Éris abriu a braguilha de minha calça, e segurou meu cacete entre suas mãos enquanto me beijava. Em seguida, ajoelhou-se e passou a beijar a cabeça dele. Eu estremecia de tesão, era algo muito estranho, normalmente eu conseguia me controlar. Será que ela era realmente uma Deusa grega antiga? Abaixei as calças e a cueca enquanto ela continuava com os lábios no meu cacete.
Ela beijava meu membro com vontade, ele pulsava, duro como pedra. A seguir, foi lambendo desde as bolas até a ponta, com movimentos rápidos da língua. Os dedos dela apertavam minhas nádegas com força.
Uma ideia que me passou pela cabeça foi que ela poderia ser a forma astral de Éris, incorporada em uma pessoa comum, talvez a jornalista. Essa seria uma explicação menos fantástica, mas igualmente inusitada.
- Vem, quero você dentro de mim!
Ela tirou o vestido, ficando completamente nua, reclinou seu corpo no sofá e abriu bem as pernas. Tirei o resto das minhas roupas e fui penetrando sua bucetinha depilada lentamente, enquanto beijava sua boca sedenta.
O tesão era tanto que ela atingiu o orgasmo rapidamente, estremecendo por inteiro e endurecendo o corpo. Continuei me movimentando dentro dela, ela gozou novamente. O mais curioso é que uma luminosidade dourada, muito parecida com a que envolveu Adeline na cápsula, lá no Salão da Tecnomagia, surgiu ao redor dela. Certamente era sua Energia Sexual.
Ela se virou, empinando a bunda. Percebi que ela queria ser penetrada no cuzinho. Peguei rapidamente um lubrificante que sempre tenho por perto quando viajo, e passei bem no buraquinho e no meu membro. Fui penetrando devagar, apenas a cabeça.
- Hmmm...está gostoso! Continua!
O cacete foi entrando lentamente, até o talo, meu quadril encostando em suas nádegas perfeitas. Comecei a bombar, dando tapas em sua bunda. Ela gemia e suspirava, enquanto acariciava seu clitóris com os dedos.
Éris atingiu o clímax novamente. Então fomos para a cama da suíte. Fizemos sexo nas mais variadas posições, ela parecia estar em êxtase. Mas eu não sabia se esse era o jeito “normal” das Deusas, ou se estava há tempos sem trepar com um humano.
Creio que se passaram umas três horas , até que enfim ela relaxou, caindo molinha na cama.
- Aiii....você acabou comigo.
- Mas você está brilhando, essa luz dourada significa muita Energia Sexual, não?
- Ah, você percebeu. Mas eu estou relaxada, nem consigo levantar da cama.
- Adeline também brilhou desse jeito antes de ser transportada até aqui.
- Então foi isso. Mas certamente ela recebeu a ajuda de alguma Deusa que a estava observando.
- Você quer dizer que sozinha ela não conseguiria se teletransportar?
- Essa Tecnomagia é coisa recente, e nunca soube que pudesse funcionar dessa maneira. Ouvi alguns relatos de fendas dimensionais criadas por esse meio, mas não o que você descreveu.
Ela olhou para uma mesinha perto da cama, havia uma cesta com frutas. Pegou uma maçã.
- Se estiver com fome, posso pedir um lanche para você.
- Não é isso. Observe.
Ela segurou a maçã com as duas mãos, e a energia dourada fluiu através dela. A fruta ficou totalmente dourada. Eu fiquei olhando, abismado.
- Pegue, é sua.
- Mas...você a transformou em ouro?
- Você deve conhecer a história. Pode precisar dela quando for ao Templo. Lá, saberá como usá-la.
- Conheço a lenda. A maçã foi dada a Afrodite por Páris.
- Não foi lenda. Aconteceu.
- Desculpe, foi força de expressão. Agradeço seu presente.
- E eu agradeço o seu. Mas agora preciso descansar um pouco, depois seguiremos nossos caminhos.
