com bastante gelo. O Márcio bebe mas é meio fraquinho com bebida.
- Não sou não. Pode ser o mesmo também.
Ele estava querendo se afirmar como machão, não vi problema nisso. Se houvesse algum problema, ela sabia dirigir. Ou talvez... comecei a imaginar como seria se ela sugerisse que eles dormissem ali. Ela disse que conhecia a casa, então sabia que tinha quarto de hóspedes.
Começamos a beber e a jogar baralho. Contei algumas histórias do tempo do escritório. Aproveitei e contei a história do “Amigo Secreto” com a Rosane. Assim o Márcio ficaria menos enciumado. Leovani riu com a história.
- Achei que vocês iam acabar namorando depois dessa.
- Que nada, você bem sabe que era proibido pela Direção.
Márcio riu também, e foi se soltando com a bebida. Como ele sabia jogar bem as cartas, ganhou algumas partidas. Isso foi bom para o ego dele. Lê aproveitou e foi enchendo o copo dele com mais whisky, e eu pensei que talvez ela tivesse bolado algum plano para que pudéssemos conversar a sós alguns momentos.
- Se estivéssemos jogando a dinheiro, vocês estariam pelados!
- Duros, você quis dizer.
- Lá na minha cidade, “pelado” também quer dizer sem dinheiro.
- Ah bom, pensei que iríamos apostar as roupas.
Leovani olhou para ele e falou, rindo:
- E se a gente jogasse valendo as roupas?
Ele ficou zangado.
- De jeito nenhum! Está querendo ficar pelada na frente do seu colega de trabalho?
- Caalma! Eu estava só brincando!
Ela olhou para mim e piscou um olho, sorrindo.
- Vamos continuar. Mas agora o jogo vai virar.
Lê começou a ganhar uma partida após outra. Eu percebi que ela deixava que ele ganhasse de propósito, apenas para agradá-lo. Ele começou a ficar nervoso, e continuou bebendo quase sem perceber. Nessa altura, sentindo que algo mais poderia acontecer, passei a maneirar, bebendo menos.
Logo Márcio deu sinais de estar bem “alto” com a bebida. Ele falou:
- Voshê vai ver, esta eu ganho!
- Que nada, vou ganhar de novo! Quer apostar?
- Apostar o que? Dinheiro não vale!
- Se você perder, tira a camisa!
- Mas eu não vou perder. E se você perder?
- Se eu perder, eu tiro a blusa!
Ele olhou bem para ela, e disse:
- A blusa pode. Mas o resto não, hem?
- Tá bom. Vamos lá.
Ela ganhou de novo, e ele teve que tirar a camisa. Relutou, mas ela foi até ele e fez com que tirasse.
- Olha como meu maridinho fica sexy sem camisa!
Ele olhou para mim, que estava só perdendo no jogo.
- Se você perder também tem que tirar a camisa!
- Tudo bem. Mas eu sou feio de dar dó.
Ela riu:
- Feio ou não, vai ter que tirar também.
Acabei tirando a camisa.
Leovani deixou que ele ganhasse mais duas partidas.
- Não vai apostar mais nada?
- Por que? Voshê extá querendo ficar pelada?
Eu não. Vou ganhar e você vai ter que tirar a calça!
Ele já estava bêbado. Mas ainda meio enciumado.
- Então você vai tirar os sapatos se eu ganhar!
- Tá valendo.
Ela perdeu, acho que de propósito, e tirou os sapatos, colocando-os em cima da mesa. E os pés também. Ela sabia que eu achava os pés dela lindos. Mas não falei nada.
Na partida seguinte, ela ganhou e fez com que ele tirasse a calça. E depois, eu também. Meu cacete duro ficou despontando na cueca, ela reparou e olhou longamente, mas não disse nada. Márcio olhou para ela e disse:
- Vê lá o que vai fazer, hem?
- Se eu perder, eu tiro só a calcinha, que está por baixo do vestido, não dá pra ver nada. Mas eu não vou perder. Você é que vai perder e tirar os sapatos e as meias.
Dito e feito. Márcio ficou apenas de cueca.
- Voshê me paga, agora é guerra. Mas é só a calcinha e mais nada, viu?