Ela se aconchegou junto ao meu corpo, e adormeceu. Fiquei imaginando como seria quando chegasse ao Templo de Afrodite, e qual seria o uso do “Pomo da Discórdia” que ela havia me dado. E também estava preocupado com o que pudesse estar acontecendo com Adeline, se ela estaria no Templo ou em algum outro lugar.
Creio que me distraí um pouco, porque de repente Éris não estava mais ao meu lado. Será que havia se teletransportado para outro local, como minha esposa?
- O que houve? Você parece assustado.
Ela estava retornando do banheiro, seu corpo escultural ainda reluzia com aquele brilho dourado.
- Ah...achei que tinha ido embora.
- Mas tenho que ir mesmo. Preciso lhe dizer uma coisa: é muito provável que esta jovem não o reconheça daqui a algumas horas.
- Então o que pensei estava certo... você incorporou sua forma astral nela.
- Forma astral? Não é bem isso, vocês humanos é que têm um corpo astral.
- Não as Deusas.
- Certamente não. Mas não tente nos entender.
- Por favor, estou curioso. Por que me escolheu?
- E por que não escolheria?
Fiquei sem saber a resposta. Ela se vestiu rapidamente, me deu um beijo caloroso na bica, e se despediu.
- Gostei de você. Se Adeline não se importar, podemos nos encontrar de novo.
- Temos uma relação liberal. Mas acho que no seu caso ela ficaria enciumada.
- Não seria neste corpo...
Ela riu, e foi em direção à porta. Eu a acompanhei.
- Até mais ver...
Ela foi andando sensualmente pelo corredor do Hotel. Voltei e fui elaborar meus planos para a manhã seguinte. Agora , eu incluiria o Pomo Dourado.
Tomei um banho, depois desci até o restaurante do Hotel e fiz uma refeição leve. Em uma mesa próxima, avistei a jornalista. Ela olhou na minha direção e pareceu não lembrar de nada do que havia ocorrido, porque logo voltou a dar atenção ao seu jantar. Terminei de comer, e fiquei bebericando um pouco, pensando em como a vida nos reserva surpresas.
Notei que ela me olhou novamente. Parecia curiosa, mas receosa de parecer que estava me encarando. Fiquei preocupado, porque havíamos passado várias horas fazendo sexo, e se ela não se lembrava disso, poderia parecer que alguém havia dado a ela alguma droga que a fizesse perder a memória. Será que Éris havia pensado nisso?
Ela se levantou após terminar de jantar, e veio em minha direção. Eu me levantei e sorri, educadamente. Ela me olhou bem, pegou na minha mão e falou:
- Acho que tivemos uma experiência transcendental.
- É uma maneira curiosa de descrever o que aconteceu, mas concordo. Então você se lembra do que aconteceu?
- Lembro de tudo o que fizemos , mas foi como se houvesse duas de mim.
- Espero que Éris não a tenha obrigado a fazer nada.
- Não, claro que não. Ela me explicou mentalmente por que fez o que fez. E devo admitir que foi uma tarde muito agradável. Nunca vou esquecer.
- Pode ter certeza que para mim também foi extremamente agradável.
- Bem... sei que você tem seus compromissos. Eu também tenho os meus. Foi muito bom ter encontrado você.
Ela seguiu em direção à porta do hotel, eu retornei ao meu quarto, o dia seguinte deveria ser movimentado.
Deitei-me na cama, e procurei dormir. No entanto, aconteceu algo estranho. Não sei se foi porque eu estava pensando em Adeline, ou se foi a Energia Sexual de Éris que permeava o quarto, subitamente senti, enfim, uma conexão com o chip de minha esposa.
Comecei a receber uma sucessão de sons e imagens, e da forma como aconteceu, deduzi que era como se fosse uma gravação sendo apresentada, descrevendo o que aconteceu desde a chegada dela à Ilha. As cenas passaram como em um filme.
Ela estava totalmente nua, andando ao lado da bela mulher vestida de branco, na areia da praia. Chegaram à base de um morro, e foram seguindo por uma trilha que o contornava. Passaram por algumas frestas na rocha, chegaram a uma clareira oculta pelas pedras.
Havia um círculo desenhado na clareira, e as duas ficaram dentro dele. A mulher fez alguns gestos, e ambas desapareceram em um clarão de luz.
Assim que a luminosidade reduziu, vi que elas estavam em um lugar completamente diferente. Haviam sido transportadas a uma colina verdejante, onde havia um Templo grego, com uma estátua belíssima, certamente era Afrodite, em sua esplendorosa nudez. Embora o rosto fosse diferente, o corpo era muito parecido com o de Adeline.
Elas seguiram até o interior do Templo, caminhando até uma ala onde haviam quartos., a maioria vazios. A mulher falou:
- Houve um tempo em que as Filhas de Afrodite eram muitas. Você é a primeira a chegar aqui neste Século.
- Impossível. A senhora não deve ter mais do que...
- Tenho muito mais idade do que aparento. Ah, pode me chamar de Dione. Não precisa ser “senhora”.
- Eu me chamo Adeline. Mas também me chamam de Djinn, é o meu codinome...ou apelido.
- Djinn, um apelido apropriado.
- Mas...se eu sou a primeira a entrar aqui neste Século, então esta não é a sede da Ordem à qual Artemios Odysséas pertence.
- Você...está procurando por aquele homem? Acaso tenciona se unir à seita daquele patife?
A expressão no rosto dela se ensombreceu. Adeline, percebendo isso, imediatamente esclareceu:
- Na verdade, preciso explicar como cheguei aqui. E por que recebi a tarefa de encontrar esse homem.
Ela então contou que era uma Agente especial, que inicialmente havia recebido a missão de eliminar o bilionário grego, porém não foi bem sucedida, quase tendo morrido nessa empreitada.
- Então você realmente foi enviada aqui pelas Deusas!
- Não sei se houve alguma interferência Delas em relação a isso... mas ficamos sabendo que Artemios fazia parte de uma Ordem secreta que ficava nesta Ilha, onde selecionavam belas mulheres para serem Sacerdotisas. Quando estávamos fazendo uma experiência com Energia Sexual, fui transportada até aqui, e a Senhora me encontrou.
Adeline descreveu os detalhes do que ocorreu no Salão da Tecnomagia.
- Interessante. Tenho a certeza de que sua Missão recebeu influência das Deusas. O nome de Mestre Bernard é conhecido entre nós, embora nunca tenhamos nos encontrado.
- De qualquer maneira, estou em dificuldades. Vim parar aqui completamente nua, sem nenhum dos meus equipamentos. E não recebi as instruções que deveria, no tocante à Iniciação naquela Ordem.
- Essa Ordem que você mencionou é uma deturpação da Verdadeira, na verdade é uma seita maligna. Os Rituais foram deturpados para proveito dos Adeptos e Hierofantes, que incluiram práticas como a submissão total das mulheres, entre outras coisas.
- E...Dione...você saberia me descrever como é? Se eu pudesse me infiltrar lá dentro, poderia descobrir quais as relações entre essa Ordem e seu envolvimento com o crime internacional.
- Se você conseguisse acabar com esse grupo, seria algo muito importante para nossa Irmandade. Mas não sei se conseguirá fazer isso sozinha.
- Já consegui fazer coisas muito difíceis antes, sem ajuda. E desta vez tenho a certeza que meu marido, o agente Möbius, está a caminho para me ajudar.
- Mesmo assim, apenas duas pessoas contra uma poderosa organização secreta...
- Dione, pode me ensinar o que eu preciso para me infiltrar?
- Claro que sim.
A tarefa que seria de Mestre Bernard agora seria realizada por Dione, Sacerdotisa de Afrodite.
CONTINUA