- Claro, meu amor. Hehe.
Antes, eu perdi e tirei os sapatos e as meias. Aí eu falei:
- Mas assim não vale, os homens estão praticamente pelados, e ela de vestido, não é justo.
Ele olhou para mim, depois para o volume na minha cueca.
- Eu sei o que voshê está querendo.
- Eu não estou querendo nada. Estamos apenas jogando cartas.
- Voshê está querendo comer a minha mulher.
Leovani, então, teve uma sacada de mestre:
- Márcio, meu amorzinho...você não reparou ainda que ele nunca namorou firme ou se casou?
Ele me olhou bem, apesar de meio tonto.
- Ele...é gay??
- Eu não falei nada disso. Mas ...vai saber, né?
Eu apenas olhei para os dois e disse:
- Vamos continuar o jogo ou querem parar?
- Por mim, eu continuo. E você, querido?
- Bem...acho que podemox continuar. Pelo jeito não tem perigo.
Ela perdeu. Lentamente, foi tirando a calcinha por baixo da mesa. Depois, mostrou para nós dois e jogou em cima das outras roupas no chão. Eu fiz de conta que não dei bola, mas meu cacete estava duro como pedra.
- Agora vocês dois vão ficar pelados de uma vez.
- Max nada de gueizice pra cima de mim, hem?
- Gente, vamos ficar sérios. É só um jogo.
- Então pode ser o meu vestido também.
- Voshê pode tirar o soutien .
- Eu estou sem soutien. Estou nuazinha por baixo do vestido. Mas eu vou ganhar, e vocês é que vão ficar peladões. E ainda vão ter que andar pelados pela casa.
- Ah isso não!
- Isso sim, se eu ganhar.
- Então não vamos deixar você ganhar.
Na verdade, eu jogava razoavelmente bem, só estava destreinado. Agora, com o Márcio bêbado e a Lê confiante, eu poderia ganhar uma partida.
No entanto ela ganhou de novo, e eu tive que tirar a cueca. Meu cacete ficou bem ereto, apontando na direção dela. Mas o marido estava tão bêbado que nem reparou.
- Asho que não eshtou muito legal. Vou deshcançar um pouco ali no shofá.
- Ele sentou, meio reclinado, mas ficou olhando para nós.
- Agora eu vou ganhar – disse Lê.
Nem foi preciso, ela perdeu de propósito. Devagarinho, ela foi erguendo o vestido, mostrando sua bucetinha totalmente depilada, as nádegas firmes e perfeitas, os seios com os mamilos duríssimos. De maneira sensual, ela foi andando em direção ao seu marido, no sofá.
- Querida, mash voshê está totalmente nua! Na frente do seu colega de trbalho!
- Ah, ele não vai se importar se a gente namorar um pouco aqui, não é?
- Nem um pouco – respondi. Estejam à vontade.
Aproveitei e fui ao banheiro urinar. Quando retornei, ela estava com a bunda virada para o meu lado, ajeitando o marido no sofá.
- Ele apagou. Como eu disse, é fraquinho para bebida.
Ela me puxou pelo braço, em direção ao quarto.
- Você conhece bem a casa, hem?
- Uma amiga minha morava aqui, eu sempre vinha visitá-la. Agora vem cá.
Ela me beijou apaixonadamente, sua língua enroscando na minha e colando seu corpo nu ao meu. Fomos para a cama e trepamos de todas as maneiras, ficamos horas fazendo sexo selvagem como naqueles tempos . De vez em quando, ela ia até a sala, conferir se o Márcio continuava dormindo. Ele ressonava profundamente.
Penetrei o cuzinho dela com vontade, batendo as bolas em suas nádegas. Ejaculei dentro dela, ela tomou o cuidado de tomar um banho bem gostoso depois, ficamos nos beijando embaixo do chuveiro.
Enfim, colocamos nossas roupas e nos sentamos à mesa, fiz um café. Quando ele despertou na maior ressaca, pegou suas roupas e, enquanto se vestia, comentou:
- Acho que cochilei um pouco. Ainda bem que vocês se comportaram.
No aparelho de som, tocava “I Want To Know What Love Is”.
FIM